O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 1 de novembro de 2025

VIVER ALÉM DA INSIGNIFICÂNCIA

              IMAGEM SEM DIREITOS DE AUTOR, ENCONTRADA NO SITE PIXABAY


Roberto Gameiro

Encontrei o texto abaixo, de autor desconhecido (1), na Internet, sob o título “Carta aberta para mim”.


“Cada um tem de mim exatamente o que cativou, e cada um é responsável pelo que cativou; não suporto falsidade e mentira; a verdade pode machucar, mas é sempre mais digna. Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com intensidade. Perder com classe e vencer com ousadia, pois a vida é muito para ser insignificante. Eu não desisto dos meus sonhos. O mundo está nas mãos daqueles que têm coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos.”


Após ler essa mensagem, interessei-me em explorá-la um pouco, pois seu conteúdo tem muito a ver com o meu blogue: “O texto no contexto como pretexto.” (2)


De pronto, na primeira frase (Cada um tem de mim exatamente o que cativou, e cada um é responsável pelo que cativou), encontrei uma interessante relação com o diálogo do principezinho de “O Pequeno Príncipe” com a raposa a respeito do termo “cativar”. Acredito que você também teve essa percepção! Esse diálogo está no meu artigo “O valor de uma amizade”, que pode ser acessado logo abaixo em (Leia também).

 
Pois é; no diálogo com a Raposa em “O Pequeno Príncipe”, "cativar" é explicado como criar laços, tornar-se necessário um para o outro, e sair da superficialidade para uma relação única e especial.


O "cativar" não é um ato unilateral, mas um compromisso de mão dupla.
 

Essa frase inicial resume o sentido e situa a motivação do autor.  Por outro lado, ao afirmar que “a vida é muito para ser insignificante”, demarca o contexto contra o que é raso e, consequentemente, não significante, estabelecendo a verdade como inegociável e instituindo a honestidade como condição primeira para uma vida voltada para o bem.


É um convite para que tenhamos a coragem de sonhar e correr os riscos de viver nossos sonhos, assumindo o protagonismo existencial, em contraponto aos que se contentam em ser coadjuvantes dos sonhos dos outros.


 “Vencer com ousadia” significa, então, fazer mais do que se espera. Essa atitude de correr riscos faz com que uma história seja memorável e valha a pena ser contada e celebrada. 


Um texto num contexto como pretexto para a autenticidade.


REFERÊNCIA

(1) A autoria do texto tem sido eventualmente atribuída a Charles Chaplin e a Augusto Branco.
(2)  Gameiro, Roberto. O texto no contexto como pretexto, blogue, encontrado aqui


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sábado, 25 de outubro de 2025

MENSAGEM - DIÁLOGOS FRUTÍFEROS E INFRUTÍFEROS

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Vivemos nos construindo e nos reconstruindo. Como seres humanos, procuramos construir conhecimentos por meio das informações que recebemos constantemente nas nossas vivências com as outras pessoas, seja pessoalmente, ou através das diversas mídias que nos cercam por todos os lados; as boas e as más. Nesse sentido, o diálogo, para ser frutífero, deve ser precedido por uma postura de abertura para ele. É um “saber ouvir” e saber quando falar, respeitando o tempo do outro. É o encontro da fala com a escuta, ou como escreveu Rubem Alves: “Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de 'escutatória'. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir.”. E acrescentou que: "Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio.". 



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sexta-feira, 17 de outubro de 2025

AS MARAVILHAS QUE SOMOS E QUE POSSUÍMOS



Roberto Gameiro


Um grande amigo de Olavo Bilac lhe pediu, numa ocasião, que fizesse uma descrição do sítio que possuía para o anúncio de venda pois acreditava que se ele descrevesse a propriedade seria fácil vendê-la. Bilac, que conhecia bem o sítio e o amigo, atendeu ao pedido e redigiu: "Vende-se encantadora propriedade onde cantam os pássaros, ao amanhecer, no extenso arvoredo. É cortada por cristalinas e refrescantes águas de um ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda.". 


Algum tempo depois, os dois se encontraram e Bilac perguntou se tinha vendido o sítio, ao que o amigo respondeu que depois da descrição que ele havia feito da propriedade, percebeu a maravilha que possuía e resolveu não mais vendê-la.


Essa historieta me fez refletir sobre como o amigo de Bilac estava fazendo mau uso da linda propriedade que tinha, não percebendo o quanto poderia usufruir de tudo aquilo. Foi preciso alguém “de fora” para fazer aflorar nele a percepção da maravilha que possuía; e a me perguntar: será que o poeta fez o texto com esse propósito? Se sim, mostrou-se realmente um grande amigo.

 

Desejar o que ainda não se tem e lamentar aquilo que já não se tem são outras características comuns dos seres humanos.

 

Ela também me fez pensar sobre como o mote que nos é trazido por esse contexto pode ser pretexto para nos ajudar no processo de educação dos nossos filhos enquanto são crianças e adolescentes. Embora não tenham ainda todos os processos cerebrais amadurecidos, trata-se do momento da vida em que o testemunho e o exemplo dos pais mais ficam guardados na memória deles. Cada um de nós tem registros de fatos ocorridos quando tínhamos aquelas faixas etárias, que nos vêm à mente até com uma certa constância; os bons e os não tão bons.


Saber dar valor e fazer bom uso do que se é e do que se tem através do cultivo da autoestima, da perseverança, da resiliência e da espiritualidade, são elementos indispensáveis nos nossos diálogos com os filhos para que possam crescer não apenas em estatura, mas, também, em sabedoria; esta, com o sentido de prudência, moderação, temperança, sensatez e, especialmente, reflexão.


Assim, talvez, ao longo da vida, eles terão menos motivos para lamentar o que eventualmente perderam, já não tenham ou já não sejam, num ciclo virtuoso de autovalorização e de percepção de que na vida passamos por inúmeros estágios de acertos e erros, de ganhos e perdas, de sucessos e fracassos, procurando, porém, não nos afastar do que nos move sempre para a frente: os sonhos, a esperança e, especialmente, a crença em Deus.


Cora Coralina escreveu: “A verdadeira coragem é ir atrás dos seus sonhos mesmo quando todos dizem que é impossível.”.


Conheça a sua realidade, usando a razão e a emoção, e valorize o que você tem; não apenas bens materiais, mas também as pessoas que você ama, os seus familiares e amigos, seu emprego ou sua atividade laborativa, os seus conhecimentos, competências e habilidades, a sua saúde e a sua espiritualidade. Tudo isso somado constitui a verdadeira riqueza que uma pessoa pode possuir.


“O que você tem, todo mundo pode ter, mas o que você é ... ninguém pode ser.”. Esta frase é atribuída a Costanza Pascolato e, também, a Clarice Lispector. Independentemente de quem a formulou, ela nos traz a mensagem de que nós somos seres únicos criados à semelhança do Criador para, com as nossas qualidades e as nossas limitações, colocarmo-nos a serviço do próximo, fazendo bom uso do que temos e, especialmente, do que somos. 


Vamos, portanto, nos colocar a serviço como verdadeiros Discípulos  Missionários  de Jesus Cristo, disseminando a Boa-Nova no tempo oportuno e inoportuno, como nos ensina o texto Bíblico.


Publicado originalmente em 16/08/2020


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sexta-feira, 10 de outubro de 2025

MENSAGEM - EDUCAÇÃO OU DESEDUCAÇÃO?

                          MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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Algumas vezes, nas escolas, nos defrontamos com meninos e meninas indisciplinados, desrespeitosos com os professores, agressivos com os colegas, descumpridores das normas e regras, e, ao chamarmos e conversarmos com o pai ou a mãe, constatamos que os jovens são verdadeiras vítimas da deseducação que recebem dos pais. Esses casos não são tão raros quanto se possa imaginar (nas famílias e nas escolas). Além do exemplo de conduta, cabe aos pais conversar sempre com seus filhos acerca das (boas) posturas que devem ter individualmente e na coletividade. Mas não nos enganemos; há vários desses por aí. Que o digam os professores, coordenadores e seus assistentes e diretores de escolas públicas e privadas. Entretanto, felizmente, a maioria dos pais, além de ser muito cuidadosa com a formação em valores, é parceira da escola e não é conivente com malfeitos praticados pelos filhos; nem na escola, nem fora dela. 

 

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sexta-feira, 3 de outubro de 2025

GUARDA PARTILHADA?

 Família, Divórcio, Separação, Antes


Roberto Gameiro


Na tarde do dia em que foram divulgados os resultados finais, um homem entra intempestivamente na escola e dirige-se à sala da direção, exigindo atendimento imediato.


O homem, um pai de aluno da escola, está exasperado, muito nervoso, descontrolado.


Atendido pela direção e pela coordenação, declara-se pasmo pelo fato de o filho ter sido reprovado e que, durante todo o ano, ele nunca foi informado pela escola de quaisquer problemas que seu filho pudesse ter nas aulas; nem sobre disciplina, nem sobre aproveitamento.


Chega, também, a esposa. Esta se mostra apreensiva e claramente incomodada com a situação.


Abrem-se os registros. Constata-se que o aluno constantemente não fez as tarefas de casa, esteve sempre em recuperação, não foi assíduo nem pontual, teve diversos casos de indisciplina durante as aulas, incluindo suspensões. Essas informações deixam o pai atônito: no seu entender, a escola foi realmente incompetente com ele.


Abrem-se as atas. Constata-se, então, que a mãe esteve presente na escola mais de uma dezena de vezes durante o ano, a chamado da instituição, para acompanhamento da situação de aproveitamento e de comportamento do menino; em várias das atas, assinadas por ela, a mãe pede encarecidamente à escola que não trate desses assuntos com o marido, e que ela mesma o fará. Fica claro que ela não o fez.


Vocês já viram esse "filme”?


Do artigo “Conflitos conjugais e seus efeitos sobre o comportamento de crianças”, de Ana Carolina Villas boas e outras, extraí que "crianças expostas a altos níveis de conflito estão mais propensas a desenvolverem uma série de problemas emocionais e de comportamento durante a infância, entre os quais, baixa autoestima, pobre interação com pares, depressão e problemas de saúde, distúrbios de sono e problemas de comportamento exteriorizado e interiorizado". 


E, ainda, que em um estudo publicado recentemente, os resultados mostraram que a habilidade das crianças para resolver conflitos é aprendida em casa por meio da participação e da observação de situações de conflito na família e que a agressão das crianças frequentemente resulta da experiência de conflitos mal resolvidos. No que concerne à relação conjugal, duas dimensões foram consideradas de risco: a hostilidade entre o casal parental e a tentativa de um cônjuge minar o comportamento do outro. Sugiro a leitura do artigo completo em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672010000200009 


Podemos, então, nos indagar se a mãe e a escola agiram de forma correta; se o pai agiu, em relação ao menino, durante o ano, de forma assertiva, e se os possíveis conflitos conjugais e ou parentais influenciaram na conformação da situação.


De qualquer forma, cabe uma pergunta: se até na separação judicial dos casais, a guarda, pela Lei, deve ser, preferencialmente, compartilhada, por que alguns cônjuges, vivendo juntos, não conseguem compartilhar a guarda e o acompanhamento dos filhos?


Vamos refletir e conversar a respeito?


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Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 17/04/18, e neste blogue, em 15/03/20.

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sexta-feira, 26 de setembro de 2025

MENSAGEM - EU TIVE UM SONHO

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Eu tive um sonho. Sonhei que havia o bem e não havia o mal. Que havia o bom e não havia o mau. Que havia a verdade e não havia a mentira. Que todos se respeitavam e se ajudavam. Mas, no meu sonho, eu, pobre incrédulo, achava que só podia estar sonhando. Eu sempre procurei acreditar no lado bom das pessoas.  E agora que esse mundo se apresentava para mim, comecei a usufruir dele, me relacionando com as pessoas, sem medos, sem receios, um mundo ideal; mas, de repente, um barulho estridente foi tomando conta do ambiente, e aumentando, aumentando, até ... me acordar.  Eram as sirenes de viaturas policiais que chegavam para atender a uma ocorrência de violência numa casa vizinha. Eu tive um sonho. Que bom se tivesse sido verdade. Mas me acode a esperança de que sonhos podem se transformar em realidade. 















































 

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sexta-feira, 12 de setembro de 2025

MENSAGEM - AMOROSIDADE DOCENTE

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Ao perceber que o teto do prédio da escola estava desabando, a berçarista Raquel, de 32 anos, correu em direção às crianças para protegê-las servindo-lhes de escudo. A saída para o lado que não desabou estava mais perto dela, mas ela preferiu as crianças. Foi um ato de amor e de coragem. A reação instintiva e imediata de Raquel é própria dessa relação que se cria entre os docentes e os pequenos discentes nas escolas, sejam elas públicas ou privadas. Vale lembrar o diálogo da raposa com o principezinho em “O Pequeno Príncipe”: “(...) se tu me cativas, teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo”. Mas, em relação ao berçário, fica a pergunta: por que o teto desabou?


































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sexta-feira, 5 de setembro de 2025

HISTÓRIAS COM VÍRGULAS DEMAIS


 Roberto Gameiro


“Quando uma história começa a ter vírgulas demais, é porque está chegando a hora de colocar um ponto final.” (autoria desconhecida)


Pense num texto que relata um relacionamento que se inicia, seja ele familiar, amoroso, de amizade, ou profissional. Provavelmente, na introdução, esse texto conterá pontos de exclamação que ensejem as possibilidades de novos aprendizados, novos conhecimentos e emoções. Mas poderá, eventualmente, conter alguns pontos de interrogação, próprios de quem está ingressando numa seara ainda não conhecida.


Não estou falando de início alvissareiro e final duvidoso, ou indefinido, ou desfavorável, ou alegre, ou triste. Tudo na vida tem um começo, um durante e um final; a começar pela própria vida.


O excesso de vírgulas nos faz lembrar do possível uso abusivo de apostos e intercalações de textos, pausas, explicações demais, como tentativas de justificar a continuação de algo que já não tem sentido.


O ponto final, então, representa a necessidade de colocar um fim naquele nonsense.


A frase pode ser lida e interpretada no sentido literal; entretanto, está, também, ancorada num sentido figurado, pois se utiliza de sinais da escrita, vírgula e ponto final, para, metaforicamente, expressar uma situação que poderia ser caracterizada como “encheção de linguiça”.


Outrossim, essa situação não ocorre apenas em textos escritos. É o que tem acontecido, por exemplo, com muitas séries televisivas que não mereciam ter nem a segunda temporada, e outras que “nunca” terminam, “passando do ponto” e se estendendo mais do que o esperado com temporadas desnecessárias, causando cansaço nos espectadores.


A vírgula é o sinal mais usado na língua portuguesa escrita; indica pausas na leitura, separa elementos de uma frase, evita ambiguidades e torna informações mais claras, compreensíveis e de acordo com o sentido desejado por quem escreve.


“Mãe só tem uma” é diferente de “Mãe, só tem uma”. Vejam que o simples uso de uma vírgula mudou completamente o sentido da frase.


Daí, a profundidade semântica contida no texto que encima este artigo. Ele traz no seu bojo uma mensagem que desafia a nossa interpretação mental, extrapolando o sentido literal, e conduzindo-nos a uma analogia entre o sentido próprio e o figurado. 


Renato Russo (1960-1996), cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista brasileiro, escreveu, lá na década de 1980: “se fala demais por não ter nada a dizer.”.


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sexta-feira, 29 de agosto de 2025

MENSAGEM - O ERRO E SUAS CONSEQUÊNCIAS

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Tomar decisões é fazer escolhas. Erros e acertos são consequências de escolhas; ambos são inerentes à condição humana. Qualquer que seja o status socioeconômico do indivíduo, ele estará sempre tomando decisões, optando por uma escolha que a ele parecerá a mais apropriada diante das circunstâncias. Há erros que não oferecem a possibilidade de correção: o erro médico com o consequente óbito do paciente, o erro de um controlador de voos causando desastre com a perda de vidas... Já nas escolas, os erros dos alunos nas avaliações e atividades são oportunidade de o professor voltar ao ensino daquele conteúdo usando uma metodologia diferente. O erro faz parte do processo de aprendizagem e, consequentemente, do processo de ensino. Feliz o professor que sabe lidar com os erros dos alunos. 



 

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sexta-feira, 22 de agosto de 2025

MORAL E ÉTICA EM CASA: EDUCAÇÃO OU DESEDUCAÇÃO?

 Família, Crianças, Pai, Mãe, Proteção


Roberto Gameiro


Certa vez, há muitos anos, viajando de ônibus em direção a um estado do Centro-Oeste, quando entramos na região, o motorista fez uma parada obrigatória num local em que o Órgão da Saúde aplicava a vacina contra a febre amarela nos passageiros ainda não vacinados. A vacina está recomendada nas ações de rotina dos programas de imunizações (Calendário Nacional de Vacinação) e deve ser aplicada em residentes de área com recomendação de vacina e em viajantes que se deslocam para essa área. 


Havia duas filas: uma para identificação e preenchimento do cartão com o registro da vacina, e outra para, com o cartão na mão, receber a vacina. Pois bem; terminada toda aquela movimentação, com as confusões inerentes, todos dentro do ônibus e em seus lugares, ao prosseguirmos a viagem não pude deixar de ouvir a conversa de dois homens sentados nos assentos de trás do meu. 


Eles contavam uma grande vantagem e riam ao mesmo tempo. Diziam que tinham passado apenas pela primeira fila, a do cartão da vacina, sem passar pela segunda fila para serem vacinados. E acrescentavam que agora eles tinham o documento que provava que eles estavam vacinados contra a febre amarela para apresentar na empresa em que trabalhavam. A um senhor que também ouvira a conversa e tentou, com toda educação, argumentar sobre o ilícito do ato que praticaram e sobre os malefícios que poderiam acontecer com a saúde deles mesmos, as respostas dos dois foram e são impublicáveis. 


Mais do que uma personalidade deturpada, atos como esse demonstram a fragilidade de caráter de indivíduos desse naipe. Acostumado a abordar assuntos ligados à educação de crianças e adolescentes, fiquei imaginando qual seria o tipo de educação em moral e ética que esses senhores poderiam dar a seus filhos e, especialmente, nos campos da religiosidade e da espiritualidade. Além do exemplo de conduta, cabe aos pais conversar sempre com seus filhos acerca das (boas) posturas que devem ter individualmente e na coletividade. Mas não nos enganemos; há vários desses por aí. Que o digam os professores, coordenadores e seus assistentes e diretores de escolas públicas e privadas.


Algumas vezes, nas escolas, nos defrontamos com meninos e meninas indisciplinados, desrespeitosos com os professores, agressivos com os colegas, descumpridores das normas e regras, e ao chamarmos e conversarmos com o pai ou a mãe, constatamos que os jovens são verdadeiras vítimas da deseducação que recebem em casa. Esses casos não são tão raros quanto se possa imaginar (nas famílias e nas escolas).


Entretanto, felizmente, a maioria dos pais, além de ser muito cuidadosa com a formação em valores, é parceira da escola e não é conivente com malfeitos praticados pelos filhos; nem na escola, nem fora dela. 


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sexta-feira, 15 de agosto de 2025

MENSAGEM - CASAIS, VALORIZEM-SE!

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Todos já ouvimos a frase que diz que “por trás de um grande homem, há sempre uma grande mulher”. Então, eu pergunto: por que não ouvimos com a mesma frequência uma frase do tipo: “por trás de uma grande mulher, há sempre um grande homem”? As mulheres, desde há muito, têm sido, merecidamente, cada vez mais, protagonistas nos aspectos pessoais, sociais e profissionais. Felizes os casais que conseguem somar suas qualidades individuais em prol de uma convivência saudável que alimente positivamente as autoestimas de ambos. Para isso, a base que sustenta essa felicidade do casal é o amor, esse sentimento sublime que tem seu início no amor a Deus, se projeta no amor por si e desabrocha na pessoa que você ama e com quem você compartilha a sua vida. 
 









































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sexta-feira, 8 de agosto de 2025

LIDERANÇA E PERFORMANCE DE EQUIPES

Roberto Gameiro


Era dia de reunião geral dos colaboradores do Departamento. Quase todos já haviam chegado, inclusive o Gerente, que se movimentava pelo ambiente, cumprimentando e sendo cumprimentado pelos presentes. O burburinho, as risadas, às vezes em alto volume, a movimentação pra lá e pra cá ... a alegria dos reencontros.

 
Chega o horário exato do início da reunião.


O gerente, então, se posta diante do grupo, em silêncio. 


Em frações de segundos, o silêncio impera no local; os olhares voltam-se para ele.

 
Aí, ele se dirige aos colaboradores, de forma serena, falando mesmo sem microfone. 


E é ouvido por todos, com atenção e respeito.

 
Esse é um líder.

 
Walt Disney (1) escreveu que “Liderança significa que um grupo, grande ou pequeno, está disposto a confiar a autoridade a uma pessoa que demonstrou opinião, sabedoria, apelo pessoal e competência comprovada.”.


O Gerente dá as boas-vindas a todos e agradece a presença, enfatizando o sentimento de pertença à organização demonstrado por todos no mais recente período de trabalho, em que desafios foram enfrentados e metas buscadas com ousadia e competência pela equipe e por cada um.


O verdadeiro líder é uma espécie de catalisador de emoções e cognições que reforçam cotidianamente o sentimento de pertença à organização. 


É ele quem deve manter viva a chama do vigor empresarial, contagiando positivamente com suas posturas e ações todos os colaboradores.


Colaboradores “contagiados” contagiam os demais.


Entretanto, nem tudo são flores na gestão e na performance de uma equipe. Cada membro é elo importante, ímpar e somatório de competências que, juntas e recíprocas, propiciam, ou não, o sucesso coletivo. Quando um desses elos não atinge a sua parte da meta, vai sobrecarregar os outros para compensá-lo. Mas equipe é assim mesmo: “um por todos, todos por um!”


Portanto, se você é membro de uma equipe, lembre-se sempre de que precisa dos outros, assim como eles contam com você, mesmo que você já tenha alcançado o seu percentual da meta.


REFERÊNCIA

(1) Walter Elias Disney (1901-1966), empresário, animador, cineasta e produtor cinematográfico americano.

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sexta-feira, 25 de julho de 2025

A EDUCAÇÃO DOS FILHOS APÓS A SEPARAÇÃO


Roberto Gameiro


Certa vez, um amigo meu, recém-separado da esposa, me pediu dicas e no que se deve prestar atenção para a educação dos filhos.


Senti-me muito honrado com o pedido, o qual demonstrava a confiança do amigo em mim. Entretanto, essa confiança vinha acompanhada de uma responsabilidade inerente significativa. Até porque não sou especialista nessa seara que tem características próprias e ímpares em cada caso. Mas considerei que a minha experiência de vida como professor e diretor de escola poderia me ajudar a ajudá-lo.


Na minha reflexão, levei em consideração que hoje, salvo exceções, a guarda dos filhos é compartilhada; e que, provavelmente, a preocupação dele com a educação dos filhos era também a da ex-esposa. 


Assim, fazendo uma retrospectiva dos meus atendimentos de casos análogos na minha profissão, identifiquei três aspectos relevantes que valem para a educação dos filhos por casais que vivem juntos e, especialmente, pelos separados. Esses enfoques são “valores”, “presença” e “convivência”.


Por “valores” designo características que constituem virtudes, qualidades e méritos considerados importantes para orientar as posturas e decisões dos pais em relação à (boa) formação dos filhos. Então, sugeri que ele construísse com a ex-esposa um elenco de valores aceitos e vivenciáveis por ambos que servisse de norte para o dia a dia no relacionamento com os filhos. Dessa forma, eles teriam em que basear as decisões sobre a educação da prole (todos os casais deveriam ter esse elenco de valores definido). 


Por “presença” não me refiro a qualquer presença. Refiro-me, como tenho escrito em outros artigos, a uma “presença significativa”, aquela que se caracteriza por um diálogo participativo, interativo, olho no olho, a qual requer constância e confiança recíproca. Essa “presença” não deve acontecer apenas nos horários de visita, mas em outras oportunidades, especialmente aquelas promovidas pela escola. As crianças esperam ansiosas a presença dos pais nas suas atividades escolares. 


Por outro lado, a boa “convivência” dos ex-cônjuges na presença dos filhos constitui lastro essencial para o crescimento e formação deles na direção certa e segura. É lamentável quando os pais são separados e um dos cônjuges é o “bonzinho” que só diz “sim” para tudo, e o outro, geralmente aquele com quem a criança mora, é o que tenta colocar regras de conduta, entre as quais há, invariavelmente, por necessidade óbvia, a palavra “não”.


Tudo isso, sem descuidar da orientação dos filhos na direção de uma espiritualidade sadia e vitalizadora, respeitando a individualidade deles.


A situação fica complicada quando a separação não é consensual e há divergências entre os ex-cônjuges, o que dificulta a guarda compartilhada e as ações idem em relação à educação das crianças. Que bom seria se, conflitos à parte, os ex-cônjuges conseguissem privilegiar, juntos, os cuidados e a formação dos filhos, o que sei que é uma tarefa de difícil execução, mas não impossível.


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Artigo editado e publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 15/10/19 sob o título "Os filhos após a separação". Publicado neste blogue em 20/10/2019.


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sexta-feira, 18 de julho de 2025

MENSAGEM - PESSOAS DE REFERÊNCIA (2)


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Cada Família possui suas características próprias, seus princípios e valores culturais, sociais e religiosos, que cultua, prioriza e procura manter. Nos últimos tempos, as famílias, perplexas, têm visto crescer, assustadoramente, a violência nas ruas e na sociedade em geral. E, como estruturas sistêmicas, fecham-se atrás de grades, alarmes e sistemas de segurança. Muitas vezes, famílias bem constituídas, são pegas de surpresa com atitudes reprováveis dos filhos na escola, no clube, no prédio… É importante a existência de “pessoas de referência” na vida das crianças e dos adolescentes, de preferência, os pais. Os professores também podem ser referência para seus alunos; às vezes, independentemente de suas crenças e convicções; às vezes, em função de; às vezes, apesar de.


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