O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 12 de abril de 2025

MENSAGEM -VOCÊ É OU JÁ FOI FUMANTE PASSIVO?

                       MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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          TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
          TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES

Durante muito tempo, eu costumava dizer  que o mais próximo da imagem de um cigarro  que  eu já tinha  chegado eram os chocolates da Pan cujas embalagens até lembravam maços de cigarros. Eu e os meus amiguinhos gostávamos de nos exibir com  o  cigarrinho  de  chocolate  entre  os  dedos,  imitando  a  pose  dos  adultos fumantes. Entretanto, sei que não posso afirmar que nunca fumei. Tornei-me, com o exercício do magistério superior, um fumante passivo. As minhas turmas  tinham,  em  média, 100  alunos  cada;  e  a  maioria dos alunos  fumava. Quem  olhasse a sala de aula pelo lado de fora, poderia,  inadvertidamente,  acionar  os  bombeiros,  devido  a tanta  fumaça  saindo  pelas  janelas.  Afinal,  “onde  há  fumaça, há fogo", já diz o ditado popular. Naquela época, anos 1980, não havia, ainda, a proibição do uso de cigarros em recintos fechados.

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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

A MEMÓRIA SABE MAIS DE MIM QUE EU


 

Roberto Gameiro


“A memória guardará o que valer a pena. A memória sabe de mim mais que eu; e ela não perde o que merece ser salvo.” (1)


A memória humana tem características que constantemente nos surpreendem. Dizem que usamos apenas 10% da capacidade do nosso cérebro; e, ainda assim, temos um volume tal de informações armazenadas na nossa memória impossível de ser mensurado. Ela guarda aquilo que merece ser guardado; momentos importantes e expressivos das nossas vivências, aqueles que têm um valor especial para nós, são selecionados por ela e “salvos” para uso posterior, numa perfeita curadoria, e, incrível, não conseguimos saber o porquê. Na realidade, não sabemos exatamente o que sabemos, nem o quanto sabemos; mas os conhecimentos estão lá guardadinhos para serem recuperados a qualquer momento.


Essa ligação entre memória e conhecimento propicia-nos a capacidade de usufruir do que já aprendemos, e de embasar o enriquecimento da nossa cognição.


Conhecer as características de cérebro, mente, tipos de memória, informação, dados, conhecimento e saber é habilidade necessária para todos os que se pretendem pesquisadores, como forma de aumentar seus fundamentos teóricos para desenvolver uma práxis adequada ao nosso tempo.

 

Há três tipos de memória. A sensorial, a de curto prazo e a de longo prazo. Resumindo, a sensorial é a memória imediata ligada aos sentidos; a de curto prazo tem capacidade limitada e retém informações temporariamente; a de longo prazo tem a capacidade de armazenamento de informações por longo tempo, inclusive pela vida toda. Muito da memória de curto prazo se transfere para a de longo prazo. 


A memória de longo prazo tem tudo a ver com a formação do nosso caráter, da nossa personalidade, dos nossos princípios e valores; é ela que dá o tom para a formação e manutenção da nossa identidade pessoal. 


A esse volume de informações guardado na memória de longo prazo podemos chamar de “conhecimentos prévios”; são eles que “recepcionam” as novas informações que recebemos a todo momento e as acomodam entre eles fazendo o ajuste das interconexões que dão suporte à nossa cognição. É um maravilhoso universo que só Deus poderia criar.


Entretanto, cuidemos, porque se acreditarmos firmemente que uma informação falsa recebida é verdadeira, “enganaremos” o nosso cérebro, e essa informação vai “bagunçar” grande parte da nossa estrutura cognitiva, fazendo-nos pensar e agir em desacordo com o nosso caráter e nossa personalidade. 


Confúcio escreveu que “aprender sem pensar é tempo perdido”. 


Entretanto, consideremos que o que é falso para uns, pode ser realmente verdadeiro para outros, dependendo da ideologia de cada um. O que desconcerta alguns, cai como uma luva para outros. 


Aqui, nos ajuda William Shakespeare: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”.


Referência

(1) Eduardo Galeano, no livro “Dias e noites de amor e de guerra”. [tradução de Eric Nepomuceno]. Porto Alegre: L&PM Editores, 2001.


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br  

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sábado, 1 de fevereiro de 2025

CONHECENDO E TRANSFORMANDO


Roberto Gameiro


Eduardo Galeano (1940-2015), jornalista e escritor uruguaio, escreveu: “A primeira condição para modificar a realidade consiste em conhecê-la.”


Realmente, a afirmação do jornalista tem tudo a ver com a verdade. O conhecimento é a primeira competência que deve ser exercida para formar a base que norteará a construção de um plano de ação que tenha o objetivo de modificar uma realidade. Ninguém modifica ou transforma algo que não conheça profundamente. O conhecimento é o alicerce sobre o qual será erigida toda a estrutura pertinente; através dele, conseguimos determinar a origem, a natureza e as características dos possíveis problemas, assim como as eventuais oportunidades e soluções. Se não houver um alicerce profundo e forte, tudo pode desmoronar a qualquer momento, pois as nossas iniciativas poderão ser ineficazes e ou prejudiciais. 


Há que se ter, então, uma compreensão muito clara de com o que estaremos nos defrontando para viabilizar, reestruturar ou otimizar uma iniciativa empreendedora, a definição de uma carreira profissional, o projeto de formação e educação dos filhos, os princípios e valores familiares etc. Tudo depende de um planejamento estratégico meticuloso e eficaz. Não há lugar para amadorismos.

A literatura nos  apresenta  inúmeros  projetos bem-
-sucedidos de transformação que demonstram como o conhecimento é essencial e impactante para a mudança de uma realidade. O uso estratégico do conhecimento é forte instrumento para orientar na resolução de problemas em diferentes áreas de atuação.


A coisa é séria; estes argumentos podem ser aplicados qualquer que seja a ideologia que norteie as posturas e ações de um indivíduo, ou de um partido político, de um governo, de uma religião, de uma família, de uma escola etc.


Muitas vezes, interpretamos a realidade de forma distorcida, o que, obviamente altera a nossa percepção da verdade. Pior é quando essa interpretação vem acompanhada de aspectos emocionais que facilitam a transformação dela em conhecimento no nosso cérebro. Daí para diante, poderemos tomar iniciativas fundadas em base falsa e controversa até em relação ao nosso próprio caráter.


Por oportuno, quando se trata de conhecer a realidade de uma pessoa, devemos saber ouvi-la atentamente e considerar os seus pontos de vista, as suas crenças e valores, mesmo que sejam diferentes das nossas, e tentar compreender suas vivências e seu sentido de vida.


Enfim, não podemos ignorar nem subestimar os problemas, desafios e obstáculos  que eventualmente encontraremos na utilização do conhecimento; eles devem ser enfrentados e superados se quisermos atingir as metas projetadas. 



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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

MENSAGEM - CONHECIMENTO E SABER - SEGURANÇA E LIBERDADE

   MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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          TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
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Conhecimento e saber são constituintes de um concerto humanístico que pode trazer, além de felicidade, a conquista de bens materiais. O que quero ressaltar é a importância que têm o conhecimento e o saber nas nossas vidas, bem como a percepção de segurança e liberdade que nos trazem para enfrentar os desafios cotidianos. Por oportuno, vale recordar a diferença entre conhecimento e saber. O conhecimento é uma pertença do indivíduo, construído no seu cérebro através da inserção das informações que recebe no dia a dia. Quando você se dispõe a comunicar um conhecimento, ele volta à condição de informação e toma a forma de saber. Entretanto, cuidemos, porque conhecimento e saber podem ser usados para o bem, assim como para o mal.
 

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sexta-feira, 15 de novembro de 2024

MENSAGEM - A IMPORTÂNCIA DA IMAGEM ORGANIZACIONAL


                                MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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A identidade é a forma como a organização pretende ser vista. A área do Marketing estuda, com ênfase, a imagem. A imagem é a forma como a organização é vista pelo consumidor dos seus produtos e ou serviços. A identidade organizacional tem relação direta com a cultura que forma o corpo da instituição ou de uma rede. Essa identidade é comunicada através dos serviços que são prestados pela instituição. À forma como os usuários dos serviços percebem os mesmos, positiva ou negativamente, podemos chamar de Imagem. Não adianta trabalhar uma imagem positiva se a identidade não a suporta ou não a comprova. Às vezes, constrói-se uma imagem altamente positiva por uma estratégia de marketing; porém, se a identidade não confirmar a imagem transmitida, não haverá fidelização. Isso vale também para escolas e redes.

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sexta-feira, 18 de outubro de 2024

MENSAGEM - O CIGARRO SOB A PERSPECTIVA DA LÓGICA


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O cigarro constitui um dos piores males deste século e do anterior. O uso do cigarro já foi moda e estilo de vida de muita gente incentivada por propagandas vistosas que relacionavam o sucesso pessoal e profissional ao uso do cigarro entre os dedos. Hoje, esse tipo de propaganda está proibido. Ainda bem. Todos sabemos que esse hábito é a causa de diversas doenças, entre elas o câncer de pulmão, o AVC (Acidente vascular cerebral), o diabetes, o DPOC (Doença pulmonar obstrutiva crônica), o infarto e as úlceras gástricas. Se todos sabemos disso, e de sobejo, por que muita gente está, neste momento, iniciando-se nesse hábito? Não é preciso colocar a mão no fogo para constatar que queima. É uma questão de lógica. Simples lógica. 

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sexta-feira, 16 de agosto de 2024

INFORMAÇÃO VERSUS SABEDORIA


Roberto Gameiro


Muitas informações, muitos dados, poucos conhecimentos, saberes escassos, pouquíssima sabedoria.


Assim é o momento histórico que vivemos. Há os que dizem que vivemos a época do conhecimento. Ledo engano. Vivemos, isso sim, a época da informação.


Isso porque para se afirmar que vivemos uma época disto ou daquilo, é preciso que a maioria da população esteja vivendo as causas e consequências daquela pertinência. 


Não é o que acontece no nosso país.


Há muitas informações, verdadeiras e falsas, circulando no mundo virtual e à disposição de quem acessar.


No entanto, para transformar uma informação em conhecimento, o sujeito tem de compreendê-la, analisá-la, interpretá-la; pelo menos.


Aí está o busílis; o nosso sistema educacional não está conseguindo levar os jovens a adquirir essas mínimas competências, como demonstram os resultados de provas nacionais como o IDEB (Índice de desenvolvimento da Educação Básica) e internacionais como o PISA (Programa internacional de Avaliação de alunos).


Portanto, não há que se dizer que vivemos uma época do conhecimento. Pelo menos, para a maioria da população brasileira.


Um conhecimento, quando comunicado, se torna um saber. 


A construção de novos conhecimentos tem sido privilégio de um pequeno percentual de cidadãos, que têm e tiveram acesso a um processo educacional e de aprendizado, na família e na escola, que os tornaram aptos a compor o concerto daqueles que representam e alimentam a sabedoria do povo brasileiro. É um grupo de homens e mulheres de todas as classes sociais que honram e dignificam a nossa cidadania com suas contribuições nos diversos segmentos da vida nacional.


Entretanto, é pouco.


Os países que conseguiram vencer essas barreiras privilegiaram o sistema educacional amplo como base e sustentáculo para o desenvolvimento sustentável e perene. Vejam os exemplos da Finlândia e do próprio Japão. 


Sabemos muito bem, de há muito, onde estão as nossas fragilidades. Falta o enfrentamento desses desafios.


Vamos juntos preparar os jovens para que sejam capazes de transformar informações e dados em conhecimentos, saberes e, consequentemente, em sabedoria!


Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 15/06/19.


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sexta-feira, 5 de julho de 2024

ESCOLHAS NEM SEMPRE SÃO FÁCEIS

Roberto Gameiro


Frequentemente, temos de fazer escolhas. Nem sempre a escolha é fácil de ser feita, pois ela depende de diversos fatores a serem pesados e considerados, como o contexto, as circunstâncias desse contexto, dos seus possíveis efeitos colaterais (positivos e negativos), culturais, sociais, familiares, profissionais, espirituais ...


Toda escolha é uma tomada de decisão que pode impactar nossas vidas e a sociedade ao nosso redor, principalmente quando são constituídas de temas complexos e desafiadores; ainda mais se houver influências externas. 


Alvin Toffler, escritor e futurista norte-americano, escreveu que “o futuro é constituído pelas nossas decisões diárias, inconstantes e mutáveis, e cada evento influencia todos os demais”.


Cada um de nós tem um sentido de vida construído e reconstruído ao longo dos anos, calcado especialmente no nosso caráter, na nossa personalidade e, consequentemente, nos princípios e valores que norteiam nossas posturas e ações. Qualquer tomada de decisão que nos leve a uma escolha precisa estar coerente com esse conjunto de atributos pessoais. 


Tem de ser assim, por exemplo, quando escolhemos os nossos candidatos a funções eletivas como síndicos, conselheiros tutelares, diretorias de entidades representativas, vereadores, prefeitos, deputados, senadores e presidentes da república. Supõe-se que cada um deles, nosso escolhido, tenha princípios e valores equivalentes aos nossos e vai nos representar efetivamente no exercício do seu cargo.


Entretanto, nem sempre isso acontece. Não é raro acontecer que o nosso escolhido, eleito, passe a ser favorável a temas que contrariam o seu próprio plano de ação apresentado quando era candidato, e que nos levou a escolhê-lo, decepcionando-nos como nosso representante. Com certeza, vamos “pensar duas vezes” antes de escolher novamente esse indivíduo. 


Escolhas nem sempre são fáceis. Elas constituem um aprendizado constante e imprevisível, difícil de se “acertar no alvo”.


Assim é em todos os setores da coexistência em sociedade. Seja na escolha do futuro marido, ou esposa; na escolha da profissão ou atividade laborativa; na escolha do melhor candidato a uma vaga de trabalho; na escolha do lugar ideal para realizar uma cirurgia etc.


Por isso, antes de fazer uma escolha, busque a maior quantidade possível de informações, faça pesquisas, pergunte, pergunte e pergunte. Não seja precipitado.


Quem faz escolhas, e todos nós fazemos, assume riscos. Mas esses riscos são inerentes à condição humana. Estamos sempre nos equilibrando entre uma escolha e outra, o que nos fortalece, nos faz crescer e propicia condições para que nos adaptemos aos inevitáveis desafios que teremos de enfrentar na vida.


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sábado, 20 de abril de 2024

MENSAGEM - CONVIVENDO, CONHECENDO E DIALOGANDO


 MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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            TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
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À  medida  que convivemos  com   conhecidos,   amigos e parentes, vamos conhecendo  as   suas  posturas,   suas  formas de   ver  o mundo,  seus  assuntos   prediletos,  suas peculiaridades e suas aspirações. Daí, com o tempo, vamos nos adequando à forma de  conversar   com  cada  um   deles   para  tentar  tornar  os  diálogos  frutíferos. Vamos  conhecer  alguns  deles.  Há  os que  só falam  em doenças, médicos, exames, remédios, dores aqui e ali; com esses,  evite  a pergunta trivial “Como você está?” Há os que falam o tempo todo e não deixam  você  falar;  quando  você  consegue  uma  deixa  para falar,  é  perda  de  tempo  porque eles não o ouvem. Há os que só falam   de um determinado assunto o tempo todo, seja futebol, política,  governo. Há,  também,  aqueles que quando  lhe falam sobre João,   você   fica   sabendo   mais sobre   eles   mesmos   do   que sobre João. Há,  ainda  os que  sempre  têm  uma fofoca para contar; cuidado com esses; a próxima fofoca poderá ser sobre você.























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sábado, 4 de novembro de 2023

APRENDER, DESAPRENDER E REAPRENDER



Roberto Gameiro

Por que será que algumas pessoas trocam de carro a cada dois anos, pelo menos? Será para manter o status quo e impressionar parentes e amigos? Até pode ser. Mas não necessariamente.  
 
As tecnologias automotivas têm sido constantemente aperfeiçoadas, especialmente as dos motores, do conforto e da segurança, de forma que um carro de dois anos atrás já pode estar ultrapassado nesses quesitos. 

Até por isso, temos visto veículos com a produção descontinuada e não conseguimos entender o porquê.
 
São novos produtos fruto de inovações que modificam o mercado.

Pode parecer uma comparação esdrúxula, mas isso também está acontecendo no mercado de trabalho. E já há algum tempo.

Algumas profissões tradicionais estão sendo “descontinuadas” e novas opções estão surgindo, exigindo competências e habilidades, antes não demandadas, em todos os níveis hierárquicos.

Alvin Toffler (1928-2016), escritor e futurista norte-americano, escreveu que "os analfabetos do século 21 não serão aqueles que não sabem ler e escrever, mas aqueles que não sabem aprender, desaprender e reaprender.".  

Neste século, a evolução tecnológica e as mudanças sociais estão a exigir das pessoas e das organizações agilidade nas decisões para não “estacionar” nas mesmices do passado, que já se tornaram obsoletas, e, consequentemente, já não atendem às necessidades agregadas do presente.

Por outro lado, há que se assumir que a aprendizagem precisa ser contínua. Nenhuma empresa e nenhuma pessoa podem achar que já sabem tudo sobre as suas áreas respectivas.

Não há mais como depender apenas das instituições de ensino para aprender novas competências e habilidades. Os indivíduos precisam se colocar no centro do seu próprio processo de aprendizagem, sendo protagonistas e não simples coadjuvantes.

Às crianças e adolescentes, deve-se proporcionar a possibilidade da flexibilidade cognitiva para que sejam capazes de se adaptar a novos contextos, conceitos e tecnologias ao longo da vida. 

René Descartes (1596-1650), filósofo francês, escreveu no seu “Meditações Metafísicas”, na “Meditação Primeira”: 

“Há já algum tempo me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera grande quantidade de falsas opiniões como verdadeiras e que o que depois fundei sobre princípios tão mal assegurados só podia ser muito duvidoso e incerto, de forma que me era preciso empreender seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões que até então aceitara em minha crença e começar tudo de novo desde os fundamentos, se quisesse estabelecer algo firme e constante nas ciências.”. 

Portanto, devemos considerar que a educação e a formação não são eventos únicos que têm um término no fim de uma etapa do ensino formal, mas um processo contínuo que acompanha o indivíduo durante a vida toda, desde a mais tenra idade. 

Não basta ser alfabetizado no sentido tradicional. Há que se estar preparado para constantemente “aprender”, “desaprender” e “reaprender”.

É isso.
 
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sábado, 9 de setembro de 2023

PODCAST - VOCÊ É FUMANTE PASSIVO?

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VOCÊ É FUMANTE PASSIVO?


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sábado, 21 de janeiro de 2023

PODCAST - AS CRIANÇAS E O MUNDO VIRTUAL

PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO


AS CRIANÇAS E O MUNDO VIRTUAL


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quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

DIÁLOGOS FRUTÍFEROS E INFRUTÍFEROS

Roberto Gameiro


Vivemos nos construindo e nos reconstruindo. Como seres humanos, procuramos construir conhecimentos por meio das informações que recebemos constantemente nas nossas vivências com as outras pessoas, seja pessoalmente, ou através das diversas mídias que nos cercam por todos os lados; as boas e as más. 


Neste texto, permito-me abordar em especial   os inter-relacionamentos dialógicos, ou seja, através dos diálogos.


À medida que vamos convivendo com conhecidos, amigos e parentes, vamos conhecendo as suas posturas, suas formas de ver o mundo, seus assuntos prediletos, suas peculiaridades e suas aspirações. Daí, com o tempo, vamos nos adequando à forma de conversar com cada um deles para tentar tornar os diálogos frutíferos.


Vamos conhecer alguns deles.


Há os que só falam em doenças, médicos, exames, remédios, dores aqui e ali. Com esses, evite a pergunta trivial “Como você está?”


Há os que só falam de si o tempo todo para mostrar o quão competentes são, suas conquistas, suas realizações.


Há os que falam o tempo todo e não deixam você falar; quando você consegue uma deixa para falar, é perda de tempo porque eles não o ouvem; estão apenas esperando uma deixa sua para continuar a falar e falar e falar... Pior ainda, aqueles que o interrompem intempestivamente no meio de uma argumentação, não lhe permitindo completar um raciocínio.


Há os que só falam de um determinado assunto o tempo todo, seja futebol, política, governo ...


Há os que têm sempre uma fofoca para contar sobre alguém. Cuidado com o que fala para esses, pois para os outros ele vai fazer fofoca sobre você.


Há os que são desbocados e falam palavrões o tempo todo porque acham bonitinho e todos riem dos seus impropérios. Agem como adolescentes. Não seja muito constante com esses; seja forte, pois você corre o risco de fazer o mesmo nalgum momento.


Há os que não têm humildade e entendem que sabem de tudo e têm respostas para tudo. Muitos são verdadeiros parlapatões (1). A propósito destes, o filósofo Mário Sergio Cortella tem um texto bem apropriado: “Humilde é aquela pessoa que sabe que não sabe tudo, que sabe que outra pessoa sabe o que ela não sabe, que ela e outra pessoa saberão muitas coisas juntas, que ela e outra pessoa nunca saberão tudo o que pode ser sabido.”.


Há aqueles que quando lhe falam sobre João, você fica sabendo mais sobre eles mesmos do que sobre João. Cuidado com esses também.


Você conhece, ou já conheceu alguma figura dessas? Se sim, que tal deixar um comentário a respeito? É claro, sem identificar a pessoa.


É através da convivência, dos diálogos, com os outros que nos tornamos “pessoa”. Para isso, o ideal é que a alegria esteja sempre presente nos encontros, nos reencontros, na partilha, na convivência fraterna, no respeito mútuo. O afeto, o “sorriso nos lábios”, o brilho no olhar são fatores catalisadores de relações sadias, autênticas, amorosas, construtivas e sementes de reciprocidades promissoras. (este parágrafo, editado, consta também do meu artigo "Construindo um sentido para a vida".)


Nesse sentido, o diálogo, para ser frutífero, deve ser precedido por uma postura de abertura para ele. É um “saber ouvir” e saber quando falar, respeitando o tempo do outro. É o encontro da fala com a escuta, ou como diz Rubem Alves: “Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de 'escutatória'. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir”. E acrescentou, com a sabedoria que lhe era peculiar, que: "Deus é isto: A beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.”. 


Lembremo-nos sempre de que a pedagogia de Jesus é feita através de diálogos.


Este é um bom tema para conversar com os filhos e alunos. 


Vamos lá?


(1) Parlapatão - Característica de quem vive contando mentiras ou vantagens.



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sábado, 3 de dezembro de 2022

PODCAST - HUMANO, SOCIAL E SINGULAR


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      HUMANO, SOCIAL E SINGULAR


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sábado, 8 de outubro de 2022

PODCAST - MUNDO VIRTUAL - Representação, espelho ou prospectiva?

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      MUNDO VIRTUAL - Representação, espelho ou prospectiva?




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sábado, 3 de setembro de 2022

MENTIRA E VERDADE


Atualizado em 03/09/2022


Roberto Gameiro


Começo com uma pergunta simples.


Você já mentiu?


No caso de a sua resposta ter sido “não”, eu pergunto novamente: você realmente nunca mentiu?

Este artigo já tem a sua versão editada e ou atualizada em PODCAST no SPOTIFY para sua comodidade ou para pessoas com deficiência. CLIQUE AQUI


A reflexão sobre “mentira e verdade” para a formação dos nossos filhos precisa passar, antes de mais nada, por um autoexame das nossas posturas em relação a esse tema.


E, aqui, nos vemos, muitas das vezes, numa situação “espinhosa”.


Como formá-los para a verdade se, por exemplo, seu filho atende ao telefone e diz:


-Pai! É o “Fulano de Tal”!


E você diz: “Diga que não estou”.


Alguém vai dizer: “Essa é uma mentirinha inocente”.


“Mentira inocente” continua sendo uma mentira; adjetivada, mas mentira.


E, então, o que fica, numa circunstância como essa, para a formação da criança? Ela, provavelmente, vai pensar: “então, existem “mentiras inocentes” que eu posso dizer e “mentiras não inocentes” que eu não posso dizer”. Entretanto, como o pai vai explicar para o filho qual o limite entre uma e outra? 


Não existem “meias mentiras”, nem “meias verdades”. Ou é mentira, ou é verdade.


E de pouco adianta o recurso do “faça o que eu digo; não faça o que eu faço”; essa é uma postura autoritária que está fora de uso e, com certeza, mais afasta do que aproxima pais de filhos.


Difícil, não é?


Acredito que a expressão-chave para situações assim é “bom senso”. Mas, o que é “bom senso”?


Veja o que Descartes escreveu no seu “Discurso sobre o Método" a respeito do bom senso:

“(...) cada indivíduo acredita ser tão bem provido dele que mesmo os mais difíceis de satisfazer em qualquer outro aspecto não costumam desejar possuí-lo mais do que já possuem. (...) isso é antes uma prova de que o poder de julgar de forma correta e discernir entre o verdadeiro e o falso, que é justamente o que é denominado bom senso ou razão, é igual em todos os indivíduos. (...) Pois é insuficiente ter o espírito bom; o mais importante é aplicá-lo bem. As maiores almas são capazes dos maiores vícios, como também das maiores virtudes." 


No “Aurélio”, encontramos que “bom senso” é a aplicação correta da razão para julgar ou raciocinar em cada caso particular da vida.


Aplicar corretamente a razão, julgar de forma correta e discernir entre o verdadeiro e o falso, entre a mentira e a verdade, agir sob a égide da justiça, devem ser norte para os pais no processo de formação dos seus filhos. O dia a dia, entretanto, nos lança desafios que só a presença significativa, a proximidade, o diálogo constante, a gratidão, o olho no olho, a sinceridade, a assunção das próprias fragilidades e limitações humanas, podem resultar em educação de verdade.


Educamos nossos filhos através do uso da razão e da emoção, às vezes exagerando numa ou noutra.


Entretanto, há que se buscar o equilíbrio no exemplo e no testemunho baseados nos valores familiares, dos quais não podemos nos afastar. 


Acrescente-se, por oportuno, diante da proximidade das eleições para o Executivo e o Legislativo, nos níveis estaduais e federal, a necessidade do uso do bom senso na escolha dos candidatos. Há que se escolher as propostas que estejam calcadas na melhoria da qualidade de vida da população em todos os níveis socioeconômicos e na soberania nacional.


Para que essa escolha seja isenta, devemos ler, ver e ouvir todos os lados que se apresentam.


Há muitas verdades e muitas mentiras circulando pelas redes sociais, jornais, revistas, televisão, rádio e rodas de bate-papos. Discernir entre elas, exige a busca de evidências comprobatórias que as validem, excluindo-se, então, as mentiras e ficando apenas com as verdades. Assim, estaremos usando a razão e agindo como verdadeiros cidadãos, cônscios das nossas responsabilidades em relação ao futuro dos nossos filhos, netos, bisnetos...


“Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo”. (Efésios 4,25)


Publicado originalmente em 25/09/2018.


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. 

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