O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

domingo, 17 de novembro de 2019

COMPROMISSO MARCADO, COMPROMISSO CUMPRIDO!

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Roberto Gameiro

Há pessoas que nunca chegam na hora marcada. Você, talvez, conheça alguém assim; quando elas chegam na hora marcada, todos até se surpreendem!

Atribui-se a Ayrton Senna a frase: “no que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio-termo; ou você faz uma coisa benfeita ou não faz”.

Pessoas bem organizadas, hoje em dia, recorrem a agendas, eletrônicas, o que lhes permite, a tempo e a hora, cumprir com pontualidade seus compromissos. Os smartphones ajudam sobremaneira.

Às vezes, compromissos não são cumpridos por não terem sido bem agendados. Horário preciso e local com detalhes são importantes. 

Muitas vezes, indivíduos apresentam como motivos de atrasos e faltas a compromissos, problemas com o trânsito e ou em virtude do tempo. Alguns o fazem reiteradamente; pouco ou nada a ver; são situações que geralmente podem ser previstas, dependendo do horário do dia, ou da época do ano; e quem depende de transporte público precisa sempre considerar a possibilidade de atraso do coletivo.

Na vida estudantil, pontualidade e assiduidade são atributos esperados por qualquer escola, especialmente na Educação Básica. Essa responsabilidade é compartilhada pelos pais e estudantes, mormente quando estes são crianças; nestes casos, o atraso, por exemplo para o início das aulas, é uma responsabilidade dos pais. Quantas vezes, ouvi pais ou mães equivocadamente argumentando que a criança deveria entrar, mesmo atrasada, porque ela (a criança) não era “culpada” pelo atraso. Pontualidade é, portanto, mostra de organização e “sinônimo” de responsabilidade, além de ser exemplo para os filhos e alunos.

Isso inclui, por óbvio, o cumprimento de prazos por parte dos professores em relação à escola e aos alunos. Professores que com frequência não cumprem os prazos combinados com os alunos e com a administração da escola, perdem a necessária confiança dos estudantes e provocam reações equivalentes, deseducando ao invés de educar, além de gerar atrasos na divulgação dos boletins de resultados nas datas aprazadas, o que pode parecer aos pais desorganização da escola; e isso vale para qualquer profissional que faça ou pretenda fazer parte de uma equipe.

Compromisso marcado é para ser cumprido “faça chuva ou faça sol”, seja ele remunerado ou não. Essa marca faz parte da identidade do indivíduo. 

Afinal, a vida não é um “Samba do Arnesto”; Adoniran Barbosa (1910-1982), autor e cantor brasileiro, que o diga; ou cante...


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Artigo editado e publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 14/11/19.

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Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e adolescentes”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br.

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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

domingo, 28 de julho de 2019

COMMODITIES – PRODUTOS, ATLETAS E (...) CIENTISTAS?


Mapa, Voo, Férias, Bagagem, Visto

Roberto Gameiro 

Commodities são produtos de origem primária, de qualidade e características uniformes, que não são diferenciados de acordo com quem os produziu. São produtos no seu estado natural, ainda isentos de processamento industrial, ou seja, que não foram modificados, mas têm alto potencial para a modificação, aperfeiçoamento e produção industrial e de alta tecnologia. Sete commodities (soja, óleos de petróleo, minério de ferro, carnes, celulose, açúcar e café) constituem 50% das exportações brasileiras. O Brasil é, portanto, um grande exportador de commodities nas áreas agrícola, mineral e ambiental.

Na área dos esportes, acontece atualmente um fenômeno parecido. O País, que foi um celeiro de grandes craques do futebol, reconhecidos como protagonistas em seus clubes e seleções, de um tempo para cá, tornou-se um exportador de atletas recém-formados e ainda carentes de aperfeiçoamento, mas com muito potencial para tal. Por mais esdrúxula que possa parecer a comparação, pode-se dizer que esses atletas são verdadeiros commodities. E isso não acontece apenas no futebol; vejam os casos de bons atletas de diversas modalidades que optam por ser treinados no exterior.

E o que dizer da área científica? Quantos talentos, quantos projetos substancialmente importantes para a pesquisa e o conhecimento científico estão morrendo no nascedouro por falta de uma Política de Estado ampla, perene, consistente e bem planejada de financiamento? Não é de hoje que o Brasil tem exportado “diamantes brutos” nessa área, que optam por procurar reconhecimento e apoio no exterior (e muitos conseguem) para desenvolver seus planos e projetos de pesquisa na área das ciências, inclusive publicando-os em revistas especializadas e creditadas. Há, entretanto, uma boa notícia: revista de renome nacional publicou reportagem em março deste ano na qual informa: “Em sua quinta edição, lançada no fim do ano, a lista Highly Cited Researches (pesquisadores altamente citados) destaca 6.078 pesquisadores, em um universo estimado de 9 milhões de cientistas espalhados pelo mundo. (...) Atuam no Brasil 12 dos autores mais citados do mundo. São 11 brasileiros e uma portuguesa (casada com um brasileiro – a observação é minha). Trata-se de uma parcela ínfima do cenário mundial, o equivalente a 0,19%. Ainda assim, em anos anteriores, o elenco nacional era menor. Eram 3 ou 4 nomes. (...) De qualquer forma, o país ocupa a 32ª posição entre 60 nações.”. (acessado em 07/07/2019 em https//valor.com.br/cultura/6186949/brasil-sobe-no-ranking-mundial-da-ciencia).

Espera-se que tenhamos mais boas notícias nos diversos segmentos da sociedade ao longo dos próximos anos e que possamos, de forma sistêmica e organizada, mudar os desígnios do nosso país varonil, para aproveitarmos melhor as nossas possibilidades, as nossas potencialidades.

E isso se fará com fortes investimentos na Educação, especialmente na Educação Básica, que constitui, como o próprio nome diz, a base para a continuidade de uma boa formação nos níveis superiores de graduação e pós-graduação, de investigação, de extensão e de domínio e cultivo do saber.

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Artigo editado e publicado no jornal "O Popular"  de Goiânia em 13/07/19 sob o título "Ciência e commodities".


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segunda-feira, 29 de abril de 2019

COMO EU ME VEJO E VOCÊ ME VÊ

Rosto, Cabeça, Perfil, Perfil, Perfil






Atualizado em 04/11/22


Roberto Gameiro

É de Clarice Lispector (1920-1977), escritora e jornalista ucraniana naturalizada brasileira, a afirmação: “Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar”.


Cada um de nós tem uma imagem de si próprio, fruto das vivências e do concerto formado pelas características da personalidade e do caráter.

Nem sempre a forma como nós nos vemos coincide com a forma como os outros nos veem. Essa relação não necessariamente coincidente tem a ver com os valores que direcionam os olhares do emissor e do receptor, o que significa que não se pode afirmar que uma das visões é mais correta do que a outra.

Nesse contexto, o escritor e conferencista Paulo Vieira complementa: “A maneira como você se vê determina suas escolhas, ações, reações e, sobretudo, os resultados que tem e terá na vida”, e que “Nossas crenças sobre nós mesmos influenciam todas as nossas escolhas mais significativas e importantes, direcionando todas as nossas decisões e, portanto, determinando a vida que levamos.”.

Isso ocorre de maneira especial com as crianças e adolescentes que, por não terem ainda as conexões cerebrais suficientemente amadurecidas, apresentam tendências de copiar comportamentos sem passá-los pelo filtro da razão, o que atrapalha o discernimento da forma como se veem, e se sujeitam a aceitar facilmente a forma como os outros os veem.

Por isso, a importância da existência de “pessoas de referência” na educação e formação das crianças e adolescentes. De preferência, os próprios pais. Pessoas que sejam presentes e inspiradoras de posturas e ações construtivas e saudáveis, que encarnem valores profundos e os proclamem com força significativa para auxiliá-los no processo de amadurecimento de suas conexões cerebrais. 

Leve-se em conta, também, quem nos vê e, como escreve Clarice Lispector, quando e como nos vê. Dependendo do quem, onde, como e quando nos veem, poderemos ser valorizados positivamente ou negativamente. Procuremos, portanto, sempre que possível, estar nos lugares certos, nos momentos certos e com as pessoas certas, não nos sujeitando a sermos “avaliados” por pessoas erradas e inadequadas.

Carl Rogers (1902-1987), fundador da psicologia humanista, afirmou: “Todo ser humano, sem exceção, pelo mero fato do ser, é digno do respeito incondicional dos demais e de si mesmo; merece estimar-se a si mesmo e que se lhe estimem.”.

Cuidemos da nossa autoestima.

Artigo editado e publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 16/04/2019.

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

O SEGREDO DA ASCENSÃO NA VIDA


Atualizado em 18/11/2022


Roberto Gameiro



Certa vez, um professor meu, de Língua Portuguesa, propôs à turma a confecção de uma redação com o tema “O segredo da ascensão na vida é a perseverança”. Esse tema me tocou muito, e, desde aquele tempo de adolescência, tenho, quase que involuntariamente, refeito mentalmente essa redação, enfatizando aleatoriamente cada um dos significantes do seu enunciado.

Os termos que compõem o enunciado, “segredo”, “ascensão”, “vida” e “perseverança”, contêm, cada um isoladamente, conotações que justificariam uma redação específica.

Mas, quando os quatro são juntados, provocam e possibilitam reflexões que extrapolam em muito o somatório de seus significados individuais.

E, não raro, me vêm à mente analogias semânticas com a introdução na reflexão de novos significantes pertinentes ao tema.

Um desses termos é a “resiliência”.

Resiliência tem a ver com perseverança, tem a ver com ascensão, e tem a ver com vida.

Focando nos aspectos referentes ao exercício profissional, observo que para atingir metas (cada vez mais exigentes) e alcançar objetivos, não bastam mais somente aquelas habilidades-padrão que sustentavam as competências dos gestores e colaboradores, recursos como conhecimento do produto ou serviço e do mercado concorrencial, linguagem adequada ao tipo de cliente e à cultura local...

As metas são vistas por muitos executivos como verdadeiras bolas de neve, que vão aumentando progressivamente conforme periodicamente são alcançadas; e tem de ser assim mesmo; caso contrário, não se justificariam.

Há que se ter muita competência para enfrentar, e vencer, esses desafios.

Annelise Gripp, profissional da área de Tecnologia da Informação e Gestão de Equipes, escreveu no seu artigo "Resiliência: a competência que nos leva à excelência!" (1) que "Resiliência é a capacidade que temos de lidar com os problemas, superar obstáculos e resistir à pressão de situações adversas, durante um tempo, sem perder o foco em alcançar o seu objetivo. Ou seja, resiliência é movimento que se faz de sair da zona de conforto, trabalhar, desenvolver, para alcançar uma meta e depois retornar ao estado natural. Como se fosse um elástico, que esticamos para amarrar alguma coisa e depois que usamos, ele volta ao seu estado normal, para ser usado novamente.".

Os teóricos definem “competência” como a capacidade do indivíduo de movimentar recursos para resolver uma situação complexa. Entre esses recursos estão as emoções e, muito ligada a estas, está a resiliência.

A resiliência, por óbvio, não nos remete apenas a metas. Ela deve ser fator presente em todas as posturas e ações que contemplem tomadas de decisão, das mais simples às mais complexas.

Não confunda, porém, resiliente com teimoso. Ambos são obstinados; o primeiro é organizado, flexível, sensato e focado; o segundo é, geralmente, desorganizado e inflexível, faltando-lhe bom senso e foco. 

Ser resiliente é não desistir diante de possíveis fracassos; é suportar efeitos colaterais nocivos; é ser proativo; é ter forte personalidade; é ser resistente a adversidades.

É, enfim, ser perseverante.

Você é resiliente?

Referência
(1) GRIPP, Annelise. Resiliência: a competência que nos leva à excelência". 2014, encontrado em  https://annelisegripp.com.br/resiliencia. Acessado em 18/11/22. 

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Artigo editado e publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 27/11/18.

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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

PRECISA-SE DE PROFESSORES!

Quadro Negro, Quadro De Giz, Conselho

Roberto Gameiro

O Brasil precisa de professores; precisa urgentemente de mais bons professores; precisa manter os professores atuais; precisa resgatar o respeito e a dignidade dos professores; precisa melhorar a remuneração dos professores, especialmente nas redes públicas estaduais e municipais.

O país está perdendo bons professores, alguns dos quais preferem outras opções de trabalho, no Uber por exemplo, a ter de enfrentar a baixa remuneração, a falta de condições de trabalho e a violência intramuros.

O “Censo da Educação Superior”, divulgado em agosto de 2017 pelo Instituto Nacional de Estudos e Estatísticas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), traz informações relevantes que corroboram estes alertas e provocam a necessidade de ações urgentes para resolvê-los a curto e médio prazos.

O “Censo” faz uma análise diacrônica 2006/2016. Revela, por exemplo, que no país, nesse período, o número de cursos presenciais de licenciatura aumentou apenas 4% (de 6.436 para 6.693); informa, também, que o número de matriculados em licenciaturas presenciais aumentou de 873.774 alunos para 880.167 – menos de 1%); que do total de matriculados em licenciaturas, 44,4% estão no curso de Pedagogia, o que denota a falta de interesse pelo magistério do sexto ano em diante.

Nesse lapso de tempo que vai de 2006 a 2016, segundo o IBGE , a população do Brasil aumentou em cerca de 18 milhões de pessoas. Observa-se, entretanto, uma estagnação no número de matriculados em cursos de licenciatura presenciais, o que significa proporcionalmente menos professores para suprir as demandas. (https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/)

Os futuros profissionais fogem das licenciaturas e preferem outros tipos de graduação, os “bacharelados” por exemplo, cujas matrículas aumentaram, no período considerado, de 3.172.620 para 5.549.736 (75%).  

A crise já está instalada. Faltam professores nas redes públicas, os estudantes estão sem aulas de determinadas disciplinas e não sabem se os seus professores ainda estarão com eles amanhã.

Pessimismo? Não!

Realismo? Sim!

Socorro!
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Artigo editado e publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 20/02/2018.


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domingo, 19 de novembro de 2017

EM CASA DE FERREIRO...



Roberto Gameiro

Nós pais, fruto do bem que desejamos para os nossos filhos, temos sempre preferências e desejos para influenciar as decisões deles em relação ao futuro pessoal e profissional. Entretanto, sabemos que não temos esse poder todo, já que cada um é um, singular e com potencialidades específicas. 

Isso se revela, no dia a dia das famílias, de formas diversas.

Famílias há com pais formados em nível superior, bem-sucedidos nas suas profissões, com filhos que, pelo menos nas faixas etárias regulares, nada querem em termos de estudos. 

Famílias com tradição em determinadas áreas, como a medicina, por exemplo, cujos filhos não querem seguir a mesma carreira. 

Educadores dedicados a seus alunos, conselheiros naturais de crianças e adolescentes, com ascendência para orientação destes, mas que não logram o mesmo êxito em relação aos próprios filhos. 

Empresários de sucesso em suas organizações, cujos filhos negam-se a assumir a sucessão familiar. 

Essas situações não conduzem necessariamente a insucessos pessoais ou profissionais dos filhos. Howard Gardner na sua “Teoria das inteligências múltiplas” ajuda-nos a aprofundar estas questões. 

Não se pode esperar, portanto, que os filhos façam suas escolhas em função da vontade de outrem, sejam amigos ou outras pessoas de referência, ou até os próprios pais. 

O ser humano foi criado com a capacidade de livre-arbítrio regulada pela sua própria vontade e liberdade para a tomada de decisões em relação à sua vida. A livre escolha é, portanto, inerente à condição humana. 

Até porque, como escreveu Khalil Gibran (1883-1931) no seu livro “O Profeta”: “Vossos filhos não são vossos filhos. São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas. O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.”.                     

Não podemos, entretanto, abdicar da função de orientadores naturais da nossa prole; especialmente quando os filhos são crianças ou adolescentes.

Enfim, na analogia iniciada no título deste artigo, há que se considerar que “espetos de pau” podem levar a resultados tão bons quanto quaisquer outros.  

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Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 19/11/2017.


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