O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sexta-feira, 21 de outubro de 2022

EU TIVE UM SONHO


Roberto Gameiro



Eu tive um sonho.


Sonhei que havia o bem e não havia o mal.


Que havia o bom e não havia o mau.


Que havia a verdade e não havia a mentira.


Que todos se respeitavam e se ajudavam. 


Mas, no meu sonho, eu, pobre incrédulo, achava que só podia estar sonhando.


E não acreditava no que via e sentia.


Embora fosse aquilo o que eu sempre pedia nas minhas orações.


Então, por que a minha dúvida?


Será que eu estava sonhando um sonho do passado?


Ou do futuro?


Tudo aquilo era muito bom para ser verdade.


Mas no fundo, no fundo, meu coração teimava em crer que era realidade.


E se não fosse um sonho? 


Que era o ceticismo que conduzia os meus pensamentos?


Mas eu nunca fui cético. Eu sempre procurei acreditar no lado bom das pessoas. 


Que um mundo novo era possível.


E agora que esse mundo se apresentava para mim, eu duvidava dele?


Resolvi testar.


Tentei corromper, mas não encontrei quem pudesse ser corrompido.


Caminhei sozinho na noite e não encontrei quem tentasse me assaltar.


Tentei comprar uns produtos pirateados, mas não encontrei ninguém que se dispusesse a vendê-los.


É claro que eu não pretendia corromper quem quer que fosse, nem comprar produtos pirateados. 


(...)


Mas, por um momento, achei que podia não ser um sonho, porque ele não acabava; permanecia, e eu continuava lá. 


Então, comecei a usufruir daquele mundo perfeito, me relacionando com as pessoas, "sorriso nos lábios", brilho no olhar, paz de espírito, empatias, tranquilidade, sem medos, sem receios, um mundo ideal...


E lá estava eu, vivendo uma realidade almejada, esperada e buscada, entregando-me completamente à nova prazerosa realidade.


Mas, de repente, um barulho estridente foi tomando conta do ambiente, e aumentando, aumentando, até ... me acordar. 


Eram as sirenes de viaturas policiais que chegavam para atender a uma ocorrência de violência numa casa vizinha. 


(...)


Eu tive um sonho. 


Que bom se tivesse sido verdade.


Mas me acode a esperança de que sonhos podem se transformar em realidade. 


Augusto Cury escreveu: “Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por se omitir! Não tenha medo dos tropeços da jornada.” (Você é insubstituível. Rio de Janeiro, 2002)


E continuo crendo que um mundo novo ainda é possível.


Miguel de Cervantes escreveu no seu "Dom Quixote de La Mancha": "quando se sonha só é só um sonho; quando se sonha junto é o começo da realidade".


Só depende de mim, de você, de todos nós. 


Vamos fazer a nossa parte?


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. 

Contato: textocontextopretexto@uol.com.br


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sábado, 1 de outubro de 2022

MENSAGEM - MAUS-CARACTERES QUE NÃO TÊM "CONSERTO"

               MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO
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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Vejam os casos de muitos homens públicos brasileiros que estão enxovalhados pela adesão à corrupção. Acredito que muitos deles, quando entraram para a vida pública, tinham boas intenções e propósitos. Estando no exercício dos mandatos, porém, foram contaminados pelas "pressões", "facilidades" e "demandas", historicamente próprias desses locais, e   deixaram-
-se perverter, certos da impunidade, que, aliás, ainda grassa no nosso país, apesar de operações como "Mensalão", Petrolão" e "Lava Jato". Será que eles se arrependem de não ser mais "gente do bem"? Se houver, não nos iludamos, porém, que todos se arrependam, pois há os maus-caracteres que não têm "conserto".

Roberto Gameiro



































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sábado, 24 de setembro de 2022

CASAIS, VALORIZEM-SE!



Roberto Gameiro

Conta-se que durante o mandato de Obama, ele e Michele foram almoçar num restaurante. Lá, foram atendidos por um garçom muito atencioso. Na volta para casa, Michele disse ao marido que ela tinha namorado aquele garçom na juventude. Obama, para ser engraçadinho, disse-lhe, então, que se ela tivesse casado com aquele homem, ela hoje seria garçonete no mesmo restaurante. Ao que ela com muita elegância respondeu: “se eu tivesse casado com ele, hoje ele seria presidente dos Estados Unidos”.

Não encontrei a autoria desse relato, mas alguém poderia acrescentar que “quem diz o que quer, ouve o que não quer”. Mas, se ocorreu de fato, não acredito que esse tenha sido o final desse diálogo após a bela tirada de Michele. Rss.

Mas ele (o episódio) nos traz motivação para uma reflexão sobre como está a nossa autoestima e como ela se reflete na autoestima de cada um de nós nos nossos inter-relacionamentos conjugais.

Todos já ouvimos a frase que diz que “por trás de um grande homem, há sempre uma grande mulher”; frase essa que, no meu entender, se tornou obsoleta há um bom tempo por ser tremendamente machista e por colocar a mulher como simples coadjuvante ou escada do sucesso do homem.

Então, eu pergunto: por que não ouvimos com a mesma frequência uma frase do tipo: “por trás de uma grande mulher, há sempre um grande homem”?

As mulheres, desde há muito, neste mundo globalizado, têm sido, merecidamente, cada vez mais, protagonistas nos aspectos pessoais, sociais e profissionais.


Felizes os casais que conseguem somar suas qualidades individuais, suas competências, seus afetos, sua dedicação, sua fidelidade e sua espiritualidade em prol de uma convivência saudável de valorização recíproca que alimente positivamente as autoestimas de ambos e, em consequência, de toda a prole.

Mas, para isso, a base que sustenta essa felicidade do casal é o amor, esse sentimento sublime que tem seu início no amor a Deus, se projeta no amor por si e desabrocha na pessoa que você ama e com quem você compartilha a sua vida. 

Portanto, casais: valorizem-se!

A propósito e por oportuno, o Congresso Nacional brasileiro aprovou no final de agosto deste ano o texto de uma Lei que foi sancionada nesta semana pelo Presidente da República, a qual:

“prevê uma série de medidas para estimular a empregabilidade de mulheres e inclui, por exemplo, a flexibilização do regime de trabalho, a qualificação em áreas estratégicas para promover ascensão profissional, a prevenção do assédio e da violência e o acesso ao microcrédito. A nova lei também estabelece prioridade para a qualificação de mulheres vítimas de violência e a ampliação dos valores disponíveis para empréstimos para mulheres empreendedoras e trabalhadoras informais no Programa de Simplificação do Microcrédito Digital para Empreendedores (SIM Digital). O texto sancionado ainda inclui na legislação a regra de paridade salarial entre homens e mulheres que exerçam a mesma função dentro da mesma empresa.”. (1)

Lei justa, necessária e bem-vinda!

Referência:

(1) BRASIL  Agência.  Presidente   sanciona lei     que     estimula   geração     de   empregos    para mulheres. 21/09/22.           Encontrada em https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2022-09/presidente-sanciona-lei-que-estimula-geracao-de-emprego-para-mulheresAcessada em 22/09/22.

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sábado, 3 de setembro de 2022

MENTIRA E VERDADE


Atualizado em 03/09/2022


Roberto Gameiro


Começo com uma pergunta simples.


Você já mentiu?


No caso de a sua resposta ter sido “não”, eu pergunto novamente: você realmente nunca mentiu?

Este artigo já tem a sua versão editada e ou atualizada em PODCAST no SPOTIFY para sua comodidade ou para pessoas com deficiência. CLIQUE AQUI


A reflexão sobre “mentira e verdade” para a formação dos nossos filhos precisa passar, antes de mais nada, por um autoexame das nossas posturas em relação a esse tema.


E, aqui, nos vemos, muitas das vezes, numa situação “espinhosa”.


Como formá-los para a verdade se, por exemplo, seu filho atende ao telefone e diz:


-Pai! É o “Fulano de Tal”!


E você diz: “Diga que não estou”.


Alguém vai dizer: “Essa é uma mentirinha inocente”.


“Mentira inocente” continua sendo uma mentira; adjetivada, mas mentira.


E, então, o que fica, numa circunstância como essa, para a formação da criança? Ela, provavelmente, vai pensar: “então, existem “mentiras inocentes” que eu posso dizer e “mentiras não inocentes” que eu não posso dizer”. Entretanto, como o pai vai explicar para o filho qual o limite entre uma e outra? 


Não existem “meias mentiras”, nem “meias verdades”. Ou é mentira, ou é verdade.


E de pouco adianta o recurso do “faça o que eu digo; não faça o que eu faço”; essa é uma postura autoritária que está fora de uso e, com certeza, mais afasta do que aproxima pais de filhos.


Difícil, não é?


Acredito que a expressão-chave para situações assim é “bom senso”. Mas, o que é “bom senso”?


Veja o que Descartes escreveu no seu “Discurso sobre o Método" a respeito do bom senso:

“(...) cada indivíduo acredita ser tão bem provido dele que mesmo os mais difíceis de satisfazer em qualquer outro aspecto não costumam desejar possuí-lo mais do que já possuem. (...) isso é antes uma prova de que o poder de julgar de forma correta e discernir entre o verdadeiro e o falso, que é justamente o que é denominado bom senso ou razão, é igual em todos os indivíduos. (...) Pois é insuficiente ter o espírito bom; o mais importante é aplicá-lo bem. As maiores almas são capazes dos maiores vícios, como também das maiores virtudes." 


No “Aurélio”, encontramos que “bom senso” é a aplicação correta da razão para julgar ou raciocinar em cada caso particular da vida.


Aplicar corretamente a razão, julgar de forma correta e discernir entre o verdadeiro e o falso, entre a mentira e a verdade, agir sob a égide da justiça, devem ser norte para os pais no processo de formação dos seus filhos. O dia a dia, entretanto, nos lança desafios que só a presença significativa, a proximidade, o diálogo constante, a gratidão, o olho no olho, a sinceridade, a assunção das próprias fragilidades e limitações humanas, podem resultar em educação de verdade.


Educamos nossos filhos através do uso da razão e da emoção, às vezes exagerando numa ou noutra.


Entretanto, há que se buscar o equilíbrio no exemplo e no testemunho baseados nos valores familiares, dos quais não podemos nos afastar. 


Acrescente-se, por oportuno, diante da proximidade das eleições para o Executivo e o Legislativo, nos níveis estaduais e federal, a necessidade do uso do bom senso na escolha dos candidatos. Há que se escolher as propostas que estejam calcadas na melhoria da qualidade de vida da população em todos os níveis socioeconômicos e na soberania nacional.


Para que essa escolha seja isenta, devemos ler, ver e ouvir todos os lados que se apresentam.


Há muitas verdades e muitas mentiras circulando pelas redes sociais, jornais, revistas, televisão, rádio e rodas de bate-papos. Discernir entre elas, exige a busca de evidências comprobatórias que as validem, excluindo-se, então, as mentiras e ficando apenas com as verdades. Assim, estaremos usando a razão e agindo como verdadeiros cidadãos, cônscios das nossas responsabilidades em relação ao futuro dos nossos filhos, netos, bisnetos...


“Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo”. (Efésios 4,25)


Publicado originalmente em 25/09/2018.


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sábado, 20 de agosto de 2022

PODCAST - VIOLÊNCIA E BENEVOLÊNCIA - O BEM E O MAL



Direito, Falso, Intestino, Mau, Gancho

PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO


VIOLÊNCIA E BENEVOLÊNCIA  

- O BEM E O MAL -




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sábado, 6 de agosto de 2022

CONFUNDIR OU EXPLICAR?

Gabarito, Confirmando, Empresários

Roberto Gameiro


Um famoso apresentador de programas de televisão, já falecido, tinha diversos bordões que repetia sempre. Um deles era: “Alô, atenção! Eu vim para confundir e não para explicar”. No contexto do entretenimento a que se propunha, a frase não trazia maiores consequências.


Essa frase, se falada hoje, parece caber sob medida, especialmente no Brasil, para definir muita gente que através de diversas mídias propaga informações que “confundem as cabeças” das pessoas, principalmente as das crianças e dos adolescentes. E eu não estou falando apenas de maus políticos.


Vivemos uma época de incertezas. Os conceitos, as certezas e as crenças são postos à prova a cada “novidade” que aparece, algumas das quais estapafúrdicas, mas defendidas com tal ênfase pelos introdutores, que, de tanto serem repetidas, passam a parecer verdades. E, nesse clima, muitos pais já não sabem como encaminhar a educação dos filhos, e muitos educadores já não têm certeza se as normas e as regras da escola continuam valendo.


O processo de educação dos jovens, na família e na escola, exige muito de perseverança e resiliência de pais e educadores; a eles cabe não deixar passar nenhuma oportunidade através da qual possam, os pais, transmitir valores morais e éticos, e os professores, fazer com que as crianças e adolescentes adquiram competências que os ajudem a trilhar caminhos de “boa” cidadania, aplicando e reforçando os atributos saudáveis que trazem de casa. Defino essas ações como “onda do bem”, que enfatiza a importância da parceria da família com a escola.


Entretanto, a sociedade atual promove, também com muita insistência, uma ação que defino como “onda do mal”.


Essa “onda do mal” nos coloca atrás de grades nas nossas próprias casas, dificulta os relacionamentos presenciais, nossos e dos nossos filhos, causa o receio de sermos vítimas de assaltos, traz desinformações pelas mídias sociais, as incertezas acima referidas etc. E nesse “etc” tem muita coisa; inclusive o desejo de muitas famílias de deixar o país.


No entanto, as pessoas do bem são maioria na população. Há, portanto, esperança.


Façamos com que a “onda do bem” seja muito maior do que a “onda do mal”, num “confronto” pacífico, legal e democrático que pode perfeitamente começar com boas escolhas de governantes e legisladores nas próximas eleições.

Não percamos essa oportunidade!


Publicado originalmente em 04/09/2018


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Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e adolescentes”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sábado, 23 de julho de 2022

MENSAGEM - SEUS FILHOS SABEM O QUE É CERTO E O QUE É ERRADO?

 MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO
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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Na vida, estamos sempre fazendo negociações. Entretanto, há determinados fatores que não são negociáveis. A maioria das invenções e descobertas humanas se deu sob as premissas de "erro e erro", "erro e acerto". Isso se faz através de experiências. Às crianças, devemos propiciar oportunidades para vivenciar situações que lhes proporcionem a possibilidade de aprender fazendo. Os filhos sabem bem com quem negociar, pai ou mãe, de acordo com o tema da "negociação". Mas eles precisam, também, saber discernir sobre o que é certo e o que é errado, o que é negociável e o que é inegociável. Assim, estarão preparados para dizer o "sim" ou o "não", quando solicitados a fazê-lo.  

Roberto  Gameiro

 





















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sábado, 25 de junho de 2022

VAGAS ESPECIAIS PARA QUEM?


Roberto Gameiro 


Depois de buscar a neta na escola de educação infantil, a senhora se dirigiu à universidade para pegar seu filho. Lá chegando, encontrou o estacionamento lotado.


Idosa, resolveu parar perto das vagas especiais, na esperança de conseguir um lugar à saída de algum carro.  


Estava com a neta no carro, e esta, como ela, observava as pessoas que eventualmente pudessem chegar para retirar seus veículos e sair. 


De repente, ao longe, surge a silhueta d’alguém que se dirigia para o local. Era uma moça que caminhava carregando alguns livros, entre eles um Vade-mécum. Tratava-se, ao que tudo indicava, de uma estudante do curso de Direito.


Qual não foi a surpresa de avó e neta, quando a estudante, por sinal, muito bonita, se encaminhou a uma vaga de idoso, onde estava o seu carro, uma vistosa caminhoneta utilitária de luxo, acomodou-se e saiu.


A neta, tão estupefata quanto a avó, observou a cena e perguntou se aquilo “podia”.


Claro que não podia, especialmente por parecer tratar-se de aluna de um curso de formação de advogados, nobre profissão dos que são os primeiros guardiães da Constituição e das Leis.


Espera-se dos adultos que sirvam de exemplo para as crianças e adolescentes, que veem, nas suas posturas, modelos a serem seguidos, especialmente aqueles ligados à cidadania, aos bons costumes e ao cumprimento das Leis.


Que péssimo exemplo deu aquela estudante a uma criança, estacionando seu carro em vaga a ela não permitida. Entretanto, foi uma oportunidade para um diálogo frutífero com a menina por parte da avó; até porque não era isso que ela aprendia na escola; ao contrário, as professoras sempre diziam que as pessoas precisam obedecer às sinalizações de trânsito.


Esse tipo de situação repete-se diariamente em estacionamentos de locais públicos e privados, no Brasil, em vagas de idosos e deficientes, com um descaramento sem igual. E não há fiscalização que dê conta de inibir com eficácia esse mau comportamento, tal a incidência com que ocorre.


Isso é próprio do “jeitinho brasileiro” do “levar vantagem em tudo”. Mas é, antes de tudo, desonestidade. 


Desculpem, mas não tem como eu deixar de repetir aqui o final de um outro artigo meu, citando Capistrano de Abreu, historiador cearense de Maranguape, a quem se atribui a afirmação de que a nossa Constituição deveria ter apenas dois artigos: Art. 1º - Todo brasileiro deve ter vergonha na cara. Art. 2º - Revogam-se as disposições em contrário.


(Publicado originalmente em 10/08/2018)


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sábado, 28 de maio de 2022

MENSAGEM - PRINCÍPIOS E VALORES NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Nas empresas, os princípios e os valores que suportam as suas imagens não são negociáveis sob pena de a organização perder a sua identidade e caminhar fragorosamente para a perda de conceito no mercado e de possíveis vantagens competitivas conquistadas ao longo do tempo. As pessoas também têm princípios e valores que regulam suas posturas e ações diante das circunstâncias; e precisam tê-los muito claros e presentes para não perder a sua identidade e, o que é pior, a sua dignidade. E eles (os princípios e os valores) aparecem com força no processo de educação dos filhos. Quanto mais presentes estiverem no concerto das posturas do pai e da mãe, serão espelho nítido sob o qual as crianças vão crescer, se educar e formar.

Roberto Gameiro





































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sábado, 21 de maio de 2022

PODCAST - OS JOVENS E A INDIVIDUALIDADE

Telefone, Cabine Telefônica, Assembléia


PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO


OS JOVENS E A INDIVIDUALIDADE


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sábado, 2 de abril de 2022

PODCAST - A IMPORTÂNCIA DA VALORIZAÇÃO DO OUTRO


PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO


A IMPORTÂNCIA DA VALORIZAÇÃO DO OUTRO

                                                        
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sábado, 4 de dezembro de 2021

OS BEM-ESTARES INDIVIDUAL E COLETIVO



Roberto Gameiro


Noutro dia, encontrei, numa postagem do Facebook, esta parábola, cujo autor não consegui identificar.


“Um professor deu um balão para cada aluno que teve de o encher e escrever o seu nome. O professor então, misturou todos os balões. Os alunos tinham 5 minutos para encontrar o seu próprio balão. Apesar de toda a agitação, ninguém encontrou o seu balão. Naquele momento, o professor disse aos alunos para apanharem o primeiro balão que encontrassem e entregar à pessoa cujo nome estava escrito nele. Em 5 minutos, cada um tinha o seu próprio balão. Então, o professor disse: Esses balões são como a felicidade. Nunca a encontraremos se todos no mundo estiverem à procura só da sua. Mas, se nos preocuparmos com a felicidade dos outros, também encontraremos a nossa.”.


Com efeito, a prática de atos de gentileza e de solidariedade faz bem para quem pratica e para quem recebe, além de revelar que você está de bem consigo mesmo e, por isso, preocupado com o bem-estar dos outros. 


Entretanto, ninguém pode dar o que não tem. Ao pensar no bem-estar coletivo, não podemos abdicar do nosso próprio bem-estar; ao contrário, o bem-estar coletivo é o somatório dos bem-estares dos indivíduos que compõem o grupo. Se reduzirmos o bem-estar do indivíduo, reduziremos, também, o bem-estar do coletivo. 


Num avião, quando caem as máscaras de oxigênio, devemos colocá-las primeiro em nós e depois nas crianças, idosos e pessoas com necessidades especiais. Primeiro temos de cuidar de nós para que depois tenhamos condições de poder cuidar do outro e do grupo. 


Os bem-estares individual e coletivo devem ser lastreados pelo ambiente num processo sustentável que permita o alcance do equilíbrio biopsicossocial. 


A melhor forma de se alcançar esse equilíbrio entre o individual e o coletivo é a partir das práticas solidárias. Para sobreviver, precisamos, sem dúvida, uns dos outros. Quem pratica o bem, sem esperar recompensas, está plantando sementes de solidariedade, cujos frutos tornarão o mundo melhor.



Clint Eastwood, cineasta americano disse certa vez: “Todo mundo fala sobre como deixar um planeta melhor para nossos filhos. Na verdade, deveríamos tentar deixar filhos melhores para o nosso planeta.”. 


No site da ONG "Passo Amigo", encontrei este texto: "O psiquiatra e professor do Curso de Medicina da PUC Minas, Renato Diniz Silveira, explica que o bem acaba provocando o bem. Segundo ele, com a redução dos níveis de estresse e a sensação de renovação de energia, são atenuados problemas como insônia, gripe, depressão, resfriado, dor de cabeça e sintomas de fobia social.  A solidariedade gera, então, energia, melhora a saúde e impulsiona a gente para o bem". (1)


Jesus Cristo nos deixou vários mandamentos. Entre eles, destacam-se o “Amor a Deus” e o “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”; neste, percebe-se que para amar ao seu próximo você precisa, antes, ter muito amor a Deus e por si mesmo, cujos parâmetros o orientarão, então, para o exercício do amor ao próximo.

 

Boas reflexões!


REFERÊNCIA

(1) PASSO AMIGO, ONG. Como um ato de solidariedade pode ajudar a Equoterapia. Encontrado em. https://passoamigo.org.br/como-um-ato-de-solidariedade-pode-ajudar-a-equoterapia/

Acessado em 13/07/23.


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sábado, 20 de novembro de 2021

PODCAST - PROCURANDO EVIDÊNCIAS COMPROBATÓRIAS

 


PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO


   PROCURANDO EVIDÊNCIAS COMPROBATÓRIAS



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sábado, 6 de novembro de 2021

MENSAGEM - IDENTIDADE, DIGNIDADE E SENTIDO DE VIDA

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sábado, 30 de outubro de 2021

PODCAST - INDISCIPLINA NAS ESCOLAS



PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO


   INDISCIPLINA NAS ESCOLAS



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sábado, 16 de outubro de 2021

A INVESTIGAÇÃO DOS POR QUÊS

 


Roberto Gameiro


Estímulo, curiosidade, observação, colaboração, pesquisa, investigação, descoberta, informação, problematização, questionamento, aprendizado, partilha, todos esses significantes, e muitos outros, são usados pelos educadores para dar significado a algum enfoque do processo de construção do conhecimento nos diversos segmentos que compõem a Educação Básica.


Todos eles, entretanto, têm origem numa única palavra: curiosidade.


Paulo Freire, certa vez, escreveu: “Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos.”.


Albert Einstein sempre enfatizou que o importante é não parar de questionar. 


O estímulo à curiosidade incentiva a investigação que leva ao questionamento (o por quê) e este propicia a colaboração que leva às descobertas, introduzindo as partilhas que, somadas aos conhecimentos prévios, resultam na construção dos novos conhecimentos. O ciclo do aprendizado assim, geralmente, se constitui. 


Simples assim.



Por que o vagalume tem aquela luz? Por que o barulho do raio vem bem depois dele cair? Por que a abelha faz mel? Por que a noite é escura? Por que a estrela brilha? Por que as pessoas morrem? Por que o galo não bota ovo? Por que não? (…)


“A prática de inserir as crianças cotidianamente em situações de pesquisa e debate favorece o questionamento sobre si próprias e sobre os outros, o que as torna mais participativas e, futuramente, cidadãos mais críticos e cientes da importância de seu papel em uma sociedade mais justa e igualitária. Os alunos são convidados a compor seu ponto de vista em conjunto com os demais, fortalecendo o processo de construção não apenas de suas identidades individuais, mas do coletivo com suas múltiplas particularidades.”  (Veja a publicação)


A citação acima constitui o cerne da postura pedagógica de Reggio Emilia, cidade da Itália, cujo sistema municipal de educação está sendo modelo para a reconstrução metodológica em escolas, notadamente na Educação Infantil, mas que traz elementos didáticos relevantes também para os demais segmentos da Educação Básica.


Formar cidadãos conscientes do seu necessário envolvimento na construção de uma sociedade mais justa, solidária, amorosa e sustentável, passa, sem dúvida, pelo incentivo e acompanhamento de suas performances, desde a mais tenra idade, pela família e pela escola, educando-os para o bem, para serem agentes protagonistas do seu próprio desenvolvimento e partícipes da busca constante da melhoria da qualidade de vida de todos.


Qualidade de vida que se pauta pelo amor a Deus, pelo amor-próprio e pelo amor ao próximo.


Artigo publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 20/12/15, no jornal Empresa e Negócios em 08/12/15, no jornal “Nota 10” da APADE em 11/12/15 e no "Portal UAI" em 16/10/21.


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sábado, 4 de setembro de 2021

IDENTIDADES DA FAMÍLIA E DA ESCOLA

 Família, Pai, Mãe, Criança, Menina, Casa

Publicação original em 19/08/18 - Atualizado em 01/09/21


Roberto Gameiro


Toda empresa organizada, seja ela comercial, educacional, industrial, bancária ou de serviços, tem a sua identidade definida e explicitada para conhecimento dos seus públicos interno e externo. É através dela que a instituição garante a coesão de estratégias e procedimentos dos colaboradores para permanecer viável no mercado e se projeta para além dos seus muros nas diversas mídias para se fazer conhecer pelos atuais e futuros clientes, usuários e consumidores.


A identidade organizacional é explicitada através da missão, da visão de futuro, dos princípios e dos valores.


Uma instituição educacional faz uso dos mesmos instrumentos para se colocar como opção às famílias para atuar no processo de escolarização das crianças e dos adolescentes, e o faz através de diferentes mídias nos ambientes interno e externo.


A família também tem a sua identidade. Embora raramente explicitada por escrito, toda família tem a sua forma peculiar de ver o mundo, a sociedade e a cidadania, e, através de ideias e ideais, projeta o seu presente e o seu futuro, inclusive, por óbvio, o futuro desejado para os filhos.


A família tem princípios e valores que regem a forma como orienta o processo de educação dos filhos. Tem, também, normas e regras de convivência. E deve se apoiar nesses atributos para escolher a escola que melhor a ajudará na educação e desenvolvimento dos filhos.


Quanto mais convergentes forem as identidades da família e da escola, maior será a possibilidade de êxito na parceria para a educação das crianças e adolescentes em valores morais e éticos e na aquisição das competências necessárias para enfrentar os desafios que a vida fatalmente lhes trará. 


A maior parte dos conflitos existentes entre família e escola acontece pela  falta de coerência entre as suas identidades, e das contradições decorrentes. 


Portanto, pais, quando forem escolher a escola para seus filhos, busquem conhecer os atributos que regem o seu funcionamento. Se a escola identifica “princípios” e “valores” na sua apresentação, procurem conhecê-los para ver se eles vêm ao encontro dos da sua família. 


Para ajudar, lembro que “princípios” são características que a instituição assume como crenças básicas, as motivações fundacionais que justificam a sua existência, e que ela não se dispõe a mudar. Já “valores” são as virtudes, qualidades e méritos, derivados dos “princípios”, considerados relevantes para o cumprimento da missão, e que devem ser preservados e incentivados, mas podem ser classificados numa “régua” entre extremos, como, por exemplo, centrais e periféricos. Há valores que já foram centrais e hoje são periféricos, e vice-versa; afinal, uma escola é uma entidade “viva” que deve se atualizar e aperfeiçoar constantemente, mas, idealmente, não deve fugir das razões fundacionais que legitimam a sua existência. 


A pergunta, então, poderá ser: quais são os “princípios” e os “valores centrais” da escola? Eles atendem às nossas expectativas para a formação dos nossos filhos?


Família e escola devem ser parceiras. Para isso, idealmente, suas identidades devem ter (muitos) pontos comuns.


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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