O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

A VALORIZAÇÃO DO OUTRO

Mãe, Bebê, Amor, Pôr Do Sol, Praia, Jogar, Feliz
Atualizado em 23/03/22

Roberto Gameiro

Muitas vezes, fazemos as perguntas erradas que por certo nos levarão a respostas erradas. O indivíduo humano é um ser de relações. Relações de vida. De vida em abundância.


Certa vez, quando garoto, consegui completar um álbum de figurinhas que prometia como prêmio uma máquina fotográfica. Comprei a última figura que faltava por um determinado valor e fui, com ar de vitorioso, retirar o meu “prêmio”. Foi quando constatei que tinha pagado pela tal figurinha “carimbada” uma quantia bem maior do que valia o objeto que “ganhei”; despendi mais do que recebi.  Esse fato ficou marcado na minha trajetória de vida, constituindo um aprendizado significativo que, vez ou outra, me vem à mente. 

A propósito, noutro dia, estive me fazendo algumas perguntas: quanto vale investir numa amizade? quanto vale ser útil para alguém? quanto vale investir num amor? quanto vale investir na educação de um filho? E percebi, logo no início da minha reflexão, que as respostas a essas perguntas nos remetem a algo muito mais relevante do que a um simples “valor”, e, rapidamente, substitui a expressão “quanto vale” por “qual a importância de”.

José Carlos Buch, advogado e escritor, escreveu no seu artigo que se encontra no Google sob o título A diferença entre valor e preço: "(...) a grandeza de uma pessoa pode ser traduzida como um ser humano de grande valor e não alguém que tem preço, não é mesmo? O valor nesse caso tem o sentido de estima, apreço, consideração, importância, caráter etc. e isso não pode ser precificado, pois trata-se de uma virtude, de um bem imaterial de quantificação inestimável e impossível de ser traduzida em números.". 

Muitas vezes, fazemos as perguntas erradas que por certo nos levarão a respostas erradas ou equivocadas que nada terão a ver com o pretexto de origem do enunciado das questões. Saber perguntar é a forma mais objetiva de obter respostas condizentes com a motivação do questionamento. O valor semântico das palavras que compõem a pergunta determina a possibilidade de assertividade no significado da resposta. Saibamos, portanto, perguntar para podermos confiar na pertinência das respostas.

A importância de se investir numa amizade ou ser útil para alguém ou investir num amor ou na educação de um filho não está na relação do que "se despende para", com "o que se recebe por".  Trata-se de algo muito maior. Quem gosta de ou ama alguém não se importa com mensuração dessa dedicação, nem com retribuição desta. A dedicação poderá ser maior do que a retribuição, ou ao contrário; mas não é isso que move o ser humano nessas situações. O indivíduo humano é um ser de relações. Relações de vida. De vida em abundância. Isso não tem preço, nem valor mensurável, mas é uma forma amorosa de ressaltar o valor do outro. 

O Padre Fábio de Melo tem uma gravação que cabe bem nesse contexto de valorização do outro, seja por amizade ou por amor ou por utilidade. No vídeo “Ser útil e ser amado”, diz: “feliz daquele que tem ao fim da vida a graça de ser olhado nos olhos e ouvir a fala que diz:  você não serve para nada, mas eu não sei viver sem você.”.



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Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 07/12/19.


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Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e adolescentes”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br.

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domingo, 8 de dezembro de 2019

MENSAGEM: VIVENDO UMA ÉPOCA DE INCERTEZAS

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

PRINCÍPIOS, VALORES, NORMAS E REGRAS ORGANIZACIONAIS

Sistema, Rede, Notícias, Conexão



Roberto Gameiro

Se o  conteúdo  de  uma  norma ou regra não  encontrar respaldo, justificativa, num valor preconizado pela organização, das duas uma: ou a regra não está conforme, ou falta a explicitação do princípio ou valor que lhe corresponde. 

I – PRINCÍPIOS E VALORES

É comum, nas organizações, falar-se em “princípios e valores” como declarações que explicitam os compromissos assumidos pela instituição nas várias perspectivas de sua atuação, estando diretamente relacionados à missão. Seus significados devem ser partilhados com todos os que atuam na empresa, e revelam o preferível ou desejável. 

Os princípios e os valores denotam, também, as razões da existência da empresa, as inspirações fundacionais e os porquês.

Entretanto, corriqueiramente se fala em “princípios e valores” e se enumera um elenco de atributos, geralmente louváveis e justificáveis, mas não se elucida quais são “princípios” e quais são “valores”. Ora, se nos referimos a “uns e outros”, é de se esperar que “uns” não sejam a mesma coisa que “outros”.

Costa (2007) registra que “princípios” são características perenes da organização, que, consequentemente, ela não se dispõe a mudar; são as crenças básicas, o credo da instituição, as motivações fundacionais, enfim, aquilo em que se acredita como justificativa da sua existência e que, se forem mudados, se perderá a razão de ser da organização; registra, ainda, que “valores” são características da organização que constituem virtudes, qualidades e méritos considerados importantes para o cumprimento da missão e para perenizar os princípios. Os valores devem ser preservados e incentivados, mas podem ser classificados numa escala entre extremos, como, por exemplo, centrais e periféricos. 

Daí, decorre que “princípios” são mais abrangentes do que “valores”; estes últimos decorrem daqueles e constituem uma espécie de detalhamento, de melhor compreensão da aplicação deles.

Dessa forma, “valorizar a vida em todas as suas dimensões” será um princípio, e “promover a sustentabilidade planetária” será um valor. Esse exemplo de princípio e valor nos remete, também, à constatação da perenidade do princípio e à relatividade do valor. Com efeito, “sustentabilidade” é um valor que começou como periférico há alguns anos, e hoje é valor central em quase todos os planos estratégicos das instituições. Por outro lado, há valores que já foram centrais e hoje voltaram a ser periféricos, com tendência de até desaparecer da escala.

Está na hora de as organizações explicitarem melhor quais são os seus princípios e quais são os seus valores, diferenciando-os. Os clientes e os colaboradores, com certeza, vão agradecer.

II - NORMAS E REGRAS

Assim como os valores decorrem dos princípios, as normas e as regras que regulam a vida, a convivência, os fluxos e os processos, devem ter a ver com aqueles e decorrer deles.

La Taille (2006) escreve que a regra corresponde à formulação “ao pé da letra” e que o princípio corresponde a seu “espírito”. Quem se limita ao conhecimento das regras (...) não somente fica, na prática, sem saber como agir em inúmeras situações (porque não há regras explicitadas para todas), como corre o risco de ser dogmático e injusto, acrescentando que em compensação, quem conhece a missão, os princípios e os valores pode saber guiar-se em diversas situações e decidir como agir.

Assim, se o conteúdo de uma norma ou regra não encontrar respaldo, justificativa, num valor preconizado pela organização, das duas uma: ou a regra não está conforme, ou falta a explicitação do princípio ou valor que lhe corresponde. 

Há que se pontuar, também, que elas se referem a todos os processos que ocorrem na organização, seja na área estratégica, seja na área operacional. Todos têm de ser disciplinados no cumprimento de suas atribuições/obrigações, desde o ocupante da função mais simples, até o da função mais complexa. 

A norma, você segue; a regra, você cumpre. A regra é imposta; a norma é estabelecida. Assim, o enunciado: "O uniforme faz parte da identidade da organização" é uma norma; já uma regra decorrente, seria: "O uso do uniforme é obrigatório". Ou seja, a regra decorre da norma. 

Lembrando sempre que somos espelhos para os públicos interno e externo e, como espelhos, temos de refletir imagens claras, bem nítidas de testemunho de moral e ética, sendo bons exemplos, atendendo prazos e atribuições.

Para que se tenha disciplina e ordem em todos os segmentos, departamentos e setores, há que se ter normas e regras que as regulem, de forma que o ambiente organizacional propicie condições para o cumprimento adequado da Missão, para o alcance das Metas e para a longevidade saudável da Instituição.


III - REFERÊNCIAS


COSTA, Eliezer Arantes da. Gestão Estratégica: da empresa que temos para a empresa que queremos. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

LA TAILLE, Yves de. Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Publicado originalmente em 07/12/17

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domingo, 1 de dezembro de 2019

MENSAGEM: BUSCANDO A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA

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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

MENSAGEM: RESPONSABILIDADES DA FAMÍLIA E DA ESCOLA

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domingo, 24 de novembro de 2019

PESSOAS DE REFERÊNCIA



Roberto Gameiro
A Família é o lastro de segurança, o porto seguro que norteia as ações e delimita a construção e a implementação da nossa filosofia de vida. Esse lastro é complementado pela Escola.
Na escola, que recebe imediatamente o eco e os efeitos das mudanças sociais, o controle da disciplina, a colocação de limites, o cumprimento de normas, necessários para a formação do bom cidadão, ganham contornos que exigem constantes atualização e aprimoramento das competências dos educadores.
Há alguns anos, a família brasileira, atônita, tomou conhecimento do caso da filha que planejou o assassinato dos próprios pais. Muito se escreveu a respeito. Muito se discutiu. Devemos, entretanto, tomar muito cuidado para não generalizar aquela postura doentia de uma jovem, para a maioria da juventude. A nossa juventude é, basicamente, constituída de meninos e meninas bons, solidários e afetuosos, que valorizam as relações e, principalmente, a família.
Pesquisa do Datafolha, de 2008, com jovens com idade entre 16 e 25 anos, revelou que o que 84% deles mais valorizam é a família, percentual esse que passa para 91% entre aqueles com maior renda familiar mensal. Trabalho (97%) e estudo (96%) também foram apontados como valores universais entre os jovens.
Cada Família possui suas características próprias, seus princípios e valores culturais, sociais e religiosos, que cultua, prioriza e procura manter. Nos últimos tempos, as famílias, estupefatas, têm visto crescer, assustadoramente, a violência nas ruas e na sociedade em geral. E, como estruturas sistêmicas que buscam proteger seus membros, fecham-se atrás de grades, alarmes e sistemas de segurança.
Muitas vezes, famílias bem constituídas, preocupadas e vigilantes em relação à educação dos filhos, são pegas de surpresa com atitudes reprováveis dos mesmos na escola, no clube, no prédio…
Hoje, muitas crianças e adolescentes estão confusos e sem perspectiva, por falta de referências que alicercem suas existências, apontem rumos e ajudem a marcar limites.
Testar o adulto, questionar, é próprio do adolescente. Essa testagem, esse questionamento, geralmente nada mais são do que busca de segurança, de amparo, de ponto de referência. Se encontra características de firmeza, afeto, ternura, compreensão e bom senso, ele passa a se considerar, mesmo que não conscientemente, “protegido” por aquele adulto, no qual passa a confiar. Se não encontra aquelas características, o adolescente, num primeiro momento, se sente “vitorioso”:  “venci o adulto”; e esse sentimento de “vitória” é substituído, rapidamente, por um misto de fragilidade e falta de amparo:  “se eu venci o adulto, quem resta agora para me orientar? ”  E é aqui que está o momento delicado que nem sempre conseguimos identificar.

É importante a existência de “pessoas de referência” na vida das crianças e dos adolescentes, que sejam presentes e inspiradoras de posturas e ações construtivas e saudáveis, que encarnem valores profundos e os proclamem com força significativa. De preferência, por óbvio, os próprios pais.

Os professores também podem constituir norte importante na construção dos sentidos de vida de seus alunos; às vezes, independentemente de suas crenças e convicções; às vezes, em função de; às vezes, apesar de.

Publicado originalmente em 09/10/17

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Artigo editado e publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 27/09/17.


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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

domingo, 17 de novembro de 2019

COMPROMISSO MARCADO, COMPROMISSO CUMPRIDO!

Banner, Cabeçalho, Plano De Fundo

Roberto Gameiro

Há pessoas que nunca chegam na hora marcada. Você, talvez, conheça alguém assim; quando elas chegam na hora marcada, todos até se surpreendem!

Atribui-se a Ayrton Senna a frase: “no que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio-termo; ou você faz uma coisa benfeita ou não faz”.

Pessoas bem organizadas, hoje em dia, recorrem a agendas, eletrônicas, o que lhes permite, a tempo e a hora, cumprir com pontualidade seus compromissos. Os smartphones ajudam sobremaneira.

Às vezes, compromissos não são cumpridos por não terem sido bem agendados. Horário preciso e local com detalhes são importantes. 

Muitas vezes, indivíduos apresentam como motivos de atrasos e faltas a compromissos, problemas com o trânsito e ou em virtude do tempo. Alguns o fazem reiteradamente; pouco ou nada a ver; são situações que geralmente podem ser previstas, dependendo do horário do dia, ou da época do ano; e quem depende de transporte público precisa sempre considerar a possibilidade de atraso do coletivo.

Na vida estudantil, pontualidade e assiduidade são atributos esperados por qualquer escola, especialmente na Educação Básica. Essa responsabilidade é compartilhada pelos pais e estudantes, mormente quando estes são crianças; nestes casos, o atraso, por exemplo para o início das aulas, é uma responsabilidade dos pais. Quantas vezes, ouvi pais ou mães equivocadamente argumentando que a criança deveria entrar, mesmo atrasada, porque ela (a criança) não era “culpada” pelo atraso. Pontualidade é, portanto, mostra de organização e “sinônimo” de responsabilidade, além de ser exemplo para os filhos e alunos.

Isso inclui, por óbvio, o cumprimento de prazos por parte dos professores em relação à escola e aos alunos. Professores que com frequência não cumprem os prazos combinados com os alunos e com a administração da escola, perdem a necessária confiança dos estudantes e provocam reações equivalentes, deseducando ao invés de educar, além de gerar atrasos na divulgação dos boletins de resultados nas datas aprazadas, o que pode parecer aos pais desorganização da escola; e isso vale para qualquer profissional que faça ou pretenda fazer parte de uma equipe.

Compromisso marcado é para ser cumprido “faça chuva ou faça sol”, seja ele remunerado ou não. Essa marca faz parte da identidade do indivíduo. 

Afinal, a vida não é um “Samba do Arnesto”; Adoniran Barbosa (1910-1982), autor e cantor brasileiro, que o diga; ou cante...


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Artigo editado e publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 14/11/19.

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quarta-feira, 13 de novembro de 2019

MENSAGEM: O PERDÃO, O RANCOR E A FELICIDADE

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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

MENSAGEM: USO DO BOM SENSO NAS REDES SOCIAIS

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