O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 12 de março de 2022

PODCAST - A EDUCAÇÃO DOS FILHOS APÓS A SEPARAÇÃO



PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO


A EDUCAÇÃO DOS FILHOS APÓS A SEPARAÇÃO
   


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sábado, 5 de março de 2022

EDUCAÇÃO x APRENDIZAGEM

Mão Manter Puzzle Dedo Concordar Inserir L


Roberto Gameiro


Os alunos estavam em filas, bem-comportados e ansiosos por chegar a sua vez de serem atendidos, no pátio interno da escola, na maratona empreendida pelos educadores, naquela manhã de muito calor de um mês de outubro.


Não se tratava de uma atividade pedagógica, ou de uma olimpíada do conhecimento, nem mesmo de uma distribuição de livros para leituras extraclasse.


Tratava-se, isso sim, de uma iniciativa da escola própria de uma multinacional, com mais de 2000 alunos, para tentar erradicar um surto de piolhos que atingia a maioria dos alunos.


Nesse dia, ao invés de usar o giz, os professores, os diretores, as equipes técnica e de apoio, ajudados por alguns pais e mães, aplicavam um medicamento friccionando o couro cabeludo das crianças e adolescentes na esperança de resolver o problema preocupante.


Esse é um exemplo, talvez exagerado, confesso, mas real, que demonstra que desde há muito a escola extrapola as funções para as quais foi criada.


São responsabilidades da família, entre outras, o cuidado da saúde e a educação dos filhos para valores morais e éticos. À escola cabe a escolarização das crianças e adolescentes, como provedora das competências gerais que consubstanciam os direitos de aprendizagem e desenvolvimento, bem como o reforço à educação que vem de casa.


Entretanto, enganam-se aqueles que querem acreditar que essa divisão de tarefas entre a família e a escola aconteça realmente no dia a dia.


Isso acontece não como decorrência de uma reconfiguração da escola (que, diga-se de passagem, precisa de muitas reconfigurações), mas de uma reconfiguração das famílias. Alguns dizem que famílias estão desestruturadas. Prefiro dizer que as famílias estão diferentes.


E, por estarem diferentes na sua estrutura e na sua práxis, muitas famílias já não conseguem dar conta de algumas de suas atribuições, e as delegam para a escola, que não tem essa responsabilidade. E esperam que a escola dê conta de tudo.


Noutro dia, encontrei numa rede social um texto interessante que foi afixado na recepção de uma escola num dia de reunião de pais e professores. Desconheço a autoria. 

O texto é este:

“Lembramos aos Srs. Pais que é em casa que se aprende as palavras mágicas: bom dia, boa tarde, por favor, com licença, desculpe e muito obrigado. É em casa que também se aprende a ser honesto, não mentir, ser correto, ser pontual, não xingar, ser solidário, respeitar os amigos, os mais velhos e os professores. Também em casa é que se aprende a ser limpo, não falar de boca cheia e não jogar lixo no chão. Ainda é em casa que se aprende a ser organizado, cuidar de suas próprias coisas e a não mexer nas coisas dos outros. 

Aqui na escola ensinamos matemática, português, história, ciências, geografia, inglês e educação física, e, apenas, reforçamos a educação que deve ser adquirida em casa.”.


As famílias, via de regra, não delegam essas atribuições por negligência, mas como consequência do que a vida em sociedade hoje demanda para pais e, principalmente, para mães que trabalham fora, e que, em consequência, têm geralmente, três turnos de trabalho. Um deles em casa após o expediente laboral.


E não existe fórmula conhecida para resolver essa situação que, muitas vezes, coloca famílias e escolas em conflito. A atenuante tem um nome: “parceria”.


Na parceria responsável, cada parte entende e compreende a dificuldade da outra e coloca-se sensatamente a serviço do somatório de energias positivas na busca do equilíbrio de ações convergentes em prol da boa educação e formação das crianças e dos adolescentes. 


Família e escola se complementam.


Publicado originalmente em 07/08/18. Atualizado em 02/03/22


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. 

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sábado, 12 de fevereiro de 2022

ESCOLA, LOCAL DE PAZ

 




Roberto Gameiro


A cena grotesca se desenrolava à vista de todos, menos das crianças, que ainda não haviam saído das salas. As duas mães, agarradas uma à outra, estapeavam-se, com xingamentos e ameaças. As pessoas presentes, estupefatas, não conseguiam acreditar no que viam. Não demorou muito para que as outras mães e educadoras interviessem, separando uma da outra.


O fato, inédito e único, aconteceu no pátio da escola no horário em que os pais entram para buscar seus filhos no final das aulas.


O que leva duas jovens senhoras, mães devotadas, de classe média alta, normalmente bem-educadas e postadas, a se engalfinhar para resolver problemas de relacionamento entre os filhos, crianças com menos de seis anos de idade?


Crianças que nos dias seguintes estavam alheias à animosidade entre as respectivas mães, só não sendo totalmente tranquila a relação, menos pelo problema que levou à desavença, mais pelas recomendações maternas de distanciamento.


Como deveria agir a professora no relacionamento com as mães e com as crianças, após o acontecido, mantendo o equilíbrio que levasse todas as partes à paz?


O caso foi parar na polícia. E lá prosseguiu com desfecho que desconheço.


Mas, e na escola? Que providências a direção deveria tomar em relação a esse caso?


Segundo a UNESCO, “Mais do que teoria e prática, a não violência deve ser uma atitude que permeia toda a prática de ensino, envolvendo todos os profissionais de educação e os estudantes da escola, os pais e a comunidade, em um desafio comum e compartilhado (...) É fundamental promover e disseminar valores, atitudes e comportamentos que conduzem ao diálogo, à não violência e à aproximação das culturas, em consonância com os princípios da Declaração Universal da Diversidade Cultural, segundo a qual: ‘Em nossas sociedades cada vez mais diversificadas, é essencial garantir uma interação harmoniosa entre pessoas e grupos com identidades culturais plurais, variadas e dinâmicas, bem como sua disposição de viver juntos’”. (1)


Direção de escola não é polícia, muito menos juiz. Escola é local de paz e de formação, inclusive para os pais em situações extremas como essa. 


Até porque as crianças tinham de ser protegidas dos desatinos de suas mães.  


Coube, então, aproximar as partes para buscar a pacificação e o relacionamento entre as duas pelo menos tolerável, preservando as crianças: isso aconteceu após a mediação realizada numa reunião tensa devido às posturas radicais iniciais das mães. Ao final, o bom senso prevaleceu em favor do bem estar das crianças e da boa convivência.


À época, as redes sociais, como as conhecemos hoje, ainda engatinhavam. Imaginem se fosse hoje; talvez alguém tivesse gravado em vídeo a cena esdrúxula e divulgado na Internet.


A natureza humana é um mistério.


Referência


(1) UNESCO, Cultura de paz no Brasil, Educação sem violência. Encontrado em https://pt.unesco.org/fieldoffice/brasilia/expertise/culture-peace. Acessado em 04/02/2022. 


Publicado originalmente em 11/07/18. Atualizado em 04/02/22


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sábado, 5 de fevereiro de 2022

MENSAGEM - A FAMÍLIA É UM PORTO SEGURO

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Educar as crianças e os jovens é uma nobre missão e um grande desafio que pais e educadores enfrentam diariamente nesta sociedade globalizada. Sociedade essa em que os relacionamentos se tornam cada vez mais complexos, as individualidades prosperam e os costumes antes muito valorizados deixam de ser, contribuindo para uma certa anestesia social, um descompromisso com o outro, um descompasso relacional. A família é o porto seguro que lastreia todas as nossas posturas e ações. Daí a importância do diálogo constante dentro da família para que os filhos se sintam fortalecidos para enfrentar os desafios que a vida inevitavelmente lhes trará.

Roberto Gameiro

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sábado, 29 de janeiro de 2022

PODCAST - QUALIFICANDO A COMUNICAÇÃO

 


PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO


   QUALIFICANDO A COMUNICAÇÃO




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sábado, 22 de janeiro de 2022

VOCÊ É FUMANTE PASSIVO?



Roberto Gameiro


"É, portanto, fundamental que os adultos não fumem em locais onde haja crianças, para que não sejam transformadas em fumantes passivos.".


Durante muito tempo, eu costumava dizer à boca cheia que nunca tinha fumado; e acrescentava que o mais próximo da imagem de um cigarro que eu já tinha chegado eram os chocolates da Pan que eram acondicionados numa embalagem que até lembrava um maço de cigarros. E o chocolate era muito saboroso. Eu e os meus amigos de infância gostávamos de nos exibir com o cigarrinho de chocolate entre os dedos, imitando a pose dos adultos fumantes – que eram muitos. Santa ingenuidade. Você, que tem mais de 40, talvez se lembre dessa época. Mas nem por isso tornei-me um fumante.

 

Embora nunca tenha colocado um cigarro de verdade nos lábios, sei que não posso afirmar que nunca fumei. Tornei-me, com o exercício do magistério superior, um arraigado fumante passivo. As minhas turmas na faculdade, dos cursos de Psicologia, Letras e Pedagogia, tinham, em média, 100 alunos cada. E a maioria dos alunos fumava. Eu costumo brincar que quem olhasse a sala de aula pelo lado de fora, poderia, inadvertidamente, acionar os bombeiros, devido a tanta fumaça saindo pelas janelas. Afinal, “onde há fumaça, há fogo”, já diz o ditado popular. 


Talvez aqui haja um pouco de exagero meu... 

 

Naquela época, anos 1980, não havia, ainda, a proibição do uso de cigarros em recintos fechados. A Lei que proibiu essa prática foi promulgada em 1996 incluindo repartições públicas, hospitais, postos de saúde, bibliotecas, recintos de trabalho coletivo, salas de teatro e cinema e, felizmente e finalmente, as salas de aula (Lei nº 9.294 de 15 de julho de 1996).


A propósito, em relação a crianças e adolescentes, encontrei no site do Instituto Nacional do Câncer (INCA) uma publicação pertinente: 


“O tabagismo é hoje a principal causa de morte evitável, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa doença afeta também as pessoas que não fumam, mas que convivem com fumantes, principalmente as crianças que são as maiores vítimas. As crianças fumantes passivas apresentam uma grande chance de contrair problemas respiratórios em relação àquelas cujos familiares não fumam. Além disso, quanto maior o número de fumantes no domicílio, maior o percentual de infecções respiratórias nas crianças que vivem com fumantes. É, portanto, fundamental que os adultos não fumem em locais onde haja crianças, para que não sejam transformadas em fumantes passivos...”. (1)

 

Segundo a mesma OMS, o tabaco mata uma pessoa a cada quatro segundos em todo o mundo, o que equivale a quase 8 milhões por ano. Desse número, estima-se que um milhão não sejam usuários, mas os chamados fumantes passivos, muitos dos quais o foram quando eram crianças ou adolescentes. 

 

O cigarro constitui um dos piores males deste século e do anterior. O uso do cigarro já foi moda e estilo de vida de muita gente incentivada por propagandas vistosas que relacionavam o sucesso pessoal e profissional ao uso do cigarro entre os dedos. Hoje, esse tipo de propaganda também está proibido. Ainda bem. 


Todos sabemos que esse hábito é a causa de diversas doenças, entre elas o câncer de pulmão, o AVC (Acidente vascular cerebral), o diabetes, o DPOC (Doença pulmonar obstrutiva crônica), o infarto e as úlceras gástricas. 


Se todos sabemos disso, e de sobejo, por que muita gente está, neste momento, iniciando-se nesse hábito? Não é preciso colocar a mão no fogo para constatar que queima. É uma questão de lógica. Simples lógica. Entretanto, adquirido o vício, não é uma tarefa simples deixá-lo. Acredito que a maioria dos fumantes conhece os danos que esse vício causa à saúde e o quanto ele reduz a longevidade. 


“Equivocadamente, muitas pessoas acreditam que o   tabagista é um “viciado", “sem força de vontade", “que não deixa de fumar porque não quer".  Não é isso. Na verdade, quem fuma sofre de dependência química, ou seja, é alguém que ao tentar deixar de fumar, se defronta com grandes desconfortos físicos e psicológicos que trazem sofrimento, o que pode impor a necessidade de várias tentativas até que finalmente consiga abandonar o tabaco. Entender o que acontece com o tabagista e suas tentativas de parar de fumar é fundamental para que se possa ter a real dimensão do problema.”. (2)

 

Um conhecido me disse certa vez que é muito fácil deixar de fumar. Ele mesmo já tinha deixado de fumar umas 20 vezes...

 

"O que dá pra rir, dá pra chorar", diz um outro dito popular.


Referências    

1- Instituto Nacional do Câncer. Crianças, adolescentes e jovens.  Encontrado em https://www.inca.gov.br/tabagismo/criancas-adolescentes-jovens   Acessado em 11/11/21.

2- Instituto Nacional do Câncer. Tratamento do tabagismo. Encontrado em https://www.inca.gov.br/programa-nacional-de-controle-do-tabagismo/tratamento Acessado em 11/11/21.


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sábado, 15 de janeiro de 2022

MENSAGEM - AMIGOS DE VERDADE NÃO TÊM HIERARQUIA

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sábado, 8 de janeiro de 2022

PODCAST - A IMPORTÂNCIA DA ESCRITA CURSIVA



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   A IMPORTÂNCIA DA ESCRITA CURSIVA




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sábado, 18 de dezembro de 2021

MENSAGEM - EDUCAÇÃO: ATO DE AMOR E DE CORAGEM

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sábado, 20 de novembro de 2021

PODCAST - PROCURANDO EVIDÊNCIAS COMPROBATÓRIAS

 


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   PROCURANDO EVIDÊNCIAS COMPROBATÓRIAS



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sábado, 13 de novembro de 2021

A SUBJACÊNCIA DOS CICLOS SOCIAIS


Roberto Gameiro


“Um dos mais sérios riscos em nosso tempo é a necessidade da especialização, isto é, de sermos, por força, unilaterais. À medida que todas as coisas parecem pôr-se a nosso alcance (...), bem como por causa dessa espécie de impudor com que as maiores intimidades se expõem na via pública, não obstante tudo isso, o homem moderno vive cada vez mais recolhido dentro de si próprio. Vivemos abafados por uma montanha de jornais, revistas, cartas, livros, notícias. Está tudo tão à mão, que nada é acessível.”


Este artigo já tem a sua versão editada e ou atualizada em PODCAST no SPOTIFY para sua comodidade ou para pessoas com deficiência. CLIQUE AQUI E OUÇA!


O texto acima, de Américo de Castro, consta das última e penúltima capas de renomada revista, publicada em junho de 1945, sob o título "A democracia é um esforço criador", logo após o término da Segunda Guerra Mundial, ocasião em que o mundo passava por transformações sociais radicais.


Parece que foi escrito hoje, não é?


Setenta e quatro anos (*) nos separam daquele momento. Guardadas as proporções e a diversidade das realidades que subjazem o descrito, vivemos uma época que equivale àquela, até porque foi a partir de 1946 que o conhecimento passou gradativamente a ser mais valorizado do que o trabalho operacional. Hoje, a cada dois dias, se produz mais informação que nos últimos 5 mil anos!


Vivemos plenamente a “era da informação”. Eis porque mudou radicalmente a postura esperada dos professores, que deixaram de ser os “donos do conhecimento” para serem mediadores dos alunos na busca e uso das informações e dos consequentes saberes e conhecimentos delas derivados.


Mas, por razões diferentes das de sete décadas atrás, o homem moderno continua vivendo recolhido dentro de si próprio, as intimidades são expostas sem qualquer pudor nas redes sociais, e há tanta informação disponível, que não se sabe bem o que fazer com tanta fartura.


E o autor prossegue no seu texto: "É mister mostrar quais são as perspectivas de um mundo melhor, no qual o sorriso não chegue a ser uma inesperada impertinência.".


Realmente, a sociedade passa por ciclos cujas características, embora subjacentemente diversas, cabem nas mesmas descrições.

(*) Publicado originalmente em 01/04/19

Artigo editado e publicado no jornal "O Popular" de Goiânia no dia 27/03/2019 sob o título "As subjacências sociais".


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sábado, 30 de outubro de 2021

PODCAST - INDISCIPLINA NAS ESCOLAS



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   INDISCIPLINA NAS ESCOLAS



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sábado, 18 de setembro de 2021

PODCAST - TEMPO DE TRAVESSIA

 



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   TEMPO DE TRAVESSIA



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sábado, 4 de setembro de 2021

IDENTIDADES DA FAMÍLIA E DA ESCOLA

 Família, Pai, Mãe, Criança, Menina, Casa

Publicação original em 19/08/18 - Atualizado em 01/09/21


Roberto Gameiro


Toda empresa organizada, seja ela comercial, educacional, industrial, bancária ou de serviços, tem a sua identidade definida e explicitada para conhecimento dos seus públicos interno e externo. É através dela que a instituição garante a coesão de estratégias e procedimentos dos colaboradores para permanecer viável no mercado e se projeta para além dos seus muros nas diversas mídias para se fazer conhecer pelos atuais e futuros clientes, usuários e consumidores.


A identidade organizacional é explicitada através da missão, da visão de futuro, dos princípios e dos valores.


Uma instituição educacional faz uso dos mesmos instrumentos para se colocar como opção às famílias para atuar no processo de escolarização das crianças e dos adolescentes, e o faz através de diferentes mídias nos ambientes interno e externo.


A família também tem a sua identidade. Embora raramente explicitada por escrito, toda família tem a sua forma peculiar de ver o mundo, a sociedade e a cidadania, e, através de ideias e ideais, projeta o seu presente e o seu futuro, inclusive, por óbvio, o futuro desejado para os filhos.


A família tem princípios e valores que regem a forma como orienta o processo de educação dos filhos. Tem, também, normas e regras de convivência. E deve se apoiar nesses atributos para escolher a escola que melhor a ajudará na educação e desenvolvimento dos filhos.


Quanto mais convergentes forem as identidades da família e da escola, maior será a possibilidade de êxito na parceria para a educação das crianças e adolescentes em valores morais e éticos e na aquisição das competências necessárias para enfrentar os desafios que a vida fatalmente lhes trará. 


A maior parte dos conflitos existentes entre família e escola acontece pela  falta de coerência entre as suas identidades, e das contradições decorrentes. 


Portanto, pais, quando forem escolher a escola para seus filhos, busquem conhecer os atributos que regem o seu funcionamento. Se a escola identifica “princípios” e “valores” na sua apresentação, procurem conhecê-los para ver se eles vêm ao encontro dos da sua família. 


Para ajudar, lembro que “princípios” são características que a instituição assume como crenças básicas, as motivações fundacionais que justificam a sua existência, e que ela não se dispõe a mudar. Já “valores” são as virtudes, qualidades e méritos, derivados dos “princípios”, considerados relevantes para o cumprimento da missão, e que devem ser preservados e incentivados, mas podem ser classificados numa “régua” entre extremos, como, por exemplo, centrais e periféricos. Há valores que já foram centrais e hoje são periféricos, e vice-versa; afinal, uma escola é uma entidade “viva” que deve se atualizar e aperfeiçoar constantemente, mas, idealmente, não deve fugir das razões fundacionais que legitimam a sua existência. 


A pergunta, então, poderá ser: quais são os “princípios” e os “valores centrais” da escola? Eles atendem às nossas expectativas para a formação dos nossos filhos?


Família e escola devem ser parceiras. Para isso, idealmente, suas identidades devem ter (muitos) pontos comuns.


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sábado, 28 de agosto de 2021

MENSAGEM - INVESTIR NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS

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sábado, 21 de agosto de 2021

PODCAST - ERA DO CONHECIMENTO OU DA INFORMAÇÃO?

 

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   ERA DO CONHECIMENTO OU DA INFORMAÇÃO?



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sábado, 14 de agosto de 2021

A CORRUPÇÃO NO BRASIL É ENDÊMICA

 


Roberto Gameiro

 

Cada população, ou região, tem algumas características que lhe são peculiares, e que aparecem com maior ênfase, especialmente, em momentos de tragédias. No Japão, após o tsunami, a população comprava o estritamente necessário para não prejudicar o próximo. Nos EUA, após os estragos do furacão Katrina, o comércio vendia bens a preço de custo para ajudar a população. Na França, depois dos atentados terroristas, os táxis faziam corridas gratuitas.

 

No Brasil, na greve dos caminhoneiros, a gasolina chegou a quase dez reais o litro; a alface, sete reais o maço; o saco de batatas dobrou de preço. 

 

E não é, como alguém poderia imaginar, culpa apenas de maus políticos. Temos notícias dela (da corrupção) desde a época do Império. Parece que isso está impregnado no tal “jeitinho brasileiro”; afinal, “o negócio é levar vantagem em tudo; certo?” 

 

Errado.

 

Rui Barbosa, quando Senador, escreveu: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”.

 

Muitos de nós temos "experiências" vividas e sentidas na pele, no bolso, na mente e no coração. E ficamos impotentes diante de tanto descaramento. 

 

Eu mesmo, tive algumas vivências a respeito.

 

Você já ouviu falar sobre o ICM? Não, não se trata de “imposto sobre circulação de mercadorias”. Trata-se de “incentivo ao comprador moderno”. Um eufemismo para definir propina mesmo, um percentual sobre o valor da compra. Eu me vi diante dessa situação, certa vez, ao tentar vender mercadorias da minha representação comercial a uma determinada entidade. Se não houvesse o “ICM”, não haveria compra.

 

Claro que não houve a venda.

 

Noutra ocasião, fui a uma instituição pública para pedir informações sobre um programa de financiamento para escolas particulares. Depois de um tempo de espera, um senhor engravatado me recebeu e pediu que o acompanhasse até uma salinha lá no fundo da repartição. Você fará jus a um pirulito se adivinhar o que aconteceu lá!

 

Adivinhou!

 

O pedido de propina foi explícito e escandaloso. Se eu não concordasse com o percentual de “compensação aos esforços da equipe”, não adiantaria nem dar entrada na papelada.

 

Claro que não houve o pedido.

 

Certa feita, quando eu dirigia uma obra social dedicada ao atendimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, a Coordenadora da Casa recebeu a visita de um homem de terno e gravata, muito bom falante, que se dizia agente de um fundo do governo destinado a obras como a nossa. Ele oferecia R$5.000,00 de doação, com "apenas" uma "pequena" condição...

 

Olha o pirulito! 

 

A entidade teria de assinar um recibo no valor de R$10.000,00. Ele saiu com a mesma velocidade com que entrou...

  

E você? Já teve "experiências" com pessoas ou instituições corruptas? 

 

A corrupção no Brasil é endêmica. 

 

Faz vítimas em todos os escalões da sociedade. Quando a gente pensa que com as recentes ações da Polícia Federal, das polícias estaduais, do Ministério Público e dos tribunais de justiça, os corruptos desaparecerão, eles afloram como uma infestação de ratos. Neste momento em que você, caro leitor, lê este post, há muitas pessoas e empresas sendo vítimas de corruptos pelo país afora. Infelizmente.

 

Por outro lado, sabemos que, levando em conta a população do país, o número de corruptos é ínfimo. A maioria da população brasileira é constituída de pessoas do bem. 

 

Ainda bem. 

 

Há, felizmente, esperança. 

 

Portanto, não desanimemos da virtude, valorizemos a honra e não tenhamos vergonha de sermos honestos.

 

E, como escreveu Capistrano de Abreu, brasileiro de Maranguape: “todo brasileiro deve ter vergonha na cara; revogam-se as disposições em contrário.”.


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