O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sexta-feira, 27 de setembro de 2024

OPORTUNIDADES NÃO CAEM DO CÉU




Roberto Gameiro


O poeta e escritor português Fernando Pessoa, através do seu heterônimo Bernardo Soares, escreveu que é inútil viajar para a China se não saímos da bolha onde vivemos, ou seja, se não desembarcamos de nós mesmos.


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Há momentos na vida em que precisamos nos desvencilhar dos nossos pensamentos rotineiros para arejar a mente e produzir novas percepções que nos levem a navegar por novas possibilidades, novas iniciativas, novos patamares e paradigmas.


Em outras palavras, devemos nos dar a chance de desembarcar momentaneamente de nós mesmos, e, após um período de reflexão intensa e corajosa, embarcar novamente em nós mesmos, porém, renovados, preparados e prontos para novas jornadas.


José Saramago (1922-2010) escreveu: "É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não sairmos de nós.".


A vida nos proporciona algumas dessas oportunidades, embora nem sempre as reconheçamos e as aproveitemos. São, por exemplo, aqueles momentos em que “o trenzinho" (da oportunidade) passa e ficamos na dúvida se devemos embarcar nele, ou não, sabendo que ele poderá não passar outra vez.


Nessas horas, somos tomados por sentimentos de esperança e de alegria, ao tempo em que nos sufoca uma certa angústia, um certo medo de errar e nos arrependermos.


Isso ocorre na vida tanto nos aspectos profissionais como nos pessoais. Porém, sabemos que as mudanças de rumo profissionais afetam as pessoais e vice-versa.


Quantas pessoas há que lamentam não terem aproveitado oportunidades que tiveram na vida; quantas lamentam o contrário. E sempre é bom lembrar que oportunidades não “caem do céu” ou por sorte; elas surgem, ou não, fruto de nossas posturas, ações, buscas e investimentos.


Portanto, estejamos sempre preparados, pois já se disse que sorte é o que acontece quando a preparação encontra a oportunidade.


Não há receita nem fórmula matemática para essas tomadas de decisão. Entretanto, nessas ocasiões, devemos apelar para o bom senso, para o aconselhamento e para a reflexão intensa, criteriosa e corajosa.


Tanto para o sim, como para o não.


Érico Veríssimo (1905-1975), escritor brasileiro, escreveu: "Quando os ventos da mudança sopram, algumas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento.".


Publicado originalmente em 08/09/17


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sábado, 25 de novembro de 2023

PASSOS PARA TRÁS, PASSOS PARA A FRENTE!




Roberto Gameiro


Há um proverbio chinês que diz:

“Não importa quantos passos você deu para trás, o importante é quantos passos agora você vai dar para frente.”


Passos para trás e passos para a frente podem se referir a variados aspectos da nossa vida, sejam eles financeiros, econômicos, amorosos, familiares, conjugais, sociais, profissionais, de saúde ...


Esse provérbio é, antes de tudo, uma mensagem de esperança e de confiança nas nossas possibilidades de reagir em face de momentos difíceis que enfrentamos no dia a dia, verdadeiros desafios a serem superados e vencidos.

 

E quem não os têm?


O importante é não “jogar a toalha” diante das dificuldades.


Até porque, há um outro proverbio chinês que diz;

“Se o problema tem solução, não esquente a cabeça, porque tem solução. Se o problema não tem solução, não esquente a cabeça, porque não tem solução.”


Também neste provérbio, é importante saber quais serão as tomadas de decisão em relação ao problema, e como serão implementadas as providências a curto, médio e longo prazos.

 

Por outro lado, passos dados para trás não devem necessariamente ser considerados retrocesso. São oportunidades de aprendizado e experiência que vão auxiliar-nos nas iniciativas no futuro. Afinal, “errando também se aprende”.


Esses provérbios nos encorajam a sermos perseverantes e resilientes, não permitindo que os obstáculos havidos no passado nos impeçam de alcançar nossas metas e objetivos. 


Todos temos o dom do livre-arbítrio que nos foi concedido pelo Criador.  Por isso, temos o poder da escolha para optar por seguir em frente, em vez de ficarmos limitados ao passado. 


Há que ter-se pensamento positivo e postura construtiva, mantendo a mentalidade focada num futuro produtivo e promitente.


Assim, daremos exemplos significativos aos nossos filhos, crianças e adolescentes, os quais se espelham em nós para a construção dos seus sentidos de vida.

 

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sábado, 11 de março de 2023

SENDO VOCÊ MESMO


Roberto Gameiro

Carlos Drummond de Andrade escreveu na sua "Obra poética", de 1989, que "Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar.".


Noutro dia, li que Charles Chaplin quis provar uma teoria inscrevendo-se num concurso de sósias dele mesmo.

Você já se imaginou participando de um concurso como esse?

Provavelmente, você procuraria ser o mais natural que possível, falando com a mesma entonação de sempre, assim como os gestos e a expressão facial, andando no mesmo compasso que o caracteriza, discorrendo sobre temas que fizeram-no se destacar no seu entorno.

(...)

Um concurso de sósias de mim mesmo! 

Que graça.

Impossível eu não ganhar esse concurso, pois ninguém é tão igual a mim quanto eu mesmo!

Vendo as apresentações dos outros candidatos, percebo tantas falhas, tantas incoerências, tanto do que nada tem a ver comigo...

(...)

Pois bem; Chaplin ficou em terceiro lugar no concurso. 

Espirituoso como era, ele deve ter rido muito ao saber desse resultado. Rindo “por dentro”.

Como escrito no início do texto, Chaplin queria provar uma teoria. E provou. 

Provou o quê?


Charles Chaplin provou que se depender da opinião dos outros, você não serve nem para ser você mesmo.

Dessa afirmação, retiro a expressão  “ser você mesmo”.

É de Clarice Lispector a afirmação: “Depois que aprendi a pensar por mim mesma, nunca mais pensei igual aos outros.”.

Daí, decorre o fato de que a minha cognição é só minha. Não há outra igual. 

Isso, considerando a cognição, conforme o dicionário “Aurélio”, como “o conjunto dos processos mentais usados no pensamento, na percepção, na classificação e no reconhecimento”.

Por trás dos “processos mentais” indicados pelo “Aurélio, sob o meu olhar, estão as competências ou capacidades da Taxionomia de Bloom”, especialmente a “análise”, a “síntese” e a “avaliação ou julgamento”.

Mas não basta ter uma cognição avantajada se o indivíduo não tiver aprendido a usá-la, a explorá-la. Vejam que a escritora escreveu “depois que aprendi a pensar por mim mesma...”.

Pensar por si mesmo é “ser você mesmo”, é ser autêntico, é não ser “Maria vai com as outras”, é ser reflexivo.

É saber usar em seu favor e em favor da sociedade como um todo, os recursos cognitivos ou conhecimentos que conquistou, que construiu ao longo da sua formação.

Mesmo que você fique em terceiro lugar num concurso de sósias de você mesmo. Rss. 

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sábado, 10 de setembro de 2022

PODCAST - O OPORTUNISMO COMO ESTRATÉGIA

Cabeça, Ponto De Interrogação, Acho Que

PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO


O OPORTUNISMO COMO ESTRATÉGIA




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sábado, 14 de maio de 2022

MARKETING EDUCACIONAL - MARCA, ATRIBUTOS E IMAGEM

 Marketing, Negócios, Mercado, Estratégia

Roberto Gameiro


American Marketing Association define marketing como sendo o processo de planejar e executar a concepção, a determinação do preço, a promoção e a distribuição de ideias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizações (KOTLER e KELLER, 2005).

Referindo-se ao marketing educacional (marketing para instituições de ensino), Facó (2005), afirma que o marketing não abrange somente a comunicação comumente chamada de propaganda. Enfatiza que não se trata apenas de atrair novos alunos para as escolas e faculdades, mas envolve questões como produto, preço, promoção e ponto (os quatro “pês” do marketing). Define produto como sendo os serviços educacionais prestados, e preço como o valor monetário que é cobrado (de uma instituição que cobra uma mensalidade de valor elevado espera-se encontrar uma qualidade em seus serviços que seja superior à encontrada em outra que aplica uma mensalidade mais barata). Facó acrescenta que a promoção é o aspecto mais conhecido do marketing e forma a imagem da instituição para a sua comunidade; quanto ao ponto, refere-se à localização e aos modos de distribuição dos serviços.

 “Não existe marketing sem ações integradas nesses quatro aspectos. Dessa forma, devemos ter em mente que marketing é uma atividade bastante abrangente dentro de uma empresa ou instituição de ensino. (...) O administrador de uma instituição de ensino deve entender o que é marketing, tanto quanto um profissional de marketing deve compreender o que é educação” (FACÓ, 2005).

Segundo a definição da American Marketing Association (AMA), “marca é um termo, símbolo, desenho ou uma combinação desses elementos, que deve identificar os bens ou serviços de um fornecedor ou grupo de fornecedores e diferenciá-los dos da concorrência (KELLER e MACHADO, 2006).

As marcas podem sinalizar determinado nível de qualidade e, dessa maneira, consumidores satisfeitos podem facilmente optar novamente pelo produto. A fidelidade à marca proporciona à empresa previsibilidade e segurança de demanda (KOTLER e KELLER, 2005).

O que caracteriza uma marca, identificando-a para o público a que se destina, são os seus atributos. Esses atributos são associados à marca, diferenciando-a de outras marcas congêneres. Keller (2006) escreve sobre pontos de paridade e pontos de diferença, os quais constituem o que denomina de “conjunto de diferenciação”. Os pontos de paridade são aqueles atributos que qualquer marca precisa ter para estar no mercado oferecendo o produto ou serviço. Os pontos de diferença são associados a atributos que apenas uma marca tem, os quais não são encontrados nas marcas concorrentes.

Quando se abordam os princípios e os valores de uma escola, seja ela confessional ou laica, pode-se considerar a escola em si ou a rede a que pertence, como uma marca, e os próprios princípios e valores, como atributos dessa marca.

Por oportuno, lembro que “princípios são características perenes da organização, que, consequentemente, ela não se dispõe a mudar; são as crenças básicas, o “credo” da instituição, as motivações fundacionais, enfim, aquilo em que se acredita como justificativa da sua existência e que, se forem mudados, se perderá a razão de ser da organização, e que valores são características da organização que constituem virtudes, qualidades e méritos considerados importantes para o cumprimento da missão e para perenizar os princípios; devem ser preservados e incentivados, mas podem ser classificados numa escala entre extremos, como, por exemplo, centrais e periféricos.”. (COSTA, 2007)

A identidade é a forma como a organização pretende ser vista. Constitui-se fundamentalmente pela explicitação da Visão, da Missão e dos Princípios e Valores. A área do Marketing estuda, com mais ênfase, a imagem. A imagem é a forma como a organização é vista pelo consumidor dos seus produtos ou serviços.

A identidade organizacional tem relação direta com a cultura que forma o corpo da instituição ou de uma rede. Essa identidade é comunicada através dos serviços que são prestados pela instituição. À forma como os usuários dos serviços percebem os mesmos, positiva ou negativamente, podemos chamar de Imagem. Não adianta trabalhar uma imagem positiva se a identidade não a suporta ou não a comprova. Às vezes, constrói-se uma imagem altamente positiva por uma estratégia de marketing com um mix bem coordenado, porém, se a identidade não confirmar a imagem transmitida, não haverá fidelização.

De Toni e Schuler (2007) afirmam que a imagem é o que as pessoas pensam e sentem sobre o produto ou marca, sendo condicionada pela natureza do objeto bem como pela natureza do observador, e que são representações, impressões, convicções e redes de significados de um objeto armazenado na memória de forma holística.

Kotler e Keller (2006) analisam a imagem da marca tendo como referência o brand equity, o qual definem como sendo um valor agregado atribuído a produtos e serviços, e que pode se refletir no modo como os consumidores pensam, sentem e agem em relação à marca, bem como aos preços. Afirmam que na perspectiva da construção da marca, todas as opções de comunicação devem ser avaliadas em termos de sua capacidade de influenciar o brand equity, e que se devem diferenciar os conceitos de imagem e identidade. Definem identidade como sendo o modo como a empresa busca identificar ou posicionar a si mesma ou seu produto, e imagem, como o modo como o público vê a empresa ou seus produtos.

Farias (2005) ressalta a importância do gerenciamento da comunicação externa, pois permite uma visão não apenas verossímil da cultura e da identidade e pode otimizar o relacionamento da organização com os seus diversos públicos. Afirma, ainda, que a comunicação organizacional é moldada por impulsos externos e causa efeitos positivos ou negativos nos públicos externo e interno, em especial neste último. Esses inputs transformam-se na cultura organizacional, que se materializa na identidade corporativa e que reverbera por meio da imagem.

(*) Artigo adaptado baseado no “Apêndice A” da dissertação de mestrado de Roberto Gameiro (Gameiro, 2007)

REFERÊNCIAS 

COSTA, Eliezer Arantes da. Gestão Estratégica: da empresa que temos para a empresa que queremos. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

DE TONI, Deonir; SCHULER, Maria. Gestão da imagem: desenvolvendo um instrumento para a configuração da imagem do produto. 2007. Porto Alegre, 2005. 268f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2005.

FACÓ, Marcos Henrique. A essência do marketing educacional. In: COLOMBO, Sônia Simões (org.). Marketing Educacional em Ação: estratégias e ferramentas. Porto Alegre: Artmed/Bookman, 2005.

FARIAS, Luiz Alberto Beserra de. Comunicação Organizacional: identidade e imagem corporativas fortalecendo marca e produto. Disponível em: < http://www.comunicacaoempresarial.com.br  >. Acesso em: 20 set. 2005.

GAMEIRO, Roberto. Princípios dominantes na escola católica de educação básica. Dissertação de Mestrado, Fumec, 2007. Disponível em http://www.fumec.br/anexos/cursos/mestrado/dissertacoes/completa/roberto_val_gameiro.pdf. Acesso em 05/01/2019

KELLER, Kevin Lane; MACHADO, Marcos. Gestão Estratégica de Marcas. São Paulo: Pearson, Prentice Hall, 2006. 289 p.

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2005.

Publicado originalmente em 15/01/19

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sábado, 14 de agosto de 2021

A CORRUPÇÃO NO BRASIL É ENDÊMICA

 


Roberto Gameiro

 

Cada população, ou região, tem algumas características que lhe são peculiares, e que aparecem com maior ênfase, especialmente, em momentos de tragédias. No Japão, após o tsunami, a população comprava o estritamente necessário para não prejudicar o próximo. Nos EUA, após os estragos do furacão Katrina, o comércio vendia bens a preço de custo para ajudar a população. Na França, depois dos atentados terroristas, os táxis faziam corridas gratuitas.

 

No Brasil, na greve dos caminhoneiros, a gasolina chegou a quase dez reais o litro; a alface, sete reais o maço; o saco de batatas dobrou de preço. 

 

E não é, como alguém poderia imaginar, culpa apenas de maus políticos. Temos notícias dela (da corrupção) desde a época do Império. Parece que isso está impregnado no tal “jeitinho brasileiro”; afinal, “o negócio é levar vantagem em tudo; certo?” 

 

Errado.

 

Rui Barbosa, quando Senador, escreveu: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”.

 

Muitos de nós temos "experiências" vividas e sentidas na pele, no bolso, na mente e no coração. E ficamos impotentes diante de tanto descaramento. 

 

Eu mesmo, tive algumas vivências a respeito.

 

Você já ouviu falar sobre o ICM? Não, não se trata de “imposto sobre circulação de mercadorias”. Trata-se de “incentivo ao comprador moderno”. Um eufemismo para definir propina mesmo, um percentual sobre o valor da compra. Eu me vi diante dessa situação, certa vez, ao tentar vender mercadorias da minha representação comercial a uma determinada entidade. Se não houvesse o “ICM”, não haveria compra.

 

Claro que não houve a venda.

 

Noutra ocasião, fui a uma instituição pública para pedir informações sobre um programa de financiamento para escolas particulares. Depois de um tempo de espera, um senhor engravatado me recebeu e pediu que o acompanhasse até uma salinha lá no fundo da repartição. Você fará jus a um pirulito se adivinhar o que aconteceu lá!

 

Adivinhou!

 

O pedido de propina foi explícito e escandaloso. Se eu não concordasse com o percentual de “compensação aos esforços da equipe”, não adiantaria nem dar entrada na papelada.

 

Claro que não houve o pedido.

 

Certa feita, quando eu dirigia uma obra social dedicada ao atendimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, a Coordenadora da Casa recebeu a visita de um homem de terno e gravata, muito bom falante, que se dizia agente de um fundo do governo destinado a obras como a nossa. Ele oferecia R$5.000,00 de doação, com "apenas" uma "pequena" condição...

 

Olha o pirulito! 

 

A entidade teria de assinar um recibo no valor de R$10.000,00. Ele saiu com a mesma velocidade com que entrou...

  

E você? Já teve "experiências" com pessoas ou instituições corruptas? 

 

A corrupção no Brasil é endêmica. 

 

Faz vítimas em todos os escalões da sociedade. Quando a gente pensa que com as recentes ações da Polícia Federal, das polícias estaduais, do Ministério Público e dos tribunais de justiça, os corruptos desaparecerão, eles afloram como uma infestação de ratos. Neste momento em que você, caro leitor, lê este post, há muitas pessoas e empresas sendo vítimas de corruptos pelo país afora. Infelizmente.

 

Por outro lado, sabemos que, levando em conta a população do país, o número de corruptos é ínfimo. A maioria da população brasileira é constituída de pessoas do bem. 

 

Ainda bem. 

 

Há, felizmente, esperança. 

 

Portanto, não desanimemos da virtude, valorizemos a honra e não tenhamos vergonha de sermos honestos.

 

E, como escreveu Capistrano de Abreu, brasileiro de Maranguape: “todo brasileiro deve ter vergonha na cara; revogam-se as disposições em contrário.”.


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sábado, 10 de julho de 2021

sábado, 26 de junho de 2021

MENSAGEM - EMPREGOS - VAMOS ESPERAR NOVA CRISE SE INSTALAR?

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sábado, 24 de abril de 2021

MENSAGEM - GENTE DO BEM VERSUS GENTE DO MAL

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sexta-feira, 2 de abril de 2021

PODCAST - OPORTUNIDADES NÃO CAEM DO CÉU!



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    OPORTUNIDADES NÃO CAEM DO CÉU!



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domingo, 30 de agosto de 2020

OPORTUNIDADES E INOPORTUNIDADES

Cabeça, Ponto De Interrogação, Acho Que

Roberto Gameiro

No evento promovido pela escola para os professores, depois de noventa minutos de oratória, o palestrante comenta que o tempo já se esgotou, mas faz a pergunta final: alguém tem mais alguma pergunta ou colaboração?

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Todos, cansados, já estavam se arrumando para sair, mas acontece novamente. Ele, e sempre ele, que estava sentadinho caladinho lá no fundo o tempo todo, levanta o braço. Os colegas olham uns para os outros como que dizendo: de novo?!

Aí, ele faz uma pergunta que procura desmontar muitos dos argumentos usados pelo palestrante, ou para cuja resposta seria necessária uma dissertação de mestrado...

Claro que ele está exercendo um direito que lhe é devido. Afinal, o palestrante fez a pergunta e deu-lhe a deixa para a sua oportunidade (ou inoportunidade) de participação “aos 46 minutos do segundo tempo”.

Você já viu esse “filme”?

Eu já. E muitas vezes. E não só em reuniões de escola. 

Nessas ocasiões, apesar do descontentamento, há, geralmente, uma postura de compreensão e discrição da parte dos colegas, que “desculpam” a “falha” do outro, evitando constrangimentos. 

Mas haja compreensão e discrição!

Há, também, num ambiente coletivo, os que veem apenas a “parte vazia do copo”. São os eternos pessimistas que ou não concordam, ou se omitem, em relação aos novos projetos, iniciativas e empreendimentos; se dão certo, calam-se; se dão errado, dizem: eu não disse? Têm poucas vitorias próprias. Suas vitórias constituem-se dos insucessos alheios. Claro, também, que há que se desconfiar dos que veem apenas a “parte cheia do copo”. Otimismo demais é perigoso!

Na vida, encontramos (também) muitas pessoas que tendo uma situação econômica e financeira privilegiada procuram mostrar uma imagem de benevolentes, assistencialistas, gente do bem, que aparecem constantemente nas mídias. Muitos valorizam o supérfluo, o superficial, o material, o que têm. E não se preocupam com o principal, que é a honestidade, a justiça e a verdade.  Quantos desses temos conhecido ultimamente no nosso país. Que decepção sentimos em relação a cada um deles ou delas, por termos neles acreditado.

“Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade. Eis o que era preciso praticar sem deixar o restante. Guias cegos! Filtrais um mosquito e engolis um camelo.” (Mateus, 23, 23-24)

Entretanto, personagens como os aqui retratados, não são maioria na nossa sociedade, embora “façam muito barulho”. Eu mesmo já encontrei alguns deles na minha carreira de diretor de escola particular. Mas, com uma gestão humanizada, participativa e baseada em valores, eles pouco conseguiam influenciar negativamente o desempenho e a performance do coletivo escolar, fossem eles professores, gestores ou pais.

Como é bom saber que no mundo há mais gente do bem do que do mal; mais gente respeitosa e solidária do que não. As pessoas que já conheci e com quem trabalhei e trabalho, na sua maioria, são honestas, verdadeiras, sinceras e procuram ser justas e coerentes nas suas posturas e ações. Mas não basta parecer justa; é preciso ser justa. Entre “parecer” e “ser” há uma grande distância. 

Vamos, então, respeitar o espaço e o tempo dos outros, valorizar as iniciativas deles e, sempre que possível, apoiá-las; vamos ser verdadeiros na nossa práxis e, especialmente, ser exemplo para nossa família, com doçura e firmeza, mormente na educação dos nossos filhos.

Mas, por outro lado, não deixemos de oportuna e inoportunamente levar a Boa Nova do Evangelho a todos com quem convivemos ou nos relacionamos, como pede o texto bíblico. 

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Roberto Gameiro   é   Palestrante,    Consultor  e Mentor   nas   áreas   de   “Gestão  de  escolas  de Educação   Básica”  e  “Educação  de  crianças  e adolescentes”.


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quarta-feira, 8 de julho de 2020

MENSAGEM - APROVEITANDO OPORTUNIDADES NA VIDA

MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO
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