O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sexta-feira, 10 de outubro de 2025

MENSAGEM - EDUCAÇÃO OU DESEDUCAÇÃO?

                          MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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Algumas vezes, nas escolas, nos defrontamos com meninos e meninas indisciplinados, desrespeitosos com os professores, agressivos com os colegas, descumpridores das normas e regras, e, ao chamarmos e conversarmos com o pai ou a mãe, constatamos que os jovens são verdadeiras vítimas da deseducação que recebem dos pais. Esses casos não são tão raros quanto se possa imaginar (nas famílias e nas escolas). Além do exemplo de conduta, cabe aos pais conversar sempre com seus filhos acerca das (boas) posturas que devem ter individualmente e na coletividade. Mas não nos enganemos; há vários desses por aí. Que o digam os professores, coordenadores e seus assistentes e diretores de escolas públicas e privadas. Entretanto, felizmente, a maioria dos pais, além de ser muito cuidadosa com a formação em valores, é parceira da escola e não é conivente com malfeitos praticados pelos filhos; nem na escola, nem fora dela. 

 

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sexta-feira, 12 de setembro de 2025

MENSAGEM - AMOROSIDADE DOCENTE

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Ao perceber que o teto do prédio da escola estava desabando, a berçarista Raquel, de 32 anos, correu em direção às crianças para protegê-las servindo-lhes de escudo. A saída para o lado que não desabou estava mais perto dela, mas ela preferiu as crianças. Foi um ato de amor e de coragem. A reação instintiva e imediata de Raquel é própria dessa relação que se cria entre os docentes e os pequenos discentes nas escolas, sejam elas públicas ou privadas. Vale lembrar o diálogo da raposa com o principezinho em “O Pequeno Príncipe”: “(...) se tu me cativas, teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo”. Mas, em relação ao berçário, fica a pergunta: por que o teto desabou?


































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sexta-feira, 22 de agosto de 2025

MORAL E ÉTICA EM CASA: EDUCAÇÃO OU DESEDUCAÇÃO?

 Família, Crianças, Pai, Mãe, Proteção


Roberto Gameiro


Certa vez, há muitos anos, viajando de ônibus em direção a um estado do Centro-Oeste, quando entramos na região, o motorista fez uma parada obrigatória num local em que o Órgão da Saúde aplicava a vacina contra a febre amarela nos passageiros ainda não vacinados. A vacina está recomendada nas ações de rotina dos programas de imunizações (Calendário Nacional de Vacinação) e deve ser aplicada em residentes de área com recomendação de vacina e em viajantes que se deslocam para essa área. 


Havia duas filas: uma para identificação e preenchimento do cartão com o registro da vacina, e outra para, com o cartão na mão, receber a vacina. Pois bem; terminada toda aquela movimentação, com as confusões inerentes, todos dentro do ônibus e em seus lugares, ao prosseguirmos a viagem não pude deixar de ouvir a conversa de dois homens sentados nos assentos de trás do meu. 


Eles contavam uma grande vantagem e riam ao mesmo tempo. Diziam que tinham passado apenas pela primeira fila, a do cartão da vacina, sem passar pela segunda fila para serem vacinados. E acrescentavam que agora eles tinham o documento que provava que eles estavam vacinados contra a febre amarela para apresentar na empresa em que trabalhavam. A um senhor que também ouvira a conversa e tentou, com toda educação, argumentar sobre o ilícito do ato que praticaram e sobre os malefícios que poderiam acontecer com a saúde deles mesmos, as respostas dos dois foram e são impublicáveis. 


Mais do que uma personalidade deturpada, atos como esse demonstram a fragilidade de caráter de indivíduos desse naipe. Acostumado a abordar assuntos ligados à educação de crianças e adolescentes, fiquei imaginando qual seria o tipo de educação em moral e ética que esses senhores poderiam dar a seus filhos e, especialmente, nos campos da religiosidade e da espiritualidade. Além do exemplo de conduta, cabe aos pais conversar sempre com seus filhos acerca das (boas) posturas que devem ter individualmente e na coletividade. Mas não nos enganemos; há vários desses por aí. Que o digam os professores, coordenadores e seus assistentes e diretores de escolas públicas e privadas.


Algumas vezes, nas escolas, nos defrontamos com meninos e meninas indisciplinados, desrespeitosos com os professores, agressivos com os colegas, descumpridores das normas e regras, e ao chamarmos e conversarmos com o pai ou a mãe, constatamos que os jovens são verdadeiras vítimas da deseducação que recebem em casa. Esses casos não são tão raros quanto se possa imaginar (nas famílias e nas escolas).


Entretanto, felizmente, a maioria dos pais, além de ser muito cuidadosa com a formação em valores, é parceira da escola e não é conivente com malfeitos praticados pelos filhos; nem na escola, nem fora dela. 


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sexta-feira, 8 de agosto de 2025

LIDERANÇA E PERFORMANCE DE EQUIPES

Roberto Gameiro


Era dia de reunião geral dos colaboradores do Departamento. Quase todos já haviam chegado, inclusive o Gerente, que se movimentava pelo ambiente, cumprimentando e sendo cumprimentado pelos presentes. O burburinho, as risadas, às vezes em alto volume, a movimentação pra lá e pra cá ... a alegria dos reencontros.

 
Chega o horário exato do início da reunião.


O gerente, então, se posta diante do grupo, em silêncio. 


Em frações de segundos, o silêncio impera no local; os olhares voltam-se para ele.

 
Aí, ele se dirige aos colaboradores, de forma serena, falando mesmo sem microfone. 


E é ouvido por todos, com atenção e respeito.

 
Esse é um líder.

 
Walt Disney (1) escreveu que “Liderança significa que um grupo, grande ou pequeno, está disposto a confiar a autoridade a uma pessoa que demonstrou opinião, sabedoria, apelo pessoal e competência comprovada.”.


O Gerente dá as boas-vindas a todos e agradece a presença, enfatizando o sentimento de pertença à organização demonstrado por todos no mais recente período de trabalho, em que desafios foram enfrentados e metas buscadas com ousadia e competência pela equipe e por cada um.


O verdadeiro líder é uma espécie de catalisador de emoções e cognições que reforçam cotidianamente o sentimento de pertença à organização. 


É ele quem deve manter viva a chama do vigor empresarial, contagiando positivamente com suas posturas e ações todos os colaboradores.


Colaboradores “contagiados” contagiam os demais.


Entretanto, nem tudo são flores na gestão e na performance de uma equipe. Cada membro é elo importante, ímpar e somatório de competências que, juntas e recíprocas, propiciam, ou não, o sucesso coletivo. Quando um desses elos não atinge a sua parte da meta, vai sobrecarregar os outros para compensá-lo. Mas equipe é assim mesmo: “um por todos, todos por um!”


Portanto, se você é membro de uma equipe, lembre-se sempre de que precisa dos outros, assim como eles contam com você, mesmo que você já tenha alcançado o seu percentual da meta.


REFERÊNCIA

(1) Walter Elias Disney (1901-1966), empresário, animador, cineasta e produtor cinematográfico americano.

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sexta-feira, 1 de agosto de 2025

MENSAGEM - O INDIVÍDUO HUMANO É UM SER DE RELAÇÕES

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A importância de se investir numa amizade ou ser útil para alguém ou investir num amor ou na educação de um filho não está na relação do que "se despende para", com "o que se recebe por".  Trata-se de algo muito maior. Quem gosta de ou ama alguém não se importa com mensuração dessa dedicação, nem com retribuição desta. A dedicação poderá ser maior do que a retribuição, ou ao contrário; mas não é isso que move o ser humano nessas situações. O indivíduo humano é um ser de relações. Relações de vida. De vida em abundância. Isso não tem preço, nem valor mensurável.



























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sexta-feira, 25 de julho de 2025

A EDUCAÇÃO DOS FILHOS APÓS A SEPARAÇÃO


Roberto Gameiro


Certa vez, um amigo meu, recém-separado da esposa, me pediu dicas e no que se deve prestar atenção para a educação dos filhos.


Senti-me muito honrado com o pedido, o qual demonstrava a confiança do amigo em mim. Entretanto, essa confiança vinha acompanhada de uma responsabilidade inerente significativa. Até porque não sou especialista nessa seara que tem características próprias e ímpares em cada caso. Mas considerei que a minha experiência de vida como professor e diretor de escola poderia me ajudar a ajudá-lo.


Na minha reflexão, levei em consideração que hoje, salvo exceções, a guarda dos filhos é compartilhada; e que, provavelmente, a preocupação dele com a educação dos filhos era também a da ex-esposa. 


Assim, fazendo uma retrospectiva dos meus atendimentos de casos análogos na minha profissão, identifiquei três aspectos relevantes que valem para a educação dos filhos por casais que vivem juntos e, especialmente, pelos separados. Esses enfoques são “valores”, “presença” e “convivência”.


Por “valores” designo características que constituem virtudes, qualidades e méritos considerados importantes para orientar as posturas e decisões dos pais em relação à (boa) formação dos filhos. Então, sugeri que ele construísse com a ex-esposa um elenco de valores aceitos e vivenciáveis por ambos que servisse de norte para o dia a dia no relacionamento com os filhos. Dessa forma, eles teriam em que basear as decisões sobre a educação da prole (todos os casais deveriam ter esse elenco de valores definido). 


Por “presença” não me refiro a qualquer presença. Refiro-me, como tenho escrito em outros artigos, a uma “presença significativa”, aquela que se caracteriza por um diálogo participativo, interativo, olho no olho, a qual requer constância e confiança recíproca. Essa “presença” não deve acontecer apenas nos horários de visita, mas em outras oportunidades, especialmente aquelas promovidas pela escola. As crianças esperam ansiosas a presença dos pais nas suas atividades escolares. 


Por outro lado, a boa “convivência” dos ex-cônjuges na presença dos filhos constitui lastro essencial para o crescimento e formação deles na direção certa e segura. É lamentável quando os pais são separados e um dos cônjuges é o “bonzinho” que só diz “sim” para tudo, e o outro, geralmente aquele com quem a criança mora, é o que tenta colocar regras de conduta, entre as quais há, invariavelmente, por necessidade óbvia, a palavra “não”.


Tudo isso, sem descuidar da orientação dos filhos na direção de uma espiritualidade sadia e vitalizadora, respeitando a individualidade deles.


A situação fica complicada quando a separação não é consensual e há divergências entre os ex-cônjuges, o que dificulta a guarda compartilhada e as ações idem em relação à educação das crianças. Que bom seria se, conflitos à parte, os ex-cônjuges conseguissem privilegiar, juntos, os cuidados e a formação dos filhos, o que sei que é uma tarefa de difícil execução, mas não impossível.


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Artigo editado e publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 15/10/19 sob o título "Os filhos após a separação". Publicado neste blogue em 20/10/2019.


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sexta-feira, 18 de julho de 2025

MENSAGEM - PESSOAS DE REFERÊNCIA (2)


                         MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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Cada Família possui suas características próprias, seus princípios e valores culturais, sociais e religiosos, que cultua, prioriza e procura manter. Nos últimos tempos, as famílias, perplexas, têm visto crescer, assustadoramente, a violência nas ruas e na sociedade em geral. E, como estruturas sistêmicas, fecham-se atrás de grades, alarmes e sistemas de segurança. Muitas vezes, famílias bem constituídas, são pegas de surpresa com atitudes reprováveis dos filhos na escola, no clube, no prédio… É importante a existência de “pessoas de referência” na vida das crianças e dos adolescentes, de preferência, os pais. Os professores também podem ser referência para seus alunos; às vezes, independentemente de suas crenças e convicções; às vezes, em função de; às vezes, apesar de.


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sábado, 3 de maio de 2025

PESSOAS DE REFERÊNCIA


Roberto Gameiro


A Família é o lastro de segurança, o porto seguro que norteia as ações e delimita a construção e a implementação da nossa filosofia de vida. Esse lastro é complementado pela Escola.


Na escola, que recebe imediatamente o eco e os efeitos das mudanças sociais, o controle da disciplina, a colocação de limites, o cumprimento de normas, necessários para a formação do bom cidadão, ganham contornos que exigem constantes atualização e aprimoramento das competências dos educadores.


Há alguns anos, a família brasileira, atônita, tomou conhecimento do caso da filha que planejou o assassinato dos próprios pais. Muito se escreveu a respeito. Muito se discutiu. Devemos, entretanto, tomar muito cuidado para não generalizar aquela postura de uma jovem, para a maioria da juventude. A nossa juventude é, basicamente, constituída de meninos e meninas bons, solidários e afetuosos, que valorizam as relações e, principalmente, a família.


Cada Família possui suas características próprias, seus princípios e valores culturais, sociais e religiosos, que cultua, prioriza e procura manter. Nos últimos tempos, as famílias, estupefatas, têm visto crescer, assustadoramente, a violência nas ruas e na sociedade em geral. E, como estruturas sistêmicas que buscam proteger seus membros, fecham-se atrás de grades, alarmes e sistemas de segurança.


Muitas vezes, famílias bem constituídas, preocupadas e vigilantes em relação à educação dos filhos, são pegas de surpresa com atitudes reprováveis dos mesmos na escola, no clube, no prédio…


Hoje, muitas crianças e adolescentes estão confusos e sem perspectiva, por falta de referências que alicercem suas existências, apontem rumos e ajudem a marcar limites.


Testar o adulto, questionar, é próprio do adolescente. Essa testagem, esse questionamento, geralmente nada mais são do que busca de segurança, de amparo, de ponto de referência. Se encontra características de firmeza, afeto, ternura, compreensão e bom senso, ele passa a se considerar, mesmo que não conscientemente, “protegido” por aquele adulto, no qual passa a confiar. Se não encontra aquelas características, o adolescente, num primeiro momento, se sente “vitorioso”:  “venci o adulto”; e esse sentimento de “vitória” é substituído, rapidamente, por um misto de fragilidade e falta de amparo:  “se eu venci o adulto, quem resta agora para me orientar? ”  E é aqui que está o momento delicado que nem sempre conseguimos identificar.


É importante a existência de “pessoas de referência” na vida das crianças e dos adolescentes, que sejam presentes e inspiradoras de posturas e ações construtivas e saudáveis, que encarnem valores profundos e os proclamem com força significativa. De preferência, por óbvio, os próprios pais.


Os professores também podem constituir norte importante na construção dos sentidos de vida de seus alunos; às vezes, independentemente de suas crenças e convicções; às vezes, em função de; às vezes, apesar de.


Publicado originalmente em 09/10/17


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Artigo editado e publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 27/09/17.


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sexta-feira, 4 de abril de 2025

ADOLESCENTES E BORBOLETAS



Roberto Gameiro


A mulher grávida é a síntese da beleza da natureza humana. Durante nove meses, um novo ser se constrói no ventre da mãe, e esta enfrenta esse período com um misto de alegria pelo amor que já nutre por aquele “serzinho” que está se formando, e tensão, pelo receio de que algo dê errado; e sofre por isso.



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Esse ser nasce, cresce e se torna um adolescente. E aí, ele se torna “grávido de si mesmo”, como reflete o filósofo Mário Sérgio Cortella: “ele dará à luz ele mesmo em outro momento; alterações hormonais, dificuldades de humor, impasses no corpo e na mente e impaciência são algumas das características dessa fase”. Isso faz parte do ciclo de vida humana. Todos nós passamos por isso. 


Assim como a borboleta que vem da transformação da lagarta num processo que exige muito esforço e resiliência, os adolescentes enfrentam, ainda imaturos, momentos de transformações biológicas e psicossociais que lhes causam aflição e angústia. E sofrem por isso, assim como quem convive com eles. 


E por ser “fase”, esses momentos devem ser vistos como transitórios, como passagem de um estágio de maturidade para outro, mais aperfeiçoado. 


Para isso, precisam da ajuda dos adultos. Não adultos que se fazem de adolescentes para conquistar a simpatia dos meninos e meninas, mas adultos autênticos, conscientes de que são espelhos nos quais os jovens se miram na busca de segurança e de orientação positiva e assertiva. 


Mas não nos enganemos que, em função da “fase”, tudo seja permitido. O diálogo e a presença constantes dos adultos junto deles propiciam as condições para a busca do equilíbrio que não aceita o desrespeito, a agressão física ou verbal, o uso de drogas ou bebidas alcoólicas etc. Isso se faz especialmente na família, na escola e na Igreja. 


E evita suicídios!


Como disse Rubem Alves (1933-2014): "Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.".


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Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 26/06/18.

Publicado neste blogue em 02/01/2019.


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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

MENSAGEM - VALORIZE O QUE VOCÊ POSSUI

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Um amigo de Olavo Bilac lhe pediu uma descrição do sítio que possuía para o anúncio de venda pois, se ele descrevesse a propriedade, seria fácil vendê-la. Bilac redigiu: "Vende-se encantadora propriedade onde cantam os pássaros no extenso arvoredo. É cortada por cristalinas águas de um ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra das tardes, na varanda.". Algum tempo depois, Bilac perguntou se tinha vendido o sítio, ao que O amigo respondeu que, após a descrição feita por Bilac, ele reconheceu o valor do que possuía e decidiu não mais vendê-lo. Foi preciso alguém “de fora” para fazer aflorar nele a percepção da maravilha que possuía; será que o poeta fez o texto com esse propósito? Se sim, mostrou-se realmente um grande amigo.




























 

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sábado, 25 de janeiro de 2025

MENSAGEM - AS RESPONSABILIDADES DA FAMÍLIA E DA ESCOLA

                       MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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A escola tem assumido responsabilidades que pertenciam à família. Isso tem acontecido devido ao novo formato das famílias nesta sociedade. Alguns dizem que a família está desestruturada; eu prefiro afirmar que a família está diferente. Acrescente-se o fato de que as mães, na sua maioria, estão no mercado de trabalho. As mães têm três expedientes diários: dois no trabalho e um em casa para resolver e encaminhar os assuntos da casa e o acompanhamento escolar. Muitas vezes, os filhos passam mais tempo sozinhos, ou com as babás, ou com os educadores, do que com os pais. Portanto, a escola ganha, cada vez mais, importância na vida das famílias e crescem as expectativas dos pais na direção de uma escola que se preocupa não apenas com a excelência acadêmica, mas, também, com essa realidade.



























 

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

GESTOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL - SINFONIA DE ENCANTOS


Roberto Gameiro


A corrida para os abraços na chegada, a alegria do reencontro diário, o afago, a confiança, os olhares cúmplices, a expectativa das novas possibilidades, a pertença ao grupo.


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Todos os sons, todas as fragrâncias, todas as cores, todas as texturas, todos os sabores, tudo junto e misturado, formam um lindo concerto de formas e atitudes que emolduram os relacionamentos dos pequeninos, verdadeiros tesouros a encantar a vida.


Isso tudo sob a batuta de um ser humano especial, a professora, que rege a sua pequena “orquestra” harmonizando, num só ambiente, diferentes emoções, personalidades, desejos e anseios.


O brilho nos olhares iluminando relacionamentos muitas vezes conflituosos, característica das tenras idades. Fica o brilho, desaparecem os conflitos com a mesma velocidade com que apareceram.


Os sorrisos nos lábios como que a enfeitar os rostinhos puros de expressão e ímpares na comunicação. Formas que emocionam e aquecem os corações.


Assim, e muito mais, é o dia a dia de uma turminha de Educação Infantil em qualquer escola pública, privada, comunitária, confessional ou laica.


Satisfeitos na ambientação e acolhidos nas relações, abrem-se para as buscas, para a curiosidade, para o aprendizado. E vão se construindo e reconstruindo num ciclo virtuoso de autossuperação que comumente surpreende docentes e pais.


Estão se inserindo num mundo que já existe e clama por ser conhecido por eles com suas perfeições e imperfeições que neles causa ora estupefação, ora indiferença; ora surpresa, ora desolamento, numa ambivalência que desafia agradavelmente a tarefa da professora como animadora e como orientadora.


São gestos e expressões da primeira infância, momento precioso para o desenvolvimento humano, ocasião em que a estrutura do cérebro se constitui e forma o arcabouço sobre o qual repousarão todas as possibilidades de aprendizagens cognitivas e emocionais advindas das experiências da vida.


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Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 08/01/19.


Publicado originalmente neste blogue em 26/04/2020. 


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sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

MENSAGEM - VISITA FAMILIAR - PRESENCIAL OU VIRTUAL?

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Uma charge parecida com esta cena nós já vimos nas revistas e na Internet: uma família em visita à vovó, todos nos sofás da sala, cada um “ligado” no seu celular; menos a vovó, que aguardara ansiosamente por esse momento e, mais uma vez, estava ali esperando algum sinal de vida presencial fora da vida virtual. Só se ouve o barulho das teclas sendo apertadas num ritual que, visto de fora, causa espanto e indignação. De repente, ouve-se uma voz. Que bom! Parece que vai se iniciar uma conversa. Que nada! Era a neta gravando uma mensagem de voz para a mãe ... que estava ali a menos de dois metros dela. Não se pode negar, entretanto, a importância que têm os celulares no dia a dia das pessoas, facilitando contatos, agilizando decisões, enviando mensagens, ligações de voz e outras inúmeras funções... Mas a visita familiar, na cena focada, continuou num “silêncio ensurdecedor”.




























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sexta-feira, 4 de outubro de 2024

MENSAGEM - PLANTANDO SEMENTES DE SOLIDARIEDADE


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Num avião, quando caem as máscaras de oxigênio, devemos colocá-las primeiro em nós e depois nas crianças, idosos e pessoas com necessidades especiais. Primeiro, temos de cuidar de nós para que depois tenhamos condições de poder cuidar do outro e do grupo. Os bem-estares individual e coletivo devem ser lastreados pelo ambiente num processo sustentável que permita o alcance do equilíbrio biopsicossocial. A melhor forma de se alcançar esse equilíbrio entre o individual e o coletivo é a partir das práticas solidárias. Para sobreviver, precisamos, sem dúvida, uns dos outros. Quem pratica o bem, sem esperar recompensas, está plantando sementes de solidariedade cujos frutos tornarão o mundo melhor.
 

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sexta-feira, 13 de setembro de 2024

CRIANÇAS SEM LIMITES



Roberto Gameiro


Se os pais não colocarem limites nos filhos, quem vai fazê-lo? A Fonoaudióloga, a Pediatra, a Psicóloga, a Neurologista? Limites quem coloca são o pai e a mãe. É responsabilidade intransferível deles, junto da colocação de valores morais e éticos. A uma mãe, a um pai, deveria bastar um olhar, firme, sério, para fazer com que um filho, uma filha, se porte adequadamente em qualquer lugar: em casa, no clube, no shopping, no condomínio. Aos meus filhos, quando crianças e adolescentes, bastava um olhar da mãe, que eles chamavam de “olhar 43”, e pronto; tudo sob controle. 


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Salvo casos comprovados de alguma patologia, que deverá ser acompanhada pelos profissionais citados, e outros, a verdade é que as crianças estão “deitando e rolando” sobre pais assustados que não sabem o que fazer para colocar limites nos filhos. E evitam tomar atitudes mais firmes para “não os traumatizar”. E procuram os consultórios na esperança de um “remedinho” que os faça acalmar.


Há crianças que ainda em tenra idade batem nos pais. Alguns acham isso até engraçado, e riem da atitude peralta da criança. Se isso não for coibido logo, essas crianças "peraltas e engraçadinhas”, quando adolescentes, vão continuar batendo, inclusive nos irmãos e nos amigos.  O ditado “é de pequenino que se torce o pepino”, desculpem a comparação, vale para essas situações. 


Não tem essa de chamar o filho de “amigo”, “amigão”. Filho é filho e não “amigão”. Pai e mãe não são amiguinhos dos filhos. São pai e mãe, e como tal precisam ser vistos e respeitados pela sua prole. Claro que o amor parental contém os atributos do afeto, da amizade, da ternura, componentes indissociáveis, mas sem que se abdique da autoridade inerente. Chamar os filhos dessa forma cheira a fuga da atribuição de colocar limites; “afinal, amigo é amigo”, nada mais.


Sempre é bom lembrar, entretanto, o que reza o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): “Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis (...)”.


O movimento “Amor Exigente” tem uma frase bem apropriada: “meu filho, eu amo muito você, mas não posso concordar com o que você está fazendo”. Pena que alguns pais resolvam demonstrar o amor que têm pelos filhos colocando-se contra a escola quando esta toma alguma atitude mais firme em função de indisciplina e desrespeito. Educação se traz de casa; a escola é parceira no aprendizado e no reforço da educação que vem de casa.


Ora, se os pais não assumirem a responsabilidade por colocar limites nos filhos, quem fará isso no futuro: a polícia?

Publicado originalmente em 03/08/18.

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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sexta-feira, 12 de julho de 2024

MENSAGEM - SAIBAMOS PERGUNTAR PARA CONFIAR NAS RESPOSTAS


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Muitas vezes, fazemos as perguntas erradas que por certo nos levarão a respostas erradas ou equivocadas que nada terão a ver com o pretexto de origem do enunciado das questões. Saber perguntar é a forma mais objetiva de obter respostas condizentes com a motivação do questionamento. O valor semântico das palavras que compõem a pergunta determina a possibilidade de assertividade no significado da resposta. Saibamos, portanto, perguntar para podermos confiar na pertinência das respostas.

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sexta-feira, 14 de junho de 2024

MENSAGEM - PROCUREMOS ESTAR SEMPRE NOS LUGARES CERTOS

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É de Clarice Lispector a afirmação: “Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar”. Cada um de nós tem uma imagem de si próprio, fruto das vivências e do concerto formado pelas características da personalidade e do caráter. Por isso, a importância da existência de “pessoas de referência” na vida das crianças e adolescentes; pessoas que sejam inspiradoras de posturas e ações construtivas e saudáveis, que encarnem valores profundos e os proclamem com força para auxiliá-los no amadurecimento de suas conexões cerebrais. Dependendo de quem, onde, como e quando nos veem, poderemos ser valorizados positiva ou negativamente. Procuremos, portanto, sempre estar nos lugares certos, nos momentos certos e com as pessoas certas, não nos sujeitando a sermos “avaliados” por pessoas erradas e inadequadas.



























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