O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 30 de setembro de 2023

A HUMANIDADE PRECISA ACABAR COM AS GUERRAS


Roberto Gameiro

Parte da Humanidade está doente.

Desde os irmãos Caim e Abel.

John Fitzgerald Kennedy, 35º Presidente americano, no seu discurso à Assembleia Geral da ONU, em 1961, disse:

“A humanidade tem de acabar com a guerra antes que a guerra acabe com a humanidade.”

Várias décadas nos separam desse momento histórico. Muitos já repetiram essa frase em circunstâncias de emoção, de tristeza, de tragédias, de genocídios e de esperança.

No entanto, as guerras estão aí espalhadas pelo mundo afora ceifando vidas, todas elas preciosas, desestruturando nações, instituições e famílias.

Causando traumas psicológicos, emigração de pessoas e danos patrimoniais. 

Rita Lee e Roberto de Carvalho compuseram, em 1980, uma musica que foi interpretada por Elis Regina, com o título "Alô, alô, Marciano".

Alô, alô, Marciano. Aqui quem fala é da Terra. Pra variar, estamos em guerra. Você não imagina a loucura. O ser humano tá na maior fissura ...

Escrita há 43 anos, essa letra cai como uma luva nos dias de hoje.


O drama da humanidade começou com uma pedra. Hoje, há o risco de uma guerra com armas nucleares, o que é deveras preocupante pois poderá provocar uma devastação em nível planetário.

Há, portanto, que se trabalhar incansavelmente para o desarmamento nuclear em todos os países. 

Eu sou um otimista por princípios. Procuro, sempre, encontrar o caminho da conciliação, do consenso, da paz.

Entretanto, na curadoria que desenvolvi para escrever este texto, encontrei mais expressões de desesperança realista do que de esperança pacificadora.

Uma delas, que me tocou demais, foi a que preconiza que se conseguirem encontrar vida em outros planetas, os Humanos destruirão todos.


Entretanto, ainda há esperança. 

Um novo mundo ainda é possível.

E começa pela Educação. Pela parceria positiva entre a família e a escola. A primeira, cuidando da educação para a moral, a ética e os bons costumes; a segunda, cuidando da formação das crianças e adolescentes, desde as mais tenras idades, para a aquisição de competências e habilidades que as levem a ser bons cidadãos, conscientes, partícipes e solidários. 

É a “Educação para a paz”, que se baseia nos valores de tolerância, compreensão e resolução pacífica dos conflitos, sejam eles familiares, sociais, profissionais, locais, regionais, nacionais ou globais. Deveria estar nos currículos escolares de todos os níveis de Ensino. 

Segundo a INEE (Rede Interinstitucional para a Educação em Situações de Emergência), a  educação para a paz é o processo de promoção de conhecimentos, competências, atitudes e valores necessários para criar mudanças no comportamento, que permitam às crianças, aos jovens e às pessoas adultas prevenir conflitos e violência, tanto explícitos como estruturais, resolver os conflitos de forma pacífica e criar as condições propícias à paz, seja a nível interpessoal, intergrupal, nacional ou internacional. (1)

As crianças e adolescentes de hoje serão os adultos que no futuro vão tomar as decisões que poderão evitar que a destruição advinda das guerras comprometa a nossa própria existência como humanidade.

Eu acredito! 

Ah! Em tempo - John F. Kennedy foi assassinado em 22 de novembro de 1963 em Dallas, Texas, EUA, aos 46 anos de idade.

Referência

(1) INEE, Rede Interinstitucional para a Educação em Situações de Emergência. Encontrado em https://inee.org/pt/eie-glossary/educacao-para-paz. Acessado em 27/09/2023.

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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sábado, 9 de setembro de 2023

PODCAST - VOCÊ É FUMANTE PASSIVO?

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sábado, 1 de julho de 2023

MENSAGEM - O CICLO VIRTUOSO DA AUTOVALORIZAÇÃO

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Saber dar valor e fazer bom uso do que se é e do que se tem através do cultivo da autoestima, da perseverança, da resiliência e da espiritualidade, são elementos indispensáveis nos nossos diálogos com os filhos. Assim, talvez, ao longo da vida, eles terão menos motivos para lamentar o que eventualmente perderam, já não tenham ou já não sejam, num ciclo virtuoso de autovalorização e de percepção de que na vida passamos por inúmeros estágios de acertos e erros, de ganhos e perdas, de sucessos e fracassos, procurando, porém, não nos afastar do que nos move sempre para a frente, especialmente a crença em Deus.

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sábado, 3 de junho de 2023

CONHECENDO A PESSOA ANTES DO DIAGNÓSTICO


 Roberto Gameiro


Neste artigo, utilizo o sentido da palavra “diagnóstico” na área da Medicina para doenças, e na área da Educação para não doenças.


Hipócrates (460 a.C. a 370 a.C.), considerado uma das pessoas mais relevantes da história da medicina, e reputado como “pai da medicina”, escreveu: 

“É mais importante conhecer a pessoa que tem a doença do que a doença que a pessoa tem.”


Semana passada, acabei de ver o último capítulo da segunda temporada da série televisiva italiana “DOC – Uma nova vida” (Prime Video), que retrata o dia a dia de uma equipe de clínica médica num hospital de Milão. Curiosamente, ao longo da série, lembrei-me dessa afirmação de Hipócrates. O “médico” protagonista, a partir de um determinado momento da série, passa a ter um diferencial, em relação aos demais, por priorizar o conhecimento da pessoa em tratamento para consolidar diagnósticos, prática essa que o coloca, muitas vezes, em conflito com colegas. 


Mas, há situações de não doenças que merecem análise parecida de conhecimento e interpretação do que está por trás de posturas e comportamentos diferenciados, especialmente de crianças. 


A DISLEXIA

No âmbito escolar, muitas vezes, ao iniciarmos o processo de alfabetização, encontramos alunos que apresentam comportamento dispersivo nas aulas, com dificuldades para ler e escrever, e, por isso, passam por situações vexatórias causadas pelos colegas.


Certa vez, como diretor de escola, recebi a mãe de uma criança do quarto ano do Ensino Fundamental, recentemente transferido de uma escola pública. Ela vinha pedir ajuda para o filho que estava sofrendo bullying e tinha baixo aproveitamento nas aulas, especialmente nas provas escritas.

 

Feito o diagnóstico, descobriu-se que o menino era disléxico.


A dislexia não é uma doença. É um distúrbio de aprendizagem que necessita de algumas adequações no processo de ensino e avaliação.

 

Até há alguns anos, havia dificuldades para diagnosticar esse distúrbio, que causava preconceitos e estigmas às crianças que o tinham. 


Pois bem, feitas as adequações no acompanhamento do aprendizado e, principalmente, na forma de aplicar avaliações, a criança teve progressos significativos, inclusive na autoestima.


Mas permaneceu a pergunta: como o estudante com dislexia chegou ao quarto ano do Fundamental sem que o distúrbio fosse diagnosticado?


A dislexia é um transtorno de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizado por dificuldades no reconhecimento da palavra, na decodificação e na soletração; elas geralmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem.


O AUTISMO

Ainda no âmbito escolar, as crianças com Autismo ainda não identificado também têm passado por situações constrangedoras, causadas por colegas, por terem dificuldades de comunicação, socialização e comportamento. 


As pessoas autistas apresentam algumas características, como limitações no relacionamento com outras pessoas; muitas vezes são agressivos quando contrariados; não olham nos olhos das pessoas; preferem a solidão; não percebem o perigo iminente; preferem o isolamento, evitando o contato com outras crianças; têm ora hiperatividade, ora inatividade; risos sem razão; repetições constantes; resistências às mudanças; não são muito sensíveis a dores e portam-se muitas vezes como surdos.


Neste caso, também, o acompanhamento atento dos professores é ponto-chave para diagnosticar nas crianças os indícios do autismo e, assim, junto das famílias e de multiprofissionais, oferecer atendimento adequado a essas pessoinhas especiais com as quais temos o privilégio de conviver, aprender e ajudar.

 

O apresentador Marcos Mion, pai de um menino autista, tem um vídeo no YouTube, com  o  título  “o  amor  e  a  paciência  no autismo”, em que relata o seu relacionamento com os filhos. Vale a pena ser visto.(https://www.youtube.com/watch?v=XTBVwSNB1H0 )


Em ambos os casos, dislexia e autismo, que não são doenças, há que haver intensa parceria entre os pais, a escola e multiprofissionais para enfrentar os desafios inerentes, principalmente alto nível de compreensão, paciência, e, principalmente, amor; além, é claro, de manter os alunos em classes regulares.


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sábado, 15 de abril de 2023

PODCAST - O NEGOCIÁVEL E O INEGOCIÁVEL

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sábado, 25 de março de 2023

PODCAST - EDUCAÇÃO E CORRUPÇÃO


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EDUCAÇÃO E CORRUPÇÃO


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sábado, 18 de março de 2023

MENSAGEM - OS JOVENS E OS JOGOS VIRTUAIS

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Na "vida virtual", os jovens são abastecidos diariamente com algumas opções de jogos que exploram exaustivamente a violência e desrespeito ao ser humano com ações em que eles "matam" os inimigos ou adversários com a maior facilidade, própria da tecnologia utilizada naqueles aplicativos. Ali, a vida humana não vale nada. É desvalorizada. Ganham os que mais "matam". Entretanto, quem pode se considerar realmente "vencedor" nesses jogos? Com certeza, vencem aqueles que conseguem dizer "não" para eles; esses são os verdadeiros vitoriosos pois rechaçam esses absurdos e optam por aqueles (muitos) que são construtivos, educativos e saudáveis.

Roberto Gameiro

 

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sábado, 3 de dezembro de 2022

PODCAST - HUMANO, SOCIAL E SINGULAR


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      HUMANO, SOCIAL E SINGULAR


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sábado, 8 de outubro de 2022

PODCAST - MUNDO VIRTUAL - Representação, espelho ou prospectiva?

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sábado, 17 de setembro de 2022

MENSAGEM - A PARCERIA ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Reforço a importância do diálogo constante dentro da família para que as crianças e os jovens se sintam fortalecidos para enfrentar os desafios que a vida lhes trará. Por isso, a necessidade da parceria da família com a escola. Procurem sempre conversar com os educadores; não apenas quando são chamados. Os filhos adoram perceber que seus pais  têm e demonstram ter interesse pelo seu aproveitamento escolar e pelos seus relacionamentos (embora nem sempre explicitem isso). Desejamos que esses nossos tesouros cresçam não apenas em estatura, mas, também, e principalmente, em sabedoria, caracterizada pela prudência, pela moderação, pela temperança, pela sensatez e pela reflexão.

Roberto Gameiro








































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sábado, 27 de agosto de 2022

MENSAGEM - FILHOS NÃO ACEITAM MAUS EXEMPLOS

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Se você, por exemplo, mente, furta pequenos objetos, fura filas, usa as filas preferenciais ou exclusivas sem ter direito, ultrapassa com seu carro em faixa contínua, transita pelo acostamento ou faixa de ônibus, passa em farol vermelho, não para em faixa de pedestres, excede os limites de velocidade, estaciona em locais proibidos para você como vagas especiais, dirige após beber, joga lixo pela janela, não cumprimenta as pessoas nem no elevador, não cede o seu lugar para um idoso ou uma gestante, não devolve o troco vindo a mais, não respeita seus pais, enfim, não assume nem evita seus erros e quer levar vantagem em tudo, você está dando péssimos exemplos de corrupção para seus filhos. Tenha certeza de que você será cobrado por isso por eles mesmos quando forem adultos.

Roberto Gameiro


























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sábado, 30 de julho de 2022

PODCAST - VALORIZANDO O QUE SE É E O QUE SE TEM

Família, Férias, Juntos, Lazer, Verão

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VALORIZANDO O QUE SE É E O QUE SE TEM




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sábado, 23 de julho de 2022

MENSAGEM - SEUS FILHOS SABEM O QUE É CERTO E O QUE É ERRADO?

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
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Na vida, estamos sempre fazendo negociações. Entretanto, há determinados fatores que não são negociáveis. A maioria das invenções e descobertas humanas se deu sob as premissas de "erro e erro", "erro e acerto". Isso se faz através de experiências. Às crianças, devemos propiciar oportunidades para vivenciar situações que lhes proporcionem a possibilidade de aprender fazendo. Os filhos sabem bem com quem negociar, pai ou mãe, de acordo com o tema da "negociação". Mas eles precisam, também, saber discernir sobre o que é certo e o que é errado, o que é negociável e o que é inegociável. Assim, estarão preparados para dizer o "sim" ou o "não", quando solicitados a fazê-lo.  

Roberto  Gameiro

 





















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sábado, 9 de julho de 2022

PODCAST - SEUS FILHOS SÃO FELIZES NA ESCOLA?

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sábado, 28 de maio de 2022

MENSAGEM - PRINCÍPIOS E VALORES NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Nas empresas, os princípios e os valores que suportam as suas imagens não são negociáveis sob pena de a organização perder a sua identidade e caminhar fragorosamente para a perda de conceito no mercado e de possíveis vantagens competitivas conquistadas ao longo do tempo. As pessoas também têm princípios e valores que regulam suas posturas e ações diante das circunstâncias; e precisam tê-los muito claros e presentes para não perder a sua identidade e, o que é pior, a sua dignidade. E eles (os princípios e os valores) aparecem com força no processo de educação dos filhos. Quanto mais presentes estiverem no concerto das posturas do pai e da mãe, serão espelho nítido sob o qual as crianças vão crescer, se educar e formar.

Roberto Gameiro





































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sábado, 21 de maio de 2022

PODCAST - OS JOVENS E A INDIVIDUALIDADE

Telefone, Cabine Telefônica, Assembléia


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sábado, 30 de abril de 2022

PODCAST - OS PALAVRÕES NO LINGUAJAR DE ADOLESCENTES

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sábado, 22 de janeiro de 2022

VOCÊ É FUMANTE PASSIVO?



Roberto Gameiro


"É, portanto, fundamental que os adultos não fumem em locais onde haja crianças, para que não sejam transformadas em fumantes passivos.".


Durante muito tempo, eu costumava dizer à boca cheia que nunca tinha fumado; e acrescentava que o mais próximo da imagem de um cigarro que eu já tinha chegado eram os chocolates da Pan que eram acondicionados numa embalagem que até lembrava um maço de cigarros. E o chocolate era muito saboroso. Eu e os meus amigos de infância gostávamos de nos exibir com o cigarrinho de chocolate entre os dedos, imitando a pose dos adultos fumantes – que eram muitos. Santa ingenuidade. Você, que tem mais de 40, talvez se lembre dessa época. Mas nem por isso tornei-me um fumante.

 

Embora nunca tenha colocado um cigarro de verdade nos lábios, sei que não posso afirmar que nunca fumei. Tornei-me, com o exercício do magistério superior, um arraigado fumante passivo. As minhas turmas na faculdade, dos cursos de Psicologia, Letras e Pedagogia, tinham, em média, 100 alunos cada. E a maioria dos alunos fumava. Eu costumo brincar que quem olhasse a sala de aula pelo lado de fora, poderia, inadvertidamente, acionar os bombeiros, devido a tanta fumaça saindo pelas janelas. Afinal, “onde há fumaça, há fogo”, já diz o ditado popular. 


Talvez aqui haja um pouco de exagero meu... 

 

Naquela época, anos 1980, não havia, ainda, a proibição do uso de cigarros em recintos fechados. A Lei que proibiu essa prática foi promulgada em 1996 incluindo repartições públicas, hospitais, postos de saúde, bibliotecas, recintos de trabalho coletivo, salas de teatro e cinema e, felizmente e finalmente, as salas de aula (Lei nº 9.294 de 15 de julho de 1996).


A propósito, em relação a crianças e adolescentes, encontrei no site do Instituto Nacional do Câncer (INCA) uma publicação pertinente: 


“O tabagismo é hoje a principal causa de morte evitável, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa doença afeta também as pessoas que não fumam, mas que convivem com fumantes, principalmente as crianças que são as maiores vítimas. As crianças fumantes passivas apresentam uma grande chance de contrair problemas respiratórios em relação àquelas cujos familiares não fumam. Além disso, quanto maior o número de fumantes no domicílio, maior o percentual de infecções respiratórias nas crianças que vivem com fumantes. É, portanto, fundamental que os adultos não fumem em locais onde haja crianças, para que não sejam transformadas em fumantes passivos...”. (1)

 

Segundo a mesma OMS, o tabaco mata uma pessoa a cada quatro segundos em todo o mundo, o que equivale a quase 8 milhões por ano. Desse número, estima-se que um milhão não sejam usuários, mas os chamados fumantes passivos, muitos dos quais o foram quando eram crianças ou adolescentes. 

 

O cigarro constitui um dos piores males deste século e do anterior. O uso do cigarro já foi moda e estilo de vida de muita gente incentivada por propagandas vistosas que relacionavam o sucesso pessoal e profissional ao uso do cigarro entre os dedos. Hoje, esse tipo de propaganda também está proibido. Ainda bem. 


Todos sabemos que esse hábito é a causa de diversas doenças, entre elas o câncer de pulmão, o AVC (Acidente vascular cerebral), o diabetes, o DPOC (Doença pulmonar obstrutiva crônica), o infarto e as úlceras gástricas. 


Se todos sabemos disso, e de sobejo, por que muita gente está, neste momento, iniciando-se nesse hábito? Não é preciso colocar a mão no fogo para constatar que queima. É uma questão de lógica. Simples lógica. Entretanto, adquirido o vício, não é uma tarefa simples deixá-lo. Acredito que a maioria dos fumantes conhece os danos que esse vício causa à saúde e o quanto ele reduz a longevidade. 


“Equivocadamente, muitas pessoas acreditam que o   tabagista é um “viciado", “sem força de vontade", “que não deixa de fumar porque não quer".  Não é isso. Na verdade, quem fuma sofre de dependência química, ou seja, é alguém que ao tentar deixar de fumar, se defronta com grandes desconfortos físicos e psicológicos que trazem sofrimento, o que pode impor a necessidade de várias tentativas até que finalmente consiga abandonar o tabaco. Entender o que acontece com o tabagista e suas tentativas de parar de fumar é fundamental para que se possa ter a real dimensão do problema.”. (2)

 

Um conhecido me disse certa vez que é muito fácil deixar de fumar. Ele mesmo já tinha deixado de fumar umas 20 vezes...

 

"O que dá pra rir, dá pra chorar", diz um outro dito popular.


Referências    

1- Instituto Nacional do Câncer. Crianças, adolescentes e jovens.  Encontrado em https://www.inca.gov.br/tabagismo/criancas-adolescentes-jovens   Acessado em 11/11/21.

2- Instituto Nacional do Câncer. Tratamento do tabagismo. Encontrado em https://www.inca.gov.br/programa-nacional-de-controle-do-tabagismo/tratamento Acessado em 11/11/21.


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sábado, 8 de janeiro de 2022

PODCAST - A IMPORTÂNCIA DA ESCRITA CURSIVA



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sábado, 27 de novembro de 2021

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