O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 20 de janeiro de 2024

FILHOS - FALTA DE LIMITES


Roberto Gameiro


Era um domingo ensolarado. Estávamos em um restaurante. O casal, o marido à frente e a esposa atrás, saía em um silêncio que era absurdamente atropelado pelos gritos estridentes do filho, de uns  cinco  anos,  que, ao  lado  da  mãe,  batia  nela  e  bradava repetidamente: - Eu não quero, porr ...!


Quando tinha mais ou menos essa idade, eu gritei essa mesma interjeição. Em fração de segundo, levei um safanão da minha mãe, que me fez rodar feito um pião. Até hoje, idoso, não consigo pronunciá-la. E isso não fez com que diminuísse o amor que sempre senti pela minha mãe. Tempos diferentes.

 

Não.

 

Não estou incentivando que se bata nos filhos. Até porque, acertadamente, esse tipo de atitude agora é proibido por Lei no Brasil.

 

Entretanto, cenas grotescas como essa aqui narrada no primeiro parágrafo acontecem com lamentável constância em shoppings, restaurantes, clubes e congêneres.

 

São cenas que carregam intensas sensações de desconforto em quem as vive e em quem as presencia.


Há os que focam a atenção nos pais. Há os que focam na criança. 

 

Nessas situações, as pessoas veem os pais e a criança ora como culpados, ora como vítimas; assim como, na forma de pano de fundo, reina em muitos o sentimento de “atire a primeira pedra quem nunca ...”


Aos meus filhos, quando faziam algo de errado, bastava um olhar firme da mãe, que eles chamavam de “olhar 43”, para tudo voltar à normalidade.


De qualquer maneira, a obrigação de colocar limites comportamentais nas crianças, desde a mais tenra idade, é dos pais. Essa obrigação não pode ser transferida aos professores. Os pais educam; os professores ensinam e reforçam a educação que os alunos trazem de casa. 


Certo é que para colocar limites nos filhos, os pais precisam, antes de tudo, definir os seus próprios limites comportamentais através de um elenco de princípios e valores significativos que norteiem as suas posturas e ações e que sirvam de exemplos para a condução da educação da prole.


Como já escrevi num outro artigo, se os pais não colocarem limites nos filhos, quem vai fazer isso no futuro? A polícia?


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sábado, 18 de novembro de 2023

ADULTOS AUTÊNTICOS, JOVENS SEGUROS

Roberto Gameiro


Cabe perguntar qual é aquele “modelo” de adulto que satisfaz a procura do jovem.

O engenheiro testa a composição da argamassa a ser usada na construção para saber se ela trará a segurança prevista em normas e necessária para a resistência e solidez da obra. Em outras palavras, ele testa para saber se pode confiar nela, se ela tem as características de que ele necessita; se não as encontra, vai procurar outras opções, outras possibilidades.



Ainda que possa parecer um tanto esdrúxula a comparação, acredito que possamos cotejar essa postura do engenheiro com a das crianças e jovens nas suas relações com os adultos, sejam eles os próprios pais ou (especialmente) os seus educadores.

Os jovens, em processo de formação, buscam encontrar modelos nos adultos com quem convivem e, quase sempre inconscientemente, testam-nos para saber se podem confiar neles, se eles lhes trazem a segurança necessária para a sua formação. Se não encontram nesses, vão, invariavelmente, buscar essa segurança noutras opções, noutras possibilidades nem sempre recomendáveis, como temos visto frequentemente no dia a dia e pela imprensa.

Entretanto, cabe perguntar qual é aquele “modelo” de adulto que satisfaz a procura do jovem.

Será aquele que só diz “sim” e assim se contrapõe àquele que diz “não”?

Educar uma criança, um jovem, implica dizer “sim” ou “não”, dependendo da situação, das circunstâncias, dos princípios e valores que regulam as relações nas famílias e, inclusive, nas escolas.

Esse é um discernimento que é de difícil, ou impossível regulação, normatização. Na educação dos nossos filhos, dos nossos alunos, erramos algumas vezes, mas, ainda bem, acertamos mais do que erramos.

Nas famílias, esse discernimento fica, muitas vezes, comprometido quando os pais se separam. Nestas situações, dever-se-ia priorizar a boa formação da criança, do jovem, o que nem sempre acontece. Muitas vezes, o cônjuge de maior poder econômico financeiro só diz “sim”, deixando para o outro, geralmente o que tem a guarda, a incumbência de dizer os “nãos”; essa postura não tem contribuído para a boa formação dos meninos e das meninas. Felizmente, parece que essa não é a regra geral. Fica, entretanto, o convite para a reflexão.

Autenticidade; creio que essa é a palavra-chave que deve nortear as nossas posturas, as nossas ações como pais e como educadores nas relações com nossos filhos e nossos alunos; esse termo vem de “autêntico”, que significa: a que se pode dar fé, fidedigno, legalizado, verdadeiro, real, genuíno, legítimo.

Entendê-los, mas não pretender ser um deles. Compreendê-los para poder contribuir na sua formação, na construção da sua personalidade. Ser exemplo de justiça, de respeito, da verdade, de solidariedade e de amorosidade, levando-os para o bom caminho de uma religiosidade, de uma espiritualidade.

Para finalizar, lembremo-nos, sempre, das palavras do Papa Francisco: “Se nos comportarmos como filhos de Deus, sentindo-nos amados por Ele, a nossa vida será nova, cheia de serenidade e de alegria”.

Publicado originalmente em 23/10/2018

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Artigo editado e publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 28/04/16 sob o título “Jovens Seguros”.



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sábado, 24 de junho de 2023

PODCAST - FAMÍLIA E ESCOLA - IDENTIDADES CONVERGENTES


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sábado, 17 de junho de 2023

O AGRADÁVEL IMPACTO DA HONESTIDADE



Roberto Gameiro


Há alguns dias, aconteceu um fato que me deixou agradavelmente impactado.

 

Tendo estacionado o meu carro na rua, em frente ao edifício onde moro, para buscar uns documentos no apartamento, ao voltar, encontrei um bilhete num post-it, preso no limpador do para-brisa, com a seguinte mensagem:

“Infelizmente aconteceu uma coisa muito chata, acabei encostando em seu carro. Me ligue...” (e o número de um telefone celular). 


Após ler o bilhete, constatei que o para-lama direito e o alargador estavam amassados.

 

Ato contínuo, um carro parou logo adiante do meu e dele desceu um senhor que se aproximou e disse que tinha sido ele quem havia causado aquela situação. E acrescentou que lamentava o ocorrido e que arcaria com todas as despesas do conserto. Em seguida, chegou, também, a esposa dele, que se apressou em acrescentar, no bilhete, o número do telefone dela. 


Gente do bem!

 

Gente honesta!


Mas, aí, você poderá me perguntar: por que você foi impactado?


Simples.

 

Rui Barbosa, em dezembro de 1914, quando era Senador, escreveu: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”.


Hoje, vivemos uma inversão de valores. O que deveria ser o usual, o normal, nos impacta como sendo uma exceção.


Esquisito, não é?


Quando, no trânsito, damos seta para mudar de faixa, o motorista de trás diminui a velocidade e nos dá passagem. É o normal de acontecer? 


Não. 


Geralmente, o motorista de trás aumenta a velocidade e não nos dá passagem.

 

Estou exagerando?

 

Talvez, em algumas (poucas) cidades.


No caso que encima este texto, o que geralmente acontece é a indiferença do motorista autor, que se evade sem assumir as responsabilidades. Isso, inclusive em ocorrências com vítimas.


 Infelizmente. 


Por isso, quando encontramos pessoas honestas, como o casal referido neste texto, ficamos agradavelmente impactados e confiantes de que o mundo ainda tem jeito. 


Embora possamos eventualmente ficar impactados com ações do bem, a verdade é que ser honesto não é algo a ser festejado e aplaudido. É uma obrigação de todo cidadão e forte testemunho para a educação dos filhos numa direção assertiva e abonadora.


Portanto, façamos a nossa parte e acreditemos que a humanidade, em sua maior parte, é constituída de gente do bem, e que os malfeitos não prevalecerão sobre os benfeitos. E não tenhamos vergonha de ser honestos.


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sábado, 3 de junho de 2023

CONHECENDO A PESSOA ANTES DO DIAGNÓSTICO


 Roberto Gameiro


Neste artigo, utilizo o sentido da palavra “diagnóstico” na área da Medicina para doenças, e na área da Educação para não doenças.


Hipócrates (460 a.C. a 370 a.C.), considerado uma das pessoas mais relevantes da história da medicina, e reputado como “pai da medicina”, escreveu: 

“É mais importante conhecer a pessoa que tem a doença do que a doença que a pessoa tem.”


Semana passada, acabei de ver o último capítulo da segunda temporada da série televisiva italiana “DOC – Uma nova vida” (Prime Video), que retrata o dia a dia de uma equipe de clínica médica num hospital de Milão. Curiosamente, ao longo da série, lembrei-me dessa afirmação de Hipócrates. O “médico” protagonista, a partir de um determinado momento da série, passa a ter um diferencial, em relação aos demais, por priorizar o conhecimento da pessoa em tratamento para consolidar diagnósticos, prática essa que o coloca, muitas vezes, em conflito com colegas. 


Mas, há situações de não doenças que merecem análise parecida de conhecimento e interpretação do que está por trás de posturas e comportamentos diferenciados, especialmente de crianças. 


A DISLEXIA

No âmbito escolar, muitas vezes, ao iniciarmos o processo de alfabetização, encontramos alunos que apresentam comportamento dispersivo nas aulas, com dificuldades para ler e escrever, e, por isso, passam por situações vexatórias causadas pelos colegas.


Certa vez, como diretor de escola, recebi a mãe de uma criança do quarto ano do Ensino Fundamental, recentemente transferido de uma escola pública. Ela vinha pedir ajuda para o filho que estava sofrendo bullying e tinha baixo aproveitamento nas aulas, especialmente nas provas escritas.

 

Feito o diagnóstico, descobriu-se que o menino era disléxico.


A dislexia não é uma doença. É um distúrbio de aprendizagem que necessita de algumas adequações no processo de ensino e avaliação.

 

Até há alguns anos, havia dificuldades para diagnosticar esse distúrbio, que causava preconceitos e estigmas às crianças que o tinham. 


Pois bem, feitas as adequações no acompanhamento do aprendizado e, principalmente, na forma de aplicar avaliações, a criança teve progressos significativos, inclusive na autoestima.


Mas permaneceu a pergunta: como o estudante com dislexia chegou ao quarto ano do Fundamental sem que o distúrbio fosse diagnosticado?


A dislexia é um transtorno de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizado por dificuldades no reconhecimento da palavra, na decodificação e na soletração; elas geralmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem.


O AUTISMO

Ainda no âmbito escolar, as crianças com Autismo ainda não identificado também têm passado por situações constrangedoras, causadas por colegas, por terem dificuldades de comunicação, socialização e comportamento. 


As pessoas autistas apresentam algumas características, como limitações no relacionamento com outras pessoas; muitas vezes são agressivos quando contrariados; não olham nos olhos das pessoas; preferem a solidão; não percebem o perigo iminente; preferem o isolamento, evitando o contato com outras crianças; têm ora hiperatividade, ora inatividade; risos sem razão; repetições constantes; resistências às mudanças; não são muito sensíveis a dores e portam-se muitas vezes como surdos.


Neste caso, também, o acompanhamento atento dos professores é ponto-chave para diagnosticar nas crianças os indícios do autismo e, assim, junto das famílias e de multiprofissionais, oferecer atendimento adequado a essas pessoinhas especiais com as quais temos o privilégio de conviver, aprender e ajudar.

 

O apresentador Marcos Mion, pai de um menino autista, tem um vídeo no YouTube, com  o  título  “o  amor  e  a  paciência  no autismo”, em que relata o seu relacionamento com os filhos. Vale a pena ser visto.(https://www.youtube.com/watch?v=XTBVwSNB1H0 )


Em ambos os casos, dislexia e autismo, que não são doenças, há que haver intensa parceria entre os pais, a escola e multiprofissionais para enfrentar os desafios inerentes, principalmente alto nível de compreensão, paciência, e, principalmente, amor; além, é claro, de manter os alunos em classes regulares.


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sábado, 15 de abril de 2023

PODCAST - O NEGOCIÁVEL E O INEGOCIÁVEL

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sábado, 31 de dezembro de 2022

O CARÁTER, A NATUREZA, A ÍNDOLE



Roberto Gameiro


“Existem várias lendas dentro da tradição Zen, transmitidas e renovadas pela tradição oral e parte dos folclores chinês e japonês, que se entrelaçam com a história. Narrativas da tradição oral, muitas das quais compiladas em antologias literárias, podem ser, de acordo com diferentes visões de teóricos, consideradas lendas, folclore, mitologias ou literatura propriamente dita.” (1) 

Conta-se, através de uma lenda Zen, que um mestre do Oriente viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião o picou. Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando de novo. O mestre tentou tirá-lo novamente e novamente o animal o picou. Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse:
— Desculpe-me, mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?
O mestre respondeu:
— A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar.
Então, com a ajuda de uma folha o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida.

Esse texto nos serve de pretexto para levar nossas reflexões na direção de diversos contextos, todos ricos na forma e no conteúdo.

Opto por retirar do texto a frase: “A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar”.

Na nossa trajetória de vida encontramo-nos, às vezes, em situações análogas à do Mestre do Oriente.

O mestre deixa claro que a sua natureza é ajudar. Neste caso “natureza” tem o sentido de “caráter”, “índole” e “temperamento”.
  
O seu caráter, portanto, é o que você realmente é; sua índole, seu temperamento, sua natureza. 

Um homem se identifica na sociedade como pessoa através do seu caráter e da sua personalidade. Sob o meu olhar, o caráter tem como frutos os princípios; a personalidade, os valores.
 
Se você estiver numa situação de conflito, seja no campo profissional, seja no campo pessoal, aja sempre em consonância com seu caráter, com seus princípios, não deixando que eventuais maledicências ou maldades da outra parte façam com que você mude a sua natureza, a sua índole. Tenha cautela pois mais importante do que a sua imagem, que é o que os outros veem em você, é a sua consciência, o seu caráter. Decisões tomadas à revelia do seu caráter é como se você estivesse falando uma mentira. E sabemos que para suportar uma mentira, outras mentiras terão de ser faladas; é uma bola de neve que vai aumentando, aumentando, causando-lhe angústia e arrependimento.

Portanto, não seja afoito. Não seja apressado para tomar as suas decisões num conflito. Melhor adiar uma resposta para amanhã ou depois, do que dá-la imediatamente e se arrepender em seguida ou depois. Tenha essa postura como parte dos seus princípios de vida; ela cabe em inúmeras situações, sejam elas corriqueiras ou excepcionais e, especialmente, permite que na sua mente a situação passe, da forma adequada e necessária, pelo crivo do seu caráter, da sua natureza, da sua índole. 

Charles Chaplin escreveu: “Não se mede o valor de um homem pelas suas   roupas ou pelos bens que possui; o verdadeiro valor do homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais.”.


Referência
 (1) ZEN. Wikipédia, a enciclopédia livre. Encontrado em https://pt.wikipedia.org/wiki/Zen. Acessado em 28/12/22.

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sábado, 24 de dezembro de 2022

PODCAST - AS CRIANÇAS E O WHATSAPP

 

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sábado, 23 de julho de 2022

MENSAGEM - SEUS FILHOS SABEM O QUE É CERTO E O QUE É ERRADO?

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Na vida, estamos sempre fazendo negociações. Entretanto, há determinados fatores que não são negociáveis. A maioria das invenções e descobertas humanas se deu sob as premissas de "erro e erro", "erro e acerto". Isso se faz através de experiências. Às crianças, devemos propiciar oportunidades para vivenciar situações que lhes proporcionem a possibilidade de aprender fazendo. Os filhos sabem bem com quem negociar, pai ou mãe, de acordo com o tema da "negociação". Mas eles precisam, também, saber discernir sobre o que é certo e o que é errado, o que é negociável e o que é inegociável. Assim, estarão preparados para dizer o "sim" ou o "não", quando solicitados a fazê-lo.  

Roberto  Gameiro

 





















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sábado, 9 de julho de 2022

PODCAST - SEUS FILHOS SÃO FELIZES NA ESCOLA?

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sábado, 28 de maio de 2022

MENSAGEM - PRINCÍPIOS E VALORES NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Nas empresas, os princípios e os valores que suportam as suas imagens não são negociáveis sob pena de a organização perder a sua identidade e caminhar fragorosamente para a perda de conceito no mercado e de possíveis vantagens competitivas conquistadas ao longo do tempo. As pessoas também têm princípios e valores que regulam suas posturas e ações diante das circunstâncias; e precisam tê-los muito claros e presentes para não perder a sua identidade e, o que é pior, a sua dignidade. E eles (os princípios e os valores) aparecem com força no processo de educação dos filhos. Quanto mais presentes estiverem no concerto das posturas do pai e da mãe, serão espelho nítido sob o qual as crianças vão crescer, se educar e formar.

Roberto Gameiro





































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sábado, 7 de maio de 2022

MENSAGEM - ESCOLA É CAMINHADA. ESCOLA É VIDA!

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 TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS

Escola é caminhada. Escola é vida. Nela, pulsam corações, vibram mentes, transbordam emoções, constroem-se conhecimentos e saberes, numa travessia cheia de energias positivas, propositivas e prometedoras. Enganam-se aqueles que medem a qualidade de uma escola pelos seus resultados no ENEM e nos vestibulares. Escola é muito mais do que isso. Conhecimentos, habilidades e valores constituem o verdadeiro núcleo das competências a serem supridas pelas escolas na formação escolar dos estudantes; cada uma norteada pela sua missão, por seus princípios, por seus valores, e, no caso das confessionais, pelo Carisma. É um grande desafio!

Roberto Gameiro

 




























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sábado, 18 de dezembro de 2021

MENSAGEM - EDUCAÇÃO: ATO DE AMOR E DE CORAGEM

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sábado, 30 de outubro de 2021

PODCAST - INDISCIPLINA NAS ESCOLAS



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   INDISCIPLINA NAS ESCOLAS



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domingo, 12 de setembro de 2021

MENSAGEM - OS FILHOS APÓS A SEPARAÇÃO DOS PAIS (2)

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sábado, 4 de setembro de 2021

IDENTIDADES DA FAMÍLIA E DA ESCOLA

 Família, Pai, Mãe, Criança, Menina, Casa

Publicação original em 19/08/18 - Atualizado em 01/09/21


Roberto Gameiro


Toda empresa organizada, seja ela comercial, educacional, industrial, bancária ou de serviços, tem a sua identidade definida e explicitada para conhecimento dos seus públicos interno e externo. É através dela que a instituição garante a coesão de estratégias e procedimentos dos colaboradores para permanecer viável no mercado e se projeta para além dos seus muros nas diversas mídias para se fazer conhecer pelos atuais e futuros clientes, usuários e consumidores.


A identidade organizacional é explicitada através da missão, da visão de futuro, dos princípios e dos valores.


Uma instituição educacional faz uso dos mesmos instrumentos para se colocar como opção às famílias para atuar no processo de escolarização das crianças e dos adolescentes, e o faz através de diferentes mídias nos ambientes interno e externo.


A família também tem a sua identidade. Embora raramente explicitada por escrito, toda família tem a sua forma peculiar de ver o mundo, a sociedade e a cidadania, e, através de ideias e ideais, projeta o seu presente e o seu futuro, inclusive, por óbvio, o futuro desejado para os filhos.


A família tem princípios e valores que regem a forma como orienta o processo de educação dos filhos. Tem, também, normas e regras de convivência. E deve se apoiar nesses atributos para escolher a escola que melhor a ajudará na educação e desenvolvimento dos filhos.


Quanto mais convergentes forem as identidades da família e da escola, maior será a possibilidade de êxito na parceria para a educação das crianças e adolescentes em valores morais e éticos e na aquisição das competências necessárias para enfrentar os desafios que a vida fatalmente lhes trará. 


A maior parte dos conflitos existentes entre família e escola acontece pela  falta de coerência entre as suas identidades, e das contradições decorrentes. 


Portanto, pais, quando forem escolher a escola para seus filhos, busquem conhecer os atributos que regem o seu funcionamento. Se a escola identifica “princípios” e “valores” na sua apresentação, procurem conhecê-los para ver se eles vêm ao encontro dos da sua família. 


Para ajudar, lembro que “princípios” são características que a instituição assume como crenças básicas, as motivações fundacionais que justificam a sua existência, e que ela não se dispõe a mudar. Já “valores” são as virtudes, qualidades e méritos, derivados dos “princípios”, considerados relevantes para o cumprimento da missão, e que devem ser preservados e incentivados, mas podem ser classificados numa “régua” entre extremos, como, por exemplo, centrais e periféricos. Há valores que já foram centrais e hoje são periféricos, e vice-versa; afinal, uma escola é uma entidade “viva” que deve se atualizar e aperfeiçoar constantemente, mas, idealmente, não deve fugir das razões fundacionais que legitimam a sua existência. 


A pergunta, então, poderá ser: quais são os “princípios” e os “valores centrais” da escola? Eles atendem às nossas expectativas para a formação dos nossos filhos?


Família e escola devem ser parceiras. Para isso, idealmente, suas identidades devem ter (muitos) pontos comuns.


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sábado, 19 de junho de 2021

PODCAST - PARA QUE SERVEM AS ESCOLAS?



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   PARA QUE SERVEM AS ESCOLAS?



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sábado, 8 de maio de 2021

O NEGOCIÁVEL E O INEGOCIÁVEL


Roberto Gameiro


Certa vez, há muitos anos, estava eu numa loja de compra e venda de carros usados (hoje chamados eufemisticamente de “seminovos”), tentando vender o meu carro (já bem usado) para o proprietário, num longo “jogo” de idas e vindas. Ele oferecia um valor, eu pedia um pouco mais, e assim ia, oferta após oferta. Até que o comprador, espirituoso e brincalhão, fez a sua última proposta: eu lhe pago “x”, mais um maço de cigarros e uma caixa de fósforos! Rimos juntos e o negócio saiu.

Este artigo já tem a sua versão editada e ou atualizada em

PODCAST no SPOTIFY para sua comodidade ou para pessoas com deficiência. CLIQUE AQUI E OUÇA!   

Na vida, estamos sempre fazendo negociações. Elas acontecem entre pais e filhos, entre amigos, entre colegas de escola, entre familiares, e entre pessoas que mal se conhecem, mas que as circunstâncias as levaram a estar em uma negociação. E acontecem com muita frequência no campo profissional, ou por força do cargo que exercemos, ou com colegas de trabalho. 


O dia a dia é pleno de “negociações”.

 

Entretanto, há determinados fatores que são inegociáveis. 


Nas empresas, os princípios que regem e suportam as suas imagens não são negociáveis, em nenhuma circunstância, sob pena de a organização perder a sua própria identidade e caminhar fragorosamente para a perda de conceito no mercado e de possíveis vantagens competitivas conquistadas ao longo do tempo. Às vezes, vale mais a pena perder um negócio, uma licitação, do que colocar em risco o nome e o conceito da instituição. 


As pessoas, homens e mulheres, que também têm princípios que regulam suas posturas e ações diante das circunstâncias, no seguimento do seu sentido de vida precisam tê-los muito claros e presentes sempre para não perder a sua identidade e, o que é pior, a sua dignidade. São esses critérios que projetam a forma como somos conhecidos e citados e, portanto, são também inegociáveis. 


E eles (os princípios) aparecem com força no processo de educação dos filhos, crianças e adolescentes. Quanto mais presentes estiverem no concerto das posturas do pai e da mãe, serão espelho nítido sob o qual as crianças vão crescer, se educar e formar. 


E os filhos, acreditem, sem terem estudado lhufas de teoria administrativa, sabem muito bem quais serão as reações do pai e da mãe diante de um pedido deles. Sabem quem vai dizer sim e quem vai dizer não; isso, mesmo no caso de não haver princípios explicitados pelo casal (o que é muito comum).  Os filhos sabem com quem negociar, pai ou mãe, de acordo com o tema da “negociação”.


A maioria das invenções e descobertas humanas se deu sob as premissas de “erro e erro”, “erro e acerto”. Isso se faz através de experiências. Às crianças, devemos propiciar oportunidades para vivenciar situações que lhes proporcionem a possibilidade de aprender fazendo. 


Daniel Becker, pesquisador do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, disse, em entrevista recente, que “Uma criança que brinca no parque com amigos vai aprender a negociar, interagir, ter empatia, ouvir o outro, se fazer ouvir, avaliar riscos, resolver problemas, desenvolver coragem, autorregulação, autoestímulo, criatividade, imaginação… Uma série de habilidades que nenhuma aula vai oferecer para ela.”.


Precisamos fazer com que nossas crianças e nossos adolescentes consigam discernir sobre o que é certo e o que é errado, o que é negociável e o que é inegociável. Assim, estarão preparadas para dizer o “sim” ou o “não” quando solicitadas a fazê-lo.


É de Cícero (106-43 a.C.) a frase: “Existem duas maneiras de resolver conflitos: através da violência ou através da negociação. A violência é para animais selvagens, a negociação é para seres humanos.”.


É isso.


A propósito, eu não recebi o maço de cigarros e a caixa de fósforos na venda do carro, até porque eu não fumo...rss.


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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