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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
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“Quando uma história começa a ter vírgulas demais, é porque está chegando a hora de colocar um ponto final.” (autoria desconhecida)
Pense num texto que relata um relacionamento que se inicia, seja ele familiar, amoroso, de amizade, ou profissional. Provavelmente, na introdução, esse texto conterá pontos de exclamação que ensejem as possibilidades de novos aprendizados, novos conhecimentos e emoções. Mas poderá, eventualmente, conter alguns pontos de interrogação, próprios de quem está ingressando numa seara ainda não conhecida.
Não estou falando de início alvissareiro e final duvidoso, ou indefinido, ou desfavorável, ou alegre, ou triste. Tudo na vida tem um começo, um durante e um final; a começar pela própria vida.
O excesso de vírgulas nos faz lembrar do possível uso abusivo de apostos e intercalações de textos, pausas, explicações demais, como tentativas de justificar a continuação de algo que já não tem sentido.
O ponto final, então, representa a necessidade de colocar um fim naquele nonsense.
A frase pode ser lida e interpretada no sentido literal; entretanto, está, também, ancorada num sentido figurado, pois se utiliza de sinais da escrita, vírgula e ponto final, para, metaforicamente, expressar uma situação que poderia ser caracterizada como “encheção de linguiça”.
Outrossim, essa situação não ocorre apenas em textos escritos. É o que tem acontecido, por exemplo, com muitas séries televisivas que não mereciam ter nem a segunda temporada, e outras que “nunca” terminam, “passando do ponto” e se estendendo mais do que o esperado com temporadas desnecessárias, causando cansaço nos espectadores.
A vírgula é o sinal mais usado na língua portuguesa escrita; indica pausas na leitura, separa elementos de uma frase, evita ambiguidades e torna informações mais claras, compreensíveis e de acordo com o sentido desejado por quem escreve.
“Mãe só tem uma” é diferente de “Mãe, só tem uma”. Vejam que o simples uso de uma vírgula mudou completamente o sentido da frase.
Daí, a profundidade semântica contida no texto que encima este artigo. Ele traz no seu bojo uma mensagem que desafia a nossa interpretação mental, extrapolando o sentido literal, e conduzindo-nos a uma analogia entre o sentido próprio e o figurado.
Renato Russo (1960-1996), cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista brasileiro, escreveu, lá na década de 1980: “se fala demais por não ter nada a dizer.”.
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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
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Roberto Gameiro
Frequentemente, temos de fazer escolhas. Nem sempre a escolha é fácil de ser feita, pois ela depende de diversos fatores a serem pesados e considerados, como o contexto, as circunstâncias desse contexto, dos seus possíveis efeitos colaterais (positivos e negativos), culturais, sociais, familiares, profissionais, espirituais ...
Toda escolha é uma tomada de decisão que pode impactar nossas vidas e a sociedade ao nosso redor, principalmente quando são constituídas de temas complexos e desafiadores; ainda mais se houver influências externas.
Alvin Toffler, escritor e futurista norte-americano, escreveu que “o futuro é constituído pelas nossas decisões diárias, inconstantes e mutáveis, e cada evento influencia todos os demais”.
Cada um de nós tem um sentido de vida construído e reconstruído ao longo dos anos, calcado especialmente no nosso caráter, na nossa personalidade e, consequentemente, nos princípios e valores que norteiam nossas posturas e ações. Qualquer tomada de decisão que nos leve a uma escolha precisa estar coerente com esse conjunto de atributos pessoais.
Tem de ser assim, por exemplo, quando escolhemos os nossos candidatos a funções eletivas como síndicos, conselheiros tutelares, diretorias de entidades representativas, vereadores, prefeitos, deputados, senadores e presidentes da república. Supõe-se que cada um deles, nosso escolhido, tenha princípios e valores equivalentes aos nossos e vai nos representar efetivamente no exercício do seu cargo.
Entretanto, nem sempre isso acontece. Não é raro acontecer que o nosso escolhido, eleito, passe a ser favorável a temas que contrariam o seu próprio plano de ação apresentado quando era candidato, e que nos levou a escolhê-lo, decepcionando-nos como nosso representante. Com certeza, vamos “pensar duas vezes” antes de escolher novamente esse indivíduo.
Escolhas nem sempre são fáceis. Elas constituem um aprendizado constante e imprevisível, difícil de se “acertar no alvo”.
Assim é em todos os setores da coexistência em sociedade. Seja na escolha do futuro marido, ou esposa; na escolha da profissão ou atividade laborativa; na escolha do melhor candidato a uma vaga de trabalho; na escolha do lugar ideal para realizar uma cirurgia etc.
Por isso, antes de fazer uma escolha, busque a maior quantidade possível de informações, faça pesquisas, pergunte, pergunte e pergunte. Não seja precipitado.
Quem faz escolhas, e todos nós fazemos, assume riscos. Mas esses riscos são inerentes à condição humana. Estamos sempre nos equilibrando entre uma escolha e outra, o que nos fortalece, nos faz crescer e propicia condições para que nos adaptemos aos inevitáveis desafios que teremos de enfrentar na vida.
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O conhecimento vem de fora; a sabedoria vem de dentro e aflora sob a forma de saberes.
O indivíduo humano é um ser incompleto. Ele pode saber de tudo sobre um determinado tema, mas ignora tudo sobre muitos outros assuntos. Portanto, ele pode ser um sábio e, ao mesmo tempo, um ignorante. Ninguém é sábio o tempo todo, assim como ninguém é ignorante o tempo todo.
Lembrando que ignorância, neste contexto, é o estado de quem ignora ou desconhece alguma coisa, que não tem conhecimento dela. Portanto, não é “burrice”, nem falta de inteligência.
Reconhecer a incompletude do ser humano, compreendendo a sua transitoriedade e sua cognição limitada, é passo largo para se posicionar adequadamente neste mundo cada vez mais complexo e multifacetado.
Aceitar que não temos respostas para todas as perguntas revela humildade intelectual e forte coragem. Ao mesmo tempo, nos tornamos prontos e abertos à aquisição de novos conhecimentos.
Brené Brown, professora e pesquisadora americana, escreveu:
“É preciso coragem para ser imperfeito. Aceitar e abraçar as nossas fraquezas e amá-las. É deixar de lado a imagem da pessoa que devia ser, para aceitar a pessoa que realmente sou.”
Quem acredita que sabe tudo fecha-se para a inovação e para a renovação. Assume uma posição estática. Aceitar a própria ignorância é um ato de coragem e de abertura para o aprendizado.
Às crianças e adolescentes, deve-se proporcionar a possibilidade da flexibilidade cognitiva para que sejam capazes de se adaptar a novos contextos, conceitos e tecnologias ao longo da vida, pois a busca do conhecimento é uma tarefa que não tem fim e começa na mais tenra idade.
Há que se ajudar os mais jovens a conquistar a autonomia e a autoconfiança, de forma que possam discernir entre o certo e o errado, a verdade e a mentira, o saber e o não saber, para que possam enfrentar o que desconhecem com confiança, perseverança e muita resiliência.
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Roberto Gameiro
Quando o trem parava, ele batia com um martelo em todas as rodas da composição. Ele sabia do valor do seu trabalho porque o trem só saía depois que ele tivesse batido em todas as rodas. E se sentia “importante”. Assim foi durante 35 anos.
Um dia antes de se aposentar, o novo funcionário, o que ia substituí-lo e passara o dia com ele para aprender o ofício, quis saber o porquê de se bater nas rodas, o que o deixou chateado, mas respondeu-lhe: ora, eu trabalhei esse tempo todo sem saber, e você logo no primeiro dia já quer saber?
Esse relato, que pode ser fictício embora eu não tenha elementos para afirmar, é encontrado nas redes sociais com diferentes formas e desfechos; ele nos remete ao questionamento sobre a importância da capacitação e do treinamento, para o exercício de uma atividade laborativa ou da própria cidadania.
Por oportuno, vale lembrar que a capacitação profissional se refere à criação de competências, ensinando habilidades para desempenhar uma determinada função, enquanto treinamento profissional refere-se à obtenção de novas e melhores formas para pôr em prática uma habilidade já existente.
Fictício ou não, o relato acima nos estimula a realizar uma análise do contexto que nos apresenta: percebe-se que além da falha do funcionário, há uma falha da empresa que não conseguiu identificar essa fragilidade ao longo de tanto tempo; de gestores de RH, com certeza com nível superior de escolaridade, que não tiveram a percepção da importância dessa função para a segurança dos passageiros, constituindo, portanto, um ato de desrespeito aos usuários do serviço e, consequentemente, um ato falho de cidadania.
Remete-nos, também, por tabela, à importância da formação escolar para o mercado de trabalho e para o exercício da cidadania, colocando-nos no âmbito das escolas em seus diversos níveis.
E aqui, é importante abordar a figura do professor e sua formação na educação básica e na licenciatura.
Ao abordar esta temática, com especial enfoque na figura do professor, trazemos à tona uma importante discussão, em torno da qual orbitam as preocupações dos gestores escolares, na medida em que se questiona o processo de formação desse profissional, imprescindível para que se garanta educação de qualidade para esta e para as próximas gerações.
Precisamos, nas nossas escolas, de professores capacitados para o uso das novas tecnologias, que se tornem presença junto dos alunos como mediadores, orientadores, verdadeiros gestores das aprendizagens.
Que ajudem os estudantes a utilizar de maneira equilibrada e saudável as novas mídias e as redes sociais em prol da construção de novos conhecimentos, tornando prazerosas, instigadoras e desafiadoras as aulas e demais atividades pedagógicas, incluindo a conscientização para a cidadania, bem como para ações e posturas cidadãs.
Que consigam aplicar e fazer aplicar as teorias na prática, capacitando os jovens para enfrentar e vencer os desafios que a vida lhes trará, em especial no mercado de trabalho, para que, capacitados, capacitem e treinem aqueles com quem venham a trabalhar, numa práxis renovadora e realizadora.
A pergunta que não quer calar é: podemos ter a esperança de que um dia o nosso sistema educacional como um todo vai formar professores com essas competências?
Obs.: o objetivo principal do "teste do martelo" era identificar possíveis rachaduras ou falhas internas nas rodas do vagão antes da viagem.
Artigo publicado no "Portal UAI" em 17/05/20 e na revista "Nova Família" em 18/05/20
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Na "vida virtual", os jovens são abastecidos diariamente com algumas opções de jogos que exploram exaustivamente a violência e desrespeito ao ser humano com ações em que eles "matam" os inimigos ou adversários com a maior facilidade, própria da tecnologia utilizada naqueles aplicativos. Ali, a vida humana não vale nada. É desvalorizada. Ganham os que mais "matam". Entretanto, quem pode se considerar realmente "vencedor" nesses jogos? Com certeza, vencem aqueles que conseguem dizer "não" para eles; esses são os verdadeiros vitoriosos pois rechaçam esses absurdos e optam por aqueles (muitos) que são construtivos, educativos e saudáveis.
Roberto Gameiro
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Autorizadas, desde que com a inclusão dos nomes do blogue e do autor.