O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

sábado, 14 de novembro de 2020

PODCAST - A FRAGILIDADE DO CARÁTER DE CERTOS INDIVÍDUOS

 

PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO

A FRAGILIDADE DO CARÁTER DE CERTOS INDIVÍDUOS


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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

MENSAGEM - QUANDO OS FILHOS NÃO OBEDECEM AOS PAIS

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sábado, 7 de novembro de 2020

PODCAST - IDENTIDADE E DIGNIDADE SE SUSTENTAM



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IDENTIDADE E DIGNIDADE SE SUSTENTAM

 

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quarta-feira, 4 de novembro de 2020

MENSAGEM - O CICLO DE VIDA NA ADOLESCÊNCIA

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sábado, 31 de outubro de 2020

PODCAST - ADULTOS AUTÊNTICOS, JOVENS SEGUROS

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ADULTOS AUTÊNTICOS, JOVENS SEGUROS

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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

MENSAGEM - POSSIBILIDADES QUE A VIDA NOS APRESENTA

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domingo, 25 de outubro de 2020

PODCAST: BULLYING - CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

 

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BULLYING - CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

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terça-feira, 20 de outubro de 2020

MENSAGEM - MENINAS BEBEM (MAIS DO QUE OS MENINOS)

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domingo, 18 de outubro de 2020

PODCAST - SOLIDARIEDADE OU CONIVÊNCIA?

 



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SOLIDARIEDADE OU CONIVÊNCIA?


                                                          
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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

MENSAGEM - "TERCEIRIZANDO" A EDUCAÇÃO DOS FILHOS

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domingo, 11 de outubro de 2020

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

MENSAGEM - A IMPERTINÊNCIA DIACRÔNICA DE UM SORRISO

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domingo, 4 de outubro de 2020

AS CRIANÇAS, A NARRATIVA E A IMAGINAÇÃO

 

Atualizado em 20/05/21

Roberto Gameiro


É de Cecília Meireles (1901-1964) a frase: “Quando eu ainda não sabia ler, brincava com livros e imaginava-os cheios de vozes, contando o mundo”.


Este artigo já tem a sua versão editada e ou atualizada em PODCAST no SPOTIFY para sua comodidade ou para pessoas com deficiência. CLIQUE AQUI E OUÇA!


Todos sabemos como as crianças adoram ouvir histórias. Qual de nós não se lembra do quão prazeroso era escutar as histórias de vida contadas pelos mais velhos, e como a nossa imaginação navegava, emocionada, por possibilidades ora de mistério, ora de alegria, ou de tristeza, ou de esperança...


O período de vida que vai até os seis anos de idade é o que apresenta as maiores e melhores oportunidades para a aquisição das competências humanas; nele, os cérebros das crianças são como verdadeiras esponjas que absorvem com facilidade, e retêm, as informações que recebem. 


Muito apropriadamente, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda aos médicos que orientem as famílias a ler em voz alta diariamente para os pequenos, pois isso resulta no fortalecimento do vínculo familiar e da capacidade de aprendizado, com reflexos positivos até a vida adulta. 


E, ainda, que a escolha da hora de dormir é importante pois a leitura proporciona para a criança um adormecimento tranquilo (sem TV, tablet, celular ou computador), com a presença dos pais ao lado, num momento em que ela tem que se desligar do dia e entrar no mundo dos sonhos e fantasias.


Também a Academia Americana de Pediatria preconiza, há muito tempo, a importância da leitura em casa durante a infância, acrescentando que esse hábito pode aprimorar as habilidades da linguagem e ajudar no desenvolvimento da alfabetização.


Um estudo do Hospital Infantil de Cincinnati, localizado em Ohio nos Estados Unidos, e publicado em agosto de 2015 na revista “Pediatrics”, foi um passo largo para os estudos mais aprofundados que vieram depois.  


O estudo foi realizado com 19 crianças de 3 a 5 anos de idade usando imagens de ressonância magnética enquanto ouviam uma mulher lendo histórias, e demonstrou que em ambientes de leitura em casa, elas tinham maior atividade nas partes do cérebro que ajudam na compreensão narrativa e na imaginação visual.


Compreensão narrativa e imaginação visual... Vejam o cacife de ganhos para a formação da linguagem na criança. Enquanto ouve as histórias, ela, ao compreender a narrativa, “viaja”, através dos personagens, pelos cenários que cria na sua imaginação... Quanta riqueza na construção de novos conhecimentos nas memórias dos pequeninos!


Na área específica da Educação, vejamos o que consta da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) a respeito: “Na Educação Infantil, é importante promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social.”


Não por menos, a palavra “histórias” aparece na BNCC exatas 79 vezes, ora como “objetivo de aprendizagem”, ora como “habilidade”. 


A criança que agora “ouve histórias”, daqui a pouco, estará “contando histórias”. A educadora Rosa Costa escreve no seu artigo “A importância e o desafio da contação de histórias no desenvolvimento infantil: o conto e o reconto”, que “A contação de história no desenvolvimento escolar e cognitivo favorece, aguça e ativa o conhecimento da criança por meio do imaginário, do criar e recriar, do conte outra vez. Faz a criança apropriar-se de um mundo mágico, com grandes possibilidades de viagem pelo mundo do encantamento, proporciona abertura de portas, permitindo um desenvolvimento linguístico a partir do enriquecimento do seu vocabulário, além de todo um contexto que envolve a reprodução da literatura ou contação de história vivenciada."(https://www.construirnoticias.com.br/a-importancia-e-o-desafio-da-contacao-de-historias-no-desenvolvimento-infantil-o-conto-e-o-reconto/   


Ressalte-se, também, que ao ouvir histórias, a criança aprimora a competência do “saber ouvir os outros”, capacidade que perpassa os campos do cognitivo e do emocional, partes integrantes e inter-relacionadas do processo de aprendizagem. E aqui, vale enfatizar, no campo das emoções, as cinco habilidades socioemocionais preconizadas por Daniel Goleman: autoconsciência, autorregulação, automotivação, empatia e habilidades sociais, estas envolvidas na capacidade de interação social. Tudo a ver com a contação de histórias, não é?


É isso!


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 Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e adolescentes”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

MENSAGEM - DISCERNINDO ENTRE O CERTO E O ERRADO

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domingo, 27 de setembro de 2020

ESCOLA É MAIS DO QUE ISSO!

Teste, Testes, Formulário De Bolha

Atualizado em 15/06/21

Roberto Gameiro

Rubem Alves (1933-2014) escreveu certa vez: “É comum dizer-se que a função das escolas é preparar as crianças e os adolescentes para a vida. Como se a vida fosse algo que irá acontecer em algum ponto do futuro, depois da formatura. Mas a vida não acontece no futuro. Ela só acontece no aqui e no agora.”.



Certa vez, como diretor, recebi a visita de um possível futuro pai de aluno. Ele queria saber qual era a performance dos alunos da escola nos vestibulares e, especialmente, no ENEM.

Como percebi que o objetivo dele era bem restrito e delineado, respondi prontamente à pergunta, mostrando os últimos resultados da escola, que a situavam entre as mais bem classificadas da cidade. Ele ficou satisfeito e disse que matricularia o seu filho. Nada mais indagou.

Perguntei-lhe, então, para que série seria a matrícula, e ele respondeu: Maternal 1.

Situações como essa nos fazem perguntar quais são as expectativas dos pais em relação às escolas.

Cada família tem seus princípios e valores os quais norteiam a forma como vê o mundo e educa os filhos. A escolha da escola, portanto, deve ser orientada pelo casamento desses princípios e valores com os propostos pela escola.

Aprovação em vestibulares não constitui princípio, nem valor; quando muito, é um objetivo ou uma meta.

Enganam-se aqueles que medem a qualidade de uma escola pelos seus resultados no ENEM. Escola é muito mais do que isso.

No caso em questão, quinze anos letivos separam o “Maternal 1” do final da Educação Básica na qual, conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), “competências gerais se inter-relacionam, se desdobram e se articulam na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formação de valores”.

Conhecimentos, habilidades e valores constituem, portanto, o verdadeiro núcleo das competências a serem supridas pelas escolas na formação escolar dos estudantes; cada uma norteada pela sua missão, por seus princípios, por seus valores, e, no caso das confessionais, pelo Carisma. É um grande desafio!

Aprovações em vestibulares e ENEM são consequências naturais da aplicação da escola, do estudante e da família.

Que falta fazem as escolas e os professores na vida das crianças e dos adolescentes! A percepção dessa falta foi e está sendo sentida pelas famílias durante a pandemia do coronavírus que nos aflige neste momento histórico. É na falta que se valoriza o que não se tem, mesmo que temporariamente. 

Escola é caminhada. Escola é vida. Nela, pulsam corações, vibram mentes, transbordam emoções, constroem-se conhecimentos e saberes, numa travessia cheia de energias positivas, propositivas e prometedoras. 


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Artigo publicado em 08/05/2018 no jornal “O Popular” de Goiânia e atualizado no blogue em 15/06/21.

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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

MENSAGEM - VALORIZANDO A PARCERIA ENTRE PAIS E ESCOLAS

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domingo, 20 de setembro de 2020

"NINGUÉM QUIS FAZER COMIGO"

 


Roberto Gameiro


Recentemente, a foto da página de uma atividade escolar de uma aluna de escola municipal de Curitiba viralizou na internet. 


Nela, a criança envia uma mensagem à sua professora: desculpa professora, não ter feito essa lição; ninguém quis fazer comigo. A atividade era um “jogo da velha”. 


A professora, emocionada, responde à menina: Meu amor, vou fazer com você quando retornarmos! Prometo! Se cuide minha flor. Saudades de você. Beijos.

Este artigo já tem a sua versão editada e ou atualizada em PODCAST no SPOTIFY para sua comodidade ou para pessoas com deficiência. CLIQUE AQUI

Esse fato nos apresenta um contexto que serve de pretexto para uma breve análise da situação do ensino no nosso país neste momento de pandemia, e deste caso em particular.

 

É grande a emoção contida nessa comunicação entre aluna e professora. E decorre da meritória iniciativa daquela prefeitura municipal de proporcionar o envio das atividades escolares para as casas das crianças que não têm acesso à Internet. Iniciativa essa também tomada por inúmeras cidades pelo Brasil afora.

 

Parece que 2020 só não vai se tornar nulo como ano letivo devido ao uso das redes sociais pela maioria das escolas e redes particulares e um bom número de redes públicas, bem como por essa sistemática pedagógica encontrada pela prefeitura de Curitiba e tantas outras. Mas, ainda assim, haverá muito de conteúdo e de formação a serem compensados nos próximos anos.

 

A Fundação Lemann divulgou um estudo sobre como professores, alunos e familiares estão sentindo a educação durante a pandemia, baseado em algumas pesquisas realizadas recentemente por várias entidades com professores, estudantes e famílias. 


Desse estudo, vale ressaltar que  88% dos professores se sentem nada ou pouco preparados para o novo cenário; 66% já se afastaram por problemas de saúde durante a pandemia; 64% dos alunos estão se sentindo ansiosos, 45% irritados e 37% tristes. 


75% dos professores dizem não estar recebendo apoio emocional e 55% não receberam suporte e ou treinamento para ensinar a distância; 64% dos familiares dizem que sempre ou na maioria das vezes conseguem ajudar nas atividades escolares e 34% dizem não conseguir ajudar por terem dificuldades próprias como limitação de tempo, desconhecimento ou falta de disciplina.

 

Por outro lado, 89% dos responsáveis defendem a continuidade das atividades em casa junto com as aulas presenciais no retorno às aulas; 50% dos professores têm dedicado mais tempo nos estudos e indicam como pontos positivos a oportunidade de aprender e testar novos conhecimentos, aprimorar práticas pedagógicas que envolvem recursos tecnológicos e a possibilidade de se reinventar profissionalmente.


"Ninguém quis fazer comigo!". Um simples “jogo da velha”. O que se dirá de atividades que exijam disponibilidade de tempo, conhecimento e disciplina por parte dos familiares. 


Entretanto, não podemos sair por aí apontando dedos e procurando culpados.


Há pouco tempo, o Prof. Amaro França escreveu: "Nas relações interpessoais devo reconhecer minhas emoções, antes mesmo que elas me levem a percepções equivocadas sobre os outros (...). Assim, seja paciente para com você e para com o outro; afinal, Deus ainda não terminou o seu trabalho na sua pessoa e, tampouco, no seu irmão."


E ele complementa: "saber conviver com o outro é um processo de aprendizagem que exige uma respeitosa delicadeza no trato com o diferente.".


Afinal, todos nós, sem exceção, somos, de uma forma ou de outra, “vítimas” dessa pandemia. 

Deus seja louvado!


Veja uma reportagem sobre a professora e a aluna no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=1nhFbpmYvfs.


Veja, também, o estudo da Fundação Lemann: https://fundacaolemann.org.br/noticias/panorama-da-

educacao.


Veja,  ainda,  o  texto  do  Prof.  Amaro  França  no

Linkedin: https://www.linkedin.com/posts/amaro-fran%C3%A7a-5912265a_bomdia-bomdomingo-reflexaeto-activity-6703394171639631872-UMAn  

 

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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

MENSAGEM - MOMENTOS TRANSITÓRIOS NA ADOLESCÊNCIA

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domingo, 13 de setembro de 2020

ESCOLA COMO EQUIPE

 

Roberto Gameiro


Há um bom número de anos, e haja anos nisso, atuava eu como vice-diretor de uma escola em São Paulo, quando numa certa manhã, recebi a mãe de um aluno de quinto ano, que vinha fazer reclamação sobre procedimento de uma professora.

Coincidentemente, a professora chegou e, de sua iniciativa, juntou-se a nós. A mãe mostrava-se muito chateada e, após um bate-boca com a professora, afirmou que a docente tinha chamado o filho dela de cafajeste. Levei um grande susto e tive vontade de me esconder embaixo da mesa, de vergonha. 

Passaram algumas frações de segundo, que pareceram um século, quando a professora retrucou:  “eu não chamei o seu filho de cafajeste!”. Aí, eu “cresci” de novo. Afinal, a professora estava desmentindo a mãe que, talvez, estivesse enganada, ou mal informada. Mas, qual não foi a minha decepção quando a professora arrematou: “eu o chamei de cafajestinho!”.

Esse fato realmente aconteceu. Não é apenas enredo/mote para um artigo. É um caso extremo que, felizmente, não teve similar em toda a minha vida posterior de diretor. Sempre tive a felicidade de trabalhar com docentes muito comprometidos, respeitosos e amorosos; mas mostra as agruras que o gestor escolar passa no dia a dia do funcionamento de uma escola.

Direção, técnicos, professores e auxiliares formam um todo que precisa ser coeso e coerente em relação ao projeto pedagógico da escola.

O diretor é o “padrinho” de todos, inclusive, e principalmente, dos estudantes, cabendo-lhe garantir um clima de respeito recíproco entre todos os agentes que ali atuam. Costumo dizer que a principal missão do diretor é fazer com que todos “sejam felizes na escola”; não uma felicidade descomprometida, um laisser-faire, mas algo fruto da assunção, por cada um, das suas responsabilidades, inclusive em relação aos aspectos da competência e da urbanidade.

Todos precisam conhecer, cumprir e fazer cumprir a missão, os princípios, os valores, as normas e as regras da Instituição e, nas confessionais, o carisma.

O futebol nos fornece pista comparativa interessante, que, embora possa parecer esdrúxula, serve para um bom debate: numa escola, o professor é o centroavante; o diretor é o goleiro; o projeto pedagógico é o técnico; a boa formação e o aprendizado dos alunos é o gol. Todos trabalham para atingir o gol e, para isso, devem formar uma equipe que precisa ser, além de eficiente, eficaz, seguindo disciplinarmente as orientações do técnico. Equipe eficaz é aquela que marca gols; se não, ela será, quando muito, eficiente.

O caso que encima este artigo foi um verdadeiro “gol contra”.


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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

MENSAGEM - A VIDA É UMA CONSTANTE TRAVESSIA

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