O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

domingo, 8 de dezembro de 2019

MENSAGEM: VIVENDO UMA ÉPOCA DE INCERTEZAS

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

PRINCÍPIOS, VALORES, NORMAS E REGRAS ORGANIZACIONAIS

Sistema, Rede, Notícias, Conexão



Roberto Gameiro

Se o  conteúdo  de  uma  norma ou regra não  encontrar respaldo, justificativa, num valor preconizado pela organização, das duas uma: ou a regra não está conforme, ou falta a explicitação do princípio ou valor que lhe corresponde. 

I – PRINCÍPIOS E VALORES

É comum, nas organizações, falar-se em “princípios e valores” como declarações que explicitam os compromissos assumidos pela instituição nas várias perspectivas de sua atuação, estando diretamente relacionados à missão. Seus significados devem ser partilhados com todos os que atuam na empresa, e revelam o preferível ou desejável. 

Os princípios e os valores denotam, também, as razões da existência da empresa, as inspirações fundacionais e os porquês.

Entretanto, corriqueiramente se fala em “princípios e valores” e se enumera um elenco de atributos, geralmente louváveis e justificáveis, mas não se elucida quais são “princípios” e quais são “valores”. Ora, se nos referimos a “uns e outros”, é de se esperar que “uns” não sejam a mesma coisa que “outros”.

Costa (2007) registra que “princípios” são características perenes da organização, que, consequentemente, ela não se dispõe a mudar; são as crenças básicas, o credo da instituição, as motivações fundacionais, enfim, aquilo em que se acredita como justificativa da sua existência e que, se forem mudados, se perderá a razão de ser da organização; registra, ainda, que “valores” são características da organização que constituem virtudes, qualidades e méritos considerados importantes para o cumprimento da missão e para perenizar os princípios. Os valores devem ser preservados e incentivados, mas podem ser classificados numa escala entre extremos, como, por exemplo, centrais e periféricos. 

Daí, decorre que “princípios” são mais abrangentes do que “valores”; estes últimos decorrem daqueles e constituem uma espécie de detalhamento, de melhor compreensão da aplicação deles.

Dessa forma, “valorizar a vida em todas as suas dimensões” será um princípio, e “promover a sustentabilidade planetária” será um valor. Esse exemplo de princípio e valor nos remete, também, à constatação da perenidade do princípio e à relatividade do valor. Com efeito, “sustentabilidade” é um valor que começou como periférico há alguns anos, e hoje é valor central em quase todos os planos estratégicos das instituições. Por outro lado, há valores que já foram centrais e hoje voltaram a ser periféricos, com tendência de até desaparecer da escala.

Está na hora de as organizações explicitarem melhor quais são os seus princípios e quais são os seus valores, diferenciando-os. Os clientes e os colaboradores, com certeza, vão agradecer.

II - NORMAS E REGRAS

Assim como os valores decorrem dos princípios, as normas e as regras que regulam a vida, a convivência, os fluxos e os processos, devem ter a ver com aqueles e decorrer deles.

La Taille (2006) escreve que a regra corresponde à formulação “ao pé da letra” e que o princípio corresponde a seu “espírito”. Quem se limita ao conhecimento das regras (...) não somente fica, na prática, sem saber como agir em inúmeras situações (porque não há regras explicitadas para todas), como corre o risco de ser dogmático e injusto, acrescentando que em compensação, quem conhece a missão, os princípios e os valores pode saber guiar-se em diversas situações e decidir como agir.

Assim, se o conteúdo de uma norma ou regra não encontrar respaldo, justificativa, num valor preconizado pela organização, das duas uma: ou a regra não está conforme, ou falta a explicitação do princípio ou valor que lhe corresponde. 

Há que se pontuar, também, que elas se referem a todos os processos que ocorrem na organização, seja na área estratégica, seja na área operacional. Todos têm de ser disciplinados no cumprimento de suas atribuições/obrigações, desde o ocupante da função mais simples, até o da função mais complexa. 

A norma, você segue; a regra, você cumpre. A regra é imposta; a norma é estabelecida. Assim, o enunciado: "O uniforme faz parte da identidade da organização" é uma norma; já uma regra decorrente, seria: "O uso do uniforme é obrigatório". Ou seja, a regra decorre da norma. 

Lembrando sempre que somos espelhos para os públicos interno e externo e, como espelhos, temos de refletir imagens claras, bem nítidas de testemunho de moral e ética, sendo bons exemplos, atendendo prazos e atribuições.

Para que se tenha disciplina e ordem em todos os segmentos, departamentos e setores, há que se ter normas e regras que as regulem, de forma que o ambiente organizacional propicie condições para o cumprimento adequado da Missão, para o alcance das Metas e para a longevidade saudável da Instituição.


III - REFERÊNCIAS


COSTA, Eliezer Arantes da. Gestão Estratégica: da empresa que temos para a empresa que queremos. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

LA TAILLE, Yves de. Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Publicado originalmente em 07/12/17

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domingo, 1 de dezembro de 2019

MENSAGEM: BUSCANDO A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA

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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

MENSAGEM: RESPONSABILIDADES DA FAMÍLIA E DA ESCOLA

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domingo, 24 de novembro de 2019

PESSOAS DE REFERÊNCIA



Roberto Gameiro
A Família é o lastro de segurança, o porto seguro que norteia as ações e delimita a construção e a implementação da nossa filosofia de vida. Esse lastro é complementado pela Escola.
Na escola, que recebe imediatamente o eco e os efeitos das mudanças sociais, o controle da disciplina, a colocação de limites, o cumprimento de normas, necessários para a formação do bom cidadão, ganham contornos que exigem constantes atualização e aprimoramento das competências dos educadores.
Há alguns anos, a família brasileira, atônita, tomou conhecimento do caso da filha que planejou o assassinato dos próprios pais. Muito se escreveu a respeito. Muito se discutiu. Devemos, entretanto, tomar muito cuidado para não generalizar aquela postura doentia de uma jovem, para a maioria da juventude. A nossa juventude é, basicamente, constituída de meninos e meninas bons, solidários e afetuosos, que valorizam as relações e, principalmente, a família.
Pesquisa do Datafolha, de 2008, com jovens com idade entre 16 e 25 anos, revelou que o que 84% deles mais valorizam é a família, percentual esse que passa para 91% entre aqueles com maior renda familiar mensal. Trabalho (97%) e estudo (96%) também foram apontados como valores universais entre os jovens.
Cada Família possui suas características próprias, seus princípios e valores culturais, sociais e religiosos, que cultua, prioriza e procura manter. Nos últimos tempos, as famílias, estupefatas, têm visto crescer, assustadoramente, a violência nas ruas e na sociedade em geral. E, como estruturas sistêmicas que buscam proteger seus membros, fecham-se atrás de grades, alarmes e sistemas de segurança.
Muitas vezes, famílias bem constituídas, preocupadas e vigilantes em relação à educação dos filhos, são pegas de surpresa com atitudes reprováveis dos mesmos na escola, no clube, no prédio…
Hoje, muitas crianças e adolescentes estão confusos e sem perspectiva, por falta de referências que alicercem suas existências, apontem rumos e ajudem a marcar limites.
Testar o adulto, questionar, é próprio do adolescente. Essa testagem, esse questionamento, geralmente nada mais são do que busca de segurança, de amparo, de ponto de referência. Se encontra características de firmeza, afeto, ternura, compreensão e bom senso, ele passa a se considerar, mesmo que não conscientemente, “protegido” por aquele adulto, no qual passa a confiar. Se não encontra aquelas características, o adolescente, num primeiro momento, se sente “vitorioso”:  “venci o adulto”; e esse sentimento de “vitória” é substituído, rapidamente, por um misto de fragilidade e falta de amparo:  “se eu venci o adulto, quem resta agora para me orientar? ”  E é aqui que está o momento delicado que nem sempre conseguimos identificar.

É importante a existência de “pessoas de referência” na vida das crianças e dos adolescentes, que sejam presentes e inspiradoras de posturas e ações construtivas e saudáveis, que encarnem valores profundos e os proclamem com força significativa. De preferência, por óbvio, os próprios pais.

Os professores também podem constituir norte importante na construção dos sentidos de vida de seus alunos; às vezes, independentemente de suas crenças e convicções; às vezes, em função de; às vezes, apesar de.

Publicado originalmente em 09/10/17

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Artigo editado e publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 27/09/17.


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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

domingo, 17 de novembro de 2019

COMPROMISSO MARCADO, COMPROMISSO CUMPRIDO!

Banner, Cabeçalho, Plano De Fundo

Roberto Gameiro

Há pessoas que nunca chegam na hora marcada. Você, talvez, conheça alguém assim; quando elas chegam na hora marcada, todos até se surpreendem!

Atribui-se a Ayrton Senna a frase: “no que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio-termo; ou você faz uma coisa benfeita ou não faz”.

Pessoas bem organizadas, hoje em dia, recorrem a agendas, eletrônicas, o que lhes permite, a tempo e a hora, cumprir com pontualidade seus compromissos. Os smartphones ajudam sobremaneira.

Às vezes, compromissos não são cumpridos por não terem sido bem agendados. Horário preciso e local com detalhes são importantes. 

Muitas vezes, indivíduos apresentam como motivos de atrasos e faltas a compromissos, problemas com o trânsito e ou em virtude do tempo. Alguns o fazem reiteradamente; pouco ou nada a ver; são situações que geralmente podem ser previstas, dependendo do horário do dia, ou da época do ano; e quem depende de transporte público precisa sempre considerar a possibilidade de atraso do coletivo.

Na vida estudantil, pontualidade e assiduidade são atributos esperados por qualquer escola, especialmente na Educação Básica. Essa responsabilidade é compartilhada pelos pais e estudantes, mormente quando estes são crianças; nestes casos, o atraso, por exemplo para o início das aulas, é uma responsabilidade dos pais. Quantas vezes, ouvi pais ou mães equivocadamente argumentando que a criança deveria entrar, mesmo atrasada, porque ela (a criança) não era “culpada” pelo atraso. Pontualidade é, portanto, mostra de organização e “sinônimo” de responsabilidade, além de ser exemplo para os filhos e alunos.

Isso inclui, por óbvio, o cumprimento de prazos por parte dos professores em relação à escola e aos alunos. Professores que com frequência não cumprem os prazos combinados com os alunos e com a administração da escola, perdem a necessária confiança dos estudantes e provocam reações equivalentes, deseducando ao invés de educar, além de gerar atrasos na divulgação dos boletins de resultados nas datas aprazadas, o que pode parecer aos pais desorganização da escola; e isso vale para qualquer profissional que faça ou pretenda fazer parte de uma equipe.

Compromisso marcado é para ser cumprido “faça chuva ou faça sol”, seja ele remunerado ou não. Essa marca faz parte da identidade do indivíduo. 

Afinal, a vida não é um “Samba do Arnesto”; Adoniran Barbosa (1910-1982), autor e cantor brasileiro, que o diga; ou cante...


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Artigo editado e publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 14/11/19.

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quarta-feira, 13 de novembro de 2019

MENSAGEM: O PERDÃO, O RANCOR E A FELICIDADE

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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

MENSAGEM: USO DO BOM SENSO NAS REDES SOCIAIS

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domingo, 3 de novembro de 2019

TEORIA VERSUS PRÁTICA DOCENTE: O XIS DA QUESTÃO

Academia, Acadêmico, Conselho, Negócios
Roberto Gameiro

Este artigo faz uma breve análise das dificuldades que os professores recém-formados têm para iniciar-se na profissão. 

Começo com uma pergunta: o que é mais importante: a teoria ou a prática?

Já se disse que “na prática, a teoria é outra”; prefiro a máxima que diz que “na prática, nada melhor do que uma boa teoria”. 

Paulo Freire fala em “práxis”; que pode ser entendida como uma relação direta entre teoria e prática, ou seja, o sujeito aplica a teoria na prática e esta o leva à reflexão que o remete de volta à teoria que é realimentada pela prática e se torna uma nova teoria, num ciclo virtuoso saudável que constrói novos conhecimentos que, ao serem comunicados, se tornam saberes. Acrescenta que o refletir por refletir ainda não é práxis pois a teoria em si não leva automaticamente à prática. Por outro lado, o fazer pelo fazer é simples pragmatismo. 

Quem conhece a teoria tem condições de saber como agir em situações novas não previstas e ainda não vividas na sua prática. Por outro lado, quem só conhece a prática, sem consubstanciá-la com a pesquisa, fica limitado em suas ações. 

No seu livro “Pedagogia da Autonomia”, de 1996, Paulo Freire escreveu: “Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino [...] Enquanto ensino, continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.”

Levando esta reflexão para a prática docente, por que será que as boas escolas exigem que os seus novos professores tenham, entre outras competências, geralmente, experiência de dois ou três anos na docência? Eles não foram formados nos cursos superiores de licenciatura e Pedagogia para serem professores?

Claro que há que se levar em conta que os recém-formados, em qualquer profissão, têm certa insegurança ao iniciar o exercício profissional. 

Mas por que em algumas outras áreas as empresas vão buscar os novos profissionais  diretamente nas  universidades, entre os formandos, e estes já saem com empregos garantidos?

Os professores e os pedagogos recém-formados geralmente saem da universidade com muita teoria na cabeça mas pouca, ou, às vezes, nenhuma prática, salvo raras e honrosas exceções. 

Os cursos de Pedagogia e de Licenciaturas têm a obrigatoriedade do “estágio” como forma de levar o futuro professor ao contato com a prática de sala de aula. Sabemos, porém, das dificuldades para o encontro de oportunidades de estágio, e estágio sério...

Quando começam a lecionar, muitos fazem uso de saberes decorrentes de suas vivências anteriores à formação superior e ao exercício da docência, como, por exemplo, quando davam aulas particulares ou ajudavam os colegas ou, ainda, como fruto da observação de seus professores do Ensino Fundamental e do Médio...

Aí está o xis da questão, não o único: levar a práxis docente para dentro dos currículos dos cursos de pedagogia e licenciaturas, aproximando as teorias estudadas de suas práticas decorrentes para dar mais segurança aos futuros profissionais.

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Artigo editado e publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 17/11/18 sob o título “Teoria x prática docente”.

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