O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 16 de março de 2024

QUANDO DIZER "SIM" OU "NÃO" AOS FILHOS?


Roberto Gameiro


Às vezes, nós, pais e mães, ficamos pensando sobre como está o nosso relacionamento com os filhos. E nos perguntamos se estamos falando “nãos” demais para eles. Isso pode nos trazer uma espécie de sentimento de culpa por estarmos, talvez, tirando deles a liberdade que merecem ter.


Podemos, então, refletir a respeito do “merecer ter” e do “poder ter”.  

             

O Papa Francisco, há alguns anos, assim se referiu às inúmeras formas de injustiça e violência que acontecem no mundo: “Como é possível que perdure a prepotência do homem sobre o homem? Que a arrogância do mais forte continue a humilhar o mais fraco, relegando-o às margens mais esquálidas do nosso mundo? Até quando a maldade humana semeará violência e ódio na terra, causando vítimas inocentes? Como pode ser ‘tempo da plenitude’ quando, diante dos nossos olhos, multidões de homens, mulheres e crianças fogem da guerra, da fome, da perseguição, dispostos a arriscar a vida para que sejam respeitados os seus direitos fundamentais?”.


Há os que dizem que o mundo não está nem mais nem menos violento do que sempre foi; que a diferença é que hoje, com o avanço tecnológico dos diversos meios de comunicação, ficamos sabendo imediatamente de tudo o que acontece no bairro, na cidade, no estado e no mundo.


As próprias pessoas ditas “do bem” veem-se enredadas em intrigas através das redes sociais que, muitas vezes, não têm limites de urbanidade e respeito. Pior: repassam informações possivelmente inverídicas, sem tomar o cuidado de buscar evidências de que aquilo seja verdade.


Sob o meu olhar, nunca se teve tanta facilidade e multiplicidade de meios de comunicação; nunca se usou a comunicação tão mal.


Entretanto, como já escrevi num outro artigo, no mundo há mais gente do bem do que do mal. Há, portanto, esperança.


Aqui, já se torna possível voltar ao questionamento proposto no primeiro parágrafo acima: estamos falando muitos “nãos” aos nossos filhos?


Nós pais temos naturalmente uma postura de proteção em relação à nossa prole. Essa postura nos leva à preocupação constante com o bem-estar deles. Entretanto, as maternidades não entregam os bebês às mães com um “manual” sobre como educar. Ainda bem que não o fazem. Cada filho é um. Eu tenho três; todos são “gente do bem”; mas nenhum é igual ao outro.


Quanto a dizer “sim” ou “não”, julgo ser muito importante a harmonia do casal; até porque, as crianças e os jovens, espertos como geralmente são, sabem exatamente a quem pedir cada coisa; eles sabem quem vai dizer “sim” e quem vai dizer “não”, pai ou mãe, de acordo com o tema do pedido.


Numa época como esta, em que vivemos, é conveniente darmos para os nossos filhos não simplesmente aquilo que merecem ter, segundo o nosso ponto de vista, mas aquilo que eles podem ter segundo a realidade que nos cerca, preservando a segurança deles e evitando, por óbvio, o materialismo e o consumismo exagerados.


Tanto no “sim” como no “não”, convém dialogar com os filhos acerca dos porquês daquela posição assumida pelos pais; é a presença parental que, então, se torna significativa na vida deles.


E, nesse sentido, é conveniente que estejamos atentos à colocação de limites de comportamento e de desejos materiais, fazendo-os entender o porquê de certas coisas serem possíveis e outras não, de acordo com as nossas possibilidades financeiras e com os princípios e valores que norteiam a família. 


Façamos com que nossos filhos assumam uma forte autoestima. Dessa forma, talvez, eles se contentem e se valorizem pelo que são, e não pelo que têm; e passem, eles mesmos, a dizer “não” ao consumismo.

Publicado originalmente em 13/11/2018.

Atualizado em 14/03/2024.

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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sábado, 9 de março de 2024

MENSAGEM - TRANSFORMANDO SONHOS EM REALIDADE


MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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          TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
          TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES

Cabe a nós, adultos, proporcionar às crianças condições favoráveis para que sejam crianças enquanto  ainda  são  crianças,  dando-lhes  oportunidades para brincar, e brincar   muito,  pois  as   brincadeiras  desenvolvem   nelas   a  capacidade  de  se relacionar   consigo  mesmas   e   com   os   outros,  contribuindo  para  que  deem conformidade  aos seus sonhos, aos seus projetos de vida. Mas não  são  apenas  as crianças  que têm  sonhos. Nós, adultos, também os temos.  E muitos!  Ainda bem! E nesta seara, há que  se  ponderar  que um sonho sem objetivo é apenas um sonho;  nada  mais.  Portanto  vá  atrás   dos  seus  sonhos de criança  e  de  adulto.  Só  você   pode  torná-los  realidade. Seja protagonista  dos  seus sonhos.  Não seja um simples coadjuvante dos sonhos dos outros.



























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sábado, 2 de março de 2024

A ADMIRÁVEL BELEZA DO "SABER OUVIR OS OUTROS"

Discussão, Telefone, Pote De Iogurte


Roberto Gameiro


Há muitos anos, numa noite chuvosa, estava eu saindo de um sanitário de posto de combustível de estrada, quando dei de frente com um senhorzinho que me olhou com um olhar de tristeza, abatido, debilitado, e me perguntou: “o senhor é sacerdote?". Rapidamente, respondi que não, segui em direção ao meu carro e parti. Até hoje, quando me lembro desse episódio, dói-me até a alma. Acredito que ao me perguntar se eu era sacerdote, ele procurava alguém que pudesse ouvi-lo, escutar com bondade as suas possíveis mazelas e, talvez, apaziguar o seu coração. Ora, mesmo sem ser sacerdote, eu poderia tê-lo ouvido e ajudado.


Este artigo já tem a sua versão editada e ou atualizada em PODCAST no SPOTIFY para sua comodidade ou para pessoas com deficiência. CLIQUE AQUI


Rubem Alves (1933-2014), educador e teólogo brasileiro, escreveu no seu texto “A Escutatória”: “Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir”. E acrescentou, com a sabedoria que lhe era peculiar, que: "Deus é isto: A beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também”.


No processo de formação de nossos filhos, as competências ligadas à comunicação devem ocupar um espaço privilegiado, com ênfase na habilidade de saber ouvir os outros.


Nos relacionamentos pessoais, sociais e profissionais, a “escutatória” faz por merecer atenção tão ou mais importante que a “oratória”.


Que triste é a figura de uma pessoa que não lhe permite terminar a sua fala, a sua argumentação, e o interrompe intempestivamente. Pior se você for subordinado a essa figura, ou, ainda, se for seu marido ou sua esposa, companheiro ou companheira.  


Então, o “saber ouvir” deve ser antecedido por uma atitude de predisposição a fazê-lo. Isso significa postura constante de abertura ao diálogo, na qual, ao “ouvir de verdade”, você procura se colocar no lugar do outro respeitando a individualidade dele, seus sentimentos, seus pontos de vista e seus argumentos (mesmo que você não concorde com eles).


Saber ouvir o outro é sinal de respeito, de bondade, de acolhida, de valorização do outro, de abertura ao diálogo franco e verdadeiro, constituindo característica positiva dos verdadeiros líderes, aqueles que conseguem fazer a diferença nos diversos segmentos da sociedade; ouvindo, completam-se, corrigem-se, aprimoram-se.


Como disse Mahatma Gandhi (1869-1948): “Não precisamos apagar a luz do próximo para que a nossa brilhe”.

Publicado originalmente em 21/11/2018


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sábado, 24 de fevereiro de 2024

MENSAGEM - IDEIAS SE TRANSFORMAM EM PROJETOS

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          TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
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Uma  ideia   pode   surgir   como  resposta  a  uma  demanda  provocada por  uma situação-problema  proposta para  solucionar  uma  “dor”  que aflige determinado segmento. E daí para se transformar num projeto é um passo. Assim foi na criação das   hoje  grandes  empresas   de tecnologia  como  o  Facebook,  o WhatsApp  e outras;  nestes  casos, as ideias-fonte se transformaram em objetos de  aspiração de ordem prática. Em puro protagonismo   empreendedor.  Mas  enganam-se   os  que pensam  que  as  inovações  estão restritas  aos  jovens  das novas gerações; aqui podemos incluir as pessoas das diversas gerações, sejam os Baby Boomers, gerações X, Y (ou Millennials), Z e,  daqui  a  pouco,  os da  geração  Alfa  que  abrange os nascidos a partir de 2010.
























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sábado, 17 de fevereiro de 2024

NÓS SOMOS O "PESSOAL DO LIXO"


Roberto Gameiro

Noutro dia, li uma historieta que relatava que um menino que andava nas ruas de mãos dadas com o pai, ao avistar o caminhão que recolhia a sujeira e as coisas deixadas nas calçadas, perguntou: - esse é o pessoal do lixo, não é papai? Ao que o pai respondeu:


- Não, meu filho, esse é o pessoal da limpeza... o pessoal do lixo somos nós!


Segundo o site Ciclo Vivo, “(...) ao longo    do ano--base de 2022, foram gerados no Brasil 77, 1 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos. Esse montante corresponde a mais de 211 mil toneladas de resíduos gerados por dia, ou cerca de 380 kg por habitante no ano. Em média, cada brasileiro produz 1,04kg de resíduos todos os dias...”. (1)



É muito lixo, principalmente se considerarmos que a maior geração se concentra nos grandes centros urbanos.


Grande parte desses resíduos é coletado pelo “pessoal da limpeza”, como explicitado na historieta acima; ao fazer esse enfoque, o pai destaca a importância do trabalho deles e propõe um ponto de vista mais valorativo dessa atividade.


Cada um de nós tem uma visão de mundo própria, fruto do dom de livre-arbítrio que nos foi concedido pelo Criador. Por isso, há os que os veem como “pessoal do lixo”, assim como os que os veem como “pessoal da limpeza”.


Por outro lado, ao nos definir como “pessoal do lixo”, o pai dá uma deixa para refletirmos sobre as nossas posturas e ações em relação à produção, descarte, e valorização das pessoas que cuidam da limpeza nos espaços públicos e privados.


Adriana B. Scheeren Selau e Luciana Fofonka escreveram: “A questão do descarte do lixo urbano é tema que deve ser trabalhado sobretudo na esfera escolar, onde se possa construir no indivíduo e na coletividade a consciência no controle do consumo exagerado e do descarte de resíduos. A proposta da educação ambiental nas escolas deverá levar à mudança de atitudes que fomente a preservação do ambiente. Esse novo comportamento envolve desde o controle do consumo de materiais a serem descartados até o rejeite que favoreça a reciclagem, a reutilização e o reuso.”. (2)


Lembrando, também, que o tema “Educação Ambiental” aparece com ênfase em muitos enfoques da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), inclusive numa das Competências Gerais.


Entretanto, apenas a conscientização e a compreensão não bastam. É importante que os estudantes saibam como adequar as suas posturas e ações em relação a essa temática. E isso se alcança com a prática. O dia a dia das atividades escolares precisa estar pleno de cuidados com a limpeza e a conservação ambiental, a higiene, o descarte adequado, o consumo consciente, a redução de resíduos e a sustentabilidade na sala de aula, na escola, na região, no país e no planeta. E isso vale para cada um de nós; não apenas para os estudantes.


Há que se reconhecer e valorizar todos os tipos de ocupação, dos mais simples aos mais complexos, pois é do somatório de todos eles que se constrói uma Nação forte, produtiva, solidária e organizada.


Aí, talvez, nós não seremos mais “o pessoal do lixo” ...

 

REFERÊNCIAS


(  1) CICLO VIVO – Brasil descarta 33 milhões de toneladas de lixo de forma irregular. Encontrado em:

https://ciclovivo.com.br/planeta/desenvolvimento/brasil-descarta-33-milhoes-de-toneladas-de-lixo-de-forma-irregular/ . Acessado em 11/02/2024

 

(  2) SELAU, Adriana Bordignon Scheeren e FOFONKA, Luciana – O descarte consciente através da Educação ambiental. Encontrado em https://revistaea.org/artigo.php?idartigo=3124.

   Acessado em 12/02/2024.

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sábado, 10 de fevereiro de 2024

MENSAGEM - PRATICANDO ATOS DE GENTILEZA E SOLIDARIEDADE

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         TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
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A prática de atos de gentileza e de solidariedade faz bem para quem pratica e para quem  recebe,  além  de  revelar  que você está de bem consigo mesmo  e,  por isso,  preocupado com o bem-
-estar  dos outros. Entretanto, ninguém pode dar o que não tem. Ao pensar no bem-estar coletivo, não podemos abdicar do nosso próprio bem-estar;  ao  contrário,  o  bem-estar coletivo  é  o  somatório  dos bem-estares  dos indivíduos que compõem o grupo. Se reduzirmos  o  bem-estar  do indivíduo, reduziremos, também, o bem-estar  do  coletivo.  Jesus Cristo  nos deixou vários ensinamentos.  Entre  eles,  destacam-se  o  “Amor  a  Deus”  e  o “Amarás ao teu próximo  como a ti mesmo”;  neste,  percebe-se que  para  amar  ao  seu  próximo  você precisa, antes, ter muito amor a Deus e por si mesmo.

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sábado, 3 de fevereiro de 2024

HUMILDADE OU ARROGÂNCIA?

Roberto Gameiro

Se você estiver com seu carro num trânsito congestionado e precisar mudar de pista, se o motorista do veículo ao lado diminuir a velocidade para lhe dar passagem, ele demonstra humildade; se ele acelerar para não lhe dar passagem, ele demonstra arrogância. Em alguns locais, dizem que motoristas não dão a passagem porque significaria que o carro do outro é melhor do que o deles.
 
Humildade e arrogância. Dois extremos. 

Temas significativos para nortear o processo de educação e formação de crianças e adolescentes, nossos filhos e nossos alunos. 

Roberto Naves Amorim escreveu no seu artigo “A arrogância dos arrogantes” (1) que “Arrogância é o sentimento que caracteriza a falta de humildade. É Fingir-se de humilde; é não aceitar o erro; é não pedir desculpas quando erra. A Arrogância é filha do orgulho, irmã da soberba, prima da altivez, amiga da vanglória e parceira da jactância. (...) Pessoas arrogantes são extremamente vaidosas. Elas têm um espírito altivo. Elas se acham mais que os outros. Uma das demonstrações da vaidade é que elas nunca estão dispostas a ouvir.”. 

Os arrogantes sempre procuram nos outros as culpas pelos seus erros. Assumem como suas, expressões e ideias de outrem. Causam conflitos desnecessários nos ambientes familiar, social e profissional. E sempre têm a convicção de que estão certos e os outros errados.

Você conhece alguma figura assim?

Você já imaginou ter um companheiro de trabalho, um chefe, um cônjuge ou filhos assim?

É difícil conviver com pessoas arrogantes. Elas não deixam você terminar de falar, de argumentar, de explicar. Enquanto você fala, elas não o estão ouvindo. Estão só esperando uma deixa para continuar sua soberba, sua jactância. 

O texto bíblico define a soberba como o princípio da ruína, assim como a humildade como elevação à honra. (Provérbios 16,18 e 15,33)

Pessoas arrogantes geralmente não conseguem permanecer por muito tempo num mesmo emprego; desempregadas, passam por muitos processos de seleção sem lograr êxito; julgam-se mais importantes do que os próprios entrevistadores. Que bom seria se para cada arrogante houvesse um amigo verdadeiro e sincero que conseguisse vencer a prepotência dele e falar-lhe as verdades que ele precisa ouvir. Ouvir, compreender e aceitar. 

Essas são algumas possíveis características de alguém arrogante. Entretanto, precisamos tomar o cuidado de não generalizar, nem simplificar demais uma eventual avaliação de posturas, atitudes e ações de uma pessoa. Entre ser e estar há uma distância significativa. Afinal, qualquer um de nós pode eventualmente estar numa atitude ou postura arrogante intempestiva sem perceber e nos arrependermos ato seguinte.

Já a humildade significa o reconhecimento das limitações humanas e, em função disso, o relacionamento adequado com os outros, com estima, deferência e amorosidade. Neste contexto, a humildade representa uma pessoa respeitosa, reverente, solícita e cativante. Isso facilita e catalisa relacionamentos abertos a novas ideias, e perseverança em função dos desafios. Esta é a melhor forma de comunicar-se e desarmar (ou tentar desarmar) a soberba dos arrogantes.
 
Você é arrogante ou humilde?

REFERÊNCIA

(1) AMORIM, Roberto Naves. A Arrogância dos arrogantes, 2015. Encontrado em https://rnavesamorim.com/2015/11/09/a arrogancia-dos-arrogantes/.   Acessado em 27/01/2024.

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sábado, 27 de janeiro de 2024

MENSAGEM - PLANTANDO SEMENTES DO BEM

MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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Deus criou o homem com o dom do livre-arbítrio, o que significa que cada um de nós tem a liberdade de escolher entre o certo e o errado. Entretanto, por óbvio, essa liberdade não é uma licença para malfeitos, dolo e demais ilícitos. Continuemos, todos nós, a jornada da busca do bem em detrimento do mal. Insistamos na prática cristã de fazer o bem sem olhar para quem. Plantando sementes do bem, nossa vida se completará plena de frutos valiosos, em energias indispensáveis para a melhoria da qualidade de vida de todos. Depende de cada um de nós. 




























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sábado, 20 de janeiro de 2024

FILHOS - FALTA DE LIMITES


Roberto Gameiro


Era um domingo ensolarado. Estávamos em um restaurante. O casal, o marido à frente e a esposa atrás, saía em um silêncio que era absurdamente atropelado pelos gritos estridentes do filho, de uns  cinco  anos,  que, ao  lado  da  mãe,  batia  nela  e  bradava repetidamente: - Eu não quero, porr ...!


Quando tinha mais ou menos essa idade, eu gritei essa mesma interjeição. Em fração de segundo, levei um safanão da minha mãe, que me fez rodar feito um pião. Até hoje, idoso, não consigo pronunciá-la. E isso não fez com que diminuísse o amor que sempre senti pela minha mãe. Tempos diferentes.

 

Não.

 

Não estou incentivando que se bata nos filhos. Até porque, acertadamente, esse tipo de atitude agora é proibido por Lei no Brasil.

 

Entretanto, cenas grotescas como essa aqui narrada no primeiro parágrafo acontecem com lamentável constância em shoppings, restaurantes, clubes e congêneres.

 

São cenas que carregam intensas sensações de desconforto em quem as vive e em quem as presencia.


Há os que focam a atenção nos pais. Há os que focam na criança. 

 

Nessas situações, as pessoas veem os pais e a criança ora como culpados, ora como vítimas; assim como, na forma de pano de fundo, reina em muitos o sentimento de “atire a primeira pedra quem nunca ...”


Aos meus filhos, quando faziam algo de errado, bastava um olhar firme da mãe, que eles chamavam de “olhar 43”, para tudo voltar à normalidade.


De qualquer maneira, a obrigação de colocar limites comportamentais nas crianças, desde a mais tenra idade, é dos pais. Essa obrigação não pode ser transferida aos professores. Os pais educam; os professores ensinam e reforçam a educação que os alunos trazem de casa. 


Certo é que para colocar limites nos filhos, os pais precisam, antes de tudo, definir os seus próprios limites comportamentais através de um elenco de princípios e valores significativos que norteiem as suas posturas e ações e que sirvam de exemplos para a condução da educação da prole.


Como já escrevi num outro artigo, se os pais não colocarem limites nos filhos, quem vai fazer isso no futuro? A polícia?


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sábado, 13 de janeiro de 2024

MENSAGEM - EDUCANDO PARA O BEM

MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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        TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
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Formar cidadãos conscientes do seu necessário envolvimento na construção de uma sociedade mais justa, solidária, amorosa e sustentável, passa, sem dúvida, pelo incentivo e acompanhamento de suas performances, desde a mais tenra idade, pela família e pela escola, educando-os para o bem, para serem agentes protagonistas do seu próprio desenvolvimento e partícipes da busca constante da melhoria da qualidade de vida de todos. Qualidade de vida que se pauta pelo amor a Deus, pelo amor-próprio e pelo amor ao próximo.































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sábado, 6 de janeiro de 2024

O VALOR DO NOME


Roberto Gameiro


Há alguns anos, comecei a frequentar um restaurante na cidade onde morava. Comida boa, ambiente sadio, higiene a toda prova, era um lugar agradável que dava gosto levar a família. Na primeira vez, fomos recebidos educadamente pelo proprietário e sua esposa, me apresentei e aos meus, e fomos muito bem atendidos.


Na segunda vez, o proprietário, ao nos receber, me chamou de Paulo. Eu, com educação e sutileza, o corrigi dizendo que meu nome é Roberto, e não Paulo. Mas nas vezes seguintes, ele continuou a me chamar de Paulo. Corrigi-o mais uma vez e tive vontade de corrigi-lo depois de novo, mas não o fiz. Ora, se ele me identificava sempre como Paulo, é que para ele eu era o seu cliente Paulo. E eu virei Paulo quando no restaurante daquele senhor. Mas, nem por isso, perdi a minha identidade – que eu prezo muito. Aliás, Paulo é um nome muito bonito; e bíblico.


Foi uma concessão que fiz para aquele senhor e sua família, até porque ele não fazia a troca do meu nome por malícia ou deboche.


Segundo o jornalista Marcelo Testoni (1), “em um estudo de 2016, cientistas da Universidade Duke (EUA) descobriram que essa é uma situação corriqueira, após analisarem cinco pesquisas diferentes (...) segundo os cientistas, na primeira pesquisa, metade dos entrevistados teve seu nome trocado, independentemente (...) do grau de afinidade com os interlocutores. Ocorre tanto quando se trata de desconhecidos como com quem se conhece pouco ou até se convive há décadas. Mas não tem a ver necessariamente com ser menos amado ou lembrado (...) a confusão entre nomes ainda tem a ver com o fato de o cérebro armazenar e distribuir informações sobre pessoas do nosso dia a dia em diferentes "caixinhas" cognitivas que se interligam. Nomes são representações de alguém e são recobrados com lembranças, emoções, sensações, eventualmente distorcidos".


Nós, seres humanos, temos a nossa identidade como tal, mas também a temos projetada nos diversos papéis sociais que desempenhamos. Eu sou o ser humano Roberto, que posso exercer diversos papéis sociais: diretor de escola, professor, sócio de clube, pai, avô, bisavô, esposo, cliente de um restaurante …


O nome é um bem de incomensurável valor, e deve ser preservado e valorizado, pois ele representa o que somos, a forma como nos vemos e como as outras pessoas nos veem, o nosso caráter, a nossa personalidade, a nossa visão de mundo e como nos inserimos nele.


Mesmo que eventualmente façamos alguma condescendência.


Para terminar, tem a história daquele “coronel” latifundiário que chamava a sua mulher de “amor”. Era amor para cá, amor para lá ... Certa vez uma repórter foi entrevistá-lo e comentou que achava lindo o fato de ele chamar a esposa de “amor”, ao que ele lhe confidenciou que fazia dez anos que tinha esquecido o nome dela ...


Como já escrevi várias vezes: o que dá pra rir, dá, também, pra chorar ... 


REFERÊNCIA


(1)TESTONI, Marcelo. Vive trocando o nome das pessoas? Saiba por que isso ocorre. Encontrado em https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2023/05/16/vive-trocando-os-nomes-das-pessoas-saiba-por-que-isso-ocorre.htm?cmpid=copiaecola. Acessado em 03/01/2024.


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sábado, 30 de dezembro de 2023

QUEM ACHA QUE SABE TUDO, SABE NADA


 
Roberto Gameiro


O conhecimento vem de fora; a sabedoria vem de dentro e aflora sob a forma de saberes.


O indivíduo humano é um ser incompleto. Ele pode saber de tudo sobre um determinado tema, mas ignora tudo sobre muitos outros assuntos. Portanto, ele pode ser um sábio e, ao mesmo tempo, um ignorante. Ninguém é sábio o tempo todo, assim como ninguém é ignorante o tempo todo.


Lembrando que ignorância, neste contexto, é o estado de quem ignora ou desconhece alguma coisa, que não tem conhecimento dela. Portanto, não é “burrice”, nem falta de inteligência.


Reconhecer a incompletude do ser humano, compreendendo a sua transitoriedade e sua cognição limitada, é passo largo para se posicionar adequadamente neste mundo cada vez mais complexo e multifacetado. 


Aceitar que não temos respostas para todas as perguntas revela humildade intelectual e forte coragem. Ao mesmo tempo, nos tornamos prontos e abertos à aquisição de novos conhecimentos.

 

Brené Brown, professora e pesquisadora americana, escreveu:

“É preciso coragem para ser imperfeito. Aceitar e abraçar as nossas fraquezas e amá-las. É deixar de lado a imagem da pessoa que devia ser, para aceitar a pessoa que realmente sou.”


Quem acredita que sabe tudo fecha-se para a inovação e para a renovação. Assume uma posição estática. Aceitar a própria ignorância é um ato de coragem e de abertura para o aprendizado. 


Às crianças e adolescentes, deve-se proporcionar a possibilidade da flexibilidade cognitiva para que sejam capazes de se adaptar a novos contextos, conceitos e tecnologias ao longo da vida, pois a busca do conhecimento é uma tarefa que não tem fim e começa na mais tenra idade.


Há que se ajudar os mais jovens a conquistar a autonomia e a autoconfiança, de forma que possam discernir entre o certo e o errado, a verdade e a mentira, o saber e o não saber, para que possam enfrentar o que desconhecem com confiança, perseverança e muita resiliência.

 

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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sábado, 23 de dezembro de 2023

A GENTE FALA E ESCREVE O QUE OUVE, OU O QUE HOUVE?

Roberto Gameiro

Oswald de Andrade (1890-1954), escritor e dramaturgo brasileiro escreveu:

“A gente escreve o que ouve, nunca o que houve."
 
A frase, inteligentemente construída, além de revelar uma situação de eventual verdade, nos traz uma das facetas da Língua Portuguesa, qual seja, a dicotomia entre o texto escrito e o texto falado. Nela, os verbos “ouvir” e “haver” são contrapostos, causando uma confusão semântico/fonética que nos instiga a um aprofundamento analítico. 

Reescrito, o texto poderia ficar assim: 

“A gente escreve o que escuta, nunca o que aconteceu."

Mas não são apenas os escritos que podem causar dupla ou enviesada comunicação. Também as mensagens faladas, ao passarem por diversos interlocutores, correm grandes riscos de deturpação.

Quando a comunicação não se realiza de forma adequada, as mensagens, orientações e informações poderão ser interpretadas de variadas formas pelos receptores, causando “ruídos” comunicacionais danosos ao bom funcionamento de uma empresa, de uma família, escola ou da sociedade como um todo.

Assim é com uma anedota que corre pelas redes sociais há muito tempo, que talvez você conheça, da qual eu fiz a minha versão. Não consegui identificar o autor da original.
 
O Diretor Geral (de uma empresa fictícia) chama o Vice-Diretor da filial e lhe dá uma orientação para que repasse para os diversos níveis hierárquicos da organização, até chegar aos funcionários da linha de produção: 

“Amanhã, às 9h, haverá um eclipse do Sol, o que não ocorre todos os dias; providencie para que todos os funcionários estejam no pátio, uniformizados, para que vejam esse raro fenômeno, quando eu lhes darei as explicações convenientes. Em caso de chuva, não poderemos ver nada; então, leve os colaboradores para o Ginásio.”.

O Vice-Diretor repassa oralmente a orientação para o Coordenador Geral, que a repassa para o Supervisor, que a repassa aos Chefes de Setores, os quais a repassam aos funcionários.

A orientação chega ao conhecimento dos funcionários com a seguinte versão:
  
“Informo que amanhã, lá pelas 9h, o Diretor-Geral, uniformizado, eclipsará o Sol no Ginásio, fenômeno raro que não acontece todos os dias, ocasião em que ele dará as explicações necessárias.”

Os funcionários entre si: 

“Parece que amanhã às 9h, sem dar explicações a ninguém, vão prender o Diretor Geral no Ginásio por 24 horas porque ele só vem trabalhar em dias de Sol; nunca em dias de chuva. Pena que isso não ocorra todos os dias.”.

Anedota ou não, exagerado ou não, esse “relato”, cujo original foi escrito há décadas, leva a uma análise interessante.

Toda comunicação deve ser clara, concisa e objetiva, adequada na forma e no conteúdo ao público-alvo, considerando seu nível cultural e as eventuais individualidades.

Devem ser consideradas as possíveis barreiras hierárquicas que poderão interferir na eficiência e na eficácia da comunicação, identificando de antemão as características peculiares dos diversos ambientes-alvo. 

Vivemos a era do conhecimento e da informação. Diferentemente da época em que o original do texto aqui analisado foi escrito, hoje dispomos de variadas opções, inclusive tecnológicas, que facilitam sobremaneira a comunicação.
 
Entretanto, com as vivências do dia a dia, observamos que a Língua Portuguesa continua a ser “maltratada” por alguns meios de comunicação e seus agentes. 

Nunca houve tantas possibilidades de comunicação; entretanto, nunca se falou e escreveu com tantos erros de ortografia, acentuação e pontuação como hoje.
 
Salvo honrosas exceções!

Toda empresa deveria ter um profissional corretor de textos eventual ou contratado! A empresa que prima pelo cuidado com suas peças de comunicação tem essa qualidade agregada à sua própria competência profissional, o que reforça suas vantagens competitivas.

E para terminar, repito aqui uma obra prima, risível, de propaganda de uma escola.
 
“Seguro educacional gratuito já incluso na mensalidade.”
 
O que dá para rir, dá para chorar.

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