O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 14 de junho de 2025

A SUBJACÊNCIA DOS CICLOS SOCIAIS


Roberto Gameiro

“Um dos mais sérios riscos em nosso tempo é a necessidade da especialização, isto é, de sermos, por força, unilaterais. À medida que todas as coisas parecem pôr-se a nosso alcance (...), bem como por causa dessa espécie de impudor com que as maiores intimidades se expõem na via pública, não obstante tudo isso, o homem moderno vive cada vez mais recolhido dentro de si próprio. Vivemos abafados por uma montanha de jornais, revistas, cartas, livros, notícias. Está tudo tão à mão, que nada é acessível.”


O texto acima, de Américo de Castro, consta das última e penúltima capas de renomada revista, publicada em junho de 1945, sob o título "A democracia é um esforço criador", logo após o término da Segunda Guerra Mundial, ocasião em que o mundo passava por transformações sociais radicais.

Parece que foi escrito hoje, não é?

Oitenta anos nos separam daquele momento. Guardadas as proporções e a diversidade das realidades que subjazem o descrito, vivemos uma época que equivale àquela, até porque foi a partir de 1946 que o conhecimento passou gradativamente a ser mais valorizado do que o trabalho operacional.

Hoje, a cada dois dias, se produz mais informação que nos últimos 5 mil anos!

Vivemos plenamente a “era da informação”. Eis porque mudou radicalmente a postura esperada dos professores, que deixaram de ser os “donos do conhecimento” para serem mediadores dos alunos na busca e uso das informações e dos consequentes saberes e conhecimentos delas derivados.

Mas, por razões diferentes das de oito décadas atrás, o homem moderno continua vivendo recolhido dentro de si próprio, as intimidades são expostas sem qualquer pudor nas redes sociais, e há tanta informação disponível, que não se sabe bem o que fazer com tanta fartura.

E o autor prossegue no seu texto: "É mister mostrar quais são as perspectivas de um mundo melhor, no qual o sorriso não chegue a ser uma inesperada impertinência.".

Realmente, a sociedade passa por ciclos cujas características, embora subjacentemente diversas, cabem nas mesmas descrições.

Artigo editado e publicado no jornal "O Popular" de Goiânia no dia 27/03/2019 sob o título "As subjacências sociais".
Artigo reeditado em 12/06/2025.

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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br  

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sábado, 24 de maio de 2025

MENSAGEM - - PROFESSOR, ESTA ATIVIDADE VALE NOTA?

                          MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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          TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
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- Professor, essa atividade vale nota? Você já ouviu essa frase, não é? Ela é uma espécie de "ponta de iceberg" que esconde toda uma cultura que caracteriza boa parte do estudantado brasileiro. Estuda-se para “passar de ano” e não para aprender. Se a média para aprovação é 5,0, estuda-se o necessário para obter 50% de aproveitamento; após atingir essa “meta”, não há psicologia  ou técnica pedagógica que faça esse aluno se dedicar aos estudos dali para diante. O “Programa Internacional de Avaliação de Estudantes” (PISA) nos fornece subsídios interessantes. Quando apontam os motivos de nossos estudantes irem tão mal nas provas, indicam problemas na formação e remuneração docente, na falta de infraestrutura e outras causas. Mas, pouco se fala a respeito da falta de interesse dos estudantes em provas que “não valem nota” (o PISA não vale nota para passar de ano). Será uma causa ou uma consequência?





















































 

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sábado, 17 de maio de 2025

PLANTE IDEIAS!


 
Roberto Gameiro


Há um provérbio oriental que diz: 


“Se quer plantar para poucos dias, plante flores. Se quer plantar para muitos anos, plante uma árvore. Se quer plantar para a eternidade, plante ideias.”


Uma ideia pode se transformar num ideal. Um ideal pode se transformar num projeto. 


A história está permeada de momentos impactantes em que sonhos se transformaram em realidade, produzindo novas ideias cujos frutos mudaram os rumos da civilização. 


Assim foi, por exemplo, com Platão (428 a.C.-347 a.C.), Marie Curie (1867-1934), Albert Einstein (1879-1955), Galileu Galilei (1564-1642), Henry Ford (1863-1947), Isaac Newton (1643-1727), Thomas Edison (1847-1931), Carlos Chagas (1879-1934), Alice Ball (1892-1916), Alexander Fleming (1881-1955), Santos Dumont (1873-1932), Rosa Parks (1913-2005), Gertrude B. Elion (1918-1999), Martin Luther King Jr. (1929-1968) e muitos outros.


Nesses exemplos, aleatórios, encontramos homens e mulheres que, cada um no seu tempo, apresentaram avanços em áreas como ciências, filosofia, tecnologia, economia e direitos humanos, cujos reflexos nos acompanham até hoje. 


A transformação de sonhos em realidade acontece quando ideias encontram a mente certa e o contexto oportuno e ideal. Significa que alguém extrapolou o corriqueiro e teve a iniciativa de avançar por “águas nunca dantes navegadas”, metáfora essa que implica uma decisão corajosa para explorar o ainda desconhecido, e que tem potencial para resolver uma situação problema relevante.


Anualmente, temos conhecimento de pessoas e instituições que, por terem realizado descobertas e contribuições relevantes para a humanidade, são laureadas com o “Prêmio Nobel” que foi instituído pelo cientista sueco Alfred Nobel para as áreas de Química, Literatura, Paz, Física e Fisiologia ou Medicina. A premiação acontece desde 1901; em 1968, foi estabelecido o prêmio de Ciências Econômicas. O prêmio constitui-se de uma medalha, um diploma e uma quantia como forma de apoiar o trabalho futuro dos laureados.


Da relação acima, Marie Curie recebeu os prêmios Nobel de Química em 1911 e Física em 1903; Einsten, de Física em 1921; Alexandre Fleming, de Medicina em 1945; Gertrude B. Elion, de Medicina em 1988; e Martin Luther King Jr., Nobel da Paz em 1964. Carlos Chagas foi indicado por duas vezes, mas não ganhou. Até hoje, nenhum brasileiro recebeu o Prêmio Nobel, embora muitos tenham sido indicados.


As crianças e os jovens, durante o seu período de escolarização, individualmente ou em grupos, devem ser instados à criatividade e à busca de novas ideias que resolvam situações problema, mesmo que as mais simples, para assumirem posição de protagonistas e não de simples coadjuvantes. Dessa forma, formaremos indivíduos capacitados para enfrentar desafios e inovar, além de valorizar o trabalho em equipe, fortalecendo a construção colaborativa do conhecimento.

 

Plante ideias!


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sábado, 10 de maio de 2025

MENSAGEM - TRILHANDO CAMINHOS DE "BOA" CIDADANIA


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          TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
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Vivemos uma época de incertezas. Os conceitos, as certezas e as crenças são postas à prova a cada “novidade” que aparece, algumas das quais estapafúrdicas, mas defendidas com tal ênfase pelos introdutores, que passam a parecer verdades. E, nesse clima, muitos pais já não sabem como encaminhar a educação dos filhos, e muitos educadores já não têm certeza se as normas e as regras da escola continuam valendo. O processo de educação dos jovens, na família e na escola, exige muito de perseverança e resiliência de pais e educadores; a eles cabe não deixar passar nenhuma oportunidade para transmitir valores morais e éticos, e fazer com que as crianças e adolescentes adquiram competências que os ajudem a trilhar caminhos de “boa” cidadania.

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sexta-feira, 25 de abril de 2025

MENSAGEM - O LÁPIS PESA MAIS DO QUE A ENXADA


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          TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
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Os trabalhadores que exercem as suas atividades sob sol escaldante, expostos a um calor excessivo por trabalharem a céu aberto, acabam por ficar com as mãos calejadas, enrugadas e com muitas cicatrizes. Muitos deles, quando já têm uma certa idade, decidem ir à escola para aprender a ler e a escrever. É aí que o lápis “pesa muito mais do que a enxada”. Daí a necessidade de valorizarmos sobremaneira as pessoas e as organizações que se dedicam à tarefa de alfabetizar adultos. Não há preço que pague a alegria contagiante que esses senhores e senhoras sentem ao finalmente conseguirem ler e escrever. É grande mérito pessoal, fruto de perseverança e resiliência, ao enfrentar as dificuldades para “domar” o lápis e a caneta. Parabéns a todos eles e aos seus instrutores.

































































































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sexta-feira, 18 de abril de 2025

NÃO É FÁCIL SER ADOLESCENTE



Roberto Gameiro


Não é fácil ser adolescente hoje. Nunca foi. A diferença é que atualmente são outros os quesitos que regulam as posturas e ações desses jovens. 


Houve época em que se dizia que o adolescente começava a fumar para ter algo a fazer com os braços que crescem de forma desproporcional ao corpo. Cigarro entre os dedos, ele tinha até pose para “desfilar” nas festinhas e bailinhos. 


Não havia os excessos de hoje. 


Agora, as preocupações são outras; dos jovens e de seus pais e educadores. Entre elas, podemos citar o aumento assustador do número de suicídios, o consumo crescente do uso de drogas das mais variadas espécies, lícitas e ilícitas, a violência que grassa na sociedade e coloca as pessoas de bem atrás de grades nas suas próprias casas enquanto a bandidagem corre solta pelas ruas das grandes cidades, o individualismo exacerbado, a baixa  qualidade do ensino, especialmente nas escolas públicas, o desrespeito aos professores, o bullying, a quebra constante de paradigmas morais e éticos que deixa pais e educadores perplexos e indecisos etc. E põe “etc” nisso...


Fala-se num “mal-estar ético” que ronda a vida dos adolescentes. A pergunta que se faz, então, é: o adolescente é um ser que sofre de “vazio de sentido?” 


Yves de La Taille e Elizabeth Harkot-de-La-Taille realizaram uma pesquisa com 5.160 estudantes de escolas de Ensino Médio particulares e públicas da Grande São Paulo para tentar responder a essa pergunta. Os resultados demonstraram que não se pode responder afirmativamente à pergunta devido, entre outros, a um otimismo a respeito do progresso pessoal e do mundo.  Mas apresentaram indícios que sim; há um certo mal-estar no jovem de hoje em virtude de ele parecer desertar o espaço público e recolher-se no espaço privado. 


Saliento a seguir partes do quadro traçado pelos autores referente ao perfil do aluno de ensino médio: otimista em relação ao progresso da sociedade e também quanto às chances de se realizar na vida; mais influenciado pelos seus pais e amigos do que pela escola, pela mídia e pela religião; nutre grande desconfiança nas instituições políticas e seus representantes; atribui grande importância ao papel social dos professores e neles tende a confiar.


Na questão específica sobre a família, 80,7% confiam muito e 16,6% confiam, o que dá quase a totalidade da amostra: 97,3%; “logo, a família aparece longe na frente das outras instituições sociais em termos de confiança.”.


A pesquisa alcançou o seu objetivo de fornecer subsídios para guiar políticas públicas para a educação de crianças e jovens. Está publicada no livro “Moral e Ética – Dimensões intelectuais e afetivas” (2006) do primeiro autor, e foi aplicada em jovens com idade média de 15 anos, no período de março a abril de 2005. As meninas não diferem dos meninos nas questões essenciais da pesquisa. 


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Publicado originalmente neste blogue em 09/02/20.


Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 08/01/20. 


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quarta-feira, 16 de abril de 2025

sábado, 12 de abril de 2025

MENSAGEM -VOCÊ É OU JÁ FOI FUMANTE PASSIVO?

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Durante muito tempo, eu costumava dizer  que o mais próximo da imagem de um cigarro  que  eu já tinha  chegado eram os chocolates da Pan cujas embalagens até lembravam maços de cigarros. Eu e os meus amiguinhos gostávamos de nos exibir com  o  cigarrinho  de  chocolate  entre  os  dedos,  imitando  a  pose  dos  adultos fumantes. Entretanto, sei que não posso afirmar que nunca fumei. Tornei-me, com o exercício do magistério superior, um fumante passivo. As minhas turmas  tinham,  em  média, 100  alunos  cada;  e  a  maioria dos alunos  fumava. Quem  olhasse a sala de aula pelo lado de fora, poderia,  inadvertidamente,  acionar  os  bombeiros,  devido  a tanta  fumaça  saindo  pelas  janelas.  Afinal,  “onde  há  fumaça, há fogo", já diz o ditado popular. Naquela época, anos 1980, não havia, ainda, a proibição do uso de cigarros em recintos fechados.

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sexta-feira, 21 de março de 2025

EDUCAÇÃO X APRENDIZAGEM


Roberto Gameiro


Os alunos estavam em filas, bem-comportados e ansiosos por chegar a sua vez de serem atendidos, no pátio interno da escola, na maratona empreendida pelos educadores, naquela manhã de muito calor de um mês de outubro.


Não se tratava de uma atividade pedagógica, ou de uma olimpíada do conhecimento, nem mesmo de uma distribuição de livros para leituras extraclasse.


Tratava-se, isso sim, de uma iniciativa da escola própria de uma multinacional, com mais de 2000 alunos, para tentar erradicar um surto de piolhos que atingia a maioria dos alunos.


Nesse dia, ao invés de usar o giz, os professores, os diretores, as equipes técnica e de apoio, ajudados por alguns pais e mães, aplicavam um medicamento friccionando o couro cabeludo das crianças e adolescentes na esperança de resolver o problema preocupante.


Esse é um exemplo, talvez exagerado, confesso, mas real, que demonstra que desde há muito a escola extrapola as funções para as quais foi criada.


São responsabilidades da família, entre outras, o cuidado da saúde e a educação dos filhos para valores morais e éticos. À escola cabe a escolarização das crianças e adolescentes, como provedora das competências gerais que consubstanciam os direitos de aprendizagem e desenvolvimento. 


Entretanto, enganam-se aqueles que querem acreditar que essa divisão de tarefas entre a família e a escola aconteça realmente no dia a dia.


Isso acontece não como decorrência de uma reconfiguração da escola (que, diga-se de passagem, precisa de muitas reconfigurações), mas de uma reconfiguração das famílias. Alguns dizem que famílias estão desestruturadas. Prefiro dizer que as famílias estão diferentes.


E, por estarem diferentes na sua estrutura e na sua práxis, muitas famílias já não conseguem dar conta de algumas de suas atribuições, e as delegam para a escola, que não tem essa responsabilidade. E esperam que a escola dê conta de tudo.


As famílias, via de regra, não delegam essas atribuições por negligência, mas como consequência do que a vida em sociedade hoje demanda para pais e, principalmente, para mães que trabalham fora, e que, em consequência, têm geralmente, três turnos de trabalho. Um deles em casa após o expediente laboral.


E não existe fórmula conhecida para resolver essa situação que, muitas vezes, coloca famílias e escolas em conflito. A atenuante tem um nome: “parceria”.


Na parceria responsável, cada parte entende e compreende a dificuldade da outra e coloca-se sensatamente a serviço do somatório de energias positivas na busca do equilíbrio de ações convergentes em prol da boa educação e formação das crianças e dos adolescentes. 


Família e escola se complementam.


Publicado originalmente em 07/08/2018.



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sexta-feira, 7 de março de 2025

MENSAGEM - QUAIS OS PRINCÍPIOS E OS VALORES CENTRAIS DA ESCOLA?

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A maior parte dos conflitos existentes entre família e escola acontece pela  falta de coerência entre as suas identidades, e das contradições decorrentes. Portanto, pais, quando forem escolher a escola para seus filhos, busquem conhecer os atributos que regem o seu funcionamento. Se a escola identifica “princípios” e “valores” na sua apresentação, procurem conhecê-los para ver se eles vêm ao encontro dos da sua família. A pergunta, então, poderá ser: quais são os “princípios” e os “valores centrais” da escola? Eles atendem às nossas expectativas para a formação dos nossos filhos? Família e escola devem ser parceiras. Para isso, idealmente, suas identidades devem ter (muitos) pontos comuns.

 

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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

A MEMÓRIA SABE MAIS DE MIM QUE EU


 

Roberto Gameiro


“A memória guardará o que valer a pena. A memória sabe de mim mais que eu; e ela não perde o que merece ser salvo.” (1)


A memória humana tem características que constantemente nos surpreendem. Dizem que usamos apenas 10% da capacidade do nosso cérebro; e, ainda assim, temos um volume tal de informações armazenadas na nossa memória impossível de ser mensurado. Ela guarda aquilo que merece ser guardado; momentos importantes e expressivos das nossas vivências, aqueles que têm um valor especial para nós, são selecionados por ela e “salvos” para uso posterior, numa perfeita curadoria, e, incrível, não conseguimos saber o porquê. Na realidade, não sabemos exatamente o que sabemos, nem o quanto sabemos; mas os conhecimentos estão lá guardadinhos para serem recuperados a qualquer momento.


Essa ligação entre memória e conhecimento propicia-nos a capacidade de usufruir do que já aprendemos, e de embasar o enriquecimento da nossa cognição.


Conhecer as características de cérebro, mente, tipos de memória, informação, dados, conhecimento e saber é habilidade necessária para todos os que se pretendem pesquisadores, como forma de aumentar seus fundamentos teóricos para desenvolver uma práxis adequada ao nosso tempo.

 

Há três tipos de memória. A sensorial, a de curto prazo e a de longo prazo. Resumindo, a sensorial é a memória imediata ligada aos sentidos; a de curto prazo tem capacidade limitada e retém informações temporariamente; a de longo prazo tem a capacidade de armazenamento de informações por longo tempo, inclusive pela vida toda. Muito da memória de curto prazo se transfere para a de longo prazo. 


A memória de longo prazo tem tudo a ver com a formação do nosso caráter, da nossa personalidade, dos nossos princípios e valores; é ela que dá o tom para a formação e manutenção da nossa identidade pessoal. 


A esse volume de informações guardado na memória de longo prazo podemos chamar de “conhecimentos prévios”; são eles que “recepcionam” as novas informações que recebemos a todo momento e as acomodam entre eles fazendo o ajuste das interconexões que dão suporte à nossa cognição. É um maravilhoso universo que só Deus poderia criar.


Entretanto, cuidemos, porque se acreditarmos firmemente que uma informação falsa recebida é verdadeira, “enganaremos” o nosso cérebro, e essa informação vai “bagunçar” grande parte da nossa estrutura cognitiva, fazendo-nos pensar e agir em desacordo com o nosso caráter e nossa personalidade. 


Confúcio escreveu que “aprender sem pensar é tempo perdido”. 


Entretanto, consideremos que o que é falso para uns, pode ser realmente verdadeiro para outros, dependendo da ideologia de cada um. O que desconcerta alguns, cai como uma luva para outros. 


Aqui, nos ajuda William Shakespeare: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”.


Referência

(1) Eduardo Galeano, no livro “Dias e noites de amor e de guerra”. [tradução de Eric Nepomuceno]. Porto Alegre: L&PM Editores, 2001.


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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

MENSAGEM - VALORIZEMOS A VIRTUDE, A HONRA E A HONESTIDADE


                        MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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No Japão, após o tsunami, a população comprava o estritamente necessário para não prejudicar o próximo. Na França, depois dos atentados terroristas, os táxis faziam corridas gratuitas. No Brasil, na greve dos caminhoneiros, a gasolina chegou a quase dez reais o litro; a alface, sete reais o maço; o saco de batatas dobrou de preço. E não é culpa apenas de maus políticos. Temos notícias da corrupção desde a época do Império. Parece que isso está impregnado no tal “jeitinho brasileiro”; afinal, “o negócio é levar vantagem em tudo; certo?” Errado. A maioria da população brasileira é constituída de pessoas do bem. Ainda bem.  Portanto, não desanimemos da virtude, valorizemos a honra e não tenhamos vergonha de sermos honestos.

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sábado, 25 de janeiro de 2025

MENSAGEM - AS RESPONSABILIDADES DA FAMÍLIA E DA ESCOLA

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A escola tem assumido responsabilidades que pertenciam à família. Isso tem acontecido devido ao novo formato das famílias nesta sociedade. Alguns dizem que a família está desestruturada; eu prefiro afirmar que a família está diferente. Acrescente-se o fato de que as mães, na sua maioria, estão no mercado de trabalho. As mães têm três expedientes diários: dois no trabalho e um em casa para resolver e encaminhar os assuntos da casa e o acompanhamento escolar. Muitas vezes, os filhos passam mais tempo sozinhos, ou com as babás, ou com os educadores, do que com os pais. Portanto, a escola ganha, cada vez mais, importância na vida das famílias e crescem as expectativas dos pais na direção de uma escola que se preocupa não apenas com a excelência acadêmica, mas, também, com essa realidade.



























 

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sábado, 18 de janeiro de 2025

TOMADA DE DECISÃO

Roberto Gameiro

Jean Paul Sartre escreveu: "A escolha é possível, em certo sentido, porém o que não é possível é não escolher. Eu posso sempre escolher, mas devo estar ciente de que, se não escolher, assim mesmo estarei escolhendo. Contudo, viver é isso: Ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências."


Vivemos tomando decisões. Seja nos aspectos pessoais, seja nos sociais e, especialmente, nos profissionais.

Quando usamos um medicamento, preocupamo-nos com os possíveis efeitos colaterais que esse uso poderá nos trazer. Essa também é a preocupação do médico que nos receitou o remédio, em função da doença que nos acomete. O diálogo entre o médico e o paciente a respeito desses possíveis efeitos é fundamental para a tomada de decisão quanto ao uso ou não daquela droga. Também a forma de administração (oral, retal ou intravenosa) é levada em conta nessas tomadas de decisão na conformidade dos possíveis efeitos colaterais. Geralmente, quando a doença é grave, os efeitos colaterais tornam-se mais “suportáveis” pelo paciente.

Analogamente, nas organizações, sejam elas educacionais, comerciais, industriais, bancárias ou de serviços, como gestores, estamos constantemente tomando decisões, algumas simples, outras complexas e outras muito complexas porque podem interferir até na própria viabilidade a curto, médio ou longo prazos do empreendimento. 

No complexo mercado da concorrência que vivemos hoje, as circunstâncias levam organizações a tomar decisões, muitas vezes amargas, para a sua “sobrevivência”, ou “manutenção”, ou até “crescimento” e “desenvolvimento”. Decisões mal tomadas podem trazer efeitos colaterais nocivos, especialmente se a empresa estiver na situação de “sobrevivência”.

Como exemplo de efeitos colaterais nocivos, vejam os casos de empresas que nos momentos de crise demitem colaboradores altamente qualificados que, quando o mercado voltar a crescer, farão muita falta e, pior, sua substituição será muito onerosa, incluindo o necessário investimento para desenvolvimento dos novos colaboradores. A melhor decisão poderia ter sido adequar as metas para a situação de “manutenção”, ou “sobrevivência”, não demitir, e ganhar a longo prazo. A Análise de Ambiente, também chamada de SWOT, é caminho certeiro para aprimorar esse processo, análise essa que deve ser feita de forma compartilhada envolvendo todos os escalões da instituição.

O exemplo acima é relevante também no campo da educação, no que se refere aos professores, coordenadores, orientadores e auxiliares. Cada escola possui a sua identidade, representada pela sua missão, pela visão de futuro, pelos princípios e valores, e, no caso das confessionais, pelo Carisma, que são exaustivamente trabalhados com seus colaboradores para atingir suas metas e objetivos educacionais; e   procura formá-los ao longo do tempo oferecendo a participação em encontros, cursos, workshops, seminários, congressos etc. Isso forma uma equipe. Numa equipe todos os integrantes são membros preciosos que precisam ser mantidos, preservados, valorizados e cativados. Perder qualquer deles num momento de crise causa um retrocesso difícil e demorado para ser compensado na contratação posterior de um substituto.
  
Afinal, todos queremos que nossas decisões tragam muitos efeitos positivos em qualquer segmento em que estejamos.

Artigo publicado originalmente em 01/12/17.
 

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

MENSAGEM - COMPROMISSO MARCADO, COMPROMISSO CUMPRIDO

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Há pessoas que nunca chegam nem cumprem compromissos na hora marcada. Você, talvez, conheça alguém assim; quando elas o fazem na hora marcada, todos até se surpreendem! Isso inclui, por óbvio, o cumprimento de prazos por parte dos professores em relação à escola e aos alunos. Professores que com frequência não cumprem os prazos combinados com os alunos e com a administração da escola, perdem a necessária confiança dos estudantes e provocam reações equivalentes, deseducando ao invés de educar, além de gerar atrasos na divulgação dos boletins de resultados nas datas aprazadas, o que pode parecer aos pais desorganização da escola; e isso vale para qualquer profissional que faça ou pretenda fazer parte de uma equipe.

























 

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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

MENSAGEM - CONHECIMENTO E SABER - SEGURANÇA E LIBERDADE

   MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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Conhecimento e saber são constituintes de um concerto humanístico que pode trazer, além de felicidade, a conquista de bens materiais. O que quero ressaltar é a importância que têm o conhecimento e o saber nas nossas vidas, bem como a percepção de segurança e liberdade que nos trazem para enfrentar os desafios cotidianos. Por oportuno, vale recordar a diferença entre conhecimento e saber. O conhecimento é uma pertença do indivíduo, construído no seu cérebro através da inserção das informações que recebe no dia a dia. Quando você se dispõe a comunicar um conhecimento, ele volta à condição de informação e toma a forma de saber. Entretanto, cuidemos, porque conhecimento e saber podem ser usados para o bem, assim como para o mal.
 

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sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

MENSAGEM - VISITA FAMILIAR - PRESENCIAL OU VIRTUAL?

                       MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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Uma charge parecida com esta cena nós já vimos nas revistas e na Internet: uma família em visita à vovó, todos nos sofás da sala, cada um “ligado” no seu celular; menos a vovó, que aguardara ansiosamente por esse momento e, mais uma vez, estava ali esperando algum sinal de vida presencial fora da vida virtual. Só se ouve o barulho das teclas sendo apertadas num ritual que, visto de fora, causa espanto e indignação. De repente, ouve-se uma voz. Que bom! Parece que vai se iniciar uma conversa. Que nada! Era a neta gravando uma mensagem de voz para a mãe ... que estava ali a menos de dois metros dela. Não se pode negar, entretanto, a importância que têm os celulares no dia a dia das pessoas, facilitando contatos, agilizando decisões, enviando mensagens, ligações de voz e outras inúmeras funções... Mas a visita familiar, na cena focada, continuou num “silêncio ensurdecedor”.




























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