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Uma garota segurava em suas mãos duas maçãs. Sua mãe entrou e lhe pediu com uma voz doce e um belo sorriso: – Querida, você poderia dar uma de suas maçãs para a mamãe? A menina levanta os olhos para sua mãe durante alguns segundos, e morde subitamente uma das maçãs e, logo em seguida, a outra. A mãe sente seu rosto esfriar e perde o sorriso. Ela tenta não mostrar sua decepção, quando sua filha lhe dá uma de suas maçãs mordidas; a pequena olha sua mãe com um sorriso de anjo e diz: – A mais doce é essa! Muitas vezes, as aparências enganam, mas não nos culpemos, também apressadamente, por equívocos dessa natureza. Somos humanos e, portanto, incompletos. Estamos sempre em busca de aperfeiçoamento. Deus ainda não completou a sua obra em nós, assim como nos nossos irmãos.
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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
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Roberto Gameiro
Era um domingo ensolarado. Estávamos em um restaurante. O casal, o marido à frente e a esposa atrás, saía em um silêncio que era absurdamente atropelado pelos gritos estridentes do filho, de uns cinco anos, que, ao lado da mãe, batia nela e bradava repetidamente: - Eu não quero, porr ...!
Quando tinha mais ou menos essa idade, eu gritei essa mesma interjeição. Em fração de segundo, levei um safanão da minha mãe, que me fez rodar feito um pião. Até hoje, idoso, não consigo pronunciá-la. E isso não fez com que diminuísse o amor que sempre senti pela minha mãe. Tempos diferentes.
Não.
Não estou incentivando que se bata nos filhos. Até porque, acertadamente, esse tipo de atitude agora é proibido por Lei no Brasil.
Entretanto, cenas grotescas como essa aqui narrada no primeiro parágrafo acontecem com lamentável constância em shoppings, restaurantes, clubes e congêneres.
São cenas que carregam intensas sensações de desconforto em quem as vive e em quem as presencia.
Há os que focam a atenção nos pais. Há os que focam na criança.
Nessas situações, as pessoas veem os pais e a criança ora como culpados, ora como vítimas; assim como, na forma de pano de fundo, reina em muitos o sentimento de “atire a primeira pedra quem nunca ...”
Aos meus filhos, quando faziam algo de errado, bastava um olhar firme da mãe, que eles chamavam de “olhar 43”, para tudo voltar à normalidade.
De qualquer maneira, a obrigação de colocar limites comportamentais nas crianças, desde a mais tenra idade, é dos pais. Essa obrigação não pode ser transferida aos professores. Os pais educam; os professores ensinam e reforçam a educação que os alunos trazem de casa.
Certo é que para colocar limites nos filhos, os pais precisam, antes de tudo, definir os seus próprios limites comportamentais através de um elenco de princípios e valores significativos que norteiem as suas posturas e ações e que sirvam de exemplos para a condução da educação da prole.
Como já escrevi num outro artigo, se os pais não colocarem limites nos filhos, quem vai fazer isso no futuro? A polícia?
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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
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O primeiro deu uma resposta “atravessada”, cheia de grosserias, para o amigo; este, sentindo-se ofendido, retrucou no mesmo baixo nível. O bate-boca terminou com o que parecia ser o fim de uma amizade de muitos anos.
Passados alguns meses, o primeiro procurou o “amigo” e pediu-lhe desculpas pela forma como o tratou; disse que estava num dia ruim, com problemas pessoais e profissionais, e “descarregou” nele. Estava arrependido.
O amigo, por sua vez, também se desculpou pela sua contrapartida, e que igualmente se arrependia da forma como agiu. A amizade voltou à normalidade.
Você já teve, ou soube, de alguma situação assim?
É mais comum do que parece.
Mas, muitas vezes, o desfecho é definitivo e grandes amizades, que tinham tudo para prosperar, acabam, por motivo fútil ou desnecessário.
E, pasmem; acontece muito entre irmãos.
Entre dois, quando um não quer, não tem briga.
Entre dois, um deles precisa ter a iniciativa da reconciliação.
Mas, o ideal é que não se chegue ao “bate-boca”.
Por mais próximo que o outro seja de nós, amigo ou parente, não conhecemos os desafios e dificuldades que ele está enfrentando no momento; por isso, eventualmente podemos encontrá-lo de mau humor e irritadiço. Nestes casos, não é aconselhável responder da mesma forma. Ao contrário, devemos assumir uma postura dialogal de simpatia e empatia. Talvez, seja disso que ele esteja precisando.
Nos relacionamentos sociais, familiares e profissionais, a postura de bondade, positividade e alegria pode ser um divisor de águas que aplaca a irritabilidade e produz empatia e compreensão mútuas.
Ofereça um sorriso acompanhado de um olhar compreensivo. Esse simples gesto pode ser significativo o bastante para provocar um clima ameno e aproximativo, que poderá desbancar a negatividade do outro, assim como a água morna desfaz um bloco de neve.
Também nossos filhos e alunos passam por momentos difíceis, principalmente na adolescência, para enfrentar seus desafios na construção e amadurecimento das estruturas mentais. Por isso, a importância da presença significativa e constante dos adultos, especialmente dos pais, durante o processo de educação deles.
Dessa forma, seremos agentes de positividades, contribuindo para a construção de ambientes interativos que poderão impactar a vida daqueles com quem nos relacionamos.
E como escreveu Mahatma Gandhi ...
“Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas palavras. Mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes. Mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes tornam-se seus hábitos. Mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores. Mantenha seus valores positivos, porque seus valores ... tornam-se seu destino.”
É isso!
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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
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MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO
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Muitas vezes, tiramos conclusões precipitadas a respeito do que vemos, ouvimos ou lemos. E quando nos damos conta do nosso equívoco de interpretação, ficamos desconcertados e, conforme o caso, até envergonhados. Então, que tal, antes de julgar o que vemos, ouvimos ou lemos, fazer uma análise do contexto, começando com uma pergunta, ao invés de uma afirmação? Isso implica uma outra capacidade, que é a abertura constante ao diálogo; quem não a tem, corre riscos iminentes de isolar-se no seu “mundinho” particular de falsa sabedoria. Tome muito cuidado especialmente com aquilo que você ouve, mas não vê.
Roberto Gameiro
Era uma tarde quente de verão. Eu estava participando de um encontro profissional de planejamento estratégico que seguia por vários dias. No local da atividade, não havia sinal para funcionamento dos celulares (ainda na época dos “tijolões”). A única opção, para contato com as famílias, era um boteco tipo mercearia que havia a uns seiscentos metros do local do encontro, e que tinha um telefone público.
E lá íamos nós, um grupo de uns dez colegas de trabalho, homens e mulheres, das mais diversas funções; tropeçando nos buracos da rua sem asfalto e “comendo” poeira pelo percurso.
No local, o espaço era exíguo ao lado do “orelhão”, de modo que ficávamos meio que “amontoados” aguardando a nossa vez de falar, e (por óbvio) ouvindo as conversas dos colegas com seus familiares.
Foi quando um de nós, já de certa idade, pegou o fone e ligou para sua casa.
Logo, alguém atendeu e ele começou um diálogo que nos emocionou sobremaneira.
- Olá, meu amor, meu amorzinho! Quanta saudade de você! Você está bem? Não vejo a hora de voltar para casa para estar com você minha querida...
O diálogo prosseguia muito meloso, e, ao que tudo indicava, com reciprocidade do outro lado da ligação.
E nós, sussurrando, comentávamos como ele era cuidadoso com a esposa, alguns até com inveja de tamanha dedicação, carinho e afeição.
Num mundo cheio de violência, que bom ouvir uma conversa tão amorosa, respeitosa e apaixonante entre um casal que se ama.
Depois de um tempo, ele terminou aquele contato e, engrossando a voz, perguntou:
- E a cascavel, está aí?
Foi aí que percebemos que ele estava falando, primeiro, com a filha dele.
E a cascavel vocês podem imaginar quem era.
Num mundo cheio de violência, que tristeza sentimos ao ouvir um marido se referir assim à sua esposa.
Mas, não nos enganemos. Há muitos assim. Eu mesmo conheci vários no exercício da minha profissão de diretor escolar.
Entretanto, não podemos nem devemos nos precipitar no julgamento de quem quer que seja.
Eu mesmo tenho feito julgamentos precipitados, dos quais tenho me arrependido depois de ter a oportunidade de conhecer o outro lado do fato; estou procurando melhorar.
Antes de qualquer coisa, devemos nos perguntar se temos o direito de fazer julgamento acerca de relacionamentos alheios.
Os relacionamentos humanos, em especial os conjugais, são complexos e cheios de nuances difíceis de serem entendidas e compreendidas por quem está de fora.
Há um ditado popular que diz “Em briga de marido e mulher, não metas a colher”.
É do jornalista, filósofo e professor Clóvis de Barros Filho a afirmação: “Pessoas de bem não gostam de machucar aquelas que amam. E a gente vai aprendendo a estabelecer acordos na vida para diminuir cada vez mais a chance de machucar as pessoas.”.
Costumo brincar dizendo que algumas pessoas não têm um órgão denominado “Desconfiômetro”, e que deveriam tomar um “medicamento” denominado “Simancol”.
Mas, brincadeira à parte, o episódio aqui narrado aconteceu na segunda metade dos anos 1990. Espero que hoje ele esteja chamando a filha e a esposa de “meu amor”, "meu amorzinho”.
Afinal, num relacionamento conjugal, “um precisa do outro tanto quanto o outro precisa do um”.
Assim como os filhos precisam dos dois.
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Edgar Morin, sociólogo e filósofo francês escreveu que "O amor é poesia. Um amor nascente inunda o mundo de poesia; um amor duradouro irriga de poesia a vida cotidiana; o fim do amor devolve-nos a prosa.".
Noutro dia, encontrei na Internet um texto de autor desconhecido que, sob o meu olhar, poderia ser parte do discurso de um orador de turma numa festa de formatura.
Mensagem aos pais:
A vocês, que nos deram a vida e nos ensinaram a vivê-la com dignidade, não bastaria um obrigado. A vocês, que iluminaram os caminhos obscuros com afeto e dedicação para que os trilhássemos sem medo e cheios de esperanças, não bastaria um muito obrigado. A vocês, que se doaram inteiros e renunciaram aos seus sonhos, para que, muitas vezes, pudéssemos realizar os nossos. A vocês, pais por natureza, por opção e amor, não bastaria dizer que não temos palavras para agradecer tudo isso. Mas é o que nos acontece agora, quando procuramos arduamente uma forma verbal de exprimir uma emoção ímpar. Uma emoção que jamais será traduzida por palavras.
Amamos vocês!
Quanta verdade e quanta emoção encontra-se nesse texto.
No entanto, trata-se de um texto parecido com tantos outros que já ouvimos em cerimônias que tais.
Mas, mudando o contexto e focando no nosso dia a dia, vem a pergunta que não quer calar:
- Qual foi a última vez que você se dirigiu aos seus pais, aos seus filhos, à sua esposa, ao seu marido, dizendo que os ama?
Te amo ...
Duas palavras.
Juntas, formam apenas três sílabas.
Cinco letras que alegram e tocam fundo no coração e na mente de quem as profere e de quem as ouve.
Essa expressão pode ser usada ao exagero. Ela não se desgasta. Ao contrário, quanto mais é usada, mais ela incorpora e fortalece o seu próprio significado de unir pessoas, sentimentos, pertenças, carinho.
Ela pode ser escrita juntada a “um beijo”, ou falada frente a frente, olho no olho ... sempre.
E, sob o meu olhar (claro que você pode não concordar comigo), a resposta amorosamente assertiva, escrita ou falada, para um “Eu te amo”, deverá ser, no mínimo, um “Eu também te amo” (com todas as letras), e não um simples “Também”, ou, pior ainda, um “Tb.”, mesmo considerando que o contexto desse diálogo sugere reciprocidade de intenções.
O texto bíblico ensina: "O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.". (1 Coríntios 13,4-7)
Amor de pais, de filhos, de cônjuges; cada um tem seu jeito especial de expressar e de viver o amor que os une.
Portanto, não deixe para dizer "te amo" apenas num contexto em que já caberá inexoravelmente outra palavra - de cinco letras também...
Adeus ...
Uma palavra.
Cinco letras que choram e tocam fundo no coração e na mente de quem as profere.
Até porque, como escreveu José Saramago, “A vida é breve, mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver.”.
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Roberto Gameiro
Vivemos nos construindo e nos reconstruindo. Como seres humanos, procuramos construir conhecimentos por meio das informações que recebemos constantemente nas nossas vivências com as outras pessoas, seja pessoalmente, ou através das diversas mídias que nos cercam por todos os lados; as boas e as más.
Neste texto, permito-me abordar em especial os inter-relacionamentos dialógicos, ou seja, através dos diálogos.
À medida que vamos convivendo com conhecidos, amigos e parentes, vamos conhecendo as suas posturas, suas formas de ver o mundo, seus assuntos prediletos, suas peculiaridades e suas aspirações. Daí, com o tempo, vamos nos adequando à forma de conversar com cada um deles para tentar tornar os diálogos frutíferos.
Vamos conhecer alguns deles.
Há os que só falam em doenças, médicos, exames, remédios, dores aqui e ali. Com esses, evite a pergunta trivial “Como você está?”
Há os que só falam de si o tempo todo para mostrar o quão competentes são, suas conquistas, suas realizações.
Há os que falam o tempo todo e não deixam você falar; quando você consegue uma deixa para falar, é perda de tempo porque eles não o ouvem; estão apenas esperando uma deixa sua para continuar a falar e falar e falar... Pior ainda, aqueles que o interrompem intempestivamente no meio de uma argumentação, não lhe permitindo completar um raciocínio.
Há os que só falam de um determinado assunto o tempo todo, seja futebol, política, governo ...
Há os que têm sempre uma fofoca para contar sobre alguém. Cuidado com o que fala para esses, pois para os outros ele vai fazer fofoca sobre você.
Há os que são desbocados e falam palavrões o tempo todo porque acham bonitinho e todos riem dos seus impropérios. Agem como adolescentes. Não seja muito constante com esses; seja forte, pois você corre o risco de fazer o mesmo nalgum momento.
Há os que não têm humildade e entendem que sabem de tudo e têm respostas para tudo. Muitos são verdadeiros parlapatões (1). A propósito destes, o filósofo Mário Sergio Cortella tem um texto bem apropriado: “Humilde é aquela pessoa que sabe que não sabe tudo, que sabe que outra pessoa sabe o que ela não sabe, que ela e outra pessoa saberão muitas coisas juntas, que ela e outra pessoa nunca saberão tudo o que pode ser sabido.”.
Há aqueles que quando lhe falam sobre João, você fica sabendo mais sobre eles mesmos do que sobre João. Cuidado com esses também.
Você conhece, ou já conheceu alguma figura dessas? Se sim, que tal deixar um comentário a respeito? É claro, sem identificar a pessoa.
É através da convivência, dos diálogos, com os outros que nos tornamos “pessoa”. Para isso, o ideal é que a alegria esteja sempre presente nos encontros, nos reencontros, na partilha, na convivência fraterna, no respeito mútuo. O afeto, o “sorriso nos lábios”, o brilho no olhar são fatores catalisadores de relações sadias, autênticas, amorosas, construtivas e sementes de reciprocidades promissoras. (este parágrafo, editado, consta também do meu artigo "Construindo um sentido para a vida".)
Nesse sentido, o diálogo, para ser frutífero, deve ser precedido por uma postura de abertura para ele. É um “saber ouvir” e saber quando falar, respeitando o tempo do outro. É o encontro da fala com a escuta, ou como diz Rubem Alves: “Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de 'escutatória'. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir”. E acrescentou, com a sabedoria que lhe era peculiar, que: "Deus é isto: A beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.”.
Lembremo-nos sempre de que a pedagogia de Jesus é feita através de diálogos.
Este é um bom tema para conversar com os filhos e alunos.
Vamos lá?
(1) Parlapatão - Característica de quem vive contando mentiras ou vantagens.
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Autorizadas, desde que com a inclusão dos nomes do blogue e do autor.