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Roberto Gameiro
– Qual Ă© a sua identidade? A resposta poderia, talvez, ser o nĂșmero da cĂ©dula de identidade; mas nĂŁo Ă© a essa identidade que me refiro.
Refiro-me a algo mais relevante do que um simples documento. Refiro-me Ă quelas caracterĂsticas que nos distinguem e nos qualificam. Ă forma como nos vemos e como as outras pessoas nos veem. O nosso carĂĄter, a nossa personalidade, a nossa visĂŁo de mundo e como nos inserimos nele.
As organizaçÔes sĂŁo identificadas pela sua razĂŁo social, pela sua visĂŁo de futuro, pela sua missĂŁo, pelos seus princĂpios e valores. Estrategicamente, procuram fazer a gestĂŁo ancoradas nesses atributos como forma de adesĂŁo de todos os colaboradores para a consecução dos objetivos e das metas. E procuram disseminar essas informaçÔes para os seus clientes e fornecedores. Ă como elas (as organizaçÔes) se veem e como querem ser vistas.
NĂłs, seres humanos, temos a nossa identidade como tal, mas tambĂ©m temos a nossa identidade projetada nos diversos papĂ©is sociais que desempenhamos. Eu sou o ser humano Roberto, que posso exercer diversos papĂ©is sociais: diretor de escola, professor, sĂłcio de clube, pai, avĂŽ, sĂndico…
Nem sempre a forma como nos vemos coincide com a forma como os outros nos veem. Mas, com a convivĂȘncia e os relacionamentos mais chegados, acabamos por formatar algumas caracterĂsticas prĂłprias do nosso jeito de ser e de agir, o que passa a ser perfeitamente perceptĂvel para as outras pessoas. Quantas vezes, diante de um fato acontecido, ouvimos alguĂ©m dizer: “isso sĂł pode ser coisa do Fulano de Tal”. Ă a identidade “falando alto” e nos revelando para o bem, ou para o mal.
Por Ăłbvio, nĂŁo precisamos ser o que os outros querem ou preferem que sejamos. Temos de ser nĂłs mesmos, baseados em valores saudĂĄveis para projetar uma identidade real e defensĂĄvel.
A identidade estĂĄ diretamente relacionada Ă dignidade. A dignidade humana.
A dignidade humana, junto da soberania, da cidadania, dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, e, ainda, do pluralismo polĂtico, constitui um dos fundamentos do Estado DemocrĂĄtico de Direito da RepĂșblica Federativa do Brasil. (CF, 1988)
O artigo 1Âș da Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948) registra que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. SĂŁo dotados de razĂŁo e consciĂȘncia e devem agir em relação uns aos outros com espĂrito de fraternidade.
A dignidade Ă© suportada pela identidade e vice-versa. SĂŁo caracterĂsticas das quais nĂŁo podemos abdicar sob pena de perdermos o nosso sentido de vida. NinguĂ©m tem o direito de se apoderar da identidade e ou da dignidade do outro, seja ele seu filho, seu pai, seu empregado, seu cĂŽnjuge, embora saibamos que isso acontece atĂ© com certa frequĂȘncia, especialmente nas relaçÔes trabalhistas.
A escravatura foi um exemplo claro dessa situação; o escravo perdia primeiro a sua identidade, e, logo em seguida, a sua dignidade como ser humano. E sabemos que, ainda hoje, hå situaçÔes de verdadeira escravidão no Brasil e pelo mundo afora.
Jesus Cristo nos deixou um novo mandamento: que devemos nos amar uns aos outros como Ele nos amou. Ă isso. E ponto.
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Artigo publicado no jornal “O Popular” de GoiĂąnia em 01/06/2016.
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Hå um provérbio oriental que diz:
“Se quer plantar para poucos dias, plante flores. Se quer plantar para muitos anos, plante uma ĂĄrvore. Se quer plantar para a eternidade, plante ideias.”
Uma ideia pode se transformar num ideal. Um ideal pode se transformar num projeto.
A história estå permeada de momentos impactantes em que sonhos se transformaram em realidade, produzindo novas ideias cujos frutos mudaram os rumos da civilização.
Assim foi, por exemplo, com PlatĂŁo (428 a.C.-347 a.C.), Marie Curie (1867-1934), Albert Einstein (1879-1955), Galileu Galilei (1564-1642), Henry Ford (1863-1947), Isaac Newton (1643-1727), Thomas Edison (1847-1931), Carlos Chagas (1879-1934), Alice Ball (1892-1916), Alexander Fleming (1881-1955), Santos Dumont (1873-1932), Rosa Parks (1913-2005), Gertrude B. Elion (1918-1999), Martin Luther King Jr. (1929-1968) e muitos outros.
Nesses exemplos, aleatĂłrios, encontramos homens e mulheres que, cada um no seu tempo, apresentaram avanços em ĂĄreas como ciĂȘncias, filosofia, tecnologia, economia e direitos humanos, cujos reflexos nos acompanham atĂ© hoje.
A transformação de sonhos em realidade acontece quando ideias encontram a mente certa e o contexto oportuno e ideal. Significa que alguĂ©m extrapolou o corriqueiro e teve a iniciativa de avançar por “ĂĄguas nunca dantes navegadas”, metĂĄfora essa que implica uma decisĂŁo corajosa para explorar o ainda desconhecido, e que tem potencial para resolver uma situação problema relevante.
Anualmente, temos conhecimento de pessoas e instituiçÔes que, por terem realizado descobertas e contribuiçÔes relevantes para a humanidade, sĂŁo laureadas com o “PrĂȘmio Nobel” que foi instituĂdo pelo cientista sueco Alfred Nobel para as ĂĄreas de QuĂmica, Literatura, Paz, FĂsica e Fisiologia ou Medicina. A premiação acontece desde 1901; em 1968, foi estabelecido o prĂȘmio de CiĂȘncias EconĂŽmicas. O prĂȘmio constitui-se de uma medalha, um diploma e uma quantia como forma de apoiar o trabalho futuro dos laureados.
Da relação acima, Marie Curie recebeu os prĂȘmios Nobel de QuĂmica em 1911 e FĂsica em 1903; Einsten, de FĂsica em 1921; Alexandre Fleming, de Medicina em 1945; Gertrude B. Elion, de Medicina em 1988; e Martin Luther King Jr., Nobel da Paz em 1964. Carlos Chagas foi indicado por duas vezes, mas nĂŁo ganhou. AtĂ© hoje, nenhum brasileiro recebeu o PrĂȘmio Nobel, embora muitos tenham sido indicados.
As crianças e os jovens, durante o seu perĂodo de escolarização, individualmente ou em grupos, devem ser instados Ă criatividade e Ă busca de novas ideias que resolvam situaçÔes problema, mesmo que as mais simples, para assumirem posição de protagonistas e nĂŁo de simples coadjuvantes. Dessa forma, formaremos indivĂduos capacitados para enfrentar desafios e inovar, alĂ©m de valorizar o trabalho em equipe, fortalecendo a construção colaborativa do conhecimento.
Plante ideias!
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Roberto Gameiro
A FamĂlia Ă© o lastro de segurança, o porto seguro que norteia as açÔes e delimita a construção e a implementação da nossa filosofia de vida. Esse lastro Ă© complementado pela Escola.
Na escola, que recebe imediatamente o eco e os efeitos das mudanças sociais, o controle da disciplina, a colocação de limites, o cumprimento de normas, necessĂĄrios para a formação do bom cidadĂŁo, ganham contornos que exigem constantes atualização e aprimoramento das competĂȘncias dos educadores.
HĂĄ alguns anos, a famĂlia brasileira, atĂŽnita, tomou conhecimento do caso da filha que planejou o assassinato dos prĂłprios pais. Muito se escreveu a respeito. Muito se discutiu. Devemos, entretanto, tomar muito cuidado para nĂŁo generalizar aquela postura de uma jovem, para a maioria da juventude. A nossa juventude Ă©, basicamente, constituĂda de meninos e meninas bons, solidĂĄrios e afetuosos, que valorizam as relaçÔes e, principalmente, a famĂlia.
Cada FamĂlia possui suas caracterĂsticas prĂłprias, seus princĂpios e valores culturais, sociais e religiosos, que cultua, prioriza e procura manter. Nos Ășltimos tempos, as famĂlias, estupefatas, tĂȘm visto crescer, assustadoramente, a violĂȘncia nas ruas e na sociedade em geral. E, como estruturas sistĂȘmicas que buscam proteger seus membros, fecham-se atrĂĄs de grades, alarmes e sistemas de segurança.
Muitas vezes, famĂlias bem constituĂdas, preocupadas e vigilantes em relação Ă educação dos filhos, sĂŁo pegas de surpresa com atitudes reprovĂĄveis dos mesmos na escola, no clube, no prĂ©dio…
Hoje, muitas crianças e adolescentes estĂŁo confusos e sem perspectiva, por falta de referĂȘncias que alicercem suas existĂȘncias, apontem rumos e ajudem a marcar limites.
Testar o adulto, questionar, Ă© prĂłprio do adolescente. Essa testagem, esse questionamento, geralmente nada mais sĂŁo do que busca de segurança, de amparo, de ponto de referĂȘncia. Se encontra caracterĂsticas de firmeza, afeto, ternura, compreensĂŁo e bom senso, ele passa a se considerar, mesmo que nĂŁo conscientemente, “protegido” por aquele adulto, no qual passa a confiar. Se nĂŁo encontra aquelas caracterĂsticas, o adolescente, num primeiro momento, se sente “vitorioso”: “venci o adulto”; e esse sentimento de “vitĂłria” Ă© substituĂdo, rapidamente, por um misto de fragilidade e falta de amparo: “se eu venci o adulto, quem resta agora para me orientar? ” E Ă© aqui que estĂĄ o momento delicado que nem sempre conseguimos identificar.
Ă importante a existĂȘncia de “pessoas de referĂȘncia” na vida das crianças e dos adolescentes, que sejam presentes e inspiradoras de posturas e açÔes construtivas e saudĂĄveis, que encarnem valores profundos e os proclamem com força significativa. De preferĂȘncia, por Ăłbvio, os prĂłprios pais.
Os professores também podem constituir norte importante na construção dos sentidos de vida de seus alunos; às vezes, independentemente de suas crenças e convicçÔes; às vezes, em função de; às vezes, apesar de.
Publicado originalmente em 09/10/17
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Artigo editado e publicado no jornal “O Popular” de GoiĂąnia em 27/09/17.
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Roberto Gameiro
Não é fåcil ser adolescente hoje. Nunca foi. A diferença é que atualmente são outros os quesitos que regulam as posturas e açÔes desses jovens.
Houve Ă©poca em que se dizia que o adolescente começava a fumar para ter algo a fazer com os braços que crescem de forma desproporcional ao corpo. Cigarro entre os dedos, ele tinha atĂ© pose para “desfilar” nas festinhas e bailinhos.
NĂŁo havia os excessos de hoje.
Agora, as preocupaçÔes sĂŁo outras; dos jovens e de seus pais e educadores. Entre elas, podemos citar o aumento assustador do nĂșmero de suicĂdios, o consumo crescente do uso de drogas das mais variadas espĂ©cies, lĂcitas e ilĂcitas, a violĂȘncia que grassa na sociedade e coloca as pessoas de bem atrĂĄs de grades nas suas prĂłprias casas enquanto a bandidagem corre solta pelas ruas das grandes cidades, o individualismo exacerbado, a baixa qualidade do ensino, especialmente nas escolas pĂșblicas, o desrespeito aos professores, o bullying, a quebra constante de paradigmas morais e Ă©ticos que deixa pais e educadores perplexos e indecisos etc. E pĂ”e “etc” nisso...
Fala-se num “mal-estar Ă©tico” que ronda a vida dos adolescentes. A pergunta que se faz, entĂŁo, Ă©: o adolescente Ă© um ser que sofre de “vazio de sentido?”
Yves de La Taille e Elizabeth Harkot-de-La-Taille realizaram uma pesquisa com 5.160 estudantes de escolas de Ensino MĂ©dio particulares e pĂșblicas da Grande SĂŁo Paulo para tentar responder a essa pergunta. Os resultados demonstraram que nĂŁo se pode responder afirmativamente Ă pergunta devido, entre outros, a um otimismo a respeito do progresso pessoal e do mundo. Mas apresentaram indĂcios que sim; hĂĄ um certo mal-estar no jovem de hoje em virtude de ele parecer desertar o espaço pĂșblico e recolher-se no espaço privado.
Saliento a seguir partes do quadro traçado pelos autores referente ao perfil do aluno de ensino mĂ©dio: otimista em relação ao progresso da sociedade e tambĂ©m quanto Ă s chances de se realizar na vida; mais influenciado pelos seus pais e amigos do que pela escola, pela mĂdia e pela religiĂŁo; nutre grande desconfiança nas instituiçÔes polĂticas e seus representantes; atribui grande importĂąncia ao papel social dos professores e neles tende a confiar.
Na questĂŁo especĂfica sobre a famĂlia, 80,7% confiam muito e 16,6% confiam, o que dĂĄ quase a totalidade da amostra: 97,3%; “logo, a famĂlia aparece longe na frente das outras instituiçÔes sociais em termos de confiança.”.
A pesquisa alcançou o seu objetivo de fornecer subsĂdios para guiar polĂticas pĂșblicas para a educação de crianças e jovens. EstĂĄ publicada no livro “Moral e Ătica – DimensĂ”es intelectuais e afetivas” (2006) do primeiro autor, e foi aplicada em jovens com idade mĂ©dia de 15 anos, no perĂodo de março a abril de 2005. As meninas nĂŁo diferem dos meninos nas questĂ”es essenciais da pesquisa.
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Publicado originalmente neste blogue em 09/02/20.
Artigo publicado no jornal "O Popular" de GoiĂąnia em 08/01/20.
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Roberto Gameiro Ă© Mestre em Administração com ĂȘnfase em gestĂŁo estratĂ©gica de organizaçÔes, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e SupervisĂŁo); licenciado em Letras; pĂłs-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional.
Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
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