O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em famĂ­lia e na escola - Roberto Gameiro

sexta-feira, 6 de junho de 2025

MENSAGEM - NO MUNDO HÁ MAIS GENTE DO BEM DO QUE DO MAL

                          MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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HĂĄ os que dizem que o mundo nĂŁo estĂĄ nem mais nem menos violento do que sempre foi; que a diferença Ă© que hoje, com o avanço tecnolĂłgico dos diversos meios de comunicação, ficamos sabendo imediatamente de tudo o que acontece no bairro, na cidade, no estado e no mundo. As prĂłprias pessoas ditas “do bem” veem-se enredadas em intrigas atravĂ©s das redes sociais que, muitas vezes, nĂŁo tĂȘm limites de urbanidade e respeito. Pior: repassam informaçÔes possivelmente inverĂ­dicas, sem tomar o cuidado de buscar evidĂȘncias de que aquilo seja verdade. Sob o meu olhar, nunca se teve tanta facilidade e multiplicidade de meios de comunicação; nunca se usou a comunicação tĂŁo mal. NĂłs pais temos naturalmente uma postura de proteção em relação Ă  nossa prole; Essa postura nos leva Ă  preocupação constante com o bem-estar dela. Resta-nos o saber que no mundo hĂĄ mais gente do bem do que do mal. HĂĄ, portanto, esperança.




























 

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sexta-feira, 30 de maio de 2025

IDENTIDADE E DIGNIDADE

 




Roberto Gameiro


– Qual Ă© a sua identidade? A resposta poderia, talvez, ser o nĂșmero da cĂ©dula de identidade; mas nĂŁo Ă© a essa identidade que me refiro.


Refiro-me a algo mais relevante do que um simples documento. Refiro-me àquelas características que nos distinguem e nos qualificam. À forma como nos vemos e como as outras pessoas nos veem. O nosso caráter, a nossa personalidade, a nossa visão de mundo e como nos inserimos nele.


As organizaçÔes sĂŁo identificadas pela sua razĂŁo social, pela sua visĂŁo de futuro, pela sua missĂŁo, pelos seus princĂ­pios e valores. Estrategicamente, procuram fazer a gestĂŁo ancoradas nesses atributos como forma de adesĂŁo de todos os colaboradores para a consecução dos objetivos e das metas. E procuram disseminar essas informaçÔes para os seus clientes e fornecedores. É como elas (as organizaçÔes) se veem e como querem ser vistas.


NĂłs, seres humanos, temos a nossa identidade como tal, mas tambĂ©m temos a nossa identidade projetada nos diversos papĂ©is sociais que desempenhamos. Eu sou o ser humano Roberto, que posso exercer diversos papĂ©is sociais: diretor de escola, professor, sĂłcio de clube, pai, avĂŽ, sĂ­ndico…


Nem sempre a forma como nos vemos coincide com a forma como os outros nos veem. Mas, com a convivĂȘncia e os relacionamentos mais chegados, acabamos por formatar algumas caracterĂ­sticas prĂłprias do nosso jeito de ser e de agir, o que passa a ser perfeitamente perceptĂ­vel para as outras pessoas. Quantas vezes, diante de um fato acontecido, ouvimos alguĂ©m dizer: “isso sĂł pode ser coisa do Fulano de Tal”. É a identidade “falando alto” e nos revelando para o bem, ou para o mal.


Por Ăłbvio, nĂŁo precisamos ser o que os outros querem ou preferem que sejamos. Temos de ser nĂłs mesmos, baseados em valores saudĂĄveis para projetar uma identidade real e defensĂĄvel.


A identidade estĂĄ diretamente relacionada Ă  dignidade. A dignidade humana.


A dignidade humana, junto da soberania, da cidadania, dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, e, ainda, do pluralismo polĂ­tico, constitui um dos fundamentos do Estado DemocrĂĄtico de Direito da RepĂșblica Federativa do Brasil. (CF, 1988)


O artigo 1Âș da Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948) registra que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. SĂŁo dotados de razĂŁo e consciĂȘncia e devem agir em relação uns aos outros com espĂ­rito de fraternidade.


A dignidade Ă© suportada pela identidade e vice-versa. SĂŁo caracterĂ­sticas das quais nĂŁo podemos abdicar sob pena de perdermos o nosso sentido de vida. NinguĂ©m tem o direito de se apoderar da identidade e ou da dignidade do outro, seja ele seu filho, seu pai, seu empregado, seu cĂŽnjuge, embora saibamos que isso acontece atĂ© com certa frequĂȘncia, especialmente nas relaçÔes trabalhistas.


A escravatura foi um exemplo claro dessa situação; o escravo perdia primeiro a sua identidade, e, logo em seguida, a sua dignidade como ser humano. E sabemos que, ainda hoje, hå situaçÔes de verdadeira escravidão no Brasil e pelo mundo afora.


Jesus Cristo nos deixou um novo mandamento: que devemos nos amar uns aos outros como Ele nos amou. É isso. E ponto.


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Artigo publicado no jornal “O Popular” de GoiĂąnia em 01/06/2016.

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Roberto Gameiro Ă© Mestre em Administração com ĂȘnfase em gestĂŁo estratĂ©gica de organizaçÔes, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e SupervisĂŁo); licenciado em Letras; pĂłs-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br  

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sĂĄbado, 24 de maio de 2025

MENSAGEM - - PROFESSOR, ESTA ATIVIDADE VALE NOTA?

                          MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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- Professor, essa atividade vale nota? VocĂȘ jĂĄ ouviu essa frase, nĂŁo Ă©? Ela Ă© uma espĂ©cie de "ponta de iceberg" que esconde toda uma cultura que caracteriza boa parte do estudantado brasileiro. Estuda-se para “passar de ano” e nĂŁo para aprender. Se a mĂ©dia para aprovação Ă© 5,0, estuda-se o necessĂĄrio para obter 50% de aproveitamento; apĂłs atingir essa “meta”, nĂŁo hĂĄ psicologia  ou tĂ©cnica pedagĂłgica que faça esse aluno se dedicar aos estudos dali para diante. O “Programa Internacional de Avaliação de Estudantes” (PISA) nos fornece subsĂ­dios interessantes. Quando apontam os motivos de nossos estudantes irem tĂŁo mal nas provas, indicam problemas na formação e remuneração docente, na falta de infraestrutura e outras causas. Mas, pouco se fala a respeito da falta de interesse dos estudantes em provas que “nĂŁo valem nota” (o PISA nĂŁo vale nota para passar de ano). SerĂĄ uma causa ou uma consequĂȘncia?





















































 

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sĂĄbado, 17 de maio de 2025

PLANTE IDEIAS!


 
Roberto Gameiro


HĂĄ um provĂ©rbio oriental que diz: 


“Se quer plantar para poucos dias, plante flores. Se quer plantar para muitos anos, plante uma ĂĄrvore. Se quer plantar para a eternidade, plante ideias.”


Uma ideia pode se transformar num ideal. Um ideal pode se transformar num projeto. 


A histĂłria estĂĄ permeada de momentos impactantes em que sonhos se transformaram em realidade, produzindo novas ideias cujos frutos mudaram os rumos da civilização. 


Assim foi, por exemplo, com PlatĂŁo (428 a.C.-347 a.C.), Marie Curie (1867-1934), Albert Einstein (1879-1955), Galileu Galilei (1564-1642), Henry Ford (1863-1947), Isaac Newton (1643-1727), Thomas Edison (1847-1931), Carlos Chagas (1879-1934), Alice Ball (1892-1916), Alexander Fleming (1881-1955), Santos Dumont (1873-1932), Rosa Parks (1913-2005), Gertrude B. Elion (1918-1999), Martin Luther King Jr. (1929-1968) e muitos outros.


Nesses exemplos, aleatĂłrios, encontramos homens e mulheres que, cada um no seu tempo, apresentaram avanços em ĂĄreas como ciĂȘncias, filosofia, tecnologia, economia e direitos humanos, cujos reflexos nos acompanham atĂ© hoje. 


A transformação de sonhos em realidade acontece quando ideias encontram a mente certa e o contexto oportuno e ideal. Significa que alguĂ©m extrapolou o corriqueiro e teve a iniciativa de avançar por “ĂĄguas nunca dantes navegadas”, metĂĄfora essa que implica uma decisĂŁo corajosa para explorar o ainda desconhecido, e que tem potencial para resolver uma situação problema relevante.


Anualmente, temos conhecimento de pessoas e instituiçÔes que, por terem realizado descobertas e contribuiçÔes relevantes para a humanidade, sĂŁo laureadas com o “PrĂȘmio Nobel” que foi instituĂ­do pelo cientista sueco Alfred Nobel para as ĂĄreas de QuĂ­mica, Literatura, Paz, FĂ­sica e Fisiologia ou Medicina. A premiação acontece desde 1901; em 1968, foi estabelecido o prĂȘmio de CiĂȘncias EconĂŽmicas. O prĂȘmio constitui-se de uma medalha, um diploma e uma quantia como forma de apoiar o trabalho futuro dos laureados.


Da relação acima, Marie Curie recebeu os prĂȘmios Nobel de QuĂ­mica em 1911 e FĂ­sica em 1903; Einsten, de FĂ­sica em 1921; Alexandre Fleming, de Medicina em 1945; Gertrude B. Elion, de Medicina em 1988; e Martin Luther King Jr., Nobel da Paz em 1964. Carlos Chagas foi indicado por duas vezes, mas nĂŁo ganhou. AtĂ© hoje, nenhum brasileiro recebeu o PrĂȘmio Nobel, embora muitos tenham sido indicados.


As crianças e os jovens, durante o seu período de escolarização, individualmente ou em grupos, devem ser instados à criatividade e à busca de novas ideias que resolvam situaçÔes problema, mesmo que as mais simples, para assumirem posição de protagonistas e não de simples coadjuvantes. Dessa forma, formaremos indivíduos capacitados para enfrentar desafios e inovar, além de valorizar o trabalho em equipe, fortalecendo a construção colaborativa do conhecimento.

 

Plante ideias!


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sĂĄbado, 10 de maio de 2025

MENSAGEM - TRILHANDO CAMINHOS DE "BOA" CIDADANIA


                                   MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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          TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
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Vivemos uma Ă©poca de incertezas. Os conceitos, as certezas e as crenças sĂŁo postas Ă  prova a cada “novidade” que aparece, algumas das quais estapafĂșrdicas, mas defendidas com tal ĂȘnfase pelos introdutores, que passam a parecer verdades. E, nesse clima, muitos pais jĂĄ nĂŁo sabem como encaminhar a educação dos filhos, e muitos educadores jĂĄ nĂŁo tĂȘm certeza se as normas e as regras da escola continuam valendo. O processo de educação dos jovens, na famĂ­lia e na escola, exige muito de perseverança e resiliĂȘncia de pais e educadores; a eles cabe nĂŁo deixar passar nenhuma oportunidade para transmitir valores morais e Ă©ticos, e fazer com que as crianças e adolescentes adquiram competĂȘncias que os ajudem a trilhar caminhos de “boa” cidadania.

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sĂĄbado, 3 de maio de 2025

PESSOAS DE REFERÊNCIA


Roberto Gameiro


A Família é o lastro de segurança, o porto seguro que norteia as açÔes e delimita a construção e a implementação da nossa filosofia de vida. Esse lastro é complementado pela Escola.


Na escola, que recebe imediatamente o eco e os efeitos das mudanças sociais, o controle da disciplina, a colocação de limites, o cumprimento de normas, necessĂĄrios para a formação do bom cidadĂŁo, ganham contornos que exigem constantes atualização e aprimoramento das competĂȘncias dos educadores.


Hå alguns anos, a família brasileira, atÎnita, tomou conhecimento do caso da filha que planejou o assassinato dos próprios pais. Muito se escreveu a respeito. Muito se discutiu. Devemos, entretanto, tomar muito cuidado para não generalizar aquela postura de uma jovem, para a maioria da juventude. A nossa juventude é, basicamente, constituída de meninos e meninas bons, solidårios e afetuosos, que valorizam as relaçÔes e, principalmente, a família.


Cada FamĂ­lia possui suas caracterĂ­sticas prĂłprias, seus princĂ­pios e valores culturais, sociais e religiosos, que cultua, prioriza e procura manter. Nos Ășltimos tempos, as famĂ­lias, estupefatas, tĂȘm visto crescer, assustadoramente, a violĂȘncia nas ruas e na sociedade em geral. E, como estruturas sistĂȘmicas que buscam proteger seus membros, fecham-se atrĂĄs de grades, alarmes e sistemas de segurança.


Muitas vezes, famĂ­lias bem constituĂ­das, preocupadas e vigilantes em relação Ă  educação dos filhos, sĂŁo pegas de surpresa com atitudes reprovĂĄveis dos mesmos na escola, no clube, no prĂ©dio…


Hoje, muitas crianças e adolescentes estĂŁo confusos e sem perspectiva, por falta de referĂȘncias que alicercem suas existĂȘncias, apontem rumos e ajudem a marcar limites.


Testar o adulto, questionar, Ă© prĂłprio do adolescente. Essa testagem, esse questionamento, geralmente nada mais sĂŁo do que busca de segurança, de amparo, de ponto de referĂȘncia. Se encontra caracterĂ­sticas de firmeza, afeto, ternura, compreensĂŁo e bom senso, ele passa a se considerar, mesmo que nĂŁo conscientemente, “protegido” por aquele adulto, no qual passa a confiar. Se nĂŁo encontra aquelas caracterĂ­sticas, o adolescente, num primeiro momento, se sente “vitorioso”:  “venci o adulto”; e esse sentimento de “vitĂłria” Ă© substituĂ­do, rapidamente, por um misto de fragilidade e falta de amparo:  “se eu venci o adulto, quem resta agora para me orientar? ”  E Ă© aqui que estĂĄ o momento delicado que nem sempre conseguimos identificar.


É importante a existĂȘncia de “pessoas de referĂȘncia” na vida das crianças e dos adolescentes, que sejam presentes e inspiradoras de posturas e açÔes construtivas e saudĂĄveis, que encarnem valores profundos e os proclamem com força significativa. De preferĂȘncia, por Ăłbvio, os prĂłprios pais.


Os professores também podem constituir norte importante na construção dos sentidos de vida de seus alunos; às vezes, independentemente de suas crenças e convicçÔes; às vezes, em função de; às vezes, apesar de.


Publicado originalmente em 09/10/17


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Artigo editado e publicado no jornal “O Popular” de GoiĂąnia em 27/09/17.


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sexta-feira, 25 de abril de 2025

MENSAGEM - O LÁPIS PESA MAIS DO QUE A ENXADA


                                      MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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Os trabalhadores que exercem as suas atividades sob sol escaldante, expostos a um calor excessivo por trabalharem a cĂ©u aberto, acabam por ficar com as mĂŁos calejadas, enrugadas e com muitas cicatrizes. Muitos deles, quando jĂĄ tĂȘm uma certa idade, decidem ir Ă  escola para aprender a ler e a escrever. É aĂ­ que o lĂĄpis “pesa muito mais do que a enxada”. DaĂ­ a necessidade de valorizarmos sobremaneira as pessoas e as organizaçÔes que se dedicam Ă  tarefa de alfabetizar adultos. NĂŁo hĂĄ preço que pague a alegria contagiante que esses senhores e senhoras sentem ao finalmente conseguirem ler e escrever. É grande mĂ©rito pessoal, fruto de perseverança e resiliĂȘncia, ao enfrentar as dificuldades para “domar” o lĂĄpis e a caneta. ParabĂ©ns a todos eles e aos seus instrutores.

































































































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sexta-feira, 18 de abril de 2025

NÃO É FÁCIL SER ADOLESCENTE



Roberto Gameiro


NĂŁo Ă© fĂĄcil ser adolescente hoje. Nunca foi. A diferença Ă© que atualmente sĂŁo outros os quesitos que regulam as posturas e açÔes desses jovens. 


Houve Ă©poca em que se dizia que o adolescente começava a fumar para ter algo a fazer com os braços que crescem de forma desproporcional ao corpo. Cigarro entre os dedos, ele tinha atĂ© pose para “desfilar” nas festinhas e bailinhos. 


NĂŁo havia os excessos de hoje. 


Agora, as preocupaçÔes sĂŁo outras; dos jovens e de seus pais e educadores. Entre elas, podemos citar o aumento assustador do nĂșmero de suicĂ­dios, o consumo crescente do uso de drogas das mais variadas espĂ©cies, lĂ­citas e ilĂ­citas, a violĂȘncia que grassa na sociedade e coloca as pessoas de bem atrĂĄs de grades nas suas prĂłprias casas enquanto a bandidagem corre solta pelas ruas das grandes cidades, o individualismo exacerbado, a baixa  qualidade do ensino, especialmente nas escolas pĂșblicas, o desrespeito aos professores, o bullying, a quebra constante de paradigmas morais e Ă©ticos que deixa pais e educadores perplexos e indecisos etc. E pĂ”e “etc” nisso...


Fala-se num “mal-estar Ă©tico” que ronda a vida dos adolescentes. A pergunta que se faz, entĂŁo, Ă©: o adolescente Ă© um ser que sofre de “vazio de sentido?” 


Yves de La Taille e Elizabeth Harkot-de-La-Taille realizaram uma pesquisa com 5.160 estudantes de escolas de Ensino MĂ©dio particulares e pĂșblicas da Grande SĂŁo Paulo para tentar responder a essa pergunta. Os resultados demonstraram que nĂŁo se pode responder afirmativamente Ă  pergunta devido, entre outros, a um otimismo a respeito do progresso pessoal e do mundo.  Mas apresentaram indĂ­cios que sim; hĂĄ um certo mal-estar no jovem de hoje em virtude de ele parecer desertar o espaço pĂșblico e recolher-se no espaço privado. 


Saliento a seguir partes do quadro traçado pelos autores referente ao perfil do aluno de ensino médio: otimista em relação ao progresso da sociedade e também quanto às chances de se realizar na vida; mais influenciado pelos seus pais e amigos do que pela escola, pela mídia e pela religião; nutre grande desconfiança nas instituiçÔes políticas e seus representantes; atribui grande importùncia ao papel social dos professores e neles tende a confiar.


Na questĂŁo especĂ­fica sobre a famĂ­lia, 80,7% confiam muito e 16,6% confiam, o que dĂĄ quase a totalidade da amostra: 97,3%; “logo, a famĂ­lia aparece longe na frente das outras instituiçÔes sociais em termos de confiança.”.


A pesquisa alcançou o seu objetivo de fornecer subsĂ­dios para guiar polĂ­ticas pĂșblicas para a educação de crianças e jovens. EstĂĄ publicada no livro “Moral e Ética – DimensĂ”es intelectuais e afetivas” (2006) do primeiro autor, e foi aplicada em jovens com idade mĂ©dia de 15 anos, no perĂ­odo de março a abril de 2005. As meninas nĂŁo diferem dos meninos nas questĂ”es essenciais da pesquisa. 


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Publicado originalmente neste blogue em 09/02/20.


Artigo publicado no jornal "O Popular" de GoiĂąnia em 08/01/20. 


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quarta-feira, 16 de abril de 2025

sĂĄbado, 12 de abril de 2025

MENSAGEM -VOCÊ É OU JÁ FOI FUMANTE PASSIVO?

                       MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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Durante muito tempo, eu costumava dizer  que o mais prĂłximo da imagem de um cigarro  que  eu jĂĄ tinha  chegado eram os chocolates da Pan cujas embalagens atĂ© lembravam maços de cigarros. Eu e os meus amiguinhos gostĂĄvamos de nos exibir com  o  cigarrinho  de  chocolate  entre  os  dedos,  imitando  a  pose  dos  adultos fumantes. Entretanto, sei que nĂŁo posso afirmar que nunca fumei. Tornei-me, com o exercĂ­cio do magistĂ©rio superior, um fumante passivo. As minhas turmas  tinham,  em  mĂ©dia, 100  alunos  cada;  e  a  maioria dos alunos  fumava. Quem  olhasse a sala de aula pelo lado de fora, poderia,  inadvertidamente,  acionar  os  bombeiros,  devido  a tanta  fumaça  saindo  pelas  janelas.  Afinal,  “onde  hĂĄ  fumaça, hĂĄ fogo", jĂĄ diz o ditado popular. Naquela Ă©poca, anos 1980, nĂŁo havia, ainda, a proibição do uso de cigarros em recintos fechados.

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