O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 30 de março de 2024

VALORES PARA UMA VIDA CORRETAMENTE ÉTICA



Roberto Gameiro

Não sabendo que era impossível, foi lá e fez.

Essa frase, atribuída a Mark Twain (1) e, também, a Jean Cocteau (2), pode servir de introdução a este texto.

Claro que não podemos entender como absoluto o significado da afirmação, concluindo que nada é impossível, que tudo é possível; se assim fosse, correríamos o risco de encaminhar nossas crianças e jovens, às vezes, por caminhos perigosos e fatais.

Quero enfatizar, da frase, o que ela nos apresenta de incentivo às possibilidades que nos apresenta a vida e que, por vezes, por falta de ânimo, de crença em nós mesmos, de perseverança, de vontade forte, de princípios norteadores, de sentido de vida, deixamos de aproveitar.

Jung Mo Sung escreveu que “O ambiente social e cultural também está passando por profundas transformações. Os valores tradicionais ou modernos que vinham norteando a vida das pessoas e da própria sociedade estão sendo modificados ou até mesmo dissolvidos. Essa dissolução das referências culturais antes vistas como sólidas e as profundas transformações no campo econômico-social têm gerado, por exemplo, a banalização da violência, a exacerbação do consumismo e a busca, quase que obsessiva, do corpo e a beleza perfeitos.”. (Educar para reencantar a vida, 2007)

A história da humanidade está repleta de exemplos de homens e mulheres que, cada um à sua época e no seu contexto, fizeram a diferença – tanto para o bem como, infelizmente, para o mal.

As oportunidades podem surgir para todos e, tendo tido a pessoa uma boa formação, ela aproveitará e seguirá aquelas que, ao tempo em que contemplam seu projeto de vida, sejam corretamente éticas e agreguem valor social.

Estou falando de “gente do bem”. A nossa sociedade tem muitas pessoas do bem, com certeza em número muito maior do que as do mal. Felizmente. Há, portanto, esperança.

A formação das pessoas do bem se faz através de um processo de educação baseado em valores, na escola, na família, na igreja e na sociedade em geral.

Albert Einstein disse certa vez:  “Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele você conquistará o mundo.”.

Há que se orientar as crianças e os jovens para serem construtores de uma nova sociedade, mais solidária, mais justa, amorosa e sustentável; e fazê-lo sob as premissas do bom exemplo, do testemunho, da autenticidade e da vivência de valores.

Jovens autênticos, formados para o bem, serão cidadãos conscientes que contribuirão, com suas ações e posturas, para a melhoria da qualidade de vida de todos que com eles convivem.

Depende deles, depende de cada um de nós.

Um mundo novo não é impossível.

Vamos lá e façamos a nossa parte!

(1) Mark Twain – escritor e humorista norte-americano  (1835-1910) 

(2) Jean Cocteau – poetaromancista cineastadesignerdramaturgo e ator  francês  (1889-1963)

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Artigo editado e publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 30/03/16, sob o título “Valores para a vida”.

Publicado originalmente neste blogue em 28/11/2018.

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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sábado, 16 de março de 2024

QUANDO DIZER "SIM" OU "NÃO" AOS FILHOS?


Roberto Gameiro


Às vezes, nós, pais e mães, ficamos pensando sobre como está o nosso relacionamento com os filhos. E nos perguntamos se estamos falando “nãos” demais para eles. Isso pode nos trazer uma espécie de sentimento de culpa por estarmos, talvez, tirando deles a liberdade que merecem ter.


Podemos, então, refletir a respeito do “merecer ter” e do “poder ter”.  

             

O Papa Francisco, há alguns anos, assim se referiu às inúmeras formas de injustiça e violência que acontecem no mundo: “Como é possível que perdure a prepotência do homem sobre o homem? Que a arrogância do mais forte continue a humilhar o mais fraco, relegando-o às margens mais esquálidas do nosso mundo? Até quando a maldade humana semeará violência e ódio na terra, causando vítimas inocentes? Como pode ser ‘tempo da plenitude’ quando, diante dos nossos olhos, multidões de homens, mulheres e crianças fogem da guerra, da fome, da perseguição, dispostos a arriscar a vida para que sejam respeitados os seus direitos fundamentais?”.


Há os que dizem que o mundo não está nem mais nem menos violento do que sempre foi; que a diferença é que hoje, com o avanço tecnológico dos diversos meios de comunicação, ficamos sabendo imediatamente de tudo o que acontece no bairro, na cidade, no estado e no mundo.


As próprias pessoas ditas “do bem” veem-se enredadas em intrigas através das redes sociais que, muitas vezes, não têm limites de urbanidade e respeito. Pior: repassam informações possivelmente inverídicas, sem tomar o cuidado de buscar evidências de que aquilo seja verdade.


Sob o meu olhar, nunca se teve tanta facilidade e multiplicidade de meios de comunicação; nunca se usou a comunicação tão mal.


Entretanto, como já escrevi num outro artigo, no mundo há mais gente do bem do que do mal. Há, portanto, esperança.


Aqui, já se torna possível voltar ao questionamento proposto no primeiro parágrafo acima: estamos falando muitos “nãos” aos nossos filhos?


Nós pais temos naturalmente uma postura de proteção em relação à nossa prole. Essa postura nos leva à preocupação constante com o bem-estar deles. Entretanto, as maternidades não entregam os bebês às mães com um “manual” sobre como educar. Ainda bem que não o fazem. Cada filho é um. Eu tenho três; todos são “gente do bem”; mas nenhum é igual ao outro.


Quanto a dizer “sim” ou “não”, julgo ser muito importante a harmonia do casal; até porque, as crianças e os jovens, espertos como geralmente são, sabem exatamente a quem pedir cada coisa; eles sabem quem vai dizer “sim” e quem vai dizer “não”, pai ou mãe, de acordo com o tema do pedido.


Numa época como esta, em que vivemos, é conveniente darmos para os nossos filhos não simplesmente aquilo que merecem ter, segundo o nosso ponto de vista, mas aquilo que eles podem ter segundo a realidade que nos cerca, preservando a segurança deles e evitando, por óbvio, o materialismo e o consumismo exagerados.


Tanto no “sim” como no “não”, convém dialogar com os filhos acerca dos porquês daquela posição assumida pelos pais; é a presença parental que, então, se torna significativa na vida deles.


E, nesse sentido, é conveniente que estejamos atentos à colocação de limites de comportamento e de desejos materiais, fazendo-os entender o porquê de certas coisas serem possíveis e outras não, de acordo com as nossas possibilidades financeiras e com os princípios e valores que norteiam a família. 


Façamos com que nossos filhos assumam uma forte autoestima. Dessa forma, talvez, eles se contentem e se valorizem pelo que são, e não pelo que têm; e passem, eles mesmos, a dizer “não” ao consumismo.

Publicado originalmente em 13/11/2018.

Atualizado em 14/03/2024.

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sábado, 27 de janeiro de 2024

MENSAGEM - PLANTANDO SEMENTES DO BEM

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          TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
          TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Deus criou o homem com o dom do livre-arbítrio, o que significa que cada um de nós tem a liberdade de escolher entre o certo e o errado. Entretanto, por óbvio, essa liberdade não é uma licença para malfeitos, dolo e demais ilícitos. Continuemos, todos nós, a jornada da busca do bem em detrimento do mal. Insistamos na prática cristã de fazer o bem sem olhar para quem. Plantando sementes do bem, nossa vida se completará plena de frutos valiosos, em energias indispensáveis para a melhoria da qualidade de vida de todos. Depende de cada um de nós. 




























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sábado, 28 de outubro de 2023

A OPORTUNIDADE FAZ O LADRÃO?

Olá, amigos!

Agradeço-lhes o acesso a este artigo do meu blogue
"O texto no contexto como pretexto". Convido-os a visitar o blogue no endereço: 

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para ver mais posts: artigos, mensagens e podcasts.

Grande abraço.

Roberto Gameiro

Certa vez, ouvi de um colega, professor universitário, que, estando ele no refeitório da faculdade, sentado à mesa com oito alunos, soube-se que a máquina de venda de refrigerantes estava liberando as latinhas sem o pagamento correspondente. Imediatamente, cinco dos estudantes deixaram a mesa para “aproveitar a oportunidade” e juntaram-se a outros que, ansiosa e freneticamente, retiravam o produto da máquina. 

Três deles permaneceram à mesa com o professor e não aderiram ao ato indevido. Não havia, no local, um agente de segurança que pudesse impedir o saque. E aí, veio a parte da narrativa que me deixou feliz e até orgulhoso: os três eram egressos do colégio que eu dirigia.

Por certo, a postura daqueles três estudantes não foi fruto apenas do trabalho da escola; foi resultado de todo um arcabouço de educação por valores desenvolvido, primeiro, nas suas famílias e com o exemplo indispensável dos seus pais e familiares, somado às vivências sociais que moldaram a formação deles.

Este artigo poderia terminar aqui. A mensagem está dada e fornece subsídios vigorosos para diálogos entre pais e filhos.

Mas, vamos explorar um pouco mais a narrativa, até em função de fatos que acontecem no nosso país.

Vejam o que tem ocorrido em diversos estados do Brasil: saques a supermercados e lojas, cometidos por pessoas da comunidade local, desenfreadas, saindo com mercadorias furtadas, algumas das quais com olhar de triunfo, de vantagem, de conquista!

É vergonhoso, também, ver pessoas saqueando cargas de caminhões acidentados nas estradas, como formigas sobre mel derramado; essas cenas correm o mundo e produzem uma imagem negativa do nosso país, imagens essas que nos acompanham como “sombras” quando estamos “lá fora” a trabalho ou a turismo.

E tantas outras situações vexaminosas que presenciamos ou temos notícia no dia a dia, de pessoas demonstrando falta de educação e civilidade no trânsito, nos condomínios, nos clubes, nas escolas, nos shoppings...

Será que para as pessoas não cometerem atos ilícitos é preciso sempre a presença de agentes de segurança ou policiais? E eu não estou falando de bandidos; estou me referindo a pessoas ditas do bem, pessoas comuns.

Muito a pensar e a agir. E a conversar com os filhos.

Publicado originalmente em 10/05/2020

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sábado, 21 de outubro de 2023

MENSAGEM - VAGAS ESPECIAIS - LEI, ORA A LEI!


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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

A criança viu quando a jovem estudante se encaminhou a uma das vagas de idoso, onde estava o seu carro, uma vistosa caminhoneta de luxo, acomodou-se e saiu. Que péssimo exemplo deu aquela estudante a uma criança, estacionando seu carro em vaga a ela não permitida. Esse tipo de situação repete-se diariamente em estacionamentos no Brasil, em vagas de idosos e deficientes, com um descaramento sem igual. E não há fiscalização que dê conta de inibir com eficácia esse mau comportamento, tal a incidência com que ocorre. Espera-se dos adultos que sirvam de exemplo para as crianças e adolescentes, que veem nas suas posturas modelos a serem seguidos, especialmente aqueles ligados à cidadania, aos bons costumes e ao cumprimento das Leis.

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sábado, 30 de setembro de 2023

A HUMANIDADE PRECISA ACABAR COM AS GUERRAS


Roberto Gameiro

Parte da Humanidade está doente.

Desde os irmãos Caim e Abel.

John Fitzgerald Kennedy, 35º Presidente americano, no seu discurso à Assembleia Geral da ONU, em 1961, disse:

“A humanidade tem de acabar com a guerra antes que a guerra acabe com a humanidade.”

Várias décadas nos separam desse momento histórico. Muitos já repetiram essa frase em circunstâncias de emoção, de tristeza, de tragédias, de genocídios e de esperança.

No entanto, as guerras estão aí espalhadas pelo mundo afora ceifando vidas, todas elas preciosas, desestruturando nações, instituições e famílias.

Causando traumas psicológicos, emigração de pessoas e danos patrimoniais. 

Rita Lee e Roberto de Carvalho compuseram, em 1980, uma musica que foi interpretada por Elis Regina, com o título "Alô, alô, Marciano".

Alô, alô, Marciano. Aqui quem fala é da Terra. Pra variar, estamos em guerra. Você não imagina a loucura. O ser humano tá na maior fissura ...

Escrita há 43 anos, essa letra cai como uma luva nos dias de hoje.


O drama da humanidade começou com uma pedra. Hoje, há o risco de uma guerra com armas nucleares, o que é deveras preocupante pois poderá provocar uma devastação em nível planetário.

Há, portanto, que se trabalhar incansavelmente para o desarmamento nuclear em todos os países. 

Eu sou um otimista por princípios. Procuro, sempre, encontrar o caminho da conciliação, do consenso, da paz.

Entretanto, na curadoria que desenvolvi para escrever este texto, encontrei mais expressões de desesperança realista do que de esperança pacificadora.

Uma delas, que me tocou demais, foi a que preconiza que se conseguirem encontrar vida em outros planetas, os Humanos destruirão todos.


Entretanto, ainda há esperança. 

Um novo mundo ainda é possível.

E começa pela Educação. Pela parceria positiva entre a família e a escola. A primeira, cuidando da educação para a moral, a ética e os bons costumes; a segunda, cuidando da formação das crianças e adolescentes, desde as mais tenras idades, para a aquisição de competências e habilidades que as levem a ser bons cidadãos, conscientes, partícipes e solidários. 

É a “Educação para a paz”, que se baseia nos valores de tolerância, compreensão e resolução pacífica dos conflitos, sejam eles familiares, sociais, profissionais, locais, regionais, nacionais ou globais. Deveria estar nos currículos escolares de todos os níveis de Ensino. 

Segundo a INEE (Rede Interinstitucional para a Educação em Situações de Emergência), a  educação para a paz é o processo de promoção de conhecimentos, competências, atitudes e valores necessários para criar mudanças no comportamento, que permitam às crianças, aos jovens e às pessoas adultas prevenir conflitos e violência, tanto explícitos como estruturais, resolver os conflitos de forma pacífica e criar as condições propícias à paz, seja a nível interpessoal, intergrupal, nacional ou internacional. (1)

As crianças e adolescentes de hoje serão os adultos que no futuro vão tomar as decisões que poderão evitar que a destruição advinda das guerras comprometa a nossa própria existência como humanidade.

Eu acredito! 

Ah! Em tempo - John F. Kennedy foi assassinado em 22 de novembro de 1963 em Dallas, Texas, EUA, aos 46 anos de idade.

Referência

(1) INEE, Rede Interinstitucional para a Educação em Situações de Emergência. Encontrado em https://inee.org/pt/eie-glossary/educacao-para-paz. Acessado em 27/09/2023.

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sábado, 22 de julho de 2023

MENSAGEM - PROFESSORES SÃO LÍDERES E PESQUISADORES

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
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Professores são líderes. E, como tal, têm a missão de conduzir e orientar seus pupilos para que alcancem suas metas e objetivos na vida; ajudam-nos, pelo exemplo e posturas, inclusive a escolhê-las. Para isso, precisam ser honestos e verdadeiros, assumindo sua condição humana de incompletude. Professor não tem resposta para tudo. Mas, como pesquisador por profissão, sabe conduzir-se e conduzir seus alunos para a busca de informações e saberes no amplo espaço online que aí está. Portanto, nada vergonhoso em dizer para o aluno: “eu não sei a resposta para essa sua pergunta, mas vou pesquisar e te informo”; ao contrário, tudo de corajoso e verdadeiro.























 

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sábado, 6 de maio de 2023

PODCAST - NEM TUDO É TRIGO; NEM TUDO É JOIO


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NEM TUDO É TRIGO; NEM TUDO É JOIO


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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

MENSAGEM - A JUVENTUDE, A FAMÍLIA E A ESCOLA

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS  
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A nossa juventude é, basicamente, constituída de meninos e meninas bons, solidários e afetuosos, que valorizam as relações e, principalmente, a família. Entretanto, hoje, muitas crianças e adolescentes estão confusos e sem perspectiva por falta de referências que alicercem suas existências, apontem rumos e ajudem a marcar limites. A família é o lastro de segurança, o porto seguro que norteia as ações e delimita a construção e a implementação da nossa filosofia de vida. Esse lastro é complementado pela escola. Na escola, então, o controle da disciplina, a colocação de limites, o cumprimento de normas, necessários para a formação do bom cidadão, ganham contornos que exigem constantes atualização e aprimoramento das competências dos educadores (assim como dos pais).

Roberto Gameiro 


























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sábado, 31 de dezembro de 2022

O CARÁTER, A NATUREZA, A ÍNDOLE



Roberto Gameiro


“Existem várias lendas dentro da tradição Zen, transmitidas e renovadas pela tradição oral e parte dos folclores chinês e japonês, que se entrelaçam com a história. Narrativas da tradição oral, muitas das quais compiladas em antologias literárias, podem ser, de acordo com diferentes visões de teóricos, consideradas lendas, folclore, mitologias ou literatura propriamente dita.” (1) 

Conta-se, através de uma lenda Zen, que um mestre do Oriente viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião o picou. Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando de novo. O mestre tentou tirá-lo novamente e novamente o animal o picou. Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse:
— Desculpe-me, mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?
O mestre respondeu:
— A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar.
Então, com a ajuda de uma folha o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida.

Esse texto nos serve de pretexto para levar nossas reflexões na direção de diversos contextos, todos ricos na forma e no conteúdo.

Opto por retirar do texto a frase: “A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar”.

Na nossa trajetória de vida encontramo-nos, às vezes, em situações análogas à do Mestre do Oriente.

O mestre deixa claro que a sua natureza é ajudar. Neste caso “natureza” tem o sentido de “caráter”, “índole” e “temperamento”.
  
O seu caráter, portanto, é o que você realmente é; sua índole, seu temperamento, sua natureza. 

Um homem se identifica na sociedade como pessoa através do seu caráter e da sua personalidade. Sob o meu olhar, o caráter tem como frutos os princípios; a personalidade, os valores.
 
Se você estiver numa situação de conflito, seja no campo profissional, seja no campo pessoal, aja sempre em consonância com seu caráter, com seus princípios, não deixando que eventuais maledicências ou maldades da outra parte façam com que você mude a sua natureza, a sua índole. Tenha cautela pois mais importante do que a sua imagem, que é o que os outros veem em você, é a sua consciência, o seu caráter. Decisões tomadas à revelia do seu caráter é como se você estivesse falando uma mentira. E sabemos que para suportar uma mentira, outras mentiras terão de ser faladas; é uma bola de neve que vai aumentando, aumentando, causando-lhe angústia e arrependimento.

Portanto, não seja afoito. Não seja apressado para tomar as suas decisões num conflito. Melhor adiar uma resposta para amanhã ou depois, do que dá-la imediatamente e se arrepender em seguida ou depois. Tenha essa postura como parte dos seus princípios de vida; ela cabe em inúmeras situações, sejam elas corriqueiras ou excepcionais e, especialmente, permite que na sua mente a situação passe, da forma adequada e necessária, pelo crivo do seu caráter, da sua natureza, da sua índole. 

Charles Chaplin escreveu: “Não se mede o valor de um homem pelas suas   roupas ou pelos bens que possui; o verdadeiro valor do homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais.”.


Referência
 (1) ZEN. Wikipédia, a enciclopédia livre. Encontrado em https://pt.wikipedia.org/wiki/Zen. Acessado em 28/12/22.

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domingo, 23 de outubro de 2022

FAÇA VALER A PENA!


Atualizado em 22/10/22

Roberto Gameiro


O cartunista americano Hugh MacLeod escreveu no seu “Ignore Everybody” que "a melhor maneira de obter aprovação é não precisar dela. Isso é igualmente verdade em arte e negócios. E amor. E praticamente tudo o mais que vale a pena ter.". 

A expressão “valer a pena” quer dizer que o sofrimento, o investimento, a dor, valeram porque trouxeram o resultado esperado. E isso, como indicou o artista, é verdade nas artes, nos negócios e nos inter-relacionamentos, sejam eles pessoais, sociais ou profissionais.


Não necessitar de aprovação para praticar o bem, então, é próprio do cidadão consciente; aquele que não depende da aprovação dos outros para ser honesto, digno, verdadeiro.
Assim, preocupa aquele que vive em função daquilo que os outros possam pensar dele. Não é a cidadania que o move, mas a angústia de poder não ser aceito pelos outros. Devido a isso, espera aplauso para tudo o que faz; e, quando ele não vem, fica entre aflito e atormentado, até rancoroso, procurando culpados para a falta de elogios, considerando que, “com certeza, não é ele próprio o culpado”.
Ser honesto, digno e verdadeiro, em um país com tanta história de corrupção, e no qual a “lei de Gerson” infelizmente prepondera nalguns setores, traz, muitas vezes, ônus a quem o é. É o caso, por exemplo, do bom estudante, que antigamente era chamado de cdf, e agora denomina-se nerd.
Em outro trecho da obra citada, o autor escreve: "Você deve encontrar seu próprio talento. Um Picasso sempre parece que Picasso o pintou. Hemingway sempre soa como Hemingway. Parte de ser um mestre é aprender a cantar na voz de ninguém, mas na sua própria.".
Seja você mesmo! Faça valer o seu caráter, a sua personalidade, o seu carisma, as suas competências, sabendo que a verdade sempre prevalecerá diante das iniquidades. Seja autêntico.
A autenticidade, quando positiva, é característica daqueles que não dependem da aprovação alheia para justificar suas posturas e suas ações. Valorizam o seu próprio talento, são cidadãos conscientes, autoconfiantes, aceitam o erro como parte do aprendizado, não se deixam abater pelos possíveis fracassos, são perseverantes, flexíveis e resilientes, enfim, falam, escrevem e “cantam com a sua própria voz”.
Faça valer a pena!

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Artigo publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 02/07/17 


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sábado, 10 de setembro de 2022

PODCAST - O OPORTUNISMO COMO ESTRATÉGIA

Cabeça, Ponto De Interrogação, Acho Que

PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO


O OPORTUNISMO COMO ESTRATÉGIA




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sábado, 16 de julho de 2022

O LÁPIS PESA MAIS DO QUE A ENXADA



Roberto Gameiro


Você já deve ter ouvido essa afirmação. Com efeito, para algumas pessoas acostumadas ao trabalho duro da roça, essa é uma grande verdade.


Mário Palmério (1) no seu livro “Vila dos Confins”, de 1956, escreveu:  

“Cabo de enxada engrossa as mãos — e o sedenho (*)  das rédeas, o laço de couro cru, machado e foice também. Caneta e lápis são ferramentas muito delicadas. A lida é outra: labuta pesada, de sol a sol, nos campos e nos currais. É marcar bezerro, é curar bicheira, é rachar pau de cerca, é esticar arame farpado; roçar invernada, arar chão, capinar, colher… E quem perdeu tempo com leitura e escrita, em menino, acaba logo esquecendo-se do pouco que aprendeu. Ler o quê? Escrever o quê?”


Esses homens e mulheres, gente simples e geralmente do bem, utilizam a enxada com uma destreza ímpar, capinando, preparando a terra para o plantio e tantas outras possibilidades de trabalho. 


Muitos deles, iniciam-se nessa atividade quando ainda jovens, geralmente para ajudar na lida diária para conseguir o sustento da família, ou até para assumir a responsabilidade pela família na ausência dos pais.


E por esse motivo, e tantos outros possíveis, acabam não frequentando a escola e passam a vida sem saber ler, nem escrever.


Mas, por via de regra, dedicam-se fortemente ao trabalho para garantir, além do sustento da família, a possibilidade de os filhos estudarem.

 

E, juntando-se o esforço dos pais e a dedicação e interesse dos filhos, vejam quantos profissionais encontramos, hoje, no mercado de trabalho, filhos de pais analfabetos. São professores, advogados, engenheiros, médicos, juízes, jornalistas, políticos etc. Orgulham-se, geralmente, dos pais que têm.


De acordo com dados da “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Educação”, divulgada em 15/07/20, publicados pela Agência Brasil/EBC: (2)

“(...) o Brasil tem ainda 11 milhões de analfabetos. São pessoas de 15 anos ou mais que, pelos critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não são capazes de ler e escrever nem ao menos um bilhete simples.   (...) os dados mostram que 18% daqueles com 60 anos ou mais são analfabetos. Em 2018, eram 18,6% e, em 2016, 20,4%. (...) Entre os que têm 60 anos ou mais, as taxas são 9,5% na Região Sul; 9,7% no Sudeste; 16,6% no Centro-Oeste; 25,5% no Norte; e 37,2% no Nordeste.”


Isso significa que dos 11 milhões de analfabetos com mais de 15 anos, quase 6 milhões estavam com idade acima de 60 anos; mais da metade. 


É um grande desafio a ser enfrentado pelo sistema educacional brasileiro com a ajuda de todos nós. 


Esses trabalhadores rurais, que exercem a sua atividade muitas vezes até 12 horas por dia sob sol escaldante, expostos a um calor excessivo por trabalharem a céu aberto, acabam por ficar com as mãos calejadas, enrugadas e com muitas cicatrizes. 


Muitos deles, quando já têm uma certa idade, decidem ir à escola para aprender a ler e a escrever. 


É aí que o lápis “pesa muito mais do que a enxada”.


Daí a necessidade de valorizarmos sobremaneira as pessoas e as organizações que se dedicam à tarefa de alfabetizar adultos. São cidadãos privilegiados por exercer essa nobre função, muitas vezes voluntariamente, e, ao mesmo tempo, merecedores de todo o nosso apoio, consideração e agradecimento. 


Guimarães Rosa escreveu: “Reze e trabalhe, fazendo de conta que esta vida é um dia de capina com sol quente, que às vezes custa muito a passar, mas que sempre passa. E você ainda pode ter muito pedaço bom de alegria (...) Cada um tem a sua hora e a sua vez: você há de ter a sua.” (A hora e a vez de Augusto Matraga)


De fato, a alegria contagiante que esses senhores e senhoras sentem ao finalmente conseguirem ler e escrever, não há preço que pague. É grande mérito pessoal, fruto de perseverança e resiliência, ao enfrentar as dificuldades para “domar” o lápis e a caneta. 


Que Deus abençoe a todos!


Referências

(1) Palmério, Mário (1916-1996). Vila dos Confins (1956): romance — São Paulo: Abril Cultural, 1983 (Grandes sucessos). 1. Romance brasileiro. 


(2) Agência Brasil, EBC. Analfabetismo cai, mas Brasil ainda tem 11 milhões sem ler e escrever. Publicado em 15/07/2020 por Mariana Tokarnia – repórter da Agência Brasil, Rio de Janeiro. Encontrado em https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-07/taxa-cai-levemente-mas-brasil-ainda-tem-11-milhoes-de-analfabetos.  Acessado em 10/07/22.

(*) Sedenho: Corda feita de crina animal.


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. 

Contato: textocontextopretexto@uol.com.br


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