O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sexta-feira, 4 de outubro de 2024

MENSAGEM - PLANTANDO SEMENTES DE SOLIDARIEDADE


                     MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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Num avião, quando caem as máscaras de oxigênio, devemos colocá-las primeiro em nós e depois nas crianças, idosos e pessoas com necessidades especiais. Primeiro, temos de cuidar de nós para que depois tenhamos condições de poder cuidar do outro e do grupo. Os bem-estares individual e coletivo devem ser lastreados pelo ambiente num processo sustentável que permita o alcance do equilíbrio biopsicossocial. A melhor forma de se alcançar esse equilíbrio entre o individual e o coletivo é a partir das práticas solidárias. Para sobreviver, precisamos, sem dúvida, uns dos outros. Quem pratica o bem, sem esperar recompensas, está plantando sementes de solidariedade cujos frutos tornarão o mundo melhor.
 

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sexta-feira, 13 de setembro de 2024

CRIANÇAS SEM LIMITES



Roberto Gameiro


Se os pais não colocarem limites nos filhos, quem vai fazê-lo? A Fonoaudióloga, a Pediatra, a Psicóloga, a Neurologista? Limites quem coloca são o pai e a mãe. É responsabilidade intransferível deles, junto da colocação de valores morais e éticos. A uma mãe, a um pai, deveria bastar um olhar, firme, sério, para fazer com que um filho, uma filha, se porte adequadamente em qualquer lugar: em casa, no clube, no shopping, no condomínio. Aos meus filhos, quando crianças e adolescentes, bastava um olhar da mãe, que eles chamavam de “olhar 43”, e pronto; tudo sob controle. 


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Salvo casos comprovados de alguma patologia, que deverá ser acompanhada pelos profissionais citados, e outros, a verdade é que as crianças estão “deitando e rolando” sobre pais assustados que não sabem o que fazer para colocar limites nos filhos. E evitam tomar atitudes mais firmes para “não os traumatizar”. E procuram os consultórios na esperança de um “remedinho” que os faça acalmar.


Há crianças que ainda em tenra idade batem nos pais. Alguns acham isso até engraçado, e riem da atitude peralta da criança. Se isso não for coibido logo, essas crianças "peraltas e engraçadinhas”, quando adolescentes, vão continuar batendo, inclusive nos irmãos e nos amigos.  O ditado “é de pequenino que se torce o pepino”, desculpem a comparação, vale para essas situações. 


Não tem essa de chamar o filho de “amigo”, “amigão”. Filho é filho e não “amigão”. Pai e mãe não são amiguinhos dos filhos. São pai e mãe, e como tal precisam ser vistos e respeitados pela sua prole. Claro que o amor parental contém os atributos do afeto, da amizade, da ternura, componentes indissociáveis, mas sem que se abdique da autoridade inerente. Chamar os filhos dessa forma cheira a fuga da atribuição de colocar limites; “afinal, amigo é amigo”, nada mais.


Sempre é bom lembrar, entretanto, o que reza o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): “Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis (...)”.


O movimento “Amor Exigente” tem uma frase bem apropriada: “meu filho, eu amo muito você, mas não posso concordar com o que você está fazendo”. Pena que alguns pais resolvam demonstrar o amor que têm pelos filhos colocando-se contra a escola quando esta toma alguma atitude mais firme em função de indisciplina e desrespeito. Educação se traz de casa; a escola é parceira no aprendizado e no reforço da educação que vem de casa.


Ora, se os pais não assumirem a responsabilidade por colocar limites nos filhos, quem fará isso no futuro: a polícia?

Publicado originalmente em 03/08/18.

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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sexta-feira, 12 de julho de 2024

MENSAGEM - SAIBAMOS PERGUNTAR PARA CONFIAR NAS RESPOSTAS


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Muitas vezes, fazemos as perguntas erradas que por certo nos levarão a respostas erradas ou equivocadas que nada terão a ver com o pretexto de origem do enunciado das questões. Saber perguntar é a forma mais objetiva de obter respostas condizentes com a motivação do questionamento. O valor semântico das palavras que compõem a pergunta determina a possibilidade de assertividade no significado da resposta. Saibamos, portanto, perguntar para podermos confiar na pertinência das respostas.

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sexta-feira, 14 de junho de 2024

MENSAGEM - PROCUREMOS ESTAR SEMPRE NOS LUGARES CERTOS

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É de Clarice Lispector a afirmação: “Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar”. Cada um de nós tem uma imagem de si próprio, fruto das vivências e do concerto formado pelas características da personalidade e do caráter. Por isso, a importância da existência de “pessoas de referência” na vida das crianças e adolescentes; pessoas que sejam inspiradoras de posturas e ações construtivas e saudáveis, que encarnem valores profundos e os proclamem com força para auxiliá-los no amadurecimento de suas conexões cerebrais. Dependendo de quem, onde, como e quando nos veem, poderemos ser valorizados positiva ou negativamente. Procuremos, portanto, sempre estar nos lugares certos, nos momentos certos e com as pessoas certas, não nos sujeitando a sermos “avaliados” por pessoas erradas e inadequadas.



























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sábado, 18 de maio de 2024

MENSAGEM - EXEMPLO DE VIDA E PRESENÇA COM OS FILHOS

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Muitas vezes, nós pais acreditamos que só o nosso exemplo de vida basta para que os  nossos filhos se contagiem e sigam uma vida correta e digna; isso, infelizmente, se dá cada vez menos devido à vida agitada, apressada, por  vezes  conturbada,  que a sociedade atual nos oferece e exige; muitas vezes  o  exemplo  apenas  não  basta. A “presença” é um valor importantíssimo para a boa formação das crianças e dos jovens. Não se trata, entretanto, de qualquer “presença”.  Trata-se de uma  presença que estabelece uma relação de confiança e  transparência,  que pratica a escuta ativa, que estimula a  comunicação  e  as  dimensões  do cuidado e da ternura e é marcada por uma aproximação atenta e acolhedora.





























 

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sábado, 13 de abril de 2024

ADOLESCENTES E BORBOLETAS

 Borboleta, Inseto, Verde, Azul, Distrito

Roberto Gameiro


Como disse Rubem Alves (1933-2014): "Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.".

A mulher grávida é a síntese da beleza da natureza humana. Durante nove meses, um novo ser se constrói no ventre da mãe, e esta enfrenta esse período com um misto de alegria pelo amor que já nutre por aquele “serzinho” que está se formando, e tensão, pelo receio de que algo dê errado; e sofre por isso.


Esse ser nasce, cresce e se torna um adolescente. E aí, ele se torna “grávido de si mesmo”, como reflete o filósofo Mário Sérgio Cortella: “ele dará à luz ele mesmo em outro momento; alterações hormonais, dificuldades de humor, impasses no corpo e na mente e impaciência são algumas das características dessa fase”. Isso faz parte do ciclo de vida humana. Todos nós passamos por isso. 

Assim como a borboleta que vem da transformação da lagarta num processo que exige muito esforço e resiliência, os adolescentes enfrentam, ainda imaturos, momentos de transformações biológicas e psicossociais que lhes causam aflição e angústia. E sofrem por isso, assim como quem convive com eles. 

E por ser “fase”, esses momentos devem ser vistos como transitórios, como passagem de um estágio de maturidade para outro, mais aperfeiçoado. 

Para isso, precisam da ajuda dos adultos. Não adultos que se fazem de adolescentes para conquistar a simpatia dos meninos e meninas, mas adultos autênticos, conscientes de que são espelhos nos quais os jovens se miram na busca de segurança e de orientação positiva e assertiva. 

Mas não nos enganemos que, em função da “fase”, tudo seja permitido. O diálogo e a presença constantes dos adultos junto deles propiciam as condições para a busca do equilíbrio que não aceita o desrespeito, a agressão física ou verbal, o uso de drogas ou bebidas alcoólicas etc. Isso se faz especialmente na família, na escola e na Igreja. 


E evita suicídios!

Como disse Rubem Alves (1933-2014): "Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.".

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Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 26/06/18.

Publicado originalmente neste blogue em 02/01/19.

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sábado, 10 de fevereiro de 2024

MENSAGEM - PRATICANDO ATOS DE GENTILEZA E SOLIDARIEDADE

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A prática de atos de gentileza e de solidariedade faz bem para quem pratica e para quem  recebe,  além  de  revelar  que você está de bem consigo mesmo  e,  por isso,  preocupado com o bem-
-estar  dos outros. Entretanto, ninguém pode dar o que não tem. Ao pensar no bem-estar coletivo, não podemos abdicar do nosso próprio bem-estar;  ao  contrário,  o  bem-estar coletivo  é  o  somatório  dos bem-estares  dos indivíduos que compõem o grupo. Se reduzirmos  o  bem-estar  do indivíduo, reduziremos, também, o bem-estar  do  coletivo.  Jesus Cristo  nos deixou vários ensinamentos.  Entre  eles,  destacam-se  o  “Amor  a  Deus”  e  o “Amarás ao teu próximo  como a ti mesmo”;  neste,  percebe-se que  para  amar  ao  seu  próximo  você precisa, antes, ter muito amor a Deus e por si mesmo.

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sábado, 20 de janeiro de 2024

FILHOS - FALTA DE LIMITES


Roberto Gameiro


Era um domingo ensolarado. Estávamos em um restaurante. O casal, o marido à frente e a esposa atrás, saía em um silêncio que era absurdamente atropelado pelos gritos estridentes do filho, de uns  cinco  anos,  que, ao  lado  da  mãe,  batia  nela  e  bradava repetidamente: - Eu não quero, porr ...!


Quando tinha mais ou menos essa idade, eu gritei essa mesma interjeição. Em fração de segundo, levei um safanão da minha mãe, que me fez rodar feito um pião. Até hoje, idoso, não consigo pronunciá-la. E isso não fez com que diminuísse o amor que sempre senti pela minha mãe. Tempos diferentes.

 

Não.

 

Não estou incentivando que se bata nos filhos. Até porque, acertadamente, esse tipo de atitude agora é proibido por Lei no Brasil.

 

Entretanto, cenas grotescas como essa aqui narrada no primeiro parágrafo acontecem com lamentável constância em shoppings, restaurantes, clubes e congêneres.

 

São cenas que carregam intensas sensações de desconforto em quem as vive e em quem as presencia.


Há os que focam a atenção nos pais. Há os que focam na criança. 

 

Nessas situações, as pessoas veem os pais e a criança ora como culpados, ora como vítimas; assim como, na forma de pano de fundo, reina em muitos o sentimento de “atire a primeira pedra quem nunca ...”


Aos meus filhos, quando faziam algo de errado, bastava um olhar firme da mãe, que eles chamavam de “olhar 43”, para tudo voltar à normalidade.


De qualquer maneira, a obrigação de colocar limites comportamentais nas crianças, desde a mais tenra idade, é dos pais. Essa obrigação não pode ser transferida aos professores. Os pais educam; os professores ensinam e reforçam a educação que os alunos trazem de casa. 


Certo é que para colocar limites nos filhos, os pais precisam, antes de tudo, definir os seus próprios limites comportamentais através de um elenco de princípios e valores significativos que norteiem as suas posturas e ações e que sirvam de exemplos para a condução da educação da prole.


Como já escrevi num outro artigo, se os pais não colocarem limites nos filhos, quem vai fazer isso no futuro? A polícia?


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sábado, 2 de dezembro de 2023

MENSAGEM - É MENTIRA, OU É VERDADE?


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Como formar  os filhos   para  a  verdade se, por exemplo, seu filho atende ao  telefone  fixo  e  diz - Pai, é o “Fulano de Tal”! E você diz - Diga que não estou.  Alguém  vai   dizer: - Essa  é  uma  mentirinha  inocente.  “Mentira  inocente”    continua   sendo  uma  mentira;  adjetivada,  mas mentira.  E, então, o que fica, numa circunstância  como  essa, para a formação da criança?  Ela,  provavelmente,  vai  pensar  - então, existem  "mentiras inocentes”  que  eu  posso dizer e “mentiras   não  inocentes”  que   eu  não  posso  dizer. Entretanto,   como   o pai  vai  explicar para o filho qual o limite entre uma e outra? Não existem “meias mentiras”, nem “meias verdades”. Ou é mentira, ou é verdade!

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sábado, 18 de novembro de 2023

ADULTOS AUTÊNTICOS, JOVENS SEGUROS

Roberto Gameiro


Cabe perguntar qual é aquele “modelo” de adulto que satisfaz a procura do jovem.

O engenheiro testa a composição da argamassa a ser usada na construção para saber se ela trará a segurança prevista em normas e necessária para a resistência e solidez da obra. Em outras palavras, ele testa para saber se pode confiar nela, se ela tem as características de que ele necessita; se não as encontra, vai procurar outras opções, outras possibilidades.



Ainda que possa parecer um tanto esdrúxula a comparação, acredito que possamos cotejar essa postura do engenheiro com a das crianças e jovens nas suas relações com os adultos, sejam eles os próprios pais ou (especialmente) os seus educadores.

Os jovens, em processo de formação, buscam encontrar modelos nos adultos com quem convivem e, quase sempre inconscientemente, testam-nos para saber se podem confiar neles, se eles lhes trazem a segurança necessária para a sua formação. Se não encontram nesses, vão, invariavelmente, buscar essa segurança noutras opções, noutras possibilidades nem sempre recomendáveis, como temos visto frequentemente no dia a dia e pela imprensa.

Entretanto, cabe perguntar qual é aquele “modelo” de adulto que satisfaz a procura do jovem.

Será aquele que só diz “sim” e assim se contrapõe àquele que diz “não”?

Educar uma criança, um jovem, implica dizer “sim” ou “não”, dependendo da situação, das circunstâncias, dos princípios e valores que regulam as relações nas famílias e, inclusive, nas escolas.

Esse é um discernimento que é de difícil, ou impossível regulação, normatização. Na educação dos nossos filhos, dos nossos alunos, erramos algumas vezes, mas, ainda bem, acertamos mais do que erramos.

Nas famílias, esse discernimento fica, muitas vezes, comprometido quando os pais se separam. Nestas situações, dever-se-ia priorizar a boa formação da criança, do jovem, o que nem sempre acontece. Muitas vezes, o cônjuge de maior poder econômico financeiro só diz “sim”, deixando para o outro, geralmente o que tem a guarda, a incumbência de dizer os “nãos”; essa postura não tem contribuído para a boa formação dos meninos e das meninas. Felizmente, parece que essa não é a regra geral. Fica, entretanto, o convite para a reflexão.

Autenticidade; creio que essa é a palavra-chave que deve nortear as nossas posturas, as nossas ações como pais e como educadores nas relações com nossos filhos e nossos alunos; esse termo vem de “autêntico”, que significa: a que se pode dar fé, fidedigno, legalizado, verdadeiro, real, genuíno, legítimo.

Entendê-los, mas não pretender ser um deles. Compreendê-los para poder contribuir na sua formação, na construção da sua personalidade. Ser exemplo de justiça, de respeito, da verdade, de solidariedade e de amorosidade, levando-os para o bom caminho de uma religiosidade, de uma espiritualidade.

Para finalizar, lembremo-nos, sempre, das palavras do Papa Francisco: “Se nos comportarmos como filhos de Deus, sentindo-nos amados por Ele, a nossa vida será nova, cheia de serenidade e de alegria”.

Publicado originalmente em 23/10/2018

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Artigo editado e publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 28/04/16 sob o título “Jovens Seguros”.



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sábado, 11 de novembro de 2023

MÃE, DE ONDE EU VIM?

Perguntas

Roberto Gameiro

De vez em quando, ouvimos ou lemos pequenas estórias que parecem ou são efetivamente anedotas, mas que podem nos levar a reflexões profundas a respeito da forma como acompanhamos o dia a dia da educação e da formação dos filhos e alunos.


É o caso da criança que pergunta à mãe:

- Mãe, de onde eu vim?

A mãe, meio engasgada com a pergunta que lhe parece merecer uma resposta cuidadosa e bem pensada, discorre, durante uns 10 minutos, sobre aquelas abordagens-padrão: fala dos aparelhos reprodutores masculino e feminino, sobre a sementinha, sobre o feto, sobre o processo de gestação, tomando o especial cuidado de não falar na cegonha....

Após a explanação, pergunta à filha se ela entendeu.
 
E a filha responde: 

- Isso tudo eu já sabia; o que eu quero saber é o seguinte: o Paulinho veio do Pará; o Joãozinho, da Bahia; e eu, de onde eu vim?

Você já se perguntou quantas vezes nós pais e professores respondemos a perguntas que nunca foram feitas?

Naqueles momentos-chave em que temos de interceder, ou por iniciativa nossa, ou por clamor dos filhos e ou alunos, é bom sempre começar por uma pergunta; uma pergunta certeira cuja resposta nos traga ao mesmo tempo alguma informação pertinente, bem como pistas sobre como desenvolver o diálogo.

Entretanto, há pais e professores que entendem que precisam ter respostas imediatas para todas e quaisquer perguntas que lhes sejam feitas pelo filho ou pelo aluno. E, nessa saga, mais confundem do que ajudam. 

Lembro-me de um professor meu, de francês, que traduziu, no contexto da vida de Joana d'Arc, a palavra “bannière” como “banheira” e, pior, argumentou que, como heroína, ela tinha uma banheira especial para a sua higiene. E, pior ainda, nós, estudantes, acreditamos! A propósito, “bannière”, em francês, significa estandarte, ou bandeira; aí, sim, tudo a ver com Joana d'Arc. 


Você já se perguntou, também, quantas vezes perguntas não foram verbalizadas, mas estavam explícitas nos comportamentos dos filhos e ou alunos, e nós não aproveitamos a situação para fazer presença significativa na vida deles? 

Os filhos e os alunos nos mandam mensagens constantemente, nem sempre por meio de palavras. Muitas vezes, o olhar da criança ou do adolescente na direção dos nossos olhos é significativo o bastante para que percebamos que algo não vai bem, e que ele espera a nossa atenção, a nossa aproximação, o nosso contato, a nossa presença na vida dele ou dela. Esses são momentos preciosos e oportunos que fazem por merecer, da nossa parte, grande cuidado e afeto na abordagem, evitando expor o filho ou o aluno a situação que o possa constranger diante de outras pessoas.


A educação dos filhos e a formação dos alunos não seguem regras para cada situação. Cada situação é ímpar, mas poderá ser melhor equacionada se família e escola compartilharem princípios e valores saudáveis que sejam propagados com insistência e vividos em plenitude por todos os membros.

E não nos esqueçamos de que a pedagogia de Jesus é feita de perguntas e de diálogos.

Publicado originalmente em 29/05/2018



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Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 29/05/18.


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sábado, 5 de agosto de 2023

A ESPONTANEIDADE INFANTIL


Roberto Gameiro

Augusto Cury, psiquiatra, professor e escritor brasileiro contemporâneo, escreveu: “É possível que, se não trabalharmos a inteligência das crianças, elas percam a ousadia, a criatividade e até a espontaneidade". 

A espontaneidade nas crianças é, sob o meu olhar, um dom que Deus deu a elas e que complementa a graça, a meiguice e a ingenuidade próprias daquelas faixas etárias, além de emoldurar nelas a criatividade e a ousadia. 

Acrescida do brilho no olhar e do “sorriso nos lábios”, ela, a espontaneidade, torna o convívio com a criança um agradável exercício de amorosidade e empatia.

Além disso, ela é contagiosa, pois nos leva a um estágio de temperança e crença na beleza que nos traz o Criador ao colocar nas nossas vidas seres tão especiais.


Elas pensam, falam e agem sem filtros, baseadas em seus impulsos naturais, não se prendendo a convenções sociais e, geralmente, surpreendendo os adultos.

Dependendo da educação que recebem dos pais ou responsáveis, a espontaneidade pode ser diferente de criança para criança. Conforme vão crescendo e se desenvolvendo na sociedade em que vivem, passam a assumir comportamentos mais adequados, conseguindo, então, controlar suas reações de forma mais consciente. 

Entretanto...

Sempre há um “entretanto”, não é mesmo?

As crianças não têm todas as estruturas do cérebro suficientemente amadurecidas e, como uma das consequências, ainda não têm o bom senso do discernimento entre o que é certo e o que é errado totalmente “instalado” na sua cognição e nas suas emoções. 

E, devido a isso, a espontaneidade pode, às vezes, soar como desrespeito ou indelicadeza.

Aí, entra a importância do acompanhamento dos adultos, seus pais ou responsáveis, para ir trabalhando as atitudes das crianças, sempre com muito cuidado, respeito e sutileza, evitando fazê-lo na presença de terceiros.

Portanto, cuidemos; porque ao tempo em que a espontaneidade pode ser motivo de muita alegria, pode, também, ser causa de descontentamentos. 

Crianças que não têm o privilégio dessa atenção dos adultos e, por isso, não têm controle sobre a própria espontaneidade, podem se tornar adultos impulsivos, chatos, enxeridos, intrometidos e desagradáveis nos convívios social, profissional e familiar. 

Você conhece alguma figura assim?

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sábado, 29 de julho de 2023

AMOROSIDADE DOCENTE


Roberto Gameiro


Ao perceber que o teto do prédio da escola estava desabando, a “berçarista” Raquel, de 32 anos, correu em direção às crianças para protegê-las servindo-lhes de escudo. A saída para o lado que não desabou estava mais perto dela, mas ela preferiu as crianças. Foi um ato de amor e de coragem. Era o dia 18 de abril de 2018, numa escola municipal de uma cidade do interior de São Paulo.

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Todos os anos, as educadoras e os educadores das Creches, da Educação Infantil e do Fundamental recebem uma nova “turminha” e se apaixonam por cada uma daquelas crianças, daqueles tesouros.

É inevitável o afeto desencadeado no coração e na mente dos(as) educadores(as) quando passam a conviver com criaturinhas tão especiais que cativam e, por cativar, passam a ser, cada uma delas, únicas no olhar e no cuidado. Vale lembrar o diálogo da raposa com o principezinho em “O Pequeno Príncipe”: “Mas, se tu me cativas, teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo”. 

A reação instintiva e imediata de Raquel é própria dessa relação que se cria entre os docentes e os pequenos discentes nas escolas, sejam elas públicas ou privadas.

Paulo Freire falava em “amorosidade”, acrescentando que “ a educação é um ato de amor e, por isso, um ato de coragem“. E dizia, também, que a afetividade não o assustava e não tinha medo de expressá-la, e que essa abertura ao querer bem era a maneira que tinha de autenticamente selar seu compromisso com os educandos, numa prática específica do ser humano (veja mais em “Pedagogia da Autonomia” – 1996). 

As crianças precisam de proteção, de cuidados, de acolhimento, de afeição, o que se estabelece através do amor que começa em casa, na família, e se estende para a escola. Quando a criança se percebe amada pelos seus educadores, ela espalha esse afeto para todos com quem convive. O amor é contagioso.

Que bom!

Mas, em relação ao berçário em que Raquel trabalha, fica a pergunta: por que o teto desabou?

Sobre o acidente, veja mais em: 
https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2018/04/18/interna_nacional,952526/teto-de-escola-em-agudos-no-interior-de-sp-desaba-e-deixa-11-feridos.shtml

Publicado originalmente em 12/01/2020

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sábado, 15 de julho de 2023

PODCAST - OS BEM-ESTARES INDIVIDUAL E COLETIVO


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sábado, 1 de julho de 2023

MENSAGEM - O CICLO VIRTUOSO DA AUTOVALORIZAÇÃO

 MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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Saber dar valor e fazer bom uso do que se é e do que se tem através do cultivo da autoestima, da perseverança, da resiliência e da espiritualidade, são elementos indispensáveis nos nossos diálogos com os filhos. Assim, talvez, ao longo da vida, eles terão menos motivos para lamentar o que eventualmente perderam, já não tenham ou já não sejam, num ciclo virtuoso de autovalorização e de percepção de que na vida passamos por inúmeros estágios de acertos e erros, de ganhos e perdas, de sucessos e fracassos, procurando, porém, não nos afastar do que nos move sempre para a frente, especialmente a crença em Deus.

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