O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 22 de julho de 2023

MENSAGEM - PROFESSORES SÃO LÍDERES E PESQUISADORES

MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
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Professores são líderes. E, como tal, têm a missão de conduzir e orientar seus pupilos para que alcancem suas metas e objetivos na vida; ajudam-nos, pelo exemplo e posturas, inclusive a escolhê-las. Para isso, precisam ser honestos e verdadeiros, assumindo sua condição humana de incompletude. Professor não tem resposta para tudo. Mas, como pesquisador por profissão, sabe conduzir-se e conduzir seus alunos para a busca de informações e saberes no amplo espaço online que aí está. Portanto, nada vergonhoso em dizer para o aluno: “eu não sei a resposta para essa sua pergunta, mas vou pesquisar e te informo”; ao contrário, tudo de corajoso e verdadeiro.























 

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sábado, 1 de julho de 2023

MENSAGEM - O CICLO VIRTUOSO DA AUTOVALORIZAÇÃO

 MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
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Saber dar valor e fazer bom uso do que se é e do que se tem através do cultivo da autoestima, da perseverança, da resiliência e da espiritualidade, são elementos indispensáveis nos nossos diálogos com os filhos. Assim, talvez, ao longo da vida, eles terão menos motivos para lamentar o que eventualmente perderam, já não tenham ou já não sejam, num ciclo virtuoso de autovalorização e de percepção de que na vida passamos por inúmeros estágios de acertos e erros, de ganhos e perdas, de sucessos e fracassos, procurando, porém, não nos afastar do que nos move sempre para a frente, especialmente a crença em Deus.

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sábado, 27 de maio de 2023

PODCAST - PROFESSORES NÃO TÊM TODAS AS RESPOSTAS


PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO


PROFESSORES NÃO TÊM TODAS AS RESPOSTAS


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sábado, 15 de outubro de 2022

SOMOS TODOS SEMEADORES

Atualizado em 11/10/22

Roberto Gameiro


Certa vez, ouvi uma parábola que dizia que um senhor de certa idade, numa pequena cidade, caminhava pelas ruas, quando, ao virar uma esquina, presenciou uma cena que o chocou demais: um menino de uns seis anos de idade, vestindo roupas sujas e rasgadas, revirava um monte de lixo procurando algo para comer.
Ele aproximou-se lentamente e, a cada segundo, ia ficando mais estupefato com o que presenciava. Então, num rasgo de indignação, olhou para o Céu e disse:
– Senhor meu Deus! Como é possível acontecer isto com uma criança? Isso é desumano! O Senhor vê e não faz nada?
Então, uma voz de tom grave vindo do alto lhe disse:
– Mas eu já fiz…
– Eu fiz você!
Esta parábola nos faz refletir até que ponto estamos sendo, no nosso dia a dia, solidários com aqueles que mais precisam. Na minha experiência de vida, tenho observado que são justamente os mais pobres aqueles que mais procuram se colocar a serviço e ajudar aos que necessitam.
Deus realiza o bem através das posturas e das ações de cada um de nós. Deus está em nós. Não basta rezar e esperar que Deus resolva os nossos problemas e os problemas dos outros. Somos todos semeadores.
E os nossos filhos? Estão sendo formados para serem solidários e caridosos? O que temos feito, no processo de educação deles, a esse respeito? Queremos mudar o mundo para melhor, ou apenas esperamos que os outros façam isso? Ou Deus?
O Papa Francisco, na sua Bula Misericordiae Vultus (O rosto da Misericórdia)de 11/04/2015nos alerta:
Não podemos escapar às palavras do Senhor, com base nas quais seremos julgados: se demos de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede; se acolhemos o estrangeiro e vestimos quem está nu; (…). De igual modo ser-nos-á perguntado (…) se fomos capazes de vencer a ignorância em que vivem milhões de pessoas, sobretudo as crianças desprovidas da ajuda necessária para se resgatarem da pobreza; se nos detivemos junto de quem está sozinho e aflito; se perdoamos a quem nos ofende e rejeitamos todas as formas de ressentimento e ódio que levam à violência;(…)
Todos queremos formar nossos filhos para serem construtores de uma nova sociedade, mais solidária, mais amorosa, mais justa. Isso se faz no contato constante com eles, não deixando passar nenhuma oportunidade para fazê-lo, mesmo correndo o risco de eles nos considerarem impertinentes, chatos mesmo. No futuro, eles nos agradecerão e, com certeza, farão o mesmo com os próprios filhos, citando-nos como exemplo.
Paulo, na sua segunda carta a Timóteo, escreveu: “Proclama a palavra, insista oportuna e inoportunamente (…)”. Sejamos discípulos missionários do Cristo, que veio para que todos nós tenhamos vida, e vida em abundância.
Todos.
Sem exceção.

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Artigo publicado no Portal Fator Brasil em 15/10/16, no Blog Catalão Online Notícias em 23/10/16, no Jornal Digital “Nota 10” da APADE em 28/10/16 e no "Portal UAI" em 15/10/22. 


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. 

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sábado, 30 de julho de 2022

PODCAST - VALORIZANDO O QUE SE É E O QUE SE TEM

Família, Férias, Juntos, Lazer, Verão

PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO


VALORIZANDO O QUE SE É E O QUE SE TEM




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quarta-feira, 27 de abril de 2022

PODCAST - NINGUÉM QUIS FAZER COMIGO


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NINGUÉM QUIS FAZER COMIGO


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sábado, 8 de janeiro de 2022

PODCAST - A IMPORTÂNCIA DA ESCRITA CURSIVA



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   A IMPORTÂNCIA DA ESCRITA CURSIVA




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sábado, 25 de setembro de 2021

OS VERDADEIROS HERÓIS DE HOJE

 


Roberto Gameiro


Vivemos uma época em que os valores são constantemente invertidos e subvertidos. É tão comum esperar-se das pessoas ações e reações com contravalores, que o pior virou rotina, a ponto de quando alguém age de forma honesta, verdadeira e autêntica, receber elogios e, nalguns casos, ser até visto e exaltado como um herói.

 

É o caso, por exemplo, da pessoa que procura devolver para o dono uma carteira com documentos e dinheiro achada na rua; esse fato, que deveria ser visto como uma obrigação natural e esperada de um cidadão, vai até parar nos jornais e nos sites como algo excepcional; vira notícia.


Um bombeiro que arrisca sua vida, num incêndio, para tirar uma criança do meio das chamas, é aclamado como   herói; nada mais justo e merecido. Entretanto, como aceitar que, na mesma noite, os participantes de um reality show sejam chamados de “heróis”? E como não aceitar, se o próprio dicionário “Aurélio” apresenta “herói” como “pessoa que por qualquer motivo é centro de atenções”? O bombeiro e os participantes do “reality show” cabem nessa definição.

 

Durma-se com esse “barulho”.


Para abrandar nossas inquietações a respeito, talvez seja conveniente considerarmos de pronto que alguém que é herói para mim pode não ser para você. E vice-versa. 


Claro que vamos excluir dessa nossa análise os heróis da ficção. Não nos interessam aqui o “Homem de Ferro”, o “Homem Aranha”, o “Batman”, o “Super Homem”, o “Capitão América”, a “Mulher Maravilha”...


Interessam-nos, isso sim, os heróis de “carne e osso”, pessoas reais que por seus feitos podem e devem ser assim denominados.


Afinal, o que é um herói?


No “Aurélio” encontramos, também, que herói é um “homem extraordinário por seus feitos guerreiros, seu valor ou sua magnanimidade”. Ainda bem. 


Essa segunda definição do “Aurélio” me leva a refletir que a caracterização de um feito como heroico depende de “onde”, de “como” e de “quando” ele ocorreu.

 

Assim, Martin Luther King Jr. foi um herói devido às suas ações no período histórico por que passavam os EUA (aliás, diga-se de passagem, Luther King seria um herói mesmo se estivesse vivendo hoje).


Mudam as épocas, mudam-se os valores, mudam as ideologias dominantes, e alguns personagens antes considerados heróis são hoje destronados dessa condição. Veja-se o movimento que acontece em várias partes do mundo com bustos e estátuas sendo derrubados e desonrados. Claro que nada justifica essa violência.


O “onde”, o “como” e o “quando” da minha reflexão nos coloca no centro da pandemia do Coronavírus e a forma como o ser humano está enfrentando esse difícil momento. 


Banksy (pseudônimo de um artista pintor de graffiti, pintor de telas e diretor de cinema britânico) tem uma obra de 2020 no Hospital da Universidade de Southampton, no sul da Inglaterra, que apresenta um menino que tem nas mãos o boneco de uma heroína, uma enfermeira, enquanto os bonecos do Batman e do Homem Aranha repousam esquecidos num cesto. (1)


Trata-se de uma justa e merecida homenagem porque esses são os nossos heróis de hoje. Médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares, verdadeiros guerreiros que por seus valores e sua magnanimidade, a despeito do perigo que corriam e correm, não deixaram de acolher e cuidar dos doentes, especialmente nos momentos mais desesperadores da pandemia mundo afora.

  

A vida é o dom mais precioso com que Deus nos dotou. Devemos cuidar dela com muito desvelo, agradecendo ao Criador, fazendo o bem e colocando-nos sempre a serviço do próximo.

 

Como disse Madre Teresa de Calcutá: “Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz!”.


Vida longa aos profissionais da saúde! Nossos verdadeiros heróis!


(1) Conheça a obra de Banksy: clique aqui  


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sábado, 24 de julho de 2021

PROFESSORES NÃO TÊM TODAS AS RESPOSTAS

 


Roberto Gameiro


Professor não é um super-homem

 

Entretanto, há os que pensam que são. Há, também, alguns que têm certeza de que são. Mas, talvez, pensassem assim qualquer que fosse a profissão que abraçassem.


Professores são seres de relações. Não que os super-heróis não sejam “seres de relações”; eles “existem” para fazer o bem e proteger a humanidade de malfeitos.


Professores são da vida real. Super-heróis são da ficção. 


Mas há outras atividades em que alguns profissionais pensam que são deus, enquanto outros têm certeza disso. Vejam que escrevi “deus” com letra minúscula por respeito ao Criador; mas, tenha certeza de que esses “pensam” com letra maiúscula. Você se recorda de alguma figura assim?


Aí, você poderá me perguntar: que raio de comparação esdrúxula é essa?


“Super-homens” têm respostas para tudo, sem titubear. São perfeitos e completos.

 

Professores são líderes. E, como tal, têm a missão de conduzir e orientar seus pupilos para que alcancem suas metas e objetivos na vida; ajudam-nos, pelo exemplo e posturas, inclusive a escolhê-las. Para isso, precisam ser honestos e verdadeiros, assumindo sua condição humana de incompletude.

 

Brené Brown, professora, escritora e conferencista norte-americana, escreveu: “este conceito de que o líder precisa estar “no comando” e “ter todas as respostas” é ultrapassado e paralisante. Ele causa um impacto prejudicial sobre as (outras) pessoas ao arraigar a ideia de que elas são bem menos e são inferiores.”. O “outras” foi acréscimo meu para melhorar o entendimento.


Já foi a época em que o professor era a fonte de todos os saberes decorrentes de conhecimentos, especialmente na sua área de magistério. Era a época do “ensino bancário”, em que os alunos eram depositórios dos ensinamentos vindos do professor. 


Tem razão a professora Brown ao dizer que o líder não precisa “ter todas as respostas”. O professor que se pretende “sabe tudo” não cabe mais no mundo atual. E isso vale para qualquer profissão ou atividade humana. 


Docente que tem essa postura, e ainda os há, faz um grande mal a si mesmo. Por ser “perfeccionista”, acha-se “invulnerável”. Acredito eu que ele viva com receio da próxima pergunta, do próximo questionamento. É, realmente, paralisante.

 

Aqui, a escritora nos socorre novamente, ao dizer que o perfeccionismo é autodestrutivo simplesmente porque a perfeição não existe, e que “a vulnerabilidade soa como verdade e sente-se como coragem. Verdade e coragem não são sempre confortáveis, mas elas nunca são fraqueza.”.


É preciso ser verdadeiro e corajoso para aceitar-se como “incompleto”, “imperfeito”, e, portanto, humano. Os conhecimentos estão aí disseminados pela internet. Cabe, agora, diferentemente do “ensino bancário”, saber o que fazer com eles. 


Um personagem humorístico da televisão tem um refrão que diz: “se sei, digo que sei; se não sei, digo que não sei”. Provoca risos, mas constitui uma corajosa verdade (embora as contradições do personagem).


Professor não tem resposta para tudo. Mas, como pesquisador por profissão, sabe conduzir-se e conduzir seus alunos para a busca de informações e saberes no amplo espaço online que aí está.


Portanto, nada vergonhoso em dizer para o aluno: “eu não sei a resposta para essa sua pergunta, mas vou pesquisar e te informo”; ao contrário, tudo de corajoso, verdadeiro e “vulnerável”.

 

Professor não é super-man. Professora não é super-woman.

 

E olha que eu nem falei da kryptonita...rsrs.


Deixo a indicação para que vejam um vídeo (dublado) da profa. Brené Brown sobre “vulnerabilidade”: https://www.youtube.com/watch?v=I52gMeIwbOMEla está, também, no Netflix, com outra apresentação; esta, sobre “coragem”. 


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domingo, 20 de setembro de 2020

"NINGUÉM QUIS FAZER COMIGO"

 


Roberto Gameiro


Recentemente, a foto da página de uma atividade escolar de uma aluna de escola municipal de Curitiba viralizou na internet. 


Nela, a criança envia uma mensagem à sua professora: desculpa professora, não ter feito essa lição; ninguém quis fazer comigo. A atividade era um “jogo da velha”. 


A professora, emocionada, responde à menina: Meu amor, vou fazer com você quando retornarmos! Prometo! Se cuide minha flor. Saudades de você. Beijos.

Este artigo já tem a sua versão editada e ou atualizada em PODCAST no SPOTIFY para sua comodidade ou para pessoas com deficiência. CLIQUE AQUI

Esse fato nos apresenta um contexto que serve de pretexto para uma breve análise da situação do ensino no nosso país neste momento de pandemia, e deste caso em particular.

 

É grande a emoção contida nessa comunicação entre aluna e professora. E decorre da meritória iniciativa daquela prefeitura municipal de proporcionar o envio das atividades escolares para as casas das crianças que não têm acesso à Internet. Iniciativa essa também tomada por inúmeras cidades pelo Brasil afora.

 

Parece que 2020 só não vai se tornar nulo como ano letivo devido ao uso das redes sociais pela maioria das escolas e redes particulares e um bom número de redes públicas, bem como por essa sistemática pedagógica encontrada pela prefeitura de Curitiba e tantas outras. Mas, ainda assim, haverá muito de conteúdo e de formação a serem compensados nos próximos anos.

 

A Fundação Lemann divulgou um estudo sobre como professores, alunos e familiares estão sentindo a educação durante a pandemia, baseado em algumas pesquisas realizadas recentemente por várias entidades com professores, estudantes e famílias. 


Desse estudo, vale ressaltar que  88% dos professores se sentem nada ou pouco preparados para o novo cenário; 66% já se afastaram por problemas de saúde durante a pandemia; 64% dos alunos estão se sentindo ansiosos, 45% irritados e 37% tristes. 


75% dos professores dizem não estar recebendo apoio emocional e 55% não receberam suporte e ou treinamento para ensinar a distância; 64% dos familiares dizem que sempre ou na maioria das vezes conseguem ajudar nas atividades escolares e 34% dizem não conseguir ajudar por terem dificuldades próprias como limitação de tempo, desconhecimento ou falta de disciplina.

 

Por outro lado, 89% dos responsáveis defendem a continuidade das atividades em casa junto com as aulas presenciais no retorno às aulas; 50% dos professores têm dedicado mais tempo nos estudos e indicam como pontos positivos a oportunidade de aprender e testar novos conhecimentos, aprimorar práticas pedagógicas que envolvem recursos tecnológicos e a possibilidade de se reinventar profissionalmente.


"Ninguém quis fazer comigo!". Um simples “jogo da velha”. O que se dirá de atividades que exijam disponibilidade de tempo, conhecimento e disciplina por parte dos familiares. 


Entretanto, não podemos sair por aí apontando dedos e procurando culpados.


Há pouco tempo, o Prof. Amaro França escreveu: "Nas relações interpessoais devo reconhecer minhas emoções, antes mesmo que elas me levem a percepções equivocadas sobre os outros (...). Assim, seja paciente para com você e para com o outro; afinal, Deus ainda não terminou o seu trabalho na sua pessoa e, tampouco, no seu irmão."


E ele complementa: "saber conviver com o outro é um processo de aprendizagem que exige uma respeitosa delicadeza no trato com o diferente.".


Afinal, todos nós, sem exceção, somos, de uma forma ou de outra, “vítimas” dessa pandemia. 

Deus seja louvado!


Veja uma reportagem sobre a professora e a aluna no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=1nhFbpmYvfs.


Veja, também, o estudo da Fundação Lemann: https://fundacaolemann.org.br/noticias/panorama-da-

educacao.


Veja,  ainda,  o  texto  do  Prof.  Amaro  França  no

Linkedin: https://www.linkedin.com/posts/amaro-fran%C3%A7a-5912265a_bomdia-bomdomingo-reflexaeto-activity-6703394171639631872-UMAn  

 

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 Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e adolescentes”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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domingo, 16 de agosto de 2020

AS MARAVILHAS QUE SOMOS E QUE POSSUÍMOS

Família, Férias, Juntos, Lazer, Verão

Roberto Gameiro

Um grande amigo de Olavo Bilac lhe pediu, numa ocasião, que fizesse uma descrição do sítio que possuía para o anúncio de venda pois acreditava que se ele descrevesse a propriedade seria fácil vendê-la. Bilac, que conhecia bem o sítio e o amigo, atendeu ao pedido e redigiu: "Vende-se encantadora propriedade onde cantam os pássaros, ao amanhecer, no extenso arvoredo. É cortada por cristalinas e refrescantes águas de um ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda.". Algum tempo depois, os dois se encontraram e Bilac perguntou se tinha vendido o sítio, ao que o amigo respondeu que depois da descrição que ele havia feito da propriedade, percebeu a maravilha que possuía e resolveu não mais vendê-la.


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Essa historieta me fez refletir sobre como o amigo de Bilac estava fazendo mau uso da linda propriedade que tinha, não percebendo o quanto poderia usufruir de tudo aquilo. Foi preciso alguém “de fora” para fazer aflorar nele a percepção da maravilha que possuía; e a me perguntar: será que o poeta fez o texto com esse propósito? Se sim, mostrou-se realmente um grande amigo.

 

Desejar o que ainda não se tem e lamentar aquilo que já não se tem são outras características comuns dos seres humanos.

 

Ela também me fez pensar sobre como o mote que nos é trazido por esse contexto pode ser pretexto para nos ajudar no processo de educação dos nossos filhos enquanto são crianças e adolescentes. Embora não tenham ainda todos os processos cerebrais amadurecidos, trata-se do momento da vida em que o testemunho e o exemplo dos pais mais ficam guardados na memória deles. Cada um de nós tem registros de fatos ocorridos quando tínhamos aquelas faixas etárias, que nos vêm à mente até com uma certa constância; os bons e os não tão bons.


Saber dar valor e fazer bom uso do que se é e do que se tem através do cultivo da autoestima, da perseverança, da resiliência e da espiritualidade, são elementos indispensáveis nos nossos diálogos com os filhos para que possam crescer não apenas em estatura, mas, também, em sabedoria; esta, com o sentido de prudência, moderação, temperança, sensatez e, especialmente, reflexão.


Assim, talvez, ao longo da vida, eles terão menos motivos para lamentar o que eventualmente perderam, já não tenham ou já não sejam, num ciclo virtuoso de autovalorização e de percepção de que na vida passamos por inúmeros estágios de acertos e erros, de ganhos e perdas, de sucessos e fracassos, procurando, porém, não nos afastar do que nos move sempre para a frente: os sonhos, a esperança e, especialmente, a crença em Deus.


Cora Coralina escreveu: “A verdadeira coragem é ir atrás dos seus sonhos mesmo quando todos dizem que é impossível.”.


Conheça a sua realidade, usando a razão e a emoção, e valorize o que você tem; não apenas bens materiais, mas também as pessoas que você ama, os seus familiares e amigos, seu emprego ou sua atividade laborativa, os seus conhecimentos, competências e habilidades, a sua saúde e a sua espiritualidade. Tudo isso somado constitui a verdadeira riqueza que uma pessoa pode possuir.


“O que você tem, todo mundo pode ter, mas o que você é ... ninguém pode ser.”. Esta frase é atribuída a Costanza Pascolato e, também, a Clarice Lispector. Independentemente de quem a formulou, ela nos traz a mensagem de que nós somos seres únicos criados à semelhança do Criador para, com as nossas qualidades e as nossas limitações, colocarmo-nos a serviço do próximo, fazendo bom uso do que temos e, especialmente, do que somos. 


Vamos, portanto, nos colocar a serviço como verdadeiros Discípulos  Missionários  de Jesus Cristo, disseminando a Boa-Nova no tempo oportuno e inoportuno, como nos ensina o texto Bíblico.

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quarta-feira, 5 de agosto de 2020

MENSAGEM - O CREPÚSCULO E A GRANDEZA DO CRIADOR

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segunda-feira, 17 de junho de 2019

A ESCRITA CURSIVA


Livro, Pão, Brilhante, Estufada, Café

Roberto Gameiro



Conta-se que certo escritor rascunhava seus textos manuscrevendo-os e depois sua secretária os transcrevia. Ocorre que certa vez a secretária não conseguiu entender uma passagem manuscrita e pediu ajuda ao escritor. Ele tentou ler o que havia escrito e, depois de várias tentativas, devolveu a ela e disse:


- Quando eu escrevi esse texto, eu e Deus sabíamos o que estava escrito;


- Agora, só Deus!


Nos Estados Unidos, muitos Estados aboliram a letra cursiva nas escolas, sob a alegação de que o uso cada vez mais frequente, pelos alunos, de computadores, torna desnecessário que a criança concentre esforços na forma cursiva. Magda Becker Soares, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, afirma que a abolição da letra cursiva na escola não traz perda propriamente na aprendizagem escolar, mas sim na aprendizagem para a vida social, nas comunicações pessoais como bilhetes, listas de compras, atividades que a escrita com lápis e papel resolve mais rapidamente, preservando a intimidade da comunicação.


Entre os médicos, a situação está sendo amenizada, já que a maioria utiliza o computador para "escrever" as receitas. No site do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas, há um artigo da revista Superinteressante de maio de 2009 que informa que aquele sistema registrou, só em 2007, 1853 casos de intoxicação por erros de administração, dos quais, pelo menos 10% por “garranchos médicos”. Talvez por isso, o art. 11 do Código de Ética do CFM prevê que é vedado ao médico “receitar...ou emitir laudos...de forma...ilegível”. No dicionário eletrônico “Aurélio”, versão 7.0, a expressão “letra de médico” é definida como: “letra muito ruim, mais ou menos ininteligível”. Entretanto, não se pode generalizar; há médicos com letras exemplares. Por outro lado, não creio que nessa área, especialmente, a letra deva ser uma das principais competências dessa nobre profissão.


Nas escolas, públicas ou privadas, não há uma generalização da importância do ensino da escrita cursiva, faltando iniciativas para assumir a importância da caligrafia como parte do aprendizado escolar. Parece que muitos professores e gestores têm receio de serem taxados de “atrasados” se insistirem nesse ensino e nesse aprendizado. O fato, porém, é que, em geral, as nossas crianças e os nossos adolescentes escrevem muito mal, sendo difícil entender o que eles querem dizer nos seus textos.


Lembremo-nos de que a redação do ENEM, conforme a “Cartilha do Participante”, deve ser manuscrita com letra legível (não necessariamente cursiva), para evitar dúvidas no momento da avaliação, e que redação com letra ilegível não poderá ser avaliada.


Ademais, a versão final da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) faz referência à escrita cursiva como “habilidade” essencial nos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental.


Mesmo com o avanço da tecnologia e com a facilidade da escrita digital, que tem os seus méritos sem dúvida, há que se enfatizar, também, com as crianças e jovens, o aprendizado da escrita cursiva.


Afinal, ela não foi abolida do nosso dia a dia.
Ainda.

Artigo editado e publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 03/12/2017.


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