O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 23 de setembro de 2023

REFLETINDO OU RUMINANDO?


Roberto Gameiro

Você é daquelas pessoas que ficam ruminando um assunto longamente antes de tomar uma decisão a respeito?

E prejudicam seus fins de semana e até suas férias por não conseguirem se desligar de uma situação, geralmente desagradável, que acontece no campo profissional?

E, com isso, baixam a qualidade dos relacionamentos familiares com cônjuge e filhos?

E levam seus problemas pessoais pontuais para dentro do seu local de trabalho, ocasionando desconcentração e diminuição da produtividade?
 
Se sim, seja bem-vindo ao clube!

Um “clube” que, sob o meu olhar, só tem tendência de aumentar o número de membros, conforme a complexidade da práxis profissional e dos inter-relacionamentos sociais vai aumentando.

Sêneca, filósofo romano, escreveu: “Estamos mais frequentemente assustados do que feridos e sofremos mais na imaginação do que na realidade.”.

Muitas vezes, sofremos antecipadamente por algo que acabará não acontecendo.

Claro que há determinadas tomadas de decisão que exigem maior tempo de curadoria e reflexão pela sua complexidade e pelos efeitos colaterais que poderão trazer. Nessas situações, a análise e as ponderações aprofundadas sobre o tema podem ser propícias e salutares.

Nesses casos, a longa ruminação pode indicar uma postura de perseverança e de autodeterminação na busca de uma solução.

Entretanto, há que se cuidar para não se desperdiçar muita energia mental com assuntos, eventos e problemas que não merecem tanta preocupação.
 
Não é fácil encontrar o equilíbrio saudável entre a reflexão e a ação.
 
Ficar muito tempo “estacionado” ruminando sobre um mesmo assunto sem encontrar progresso na reflexão, pode ocasionar transtornos emocionais prejudiciais à saúde mental, especialmente se isso for recorrente.
 
Sempre há a possibilidade da busca de aconselhamento.
 
Você conhece alguém assim?

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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sábado, 19 de agosto de 2023

SOBRE BOTÕES, FLORAÇÕES E SABER



Roberto Gameiro

Há uma música infantil muito conhecida que tem diversas letras adaptadas à bela melodia. 

Talvez, você se lembre desta:

Antes de, antes de entrar na escola, somos simples, somos simples “bootões”, mas o saber, o saber nos transforma em risonhas, em risonhas florações ... 
 
Lembrou?

Pois é; trata-se de uma peça semântica que traz, além de uma mensagem agradável aos ouvidos, um texto que dá prazer aos sentidos das crianças.
 
Trata-se de uma metáfora que, ao relacionar botões, florações e saber, nos conduz ao núcleo do processo de aprendizagem e do crescimento humano, mostrando-nos o caminho que trilhamos desde pequenos, indicando-nos como o conhecimento nos torna pessoas mais realizadas e plenas.

Muito feliz a escolha da palavra “saber”, pois o saber é a comunicação do “conhecimento” sob a forma de informação (que se transformará, então, em novo conhecimento na memória do interlocutor).

Na primeira infância, nossas mentes estão abertas e sedentas por entender o mundo que não fizemos, mas ao qual temos de nos adequar e conviver. A curiosidade povoa nossas mentes e, a cada nova descoberta, construímos e delineamos mais e mais nossa cognição e equilibramos nossas emoções. 

No extraordinário mundo do conhecimento (e do saber) aprendemos sobre geografia, matemática, ciências, línguas e um sem-número de possibilidades cognitivas e emocionais. 

Isso nos proporciona a possibilidade de acrescentar às nossas mentes inimagináveis quantidades de conhecimentos que nos permitirão florescer, crescer e nos desenvolvermos, tornando-nos capazes de entender e de usufruir das intrincadas características do mundo em que vivemos.

Assim como as plantas não param de crescer e florescer, e, para isso, precisam de cuidados, também o processo de busca do conhecimento e do consequente saber deve ser permanentemente alimentado para que estejamos sempre prontos para enfrentar os desafios que a vida inexoravelmente nos trará.
 
Botões, florações e saber: um ciclo metafórico virtuoso.
 
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sábado, 1 de abril de 2023

O CONCURSO DE POESIAS





Roberto Gameiro


Certa vez, fui convidado a participar como jurado de um concurso de poesias.


O concurso, realizado no auditório de uma escola de Educação Básica, reunia pessoas do colégio e da comunidade adjacente.


O auditório estava lotado e o ambiente tinha sido preparado com muito esmero, com iluminação bem feita e uma aparelhagem de som de primeira linha. 


Os jurados haviam sido escolhidos entre profissionais da educação da região, mas que não tinham vínculo direto com a escola promotora do evento. 


E lá estava eu, sentado à mesa do júri, acompanhado de quatro educadoras, aguardando as apresentações. 


As poesias deveriam ser da lavra da própria pessoa que as ia interpretar no palco, acompanhadas de um fundo musical especialmente escolhido para cada apresentação. Portanto, o contexto estava previamente definido.


Seriam dez apresentações, entre as quais, o grupo de jurados deveria escolher apenas uma como vencedora.


Começaram as apresentações, uma mais bonita do que a outra, o que já me sugeria dificuldades na escolha de apenas uma. 


Entretanto, lá pelas tantas, entrou no palco uma jovem mulher grávida, que, pelos meus cálculos, deveria estar lá pelo oitavo mês de gestação. Ela interpretou o seu poema que tinha como tema as emoções e os medos que sentia naquele momento que antecedia ao nascimento da sua filhinha. Ela nos emocionava com sua performance, o som ao fundo e a iluminação apropriada nos levava quase que às lágrimas. 


E eu pensava ... que bonito, uma jovem grávida colocar para fora as emoções que vive nesse momento tão especial da vida humana. A geração de um novo ser; um “serzinho” que já nascerá amado e esperado com carinho e dedicação ...


Naquele momento, o texto do poema já nem era o mais importante, porque  a sensibilidade que nos trazia o contexto como um todo nos dominava completamente.


Ao final, o público a aplaudiu em pé durante um bom tempo.  


E não deu outra. O resultado do concurso saiu rapidamente, e, por unanimidade, ela foi escolhida como vencedora do concurso.


Aí, chegou a hora da entrega do troféu e do diploma do concurso. 


Chamaram o nome dela.


Ela entrou toda feliz, acenando para o público e saracoteando pelo palco. Mas.. surpresa!


Ela não estava mais grávida!


Os cinco jurados quase caímos das nossas cadeiras. 


Ela tinha nos enganado! Foi essa a primeira reação que tivemos.


Mas, surpresa para nós, não surpresa para a plateia que, parecia, já a conhecia como membro da comunidade. 


Aí, eu entendi o porquê, talvez, de os jurados serem educadores sem vínculo com a escola. 


Tudo bem planejado, preparado e executado com primor.


Superada a surpresa, nós, jurados, nos voltamos uns para os outros, meio incrédulos, extasiados e sensibilizados na mente e no coração, e concluímos, também por unanimidade, que, na verdade, não tínhamos sido enganados. 


Tínhamos, isso sim, sido premiados com uma apresentação artística  com todas as nuances de uma interpretação que, embora amadora, tinha grandes méritos ao juntar o texto ao contexto. 


O texto como pretexto para criar um contexto que, além de agradável aos olhos, também estimulava os demais sentidos, criando uma atmosfera envolvente que comovia e emocionava.


Uma verdadeira produção artística.


E como escreveu Fernando Pessoa: “O poeta é um fingidor; finge tão completamente que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente.”.


Foi isso.


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sábado, 18 de fevereiro de 2023

PALAVRAS DE AMOR



Roberto Gameiro


Edgar Morin, sociólogo e filósofo francês escreveu que "O amor é poesia. Um amor nascente inunda o mundo de poesia; um amor duradouro irriga de poesia a vida cotidiana; o fim do amor devolve-nos a prosa.".  


Noutro dia, encontrei na Internet um texto de autor desconhecido que, sob o meu olhar, poderia ser parte do discurso de um orador de turma numa festa de formatura. 


Mensagem aos pais:

A vocês, que nos deram a vida e nos ensinaram a vivê-la com dignidade, não bastaria um obrigado. A vocês, que iluminaram os caminhos obscuros com afeto e dedicação para que os trilhássemos sem medo e cheios de esperanças, não bastaria um muito obrigado. A vocês, que se doaram inteiros e renunciaram aos seus sonhos, para que, muitas vezes, pudéssemos realizar os nossos. A vocês, pais por natureza, por opção e amor, não bastaria dizer que não temos palavras para agradecer tudo isso. Mas é o que nos acontece agora, quando procuramos arduamente uma forma verbal de exprimir uma emoção ímpar. Uma emoção que jamais será traduzida por palavras.

Amamos vocês!


Quanta verdade e quanta emoção encontra-se nesse texto.


No entanto, trata-se de um texto parecido com tantos outros que já ouvimos em cerimônias que tais. 


Mas, mudando o contexto e focando no nosso dia a dia, vem a pergunta que não quer calar:


- Qual foi a última vez que você se dirigiu aos seus pais, aos seus filhos, à sua esposa, ao seu marido, dizendo que os ama?


Te amo ... 


Duas palavras. 


Juntas, formam apenas três sílabas. 


Cinco letras que alegram e tocam fundo no coração e na mente de quem as profere e de quem as ouve.


Essa expressão pode ser usada ao exagero. Ela não se desgasta. Ao contrário, quanto mais é usada, mais ela incorpora e fortalece o seu próprio significado de unir pessoas, sentimentos, pertenças, carinho.


Ela pode ser escrita juntada a “um beijo”, ou falada frente a frente, olho no olho ... sempre.


E, sob o meu olhar (claro que você pode não concordar comigo), a resposta amorosamente assertiva, escrita ou falada, para um “Eu te amo”, deverá ser, no mínimo, um “Eu também te amo” (com todas as letras), e não um simples “Também”, ou, pior ainda, um “Tb.”, mesmo considerando que o contexto desse diálogo sugere reciprocidade de intenções. 


O texto bíblico ensina: "O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.". (1 Coríntios 13,4-7)


Amor de pais, de filhos, de cônjuges; cada um tem seu jeito especial de expressar e de viver o amor que os une.


Portanto, não deixe para dizer "te amo" apenas num contexto em que já caberá inexoravelmente outra palavra - de cinco letras também...


Adeus ...


Uma palavra.


Cinco letras que choram e tocam fundo no coração e na mente de quem as profere.


Até porque, como escreveu José Saramago, “A vida é breve, mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver.”. 


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sábado, 16 de julho de 2022

O LÁPIS PESA MAIS DO QUE A ENXADA



Roberto Gameiro


Você já deve ter ouvido essa afirmação. Com efeito, para algumas pessoas acostumadas ao trabalho duro da roça, essa é uma grande verdade.


Mário Palmério (1) no seu livro “Vila dos Confins”, de 1956, escreveu:  

“Cabo de enxada engrossa as mãos — e o sedenho (*)  das rédeas, o laço de couro cru, machado e foice também. Caneta e lápis são ferramentas muito delicadas. A lida é outra: labuta pesada, de sol a sol, nos campos e nos currais. É marcar bezerro, é curar bicheira, é rachar pau de cerca, é esticar arame farpado; roçar invernada, arar chão, capinar, colher… E quem perdeu tempo com leitura e escrita, em menino, acaba logo esquecendo-se do pouco que aprendeu. Ler o quê? Escrever o quê?”


Esses homens e mulheres, gente simples e geralmente do bem, utilizam a enxada com uma destreza ímpar, capinando, preparando a terra para o plantio e tantas outras possibilidades de trabalho. 


Muitos deles, iniciam-se nessa atividade quando ainda jovens, geralmente para ajudar na lida diária para conseguir o sustento da família, ou até para assumir a responsabilidade pela família na ausência dos pais.


E por esse motivo, e tantos outros possíveis, acabam não frequentando a escola e passam a vida sem saber ler, nem escrever.


Mas, por via de regra, dedicam-se fortemente ao trabalho para garantir, além do sustento da família, a possibilidade de os filhos estudarem.

 

E, juntando-se o esforço dos pais e a dedicação e interesse dos filhos, vejam quantos profissionais encontramos, hoje, no mercado de trabalho, filhos de pais analfabetos. São professores, advogados, engenheiros, médicos, juízes, jornalistas, políticos etc. Orgulham-se, geralmente, dos pais que têm.


De acordo com dados da “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Educação”, divulgada em 15/07/20, publicados pela Agência Brasil/EBC: (2)

“(...) o Brasil tem ainda 11 milhões de analfabetos. São pessoas de 15 anos ou mais que, pelos critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não são capazes de ler e escrever nem ao menos um bilhete simples.   (...) os dados mostram que 18% daqueles com 60 anos ou mais são analfabetos. Em 2018, eram 18,6% e, em 2016, 20,4%. (...) Entre os que têm 60 anos ou mais, as taxas são 9,5% na Região Sul; 9,7% no Sudeste; 16,6% no Centro-Oeste; 25,5% no Norte; e 37,2% no Nordeste.”


Isso significa que dos 11 milhões de analfabetos com mais de 15 anos, quase 6 milhões estavam com idade acima de 60 anos; mais da metade. 


É um grande desafio a ser enfrentado pelo sistema educacional brasileiro com a ajuda de todos nós. 


Esses trabalhadores rurais, que exercem a sua atividade muitas vezes até 12 horas por dia sob sol escaldante, expostos a um calor excessivo por trabalharem a céu aberto, acabam por ficar com as mãos calejadas, enrugadas e com muitas cicatrizes. 


Muitos deles, quando já têm uma certa idade, decidem ir à escola para aprender a ler e a escrever. 


É aí que o lápis “pesa muito mais do que a enxada”.


Daí a necessidade de valorizarmos sobremaneira as pessoas e as organizações que se dedicam à tarefa de alfabetizar adultos. São cidadãos privilegiados por exercer essa nobre função, muitas vezes voluntariamente, e, ao mesmo tempo, merecedores de todo o nosso apoio, consideração e agradecimento. 


Guimarães Rosa escreveu: “Reze e trabalhe, fazendo de conta que esta vida é um dia de capina com sol quente, que às vezes custa muito a passar, mas que sempre passa. E você ainda pode ter muito pedaço bom de alegria (...) Cada um tem a sua hora e a sua vez: você há de ter a sua.” (A hora e a vez de Augusto Matraga)


De fato, a alegria contagiante que esses senhores e senhoras sentem ao finalmente conseguirem ler e escrever, não há preço que pague. É grande mérito pessoal, fruto de perseverança e resiliência, ao enfrentar as dificuldades para “domar” o lápis e a caneta. 


Que Deus abençoe a todos!


Referências

(1) Palmério, Mário (1916-1996). Vila dos Confins (1956): romance — São Paulo: Abril Cultural, 1983 (Grandes sucessos). 1. Romance brasileiro. 


(2) Agência Brasil, EBC. Analfabetismo cai, mas Brasil ainda tem 11 milhões sem ler e escrever. Publicado em 15/07/2020 por Mariana Tokarnia – repórter da Agência Brasil, Rio de Janeiro. Encontrado em https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-07/taxa-cai-levemente-mas-brasil-ainda-tem-11-milhoes-de-analfabetos.  Acessado em 10/07/22.

(*) Sedenho: Corda feita de crina animal.


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segunda-feira, 13 de junho de 2022

MENSAGEM - CRIANÇAS OUVEM E CONTAM HISTÓRIAS


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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
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Todos sabemos como as crianças adoram ouvir histórias. Qual de nós não se lembra do quão prazeroso era escutar as histórias de vida contadas pelos mais velhos, e como a nossa imaginação navegava, emocionada, por possibilidades ora de mistério, ora de alegria, ou de tristeza, ou de esperança. A criança que agora "ouve histórias", daqui a pouco estará "contando histórias". Ressalte-se, também, que ao ouvir histórias, a criança aprimora a competência do "saber ouvir os outros", capacidade que perpassa os campos do cognitivo e do emocional, partes integrantes e inter-relacionadas do processo de aprendizagem.

Roberto Gameiro

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quarta-feira, 27 de abril de 2022

PODCAST - NINGUÉM QUIS FAZER COMIGO


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NINGUÉM QUIS FAZER COMIGO


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sábado, 19 de março de 2022

MENSAGEM - A IMPORTÂNCIA DO SABER PERDOAR

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
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O perdão é uma capacidade humana nem sempre exercida com facilidade. É uma situação complexa que exige a movimentação de recursos cognitivos e emocionais para o que as pessoas muitas vezes não encontram as habilidades e, principalmente, a sabedoria para exercê-la. O perdão pode ser visto, portanto, como uma competência do indivíduo. Não perdoar faz mais mal a quem não perdoa do que necessariamente a quem deixou de ser perdoado. Quem conhece, ama e segue Jesus, com certeza encontrará no fundo do seu coração a chama do Espírito Santo de Deus que o animará dando-lhe forças para o exercício da competência de perdoar ao próximo.

Roberto Gameiro




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sábado, 26 de fevereiro de 2022

MENSAGEM - A ALEGRIA DAS VIVÊNCIAS COM OS FILHOS

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
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O que pode ser mais agradavelmente impactante na vida de um homem e de uma mulher do que a alegria do nascimento de um filho? Uma criança na vida de um casal, além de ser a realização de um sonho, é motivo para recomeços, novas experiências, novas buscas, novas manhãs, novos ventos. Há que se buscar usufruir da alegria dos momentos de vivência com os filhos. Tempos que não voltarão. Mas, mais do que isso, lembremo-nos que "filho não tem idade". Qualquer momento que possamos passar na companhia de nossos filhos, qualquer que seja a idade deles, é, sem dúvida, tempo oportuno para agradecermos a Deus o dom da vida. 

Roberto Gameiro

























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sábado, 22 de maio de 2021

PODCAST - CRIANÇAS ADORAM OUVIR HISTÓRIAS



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    CRIANÇAS ADORAM OUVIR HISTÓRIAS




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sábado, 30 de janeiro de 2021

A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO





Roberto Gameiro

Você já perdoou hoje? Ontem? Nesta semana? Neste ano?

O perdão é uma capacidade humana nem sempre exercida com facilidade. É uma situação complexa que exige a movimentação de recursos cognitivos e emocionais para o que as pessoas muitas vezes não encontram as habilidades e, principalmente, a sabedoria para exercê-la.  O perdão pode ser visto, portanto, como uma competência do indivíduo.


Perdoar faz mais bem a quem perdoa do que necessariamente a quem é perdoado; até porque muitas vezes a pessoa perdoada nem sabia que precisava de perdão.

– Alô, é o Fulano? Aqui é o Beltrano; estou ligando para te informar que eu te perdoei. Está aí um diálogo (ou possível monólogo) estranho, meio esdrúxulo, que propicia muita reflexão.Talvez o “Beltrano” tenha ficado sabendo que perdoar faz bem…

Não perdoar faz mais mal a quem não perdoa do que necessariamente a quem deixou de ser perdoado…

Quando não consegue perdoar, você pode estar construindo uma cilada para si mesmo porque o “não perdão” pode se transformar em rancor. O rancor vai se estabelecendo na sua mente e no seu coração e, sem você perceber, estará tomado de um sentimento que lhe faz mal, muito mal. O rancor cria raízes de amargura na pessoa e essas raízes podem crescer a ponto de fazê-la infeliz porque amargurada, perdendo assim a felicidade. E daí para posturas e ações reprováveis e ou inconfessáveis poderá ser um passo.

O sentimento de culpa e o de pedir perdão por algo que se fez, num relacionamento entre duas pessoas por exemplo, é unilateral. Assim como também o é o sentimento de culpa por não conseguir perdoar…ou de perdoar.

“Lá em cima”, citei “recursos cognitivos e emocionais”, “habilidades” e “sabedoria” para se conseguir perdoar.  Agora, acrescento o principal: a “espiritualidade”.

Quem conhece, ama e segue Jesus, com certeza encontrará no fundo do seu coração a chama do Espírito Santo de Deus que o animará dando-lhe força para o exercício da competência de perdoar ao próximo.

O ano de 2016 foi o “Ano da Misericórdia” proposto pelo Papa Francisco.

O Papa enfatizou o sentido desse ano que começou com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro, em 08 de dezembro de 2015, como um tempo favorável para contemplar a misericórdia divina que ultrapassa qualquer limite humano. Mas, segundo Francisco, esse período só será realmente favorável se as pessoas escolherem o que agrada a Deus: perdoar seus filhos, usar de misericórdia para com eles para que possam ser misericordiosos para com os outros.

“Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito. Que a paz de Cristo seja o juiz em seus corações, visto que vocês foram chamados a viver em paz, como membros de um só corpo”. (Cl 3:13-15)

Todos os anos deveriam ser "anos de misericórdia".

Você já perdoou hoje? Ontem? Nesta semana? Neste ano?


Artigo editado e publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 09/08/2016.

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domingo, 4 de outubro de 2020

AS CRIANÇAS, A NARRATIVA E A IMAGINAÇÃO

 

Atualizado em 20/05/21

Roberto Gameiro


É de Cecília Meireles (1901-1964) a frase: “Quando eu ainda não sabia ler, brincava com livros e imaginava-os cheios de vozes, contando o mundo”.


Este artigo já tem a sua versão editada e ou atualizada em PODCAST no SPOTIFY para sua comodidade ou para pessoas com deficiência. CLIQUE AQUI E OUÇA!


Todos sabemos como as crianças adoram ouvir histórias. Qual de nós não se lembra do quão prazeroso era escutar as histórias de vida contadas pelos mais velhos, e como a nossa imaginação navegava, emocionada, por possibilidades ora de mistério, ora de alegria, ou de tristeza, ou de esperança...


O período de vida que vai até os seis anos de idade é o que apresenta as maiores e melhores oportunidades para a aquisição das competências humanas; nele, os cérebros das crianças são como verdadeiras esponjas que absorvem com facilidade, e retêm, as informações que recebem. 


Muito apropriadamente, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda aos médicos que orientem as famílias a ler em voz alta diariamente para os pequenos, pois isso resulta no fortalecimento do vínculo familiar e da capacidade de aprendizado, com reflexos positivos até a vida adulta. 


E, ainda, que a escolha da hora de dormir é importante pois a leitura proporciona para a criança um adormecimento tranquilo (sem TV, tablet, celular ou computador), com a presença dos pais ao lado, num momento em que ela tem que se desligar do dia e entrar no mundo dos sonhos e fantasias.


Também a Academia Americana de Pediatria preconiza, há muito tempo, a importância da leitura em casa durante a infância, acrescentando que esse hábito pode aprimorar as habilidades da linguagem e ajudar no desenvolvimento da alfabetização.


Um estudo do Hospital Infantil de Cincinnati, localizado em Ohio nos Estados Unidos, e publicado em agosto de 2015 na revista “Pediatrics”, foi um passo largo para os estudos mais aprofundados que vieram depois.  


O estudo foi realizado com 19 crianças de 3 a 5 anos de idade usando imagens de ressonância magnética enquanto ouviam uma mulher lendo histórias, e demonstrou que em ambientes de leitura em casa, elas tinham maior atividade nas partes do cérebro que ajudam na compreensão narrativa e na imaginação visual.


Compreensão narrativa e imaginação visual... Vejam o cacife de ganhos para a formação da linguagem na criança. Enquanto ouve as histórias, ela, ao compreender a narrativa, “viaja”, através dos personagens, pelos cenários que cria na sua imaginação... Quanta riqueza na construção de novos conhecimentos nas memórias dos pequeninos!


Na área específica da Educação, vejamos o que consta da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) a respeito: “Na Educação Infantil, é importante promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social.”


Não por menos, a palavra “histórias” aparece na BNCC exatas 79 vezes, ora como “objetivo de aprendizagem”, ora como “habilidade”. 


A criança que agora “ouve histórias”, daqui a pouco, estará “contando histórias”. A educadora Rosa Costa escreve no seu artigo “A importância e o desafio da contação de histórias no desenvolvimento infantil: o conto e o reconto”, que “A contação de história no desenvolvimento escolar e cognitivo favorece, aguça e ativa o conhecimento da criança por meio do imaginário, do criar e recriar, do conte outra vez. Faz a criança apropriar-se de um mundo mágico, com grandes possibilidades de viagem pelo mundo do encantamento, proporciona abertura de portas, permitindo um desenvolvimento linguístico a partir do enriquecimento do seu vocabulário, além de todo um contexto que envolve a reprodução da literatura ou contação de história vivenciada."(https://www.construirnoticias.com.br/a-importancia-e-o-desafio-da-contacao-de-historias-no-desenvolvimento-infantil-o-conto-e-o-reconto/   


Ressalte-se, também, que ao ouvir histórias, a criança aprimora a competência do “saber ouvir os outros”, capacidade que perpassa os campos do cognitivo e do emocional, partes integrantes e inter-relacionadas do processo de aprendizagem. E aqui, vale enfatizar, no campo das emoções, as cinco habilidades socioemocionais preconizadas por Daniel Goleman: autoconsciência, autorregulação, automotivação, empatia e habilidades sociais, estas envolvidas na capacidade de interação social. Tudo a ver com a contação de histórias, não é?


É isso!


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 Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e adolescentes”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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domingo, 20 de setembro de 2020

"NINGUÉM QUIS FAZER COMIGO"

 


Roberto Gameiro


Recentemente, a foto da página de uma atividade escolar de uma aluna de escola municipal de Curitiba viralizou na internet. 


Nela, a criança envia uma mensagem à sua professora: desculpa professora, não ter feito essa lição; ninguém quis fazer comigo. A atividade era um “jogo da velha”. 


A professora, emocionada, responde à menina: Meu amor, vou fazer com você quando retornarmos! Prometo! Se cuide minha flor. Saudades de você. Beijos.

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Esse fato nos apresenta um contexto que serve de pretexto para uma breve análise da situação do ensino no nosso país neste momento de pandemia, e deste caso em particular.

 

É grande a emoção contida nessa comunicação entre aluna e professora. E decorre da meritória iniciativa daquela prefeitura municipal de proporcionar o envio das atividades escolares para as casas das crianças que não têm acesso à Internet. Iniciativa essa também tomada por inúmeras cidades pelo Brasil afora.

 

Parece que 2020 só não vai se tornar nulo como ano letivo devido ao uso das redes sociais pela maioria das escolas e redes particulares e um bom número de redes públicas, bem como por essa sistemática pedagógica encontrada pela prefeitura de Curitiba e tantas outras. Mas, ainda assim, haverá muito de conteúdo e de formação a serem compensados nos próximos anos.

 

A Fundação Lemann divulgou um estudo sobre como professores, alunos e familiares estão sentindo a educação durante a pandemia, baseado em algumas pesquisas realizadas recentemente por várias entidades com professores, estudantes e famílias. 


Desse estudo, vale ressaltar que  88% dos professores se sentem nada ou pouco preparados para o novo cenário; 66% já se afastaram por problemas de saúde durante a pandemia; 64% dos alunos estão se sentindo ansiosos, 45% irritados e 37% tristes. 


75% dos professores dizem não estar recebendo apoio emocional e 55% não receberam suporte e ou treinamento para ensinar a distância; 64% dos familiares dizem que sempre ou na maioria das vezes conseguem ajudar nas atividades escolares e 34% dizem não conseguir ajudar por terem dificuldades próprias como limitação de tempo, desconhecimento ou falta de disciplina.

 

Por outro lado, 89% dos responsáveis defendem a continuidade das atividades em casa junto com as aulas presenciais no retorno às aulas; 50% dos professores têm dedicado mais tempo nos estudos e indicam como pontos positivos a oportunidade de aprender e testar novos conhecimentos, aprimorar práticas pedagógicas que envolvem recursos tecnológicos e a possibilidade de se reinventar profissionalmente.


"Ninguém quis fazer comigo!". Um simples “jogo da velha”. O que se dirá de atividades que exijam disponibilidade de tempo, conhecimento e disciplina por parte dos familiares. 


Entretanto, não podemos sair por aí apontando dedos e procurando culpados.


Há pouco tempo, o Prof. Amaro França escreveu: "Nas relações interpessoais devo reconhecer minhas emoções, antes mesmo que elas me levem a percepções equivocadas sobre os outros (...). Assim, seja paciente para com você e para com o outro; afinal, Deus ainda não terminou o seu trabalho na sua pessoa e, tampouco, no seu irmão."


E ele complementa: "saber conviver com o outro é um processo de aprendizagem que exige uma respeitosa delicadeza no trato com o diferente.".


Afinal, todos nós, sem exceção, somos, de uma forma ou de outra, “vítimas” dessa pandemia. 

Deus seja louvado!


Veja uma reportagem sobre a professora e a aluna no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=1nhFbpmYvfs.


Veja, também, o estudo da Fundação Lemann: https://fundacaolemann.org.br/noticias/panorama-da-

educacao.


Veja,  ainda,  o  texto  do  Prof.  Amaro  França  no

Linkedin: https://www.linkedin.com/posts/amaro-fran%C3%A7a-5912265a_bomdia-bomdomingo-reflexaeto-activity-6703394171639631872-UMAn  

 

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 Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e adolescentes”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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