O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 21 de janeiro de 2023

PODCAST - AS CRIANÇAS E O MUNDO VIRTUAL

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AS CRIANÇAS E O MUNDO VIRTUAL


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quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

DIÁLOGOS FRUTÍFEROS E INFRUTÍFEROS

Roberto Gameiro


Vivemos nos construindo e nos reconstruindo. Como seres humanos, procuramos construir conhecimentos por meio das informações que recebemos constantemente nas nossas vivências com as outras pessoas, seja pessoalmente, ou através das diversas mídias que nos cercam por todos os lados; as boas e as más. 


Neste texto, permito-me abordar em especial   os inter-relacionamentos dialógicos, ou seja, através dos diálogos.


À medida que vamos convivendo com conhecidos, amigos e parentes, vamos conhecendo as suas posturas, suas formas de ver o mundo, seus assuntos prediletos, suas peculiaridades e suas aspirações. Daí, com o tempo, vamos nos adequando à forma de conversar com cada um deles para tentar tornar os diálogos frutíferos.


Vamos conhecer alguns deles.


Há os que só falam em doenças, médicos, exames, remédios, dores aqui e ali. Com esses, evite a pergunta trivial “Como você está?”


Há os que só falam de si o tempo todo para mostrar o quão competentes são, suas conquistas, suas realizações.


Há os que falam o tempo todo e não deixam você falar; quando você consegue uma deixa para falar, é perda de tempo porque eles não o ouvem; estão apenas esperando uma deixa sua para continuar a falar e falar e falar... Pior ainda, aqueles que o interrompem intempestivamente no meio de uma argumentação, não lhe permitindo completar um raciocínio.


Há os que só falam de um determinado assunto o tempo todo, seja futebol, política, governo ...


Há os que têm sempre uma fofoca para contar sobre alguém. Cuidado com o que fala para esses, pois para os outros ele vai fazer fofoca sobre você.


Há os que são desbocados e falam palavrões o tempo todo porque acham bonitinho e todos riem dos seus impropérios. Agem como adolescentes. Não seja muito constante com esses; seja forte, pois você corre o risco de fazer o mesmo nalgum momento.


Há os que não têm humildade e entendem que sabem de tudo e têm respostas para tudo. Muitos são verdadeiros parlapatões (1). A propósito destes, o filósofo Mário Sergio Cortella tem um texto bem apropriado: “Humilde é aquela pessoa que sabe que não sabe tudo, que sabe que outra pessoa sabe o que ela não sabe, que ela e outra pessoa saberão muitas coisas juntas, que ela e outra pessoa nunca saberão tudo o que pode ser sabido.”.


Há aqueles que quando lhe falam sobre João, você fica sabendo mais sobre eles mesmos do que sobre João. Cuidado com esses também.


Você conhece, ou já conheceu alguma figura dessas? Se sim, que tal deixar um comentário a respeito? É claro, sem identificar a pessoa.


É através da convivência, dos diálogos, com os outros que nos tornamos “pessoa”. Para isso, o ideal é que a alegria esteja sempre presente nos encontros, nos reencontros, na partilha, na convivência fraterna, no respeito mútuo. O afeto, o “sorriso nos lábios”, o brilho no olhar são fatores catalisadores de relações sadias, autênticas, amorosas, construtivas e sementes de reciprocidades promissoras. (este parágrafo, editado, consta também do meu artigo "Construindo um sentido para a vida".)


Nesse sentido, o diálogo, para ser frutífero, deve ser precedido por uma postura de abertura para ele. É um “saber ouvir” e saber quando falar, respeitando o tempo do outro. É o encontro da fala com a escuta, ou como diz Rubem Alves: “Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de 'escutatória'. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir”. E acrescentou, com a sabedoria que lhe era peculiar, que: "Deus é isto: A beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.”. 


Lembremo-nos sempre de que a pedagogia de Jesus é feita através de diálogos.


Este é um bom tema para conversar com os filhos e alunos. 


Vamos lá?


(1) Parlapatão - Característica de quem vive contando mentiras ou vantagens.



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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. 

Contato: textocontextopretexto@uol.com.br


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sábado, 23 de abril de 2022

MENSAGEM - QUEM ESTÁ COM SEUS FILHOS NO "MUNDO VIRTUAL"?

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Vou direto ao assunto. Primeiro: você sabe quem está na companhia do seu filho, da sua filha, no "mundo real"? Segundo: você sabe quem está na companhia do seu filho, da sua filha, no "mundo virtual"? Até há pouco tempo, a preocupação dos pais se limitava ao contido na primeira pergunta. Quanto à segunda pergunta, se for um(a) pedófilo(a), já imaginaram para que "mundos" ele(a) vai levar a nossa ingênua criança? Quanto mal ele(a) vai causar ao nosso maior tesouro? E como vamos reparar isso? Portanto, tenhamos presença significativa com nossos filhos, dialogando muito a respeito desses assuntos e alertando-os sobre esses perigos.

Roberto Gameiro



















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sábado, 12 de fevereiro de 2022

ESCOLA, LOCAL DE PAZ

 




Roberto Gameiro


A cena grotesca se desenrolava à vista de todos, menos das crianças, que ainda não haviam saído das salas. As duas mães, agarradas uma à outra, estapeavam-se, com xingamentos e ameaças. As pessoas presentes, estupefatas, não conseguiam acreditar no que viam. Não demorou muito para que as outras mães e educadoras interviessem, separando uma da outra.


O fato, inédito e único, aconteceu no pátio da escola no horário em que os pais entram para buscar seus filhos no final das aulas.


O que leva duas jovens senhoras, mães devotadas, de classe média alta, normalmente bem-educadas e postadas, a se engalfinhar para resolver problemas de relacionamento entre os filhos, crianças com menos de seis anos de idade?


Crianças que nos dias seguintes estavam alheias à animosidade entre as respectivas mães, só não sendo totalmente tranquila a relação, menos pelo problema que levou à desavença, mais pelas recomendações maternas de distanciamento.


Como deveria agir a professora no relacionamento com as mães e com as crianças, após o acontecido, mantendo o equilíbrio que levasse todas as partes à paz?


O caso foi parar na polícia. E lá prosseguiu com desfecho que desconheço.


Mas, e na escola? Que providências a direção deveria tomar em relação a esse caso?


Segundo a UNESCO, “Mais do que teoria e prática, a não violência deve ser uma atitude que permeia toda a prática de ensino, envolvendo todos os profissionais de educação e os estudantes da escola, os pais e a comunidade, em um desafio comum e compartilhado (...) É fundamental promover e disseminar valores, atitudes e comportamentos que conduzem ao diálogo, à não violência e à aproximação das culturas, em consonância com os princípios da Declaração Universal da Diversidade Cultural, segundo a qual: ‘Em nossas sociedades cada vez mais diversificadas, é essencial garantir uma interação harmoniosa entre pessoas e grupos com identidades culturais plurais, variadas e dinâmicas, bem como sua disposição de viver juntos’”. (1)


Direção de escola não é polícia, muito menos juiz. Escola é local de paz e de formação, inclusive para os pais em situações extremas como essa. 


Até porque as crianças tinham de ser protegidas dos desatinos de suas mães.  


Coube, então, aproximar as partes para buscar a pacificação e o relacionamento entre as duas pelo menos tolerável, preservando as crianças: isso aconteceu após a mediação realizada numa reunião tensa devido às posturas radicais iniciais das mães. Ao final, o bom senso prevaleceu em favor do bem estar das crianças e da boa convivência.


À época, as redes sociais, como as conhecemos hoje, ainda engatinhavam. Imaginem se fosse hoje; talvez alguém tivesse gravado em vídeo a cena esdrúxula e divulgado na Internet.


A natureza humana é um mistério.


Referência


(1) UNESCO, Cultura de paz no Brasil, Educação sem violência. Encontrado em https://pt.unesco.org/fieldoffice/brasilia/expertise/culture-peace. Acessado em 04/02/2022. 


Publicado originalmente em 11/07/18. Atualizado em 04/02/22


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sábado, 5 de fevereiro de 2022

MENSAGEM - A FAMÍLIA É UM PORTO SEGURO

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
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Educar as crianças e os jovens é uma nobre missão e um grande desafio que pais e educadores enfrentam diariamente nesta sociedade globalizada. Sociedade essa em que os relacionamentos se tornam cada vez mais complexos, as individualidades prosperam e os costumes antes muito valorizados deixam de ser, contribuindo para uma certa anestesia social, um descompromisso com o outro, um descompasso relacional. A família é o porto seguro que lastreia todas as nossas posturas e ações. Daí a importância do diálogo constante dentro da família para que os filhos se sintam fortalecidos para enfrentar os desafios que a vida inevitavelmente lhes trará.

Roberto Gameiro

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sábado, 13 de março de 2021

MENSAGEM - CRIANÇAS À MERCÊ DA BANDIDAGEM NA INTERNET

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sábado, 12 de dezembro de 2020

PODCAST - CELULARES: ENCANTO, ATRAÇÃO E SEDUÇÃO!

 

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CELULARES - ENCANTO, ATRAÇÃO E SEDUÇÃO


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quarta-feira, 22 de julho de 2020

MENSAGEM - O DESAFIO DAS MENTIRAS NAS REDES SOCIAIS


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domingo, 24 de maio de 2020

CONSCIENTIZAÇÃO E COMPAIXÃO BASTAM?

Pergunta, Problema, Acho Que, Pensamento

Roberto Gameiro

Noutro dia, uma amiga virtual, a quem eu respeito e  admiro muito o seu trabalho, pediu a minha opinião através do WhatsApp, a respeito da seguinte questão: “Será que podemos concluir que os jovens estão cada vez mais individualistas e alienados com os problemas individuais, familiares e sociais, ou o tempo que gastam na Internet inclui consciência social e demais problemas que os envolvem?”. 

A proposição da amiga, acredito, surgiu após a leitura do meu artigo “Os jovens e a individualidade”, publicado no meu blogue em 19/04/20; você poderá ter acesso direto a ele, clicando em (Leia também) ao final deste texto.

Muito oportuna a pergunta sobre consciência social e problemas que envolvem os jovens, porque vivemos uma época que está a colocar dúvidas quanto a alguns conceitos que tínhamos a respeito do bom e do mau uso da Internet e seus subprodutos. 

Aqui está um questionamento, prezada leitora, prezado leitor, que pode ser objeto de muita reflexão da sua parte, com grau de abertura para inúmeras abordagens, numa diversidade que poderia eventualmente elevá-lo à categoria de pergunta-chave para a proposição de hipóteses em Dissertações e Teses. 

Por isso, delimito aqui a minha abordagem enfocando a palavra “consciência” e, consequentemente, a “conscientização”. Você notará que este artigo não esgotará o contido na questão, mas peço a sua compreensão devido à limitação de espaço neste tipo de texto. 

Para isso, valho-me da metodologia “ver, pensar e agir” em relação a uma situação, a um fato.  A taxionomia de Bloom pode também ajudar na pontuação das fases. 

Nessa sequência, o “ver” poderia ser o “tomar conhecimento de”, inteirar-se acerca de” como primeiro e importante passo na elaboração de uma possível reflexão em relação à situação, ao fato; até porque não se pode pensar a respeito de algo, sem conhecê-lo a contento. 

Conhecido o objeto, segue-se o “pensar”, ou seja, o momento de abstração em que se procura chegar a uma compreensão do analisado. É a hora da reflexão que pode levar à conscientização. Essa conscientização do problema ou fato deveria levar à busca de ações que pudessem resolver ou pelo menos minimizá-lo. Entretanto, ouvimos falar muito de “conscientização dos jovens” como momento final de projetos; para-se na conscientização como objetivo final.

Não basta, portanto, levar os jovens seja presencialmente ou através da Internet, apenas à conscientização a respeito de uma situação-problema se o mesmo projeto não contiver propostas de ações sobre ele, o que seria o “Agir” da proposta metodológica, ou seja, a aplicação do que foi conhecido, compreendido e conscientizado. 

Neste ponto, é oportuno lembrar que a “Taxionomia de Objetivos Educacionais”, de Benjamin Bloom e outros, propõe capacidades cumulativas, quais sejam: conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação. Aqui, ficamos apenas com as três primeiras que, no texto acima, apresentam-se em negrito. 

Por analogia, podemos também nos ater à palavra “compaixão” como decorrência de um processo de conscientização. Daniel Goleman, autor do best seller “Inteligência Emocional”, caracteriza-a (a inteligência emocional) como a capacidade que um indivíduo tem de identificar os seus próprios sentimentos e os dos outros, de se motivar e de gerir bem as emoções internas e nos relacionamentos. E escreveu que “A verdadeira compaixão não significa apenas sentir a dor de outra pessoa, mas estar motivado a eliminá-la”. 

Dalai Lama escreveu a respeito: “A verdadeira compaixão não consiste em sofrer pelo outro. Se ajudamos uma pessoa que sofre e nos deixamos invadir por seu sofrimento, é que somos ineficazes e estamos somente reforçando nosso ego.”.

O texto bíblico também nos ajuda: "Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade."  I João, 3, 18

Muito a pensar, refletir e conversar com nossos filhos e alunos.

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Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e adolescentes”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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domingo, 1 de março de 2020

AS CRIANÇAS E O MUNDO VIRTUAL – As crianças e as salas de bate-papo


Roberto Gameiro

Começo com duas perguntas. Primeira: você sabe quem está na companhia do seu filho, da sua filha, no “mundo real”? Segunda: você sabe quem está na companhia do seu filho, da sua filha, no “mundo virtual”?
Até há pouco tempo, a preocupação dos pais se limitava ao contido na primeira pergunta.
Hoje, com o avanço das redes sociais e dos sites de diversas naturezas e objetivos, as crianças, os adolescentes  e os jovens se ligam na telinha do computador, ou do smartphone, navegando, muitas vezes compulsivamente, por possibilidades nunca antes imaginadas.
Quando nossos filhos são pequeninos, muitos de nós nos expressamos lamentando o trabalho que eles nos dão, especialmente às mães, e dizemos: “não vejo a hora de ele(a) crescer para que eu não tenha tanta preocupação”. Ledo engano. Quando eles são pequenos, nós sabemos o tempo todo onde eles estão. Quando crescem…
Isso já era um problema antes do advento da Internet. Agora, multiplicam-se potencialmente as agruras dos pais, que se sentem muitas vezes impotentes para enfrentar esses novos desafios.
Claro que não podemos descartar as grandes vantagens para o mundo moderno que a Internet e seus subprodutos trazem. Entretanto, junto do trigo vem o joio.
Escrevo este artigo desta feita para alertar os pais a respeito de um aspecto específico desse “mundo virtual” que deve merecer atenção muito especial.  As nossas crianças acessam sites e aplicativos com conteúdo infantil para desenhar, pintar, jogar etc. E se entretêm, se divertem e até aprendem muita coisa útil. Ocorre que alguns desses sites têm “salas de bate-papo”. Aqui mora o (grande) perigo. E tem tudo a ver com a segunda pergunta que fiz acima. Quem está do outro lado é também uma criança? Poderá ser um adulto? Ou, pior ainda, um(a) pedófilo(a)?
Se for um(a) pedófilo(a), já imaginaram para que “mundos” ele(a) vai levar a nossa ingênua criança? Quanto mal ele(a) vai causar ao nosso maior tesouro? E como vamos reparar isso?
Nós amamos demais nossos filhos para deixá-los à mercê da bandidagem. Portanto, vigiem! Tenham presença significativa com seus filhos, dialogando muito a respeito desses assuntos e alertando-os sobre esses perigos. E disseminem este alerta para seus parentes e amigos!
O Google, em parceria com a Childhood Brasil e a Safernet Brasil, apresenta algumas recomendações/orientações importantes acerca destes assuntos. Acessem: https://www.google.com.br/intl/pt-BR/safetycenter/families/start/basics/

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(Artigo editado e publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 13/09/16 sob o título “Crianças e o mundo virtual”).

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domingo, 29 de setembro de 2019

CELULARES: VIDA PRESENCIAL OU VIRTUAL?


 Roberto Gameiro

Uma charge parecida com esta cena nós já vimos nas revistas, nos jornais, na Internet: uma família em visita à vovó, todos sentados nos sofás da sala, cada um “ligado” no seu celular; menos a vovó, que aguardara ansiosamente por esse momento e, mais uma vez, estava ali esperando algum sinal de vida presencial fora da vida virtual. 


Só se ouve o barulho das teclas sendo apertadas num ritual frenético que, visto de fora, conhecidas as circunstâncias da visita, causa espanto e até indignação. 

Certa feita, a vovó teve uma ideia que lhe pareceu brilhante: desligou o Wi-Fi; assim, sem Internet, haveria algum diálogo, alguma aproximação afetiva, algum “olho no olho”, enfim, uma visita familiar de fato. Ledo engano. Ela descobriu que tem o 3G, o 4G, o 5G e qualquer outro “G”. E tudo aconteceu como sempre. 

De repente, na cena familiar, ouve-se uma voz. Que bom! Parece que vai se iniciar uma conversa. Tomara que os outros se contagiem e o relacionamento presencial aconteça!

Que nada! Era a neta gravando uma mensagem de voz para a mãe...que estava ali a menos de dois metros dela.

Houve época, recente, em que a televisão fazia esse papel anestesiador de relacionamentos. As poltronas das salas, antes posicionadas umas diante das outras para facilitar as conversas, mudaram de posição, ficando viradas na direção da TV, que “roubava” a atenção dos familiares para si, frustrando os diálogos interpessoais. 

Interessante notar que em casos como esse aqui narrado, a TV geralmente está desligada, tal é o encanto e o arrebatamento que o celular provoca nos indivíduos.  Estamos diante de uma mudança de época.

Não se pode negar, por outro lado, a importância que têm os celulares no dia a dia das pessoas, facilitando contatos, agilizando decisões pessoais e profissionais, enviando mensagens de texto, mensagens e ligações de voz e de vídeo, armazenando dados e contatos, calendário, e outras inúmeras funções. 

Neste texto, eu faço enfoques que causam preocupação devido ao excesso, ao vício e à possível falta de bom senso, em algumas circunstâncias, no uso desse pequeno notável.

Educar as crianças e os jovens é uma nobre missão e um grande desafio que pais e educadores enfrentam diariamente, nesta sociedade globalizada.

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A família é o porto seguro que lastreia todas as nossas posturas e ações. Daí, a importância do diálogo constante dentro da família para que as crianças e os jovens se sintam fortalecidos para enfrentar os desafios que a vida inevitavelmente lhes trará.  

E a visita familiar, na cena focada, continuou num “silêncio ensurdecedor”.

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Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 25/09/19 sob o título "Celulares: vida virtual?"


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terça-feira, 25 de dezembro de 2018

A VERDADE COMO PARÂMETRO NAS REDES SOCIAIS

Social, As Redes Sociais

Roberto Gameiro

René Descartes (1596-1650), filósofo e matemático francês, na sua metodologia da dúvida, apresentou alguns preceitos norteadores, dentre os quais destaco o primeiro, na forma como ele escreveu no seu “Discurso sobre o Método” de 1637: “...jamais aceitar como exata coisa alguma que eu não conhecesse à evidência como tal, quer dizer, em evitar, cuidadosamente, a precipitação, incluindo apenas nos meus juízos aquilo que se mostrasse de modo tão claro e distinto à minha mente que não subsistisse razão alguma de dúvida.”.

Quase quatro séculos nos separam desse sábio registro de Descartes, que, atualizado, nos coloca a necessidade de se ter evidências da veracidade de uma notícia/mensagem antes de aceitá-la como fato real e, de forma precipitada e sem qualquer precaução, passá-la adiante, compartilhando-a.

São tantas as mentiras disfarçadas de verdades que circulam pelas redes sociais, e compartilhadas, que fazem com que a dúvida se instale em nossas mentes como forma de autoproteção. Essa situação tem levado os responsáveis pelos aplicativos das redes sociais a implementar inovações no sentido de minimizar os danos que essa prática traz para diversos segmentos da sociedade. O aplicativo WhatsApp, do Facebook, por exemplo, recentemente, acrescentou a informação “encaminhada” junto das mensagens compartilhadas.

De acordo com resultado de levantamento realizado entre 18 e 22 de outubro de 2018, por importante instituto de pesquisas, 90% dos usuários de internet do Brasil afirmam já ter recebido notícias falsas; destes, 76% tinham conteúdo com informações enganosas e falsas, 57% eram notícias antigas utilizadas como se fossem recentes, e 37% eram 100% falsas.

Nesse contexto, crescem em importância os jornais, as revistas e os sites acreditados junto à opinião pública por serem cuidadosos na divulgação de notícias.

Esse não é um fenômeno exclusivo do nosso país. Acontece também alhures. É uma situação que desafia a todos nós que elegemos a verdade como parâmetro de vida. E nos causa estupefação e indignação. E não adianta gritar por socorro. 

A solução, ou talvez a minimização disso, está em cada um de nós sermos agentes atuantes na busca da mudança, fazendo diligentemente a nossa parte e tendo presença significativa na formação das crianças e adolescentes, nossos filhos e alunos, acompanhando suas performances nas redes sociais, procurando conduzi-los para o bem e para a verdade como sentidos de vida.

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Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 11/12/18 sob o título "A verdade como parâmetro". 


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