O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 23 de setembro de 2023

REFLETINDO OU RUMINANDO?


Roberto Gameiro

Você é daquelas pessoas que ficam ruminando um assunto longamente antes de tomar uma decisão a respeito?

E prejudicam seus fins de semana e até suas férias por não conseguirem se desligar de uma situação, geralmente desagradável, que acontece no campo profissional?

E, com isso, baixam a qualidade dos relacionamentos familiares com cônjuge e filhos?

E levam seus problemas pessoais pontuais para dentro do seu local de trabalho, ocasionando desconcentração e diminuição da produtividade?
 
Se sim, seja bem-vindo ao clube!

Um “clube” que, sob o meu olhar, só tem tendência de aumentar o número de membros, conforme a complexidade da práxis profissional e dos inter-relacionamentos sociais vai aumentando.

Sêneca, filósofo romano, escreveu: “Estamos mais frequentemente assustados do que feridos e sofremos mais na imaginação do que na realidade.”.

Muitas vezes, sofremos antecipadamente por algo que acabará não acontecendo.

Claro que há determinadas tomadas de decisão que exigem maior tempo de curadoria e reflexão pela sua complexidade e pelos efeitos colaterais que poderão trazer. Nessas situações, a análise e as ponderações aprofundadas sobre o tema podem ser propícias e salutares.

Nesses casos, a longa ruminação pode indicar uma postura de perseverança e de autodeterminação na busca de uma solução.

Entretanto, há que se cuidar para não se desperdiçar muita energia mental com assuntos, eventos e problemas que não merecem tanta preocupação.
 
Não é fácil encontrar o equilíbrio saudável entre a reflexão e a ação.
 
Ficar muito tempo “estacionado” ruminando sobre um mesmo assunto sem encontrar progresso na reflexão, pode ocasionar transtornos emocionais prejudiciais à saúde mental, especialmente se isso for recorrente.
 
Sempre há a possibilidade da busca de aconselhamento.
 
Você conhece alguém assim?

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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sábado, 4 de março de 2023

PODCAST - A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA PARA A FAMÍLIA

PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO


A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA PARA A FAMÍLIA 


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quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

MENSAGEM - OS FILHOS E OS PAIS SEPARADOS

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TEXTO PARA VERSÕES E OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

A boa convivência dos ex-cônjuges na presença dos filhos constitui lastro essencial para o crescimento e formação deles na direção certa e segura. É lamentável quando os pais são separados e um dos cônjuges é o "bonzinho" que só diz "sim" para tudo, e o outro, geralmente aquele com quem a criança mora, é o que tenta colocar regras de conduta, entre as quais há, invariavelmente, por necessidade óbvia, a palavra "não". Que bom seria se, conflitos à parte, os ex-cônjuges conseguissem privilegiar, juntos, os cuidados e a formação dos filhos, o que sei que é uma tarefa de difícil execução, mas não impossível.

Roberto Gameiro


























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sábado, 10 de julho de 2021

sábado, 6 de março de 2021

PODCAST - CONFLITOS CONJUGAIS E A EDUCAÇÃO DOS FILHOS



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    CONFLITOS CONJUGAIS E A EDUCAÇÃO DOS FILHOS


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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

MENSAGEM - O AMOR E AS BRIGAS ENTRE CÔNJUGES

MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO
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domingo, 7 de junho de 2020

A IMPORTÂNCIA DO RELACIONAMENTO ESCOLA-FAMÍLIA-ESCOLA

Família, Galeria, Geração, Memória, Home

Roberto Gameiro

Muito se tem escrito e ouvido a respeito das reais finalidades da escola no mundo de hoje. Sabe-se, por exemplo, que a escola tem assumido responsabilidades e atribuições que, tradicionalmente, pertenciam ao núcleo familiar. Isso tem acontecido principalmente devido ao novo formato das famílias nesta sociedade pós-moderna. Alguns dizem que a família está desestruturada; eu prefiro afirmar que a família está diferente.


No colégio que eu dirigia, há alguns anos, pesquisa realizada apontou um percentual de 30% de estudantes filhos de pais separados. Isso significava aproximadamente 900 meninos e meninas.  Trata-se, portanto, de um universo que não pode ser desconsiderado; ao contrário, a escola precisa, então, adequar o seu projeto educacional para atender, com qualidade, a essa parcela representativa de seus alunos e famílias.

Acrescente-se o fato de que as mães dos estudantes, na sua maioria, estão no mercado de trabalho. Guardadas as proporções em virtude das faixas socioeconômicas, as mães têm três expedientes diários: dois no trabalho e um em casa para resolver e encaminhar os assuntos da casa e dos filhos, inclusive o acompanhamento escolar. Muitas vezes, os filhos passam mais tempo sozinhos, ou com as babás, ou com os educadores, do que com os pais.

Note-se, portanto, que a escola ganha, cada vez mais, importância na vida das famílias e, consequentemente, crescem as expectativas de pais e mães na direção de uma escola parceira que se preocupa não apenas com a excelência acadêmica e a formação integral dos estudantes, mas, também, com essa realidade social, da qual não se tem como fugir.

Essa necessidade pode ser uma excelente oportunidade para a implementação de diferenciais que tornem a escola especialmente importante para as famílias. Isso pode significar, entre outras possibilidades, suprir as famílias dos estudantes com informações, através de minicursos, palestras, workshops, reuniões, lives, que agreguem valor e instrumentalizem os pais para enfrentar esses novos desafios e necessidades, inclusive e para além dos processos pedagógicos. Como exemplos, cito os temas: alimentação, cuidados com as crianças menores, organização de horários na família, acompanhamento escolar, álcool na adolescência, amizades, tabagismo, festas e confraternizações, higiene, deveres de casa, tempo de estudo diário, diversidade, sustentabilidade, justiça, solidariedade, uso da internet, vida após a separação, filhos de pais separados...
 


Esses temas poderão ser abordados ou desenvolvidos pelos próprios pais, num trabalho voluntário, ou por professores, coordenadores, orientadores, diretores ou profissionais convidados. São iniciativas fáceis de serem implementadas, não precisando ser “grandes eventos”, podendo, ainda, ser feitas pelas redes sociais. 

Muitas escolas já têm esse diferencial há algum tempo; entretanto, é preciso perseverar nessas iniciativas, sem exagerar na periodicidade, garantindo-lhes qualidade e foco, de forma que, aos poucos se necessário, se crie essa “cultura” na comunidade escolar. Eu mesmo tive, mais de uma vez, experiência em que numa determinada palestra, havia, no auditório da escola, mais educadores da casa do que pais e mães. Mas, ainda assim, considerei válido o evento pois os presentes, educadores e pais, aproveitaram bem o conteúdo. 

A escola precisa ser tão importante para a família, que esse fato pesará consistentemente tanto na hora da decisão da escolha do colégio, quanto na fidelização, incluído aí o “boca a boca”.

(Este texto foi redigido antes da Pandemia da COVID-19. Para complementar o contexto, sugiro a leitura dos meus artigos “A pandemia da COVID-19 e os professores”, “COVID-19 – Crianças em casa. E agora?” e, ainda, “Aumento dos divórcios no Brasil”. Para isso, basta seguir a sequência dos links (Leia também) logo abaixo deste e dos demais artigos.)

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domingo, 15 de março de 2020

GUARDA PARTILHADA?

Família, Divórcio, Separação, Antes


Roberto Gameiro

Na tarde do dia em que foram divulgados os resultados finais, um homem entra intempestivamente na escola e dirige-se à sala da direção, exigindo atendimento imediato.

O homem, um pai de aluno da escola, está exasperado, muito nervoso, descontrolado.


Atendido pela direção e pela coordenação, declara-se pasmo pelo fato de o filho ter sido reprovado e que, durante todo o ano, ele nunca foi informado pela escola de quaisquer problemas que seu filho pudesse ter nas aulas; nem sobre disciplina, nem sobre aproveitamento.

Chega, também, a esposa. Esta se mostra apreensiva e claramente incomodada com a situação.

Abrem-se os registros. Constata-se que o aluno constantemente não fez as tarefas de casa, esteve sempre em recuperação, não foi assíduo nem pontual, teve diversos casos de indisciplina durante as aulas, incluindo suspensões. Essas informações deixam o pai atônito: no seu entender, a escola foi realmente incompetente com ele.

Abrem-se as atas. Constata-se, então, que a mãe esteve presente na escola mais de uma dezena de vezes durante o ano, a chamado da instituição, para acompanhamento da situação de aproveitamento e de comportamento do menino; em várias das atas, assinadas por ela, a mãe pede encarecidamente à escola que não trate desses assuntos com o marido, e que ela mesma o fará. Fica claro que ela não o fez.

Vocês já viram esse "filme”?

Do artigo “Conflitos conjugais e seus efeitos sobre o comportamento de crianças”, de Ana Carolina Villas boas e outras, extraí, editando, que crianças expostas a altos níveis de conflito estão mais propensas a desenvolverem uma série de problemas emocionais e de comportamento durante a infância, entre os quais, baixa autoestima, pobre interação com pares, depressão e problemas de saúde, distúrbios de sono e problemas de comportamento exteriorizado e interiorizado. 

E, ainda, que em um estudo publicado recentemente, os resultados mostraram que a habilidade das crianças para resolver conflitos é aprendida em casa por meio da participação e da observação de situações de conflito na família e que a agressão das crianças frequentemente resulta da experiência de conflitos mal resolvidos. No que concerne à relação conjugal, duas dimensões foram consideradas de risco: a hostilidade entre o casal parental e a tentativa de um cônjuge minar o comportamento do outro. Sugiro a leitura do artigo completo em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672010000200009

Podemos, então, nos indagar se a mãe e a escola agiram de forma correta; se o pai agiu, em relação ao menino, durante o ano, de forma assertiva, e se os possíveis conflitos conjugais e ou parentais influenciaram na conformação da situação.

De qualquer forma, cabe uma pergunta: se até na separação judicial dos casais, a guarda, pela Lei, deve ser, preferencialmente, compartilhada, por que alguns cônjuges, vivendo juntos, não conseguem compartilhar a guarda e o acompanhamento dos filhos?

Vamos refletir e conversar a respeito?


Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 17/04/18 e atualizado em 03/03/21. 


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Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor na área de “Gestão de escolas de Educação Básica”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br


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domingo, 25 de agosto de 2019

AUMENTO DOS DIVÓRCIOS NO BRASIL


Roberto Gameiro

Nem tudo são flores na vida de casais.
A vida prega peças que pegam de improviso os cônjuges, que, muitas vezes, se veem despreparados para enfrentar e solucionar até pequenas pendengas do relacionamento.
Segundo o IBGE, o Brasil registrou um aumento no número de divórcios no período de 2004 a 2014 na ordem de 160% (130,5 mil em 2004, contra 341,1 mil em 2014). O número e o percentual de aumento são, sem dúvida, preocupantes e revelam uma mudança de comportamento dos brasileiros, fruto, entre outros motivos, da alteração da legislação que rege esse assunto e da mudança de mentalidade dos casais frente aos compromissos do casamento.
Interessante verificar casos de pessoas, homens ou mulheres, que no exercício profissional conseguem resolver os mais complicados problemas, inclusive de relacionamentos interpessoais, e na vida conjugal têm péssima performance; o contrário, também.
Um longo período de noivado, feito para que cada um conheça melhor o outro, nem sempre traz resultados satisfatórios. Conheço casos em que o casamento durou menos de um terço do tempo do noivado.
As brigas entre cônjuges, muitas vezes por motivos não relevantes, têm uma tendência de se transformar, por falta de abertura para o diálogo, numa “bola de neve”, acabando por constituir causas de separações.
E aí, eu pergunto: casais que se amam também brigam?
A resposta, óbvia, é sim!
Sem pretender oferecer receita para essas situações, parece-me que não se pode dar espaço para que o tempo em que permanece a desavença corroa ainda mais a relação, possibilitando pensamentos e fantasias que nada agregam ao relacionamento; apenas afastam mais.
Casais que se amam, normalmente ficam de “cara fechada” apenas por um período curto de tempo. Logo, um cônjuge ou outro, vai se achegando, se achegando, e pronto; tudo resolvido (ou, pelo menos, quase tudo); a vida volta ao normal.
Entretanto, as questões que provocam rusgas precisam ser conversadas para que se chegue a um denominador comum ou a um acerto. Os casais que não discutem seus problemas, suas queixas, suas mágoas, seus receios, medos e dúvidas, só vão aumentando as "pastas de arquivo morto", não havendo amor que consiga superar esse acúmulo.
Ora! Então, se sabem que tudo vai voltar ao normal depois de 4 ou 5 dias, uma semana, talvez, por que não encurtar racionalmente esse tempo, e resolver tudo imediatamente para não perder aquele tempo de relacionamento? Isso pode ser combinado entre os cônjuges, e, creiam, funciona!
Isso vale, também, para o relacionamento entre irmãos. Que tal discutir esse assunto com os filhos?

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Artigo publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 16/05/17.


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Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e adolescentes”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br.

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