O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro
sexta-feira, 22 de novembro de 2024
SOLIDARIEDADE OU CONIVÊNCIA?
sexta-feira, 19 de julho de 2024
A SERENIDADE COMO PONTO DE EQUILÍBRIO
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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
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sábado, 17 de junho de 2023
O AGRADÁVEL IMPACTO DA HONESTIDADE
Roberto Gameiro
Há alguns dias, aconteceu um fato que me deixou agradavelmente impactado.
Tendo estacionado o meu carro na rua, em frente ao edifício onde moro, para buscar uns documentos no apartamento, ao voltar, encontrei um bilhete num post-it, preso no limpador do para-brisa, com a seguinte mensagem:
“Infelizmente aconteceu uma coisa muito chata, acabei encostando em seu carro. Me ligue...” (e o número de um telefone celular).
Após ler o bilhete, constatei que o para-lama direito e o alargador estavam amassados.
Ato contínuo, um carro parou logo adiante do meu e dele desceu um senhor que se aproximou e disse que tinha sido ele quem havia causado aquela situação. E acrescentou que lamentava o ocorrido e que arcaria com todas as despesas do conserto. Em seguida, chegou, também, a esposa dele, que se apressou em acrescentar, no bilhete, o número do telefone dela.
Gente do bem!
Gente honesta!
Mas, aí, você poderá me perguntar: por que você foi impactado?
Simples.
Rui Barbosa, em dezembro de 1914, quando era Senador, escreveu: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”.
Hoje, vivemos uma inversão de valores. O que deveria ser o usual, o normal, nos impacta como sendo uma exceção.
Esquisito, não é?
Quando, no trânsito, damos seta para mudar de faixa, o motorista de trás diminui a velocidade e nos dá passagem. É o normal de acontecer?
Não.
Geralmente, o motorista de trás aumenta a velocidade e não nos dá passagem.
Estou exagerando?
Talvez, em algumas (poucas) cidades.
No caso que encima este texto, o que geralmente acontece é a indiferença do motorista autor, que se evade sem assumir as responsabilidades. Isso, inclusive em ocorrências com vítimas.
Infelizmente.
Por isso, quando encontramos pessoas honestas, como o casal referido neste texto, ficamos agradavelmente impactados e confiantes de que o mundo ainda tem jeito.
Embora possamos eventualmente ficar impactados com ações do bem, a verdade é que ser honesto não é algo a ser festejado e aplaudido. É uma obrigação de todo cidadão e forte testemunho para a educação dos filhos numa direção assertiva e abonadora.
Portanto, façamos a nossa parte e acreditemos que a humanidade, em sua maior parte, é constituída de gente do bem, e que os malfeitos não prevalecerão sobre os benfeitos. E não tenhamos vergonha de ser honestos.
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sábado, 1 de abril de 2023
O CONCURSO DE POESIAS
Roberto Gameiro
Certa vez, fui convidado a participar como jurado de um concurso de poesias.
O concurso, realizado no auditório de uma escola de Educação Básica, reunia pessoas do colégio e da comunidade adjacente.
O auditório estava lotado e o ambiente tinha sido preparado com muito esmero, com iluminação bem feita e uma aparelhagem de som de primeira linha.
Os jurados haviam sido escolhidos entre profissionais da educação da região, mas que não tinham vínculo direto com a escola promotora do evento.
E lá estava eu, sentado à mesa do júri, acompanhado de quatro educadoras, aguardando as apresentações.
As poesias deveriam ser da lavra da própria pessoa que as ia interpretar no palco, acompanhadas de um fundo musical especialmente escolhido para cada apresentação. Portanto, o contexto estava previamente definido.
Seriam dez apresentações, entre as quais, o grupo de jurados deveria escolher apenas uma como vencedora.
Começaram as apresentações, uma mais bonita do que a outra, o que já me sugeria dificuldades na escolha de apenas uma.
Entretanto, lá pelas tantas, entrou no palco uma jovem mulher grávida, que, pelos meus cálculos, deveria estar lá pelo oitavo mês de gestação. Ela interpretou o seu poema que tinha como tema as emoções e os medos que sentia naquele momento que antecedia ao nascimento da sua filhinha. Ela nos emocionava com sua performance, o som ao fundo e a iluminação apropriada nos levava quase que às lágrimas.
E eu pensava ... que bonito, uma jovem grávida colocar para fora as emoções que vive nesse momento tão especial da vida humana. A geração de um novo ser; um “serzinho” que já nascerá amado e esperado com carinho e dedicação ...
Naquele momento, o texto do poema já nem era o mais importante, porque a sensibilidade que nos trazia o contexto como um todo nos dominava completamente.
Ao final, o público a aplaudiu em pé durante um bom tempo.
E não deu outra. O resultado do concurso saiu rapidamente, e, por unanimidade, ela foi escolhida como vencedora do concurso.
Aí, chegou a hora da entrega do troféu e do diploma do concurso.
Chamaram o nome dela.
Ela entrou toda feliz, acenando para o público e saracoteando pelo palco. Mas.. surpresa!
Ela não estava mais grávida!
Os cinco jurados quase caímos das nossas cadeiras.
Ela tinha nos enganado! Foi essa a primeira reação que tivemos.
Mas, surpresa para nós, não surpresa para a plateia que, parecia, já a conhecia como membro da comunidade.
Aí, eu entendi o porquê, talvez, de os jurados serem educadores sem vínculo com a escola.
Tudo bem planejado, preparado e executado com primor.
Superada a surpresa, nós, jurados, nos voltamos uns para os outros, meio incrédulos, extasiados e sensibilizados na mente e no coração, e concluímos, também por unanimidade, que, na verdade, não tínhamos sido enganados.
Tínhamos, isso sim, sido premiados com uma apresentação artística com todas as nuances de uma interpretação que, embora amadora, tinha grandes méritos ao juntar o texto ao contexto.
O texto como pretexto para criar um contexto que, além de agradável aos olhos, também estimulava os demais sentidos, criando uma atmosfera envolvente que comovia e emocionava.
Uma verdadeira produção artística.
E como escreveu Fernando Pessoa: “O poeta é um fingidor; finge tão completamente que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente.”.
Foi isso.
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sexta-feira, 21 de outubro de 2022
EU TIVE UM SONHO
Roberto Gameiro
Eu tive um sonho.
Sonhei que havia o bem e não havia o mal.
Que havia o bom e não havia o mau.
Que havia a verdade e não havia a mentira.
Que todos se respeitavam e se ajudavam.
Mas, no meu sonho, eu, pobre incrédulo, achava que só podia estar sonhando.
E não acreditava no que via e sentia.
Embora fosse aquilo o que eu sempre pedia nas minhas orações.
Então, por que a minha dúvida?
Será que eu estava sonhando um sonho do passado?
Ou do futuro?
Tudo aquilo era muito bom para ser verdade.
Mas no fundo, no fundo, meu coração teimava em crer que era realidade.
E se não fosse um sonho?
Que era o ceticismo que conduzia os meus pensamentos?
Mas eu nunca fui cético. Eu sempre procurei acreditar no lado bom das pessoas.
Que um mundo novo era possível.
E agora que esse mundo se apresentava para mim, eu duvidava dele?
Resolvi testar.
Tentei corromper, mas não encontrei quem pudesse ser corrompido.
Caminhei sozinho na noite e não encontrei quem tentasse me assaltar.
Tentei comprar uns produtos pirateados, mas não encontrei ninguém que se dispusesse a vendê-los.
É claro que eu não pretendia corromper quem quer que fosse, nem comprar produtos pirateados.
(...)
Mas, por um momento, achei que podia não ser um sonho, porque ele não acabava; permanecia, e eu continuava lá.
Então, comecei a usufruir daquele mundo perfeito, me relacionando com as pessoas, "sorriso nos lábios", brilho no olhar, paz de espírito, empatias, tranquilidade, sem medos, sem receios, um mundo ideal...
E lá estava eu, vivendo uma realidade almejada, esperada e buscada, entregando-me completamente à nova prazerosa realidade.
Mas, de repente, um barulho estridente foi tomando conta do ambiente, e aumentando, aumentando, até ... me acordar.
Eram as sirenes de viaturas policiais que chegavam para atender a uma ocorrência de violência numa casa vizinha.
(...)
Eu tive um sonho.
Que bom se tivesse sido verdade.
Mas me acode a esperança de que sonhos podem se transformar em realidade.
Augusto Cury escreveu: “Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por se omitir! Não tenha medo dos tropeços da jornada.” (Você é insubstituível. Rio de Janeiro, 2002)
E continuo crendo que um mundo novo ainda é possível.
Miguel de Cervantes escreveu no seu "Dom Quixote de La Mancha": "quando se sonha só é só um sonho; quando se sonha junto é o começo da realidade".
Só depende de mim, de você, de todos nós.
Vamos fazer a nossa parte?
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sábado, 1 de outubro de 2022
MENSAGEM - MAUS-CARACTERES QUE NÃO TÊM "CONSERTO"
sábado, 10 de setembro de 2022
sábado, 9 de julho de 2022
sábado, 14 de agosto de 2021
A CORRUPÇÃO NO BRASIL É ENDÊMICA
Roberto Gameiro
Cada população, ou região, tem algumas
características que lhe são peculiares, e que aparecem com maior ênfase,
especialmente, em momentos de tragédias. No Japão, após o tsunami, a população comprava
o estritamente necessário para não prejudicar o próximo. Nos EUA, após os
estragos do furacão Katrina, o comércio vendia bens a preço de custo para
ajudar a população. Na França, depois dos atentados terroristas, os táxis
faziam corridas gratuitas.
No Brasil, na greve dos caminhoneiros, a gasolina
chegou a quase dez reais o litro; a alface, sete reais o maço; o saco de
batatas dobrou de preço.
E não é, como alguém poderia imaginar, culpa apenas
de maus políticos. Temos notícias dela (da corrupção) desde a época do Império.
Parece que isso está impregnado no tal “jeitinho brasileiro”; afinal, “o
negócio é levar vantagem em tudo; certo?”
Errado.
Rui Barbosa, quando Senador, escreveu: “De tanto
ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver
crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de
ser honesto.”.
Muitos de nós temos "experiências"
vividas e sentidas na pele, no bolso, na mente e no coração. E ficamos
impotentes diante de tanto descaramento.
Eu mesmo, tive algumas vivências a respeito.
Você já ouviu falar sobre o ICM? Não, não se trata
de “imposto sobre circulação de mercadorias”. Trata-se de “incentivo ao
comprador moderno”. Um eufemismo para definir propina mesmo, um percentual
sobre o valor da compra. Eu me vi diante dessa situação, certa vez, ao tentar
vender mercadorias da minha representação comercial a uma determinada entidade.
Se não houvesse o “ICM”, não haveria compra.
Claro que não houve a venda.
Noutra ocasião, fui a uma instituição pública para
pedir informações sobre um programa de financiamento para escolas particulares.
Depois de um tempo de espera, um senhor engravatado me recebeu e pediu que o
acompanhasse até uma salinha lá no fundo da repartição. Você fará jus a um
pirulito se adivinhar o que aconteceu lá!
Adivinhou!
O pedido de propina foi explícito e escandaloso. Se
eu não concordasse com o percentual de “compensação aos esforços da equipe”,
não adiantaria nem dar entrada na papelada.
Claro que não houve o pedido.
Certa feita, quando eu dirigia uma obra social
dedicada ao atendimento de crianças e adolescentes em situação de
vulnerabilidade, a Coordenadora da Casa recebeu a visita de um homem de terno e
gravata, muito bom falante, que se dizia agente de um fundo do governo
destinado a obras como a nossa. Ele oferecia R$5.000,00 de doação, com
"apenas" uma "pequena" condição...
Olha o pirulito!
A entidade teria de assinar um recibo no valor de
R$10.000,00. Ele saiu com a mesma velocidade com que entrou...
E você? Já teve "experiências" com
pessoas ou instituições corruptas?
A corrupção no Brasil é endêmica.
Faz vítimas em todos os escalões da sociedade.
Quando a gente pensa que com as recentes ações da Polícia Federal, das polícias
estaduais, do Ministério Público e dos tribunais de justiça, os corruptos
desaparecerão, eles afloram como uma infestação de ratos. Neste momento em que
você, caro leitor, lê este post, há muitas pessoas e empresas sendo vítimas de
corruptos pelo país afora. Infelizmente.
Por outro lado, sabemos que, levando em conta a
população do país, o número de corruptos é ínfimo. A maioria da população
brasileira é constituída de pessoas do bem.
Ainda bem.
Há, felizmente, esperança.
Portanto, não desanimemos da virtude, valorizemos a
honra e não tenhamos vergonha de sermos honestos.
E, como escreveu Capistrano de Abreu, brasileiro de
Maranguape: “todo brasileiro deve ter vergonha na cara; revogam-se as
disposições em contrário.”.
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sábado, 7 de agosto de 2021
sábado, 24 de abril de 2021
MENSAGEM - GENTE DO BEM VERSUS GENTE DO MAL
domingo, 18 de outubro de 2020
domingo, 30 de agosto de 2020
OPORTUNIDADES E INOPORTUNIDADES
Roberto Gameiro
No evento promovido pela escola para os professores, depois de noventa minutos de oratória, o palestrante comenta que o tempo já se esgotou, mas faz a pergunta final: alguém tem mais alguma pergunta ou colaboração?
Todos, cansados, já estavam se arrumando para sair, mas acontece novamente. Ele, e sempre ele, que estava sentadinho caladinho lá no fundo o tempo todo, levanta o braço. Os colegas olham uns para os outros como que dizendo: de novo?!
Aí, ele faz uma pergunta que procura desmontar muitos dos argumentos usados pelo palestrante, ou para cuja resposta seria necessária uma dissertação de mestrado...
Claro que ele está exercendo um direito que lhe é devido. Afinal, o palestrante fez a pergunta e deu-lhe a deixa para a sua oportunidade (ou inoportunidade) de participação “aos 46 minutos do segundo tempo”.
Você já viu esse “filme”?
Eu já. E muitas vezes. E não só em reuniões de escola.
Nessas ocasiões, apesar do descontentamento, há, geralmente, uma postura de compreensão e discrição da parte dos colegas, que “desculpam” a “falha” do outro, evitando constrangimentos.
Mas haja compreensão e discrição!
Há, também, num ambiente coletivo, os que veem apenas a “parte vazia do copo”. São os eternos pessimistas que ou não concordam, ou se omitem, em relação aos novos projetos, iniciativas e empreendimentos; se dão certo, calam-se; se dão errado, dizem: eu não disse? Têm poucas vitorias próprias. Suas vitórias constituem-se dos insucessos alheios. Claro, também, que há que se desconfiar dos que veem apenas a “parte cheia do copo”. Otimismo demais é perigoso!
Na vida, encontramos (também) muitas pessoas que tendo uma situação econômica e financeira privilegiada procuram mostrar uma imagem de benevolentes, assistencialistas, gente do bem, que aparecem constantemente nas mídias. Muitos valorizam o supérfluo, o superficial, o material, o que têm. E não se preocupam com o principal, que é a honestidade, a justiça e a verdade. Quantos desses temos conhecido ultimamente no nosso país. Que decepção sentimos em relação a cada um deles ou delas, por termos neles acreditado.
“Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade. Eis o que era preciso praticar sem deixar o restante. Guias cegos! Filtrais um mosquito e engolis um camelo.” (Mateus, 23, 23-24)
Entretanto, personagens como os aqui retratados, não são maioria na nossa sociedade, embora “façam muito barulho”. Eu mesmo já encontrei alguns deles na minha carreira de diretor de escola particular. Mas, com uma gestão humanizada, participativa e baseada em valores, eles pouco conseguiam influenciar negativamente o desempenho e a performance do coletivo escolar, fossem eles professores, gestores ou pais.
Como é bom saber que no mundo há mais gente do bem do que do mal; mais gente respeitosa e solidária do que não. As pessoas que já conheci e com quem trabalhei e trabalho, na sua maioria, são honestas, verdadeiras, sinceras e procuram ser justas e coerentes nas suas posturas e ações. Mas não basta parecer justa; é preciso ser justa. Entre “parecer” e “ser” há uma grande distância.
Vamos, então, respeitar o espaço e o tempo dos outros, valorizar as iniciativas deles e, sempre que possível, apoiá-las; vamos ser verdadeiros na nossa práxis e, especialmente, ser exemplo para nossa família, com doçura e firmeza, mormente na educação dos nossos filhos.
Mas, por outro lado, não deixemos de oportuna e inoportunamente levar a Boa Nova do Evangelho a todos com quem convivemos ou nos relacionamos, como pede o texto bíblico.
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Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e adolescentes”.
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