O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 30 de julho de 2022

PODCAST - VALORIZANDO O QUE SE É E O QUE SE TEM

Família, Férias, Juntos, Lazer, Verão

PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO


VALORIZANDO O QUE SE É E O QUE SE TEM




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sábado, 25 de junho de 2022

VAGAS ESPECIAIS PARA QUEM?


Roberto Gameiro 


Depois de buscar a neta na escola de educação infantil, a senhora se dirigiu à universidade para pegar seu filho. Lá chegando, encontrou o estacionamento lotado.


Idosa, resolveu parar perto das vagas especiais, na esperança de conseguir um lugar à saída de algum carro.  


Estava com a neta no carro, e esta, como ela, observava as pessoas que eventualmente pudessem chegar para retirar seus veículos e sair. 


De repente, ao longe, surge a silhueta d’alguém que se dirigia para o local. Era uma moça que caminhava carregando alguns livros, entre eles um Vade-mécum. Tratava-se, ao que tudo indicava, de uma estudante do curso de Direito.


Qual não foi a surpresa de avó e neta, quando a estudante, por sinal, muito bonita, se encaminhou a uma vaga de idoso, onde estava o seu carro, uma vistosa caminhoneta utilitária de luxo, acomodou-se e saiu.


A neta, tão estupefata quanto a avó, observou a cena e perguntou se aquilo “podia”.


Claro que não podia, especialmente por parecer tratar-se de aluna de um curso de formação de advogados, nobre profissão dos que são os primeiros guardiães da Constituição e das Leis.


Espera-se dos adultos que sirvam de exemplo para as crianças e adolescentes, que veem, nas suas posturas, modelos a serem seguidos, especialmente aqueles ligados à cidadania, aos bons costumes e ao cumprimento das Leis.


Que péssimo exemplo deu aquela estudante a uma criança, estacionando seu carro em vaga a ela não permitida. Entretanto, foi uma oportunidade para um diálogo frutífero com a menina por parte da avó; até porque não era isso que ela aprendia na escola; ao contrário, as professoras sempre diziam que as pessoas precisam obedecer às sinalizações de trânsito.


Esse tipo de situação repete-se diariamente em estacionamentos de locais públicos e privados, no Brasil, em vagas de idosos e deficientes, com um descaramento sem igual. E não há fiscalização que dê conta de inibir com eficácia esse mau comportamento, tal a incidência com que ocorre.


Isso é próprio do “jeitinho brasileiro” do “levar vantagem em tudo”. Mas é, antes de tudo, desonestidade. 


Desculpem, mas não tem como eu deixar de repetir aqui o final de um outro artigo meu, citando Capistrano de Abreu, historiador cearense de Maranguape, a quem se atribui a afirmação de que a nossa Constituição deveria ter apenas dois artigos: Art. 1º - Todo brasileiro deve ter vergonha na cara. Art. 2º - Revogam-se as disposições em contrário.


(Publicado originalmente em 10/08/2018)


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. 

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quarta-feira, 1 de junho de 2022

JULGAMENTO APRESSADO



Roberto Gameiro

Há alguns dias, li na Internet esta parábola cujo autor desconheço.

Uma garota segurava em suas mãos duas maçãs. Sua mãe entrou e lhe pediu com uma voz doce e um belo sorriso:

– Querida, você poderia dar uma de suas maçãs para a mamãe?

A menina levanta os olhos para sua mãe durante alguns segundos, e morde subitamente uma das maçãs e, logo em seguida, a outra.

A mãe sente seu rosto esfriar e perde o sorriso. Ela tenta não mostrar sua decepção, quando sua filha lhe dá uma de suas maçãs mordidas; a pequena olha sua mãe com um sorriso de anjo e diz:

– A mais doce é essa!”

Quantas vezes, na nossa vida, seja nos aspectos pessoais, profissionais ou sociais, tiramos conclusões precipitadas a respeito do que vemos, ouvimos ou lemos. 

Você, caro leitor que me lê, acredito, já passou por situação assim.
 
E quando nos damos conta do nosso equívoco de interpretação, ficamos desconcertados e, conforme o caso, até envergonhados. 

A “capacidade de julgamento ou avaliação” é a mais complexa das competências que podemos adquirir. Qualquer que seja a escala que utilizemos, antes dela vem sempre a “capacidade de análise”, como condição para que a avaliação seja assertiva, verdadeira e coerente.

Então, que tal, antes de julgar o que vemos, ouvimos ou lemos, fazer uma análise do contexto, começando com uma pergunta, ao invés de uma afirmação?

Isso implica uma outra capacidade, que é a abertura constante ao diálogo; quem não a tem, corre riscos iminentes de isolar-se no seu “mundinho” particular de falsa sabedoria.

Ricardo Sasaki (1) escreveu:

“Vivemos em um mundo rápido. Decisões e movimentos rápidos com o intuito de nos mover para um progresso rápido. O problema é que com essa rapidez também passamos a viver em um mundo de julgamentos rápidos. Uma fechada no trânsito, alguém com uma cara mais séria, um gesto estranho ou uma frase ouvida sem o devido contexto, e a mente é tomada por uma enxurrada de julgamentos negativos, reações emocionais fortes e condenações. Nosso melhor eu cessa, e entra em cena alguém pouco interessado em ponderar e contextualizar. Com o hábito, cada evento lá fora que não ocorra exatamente como esperamos torna-se um gatilho para nossas condenações.”

 

Lembre-se, também, de que muitas vezes as aparências enganam, e tome muito cuidado especialmente com aquilo que você ouve mas não vê.

Mas não nos culpemos, também apressadamente, por equívocos dessa natureza. 

Somos humanos e, portanto, incompletos. Estamos sempre em busca de aperfeiçoamento. Deus ainda não completou a sua obra em nós, assim como nos nossos irmãos. 

(1) SASAKI, Ricardo. Julgamentos apressados.  Encontrado em https://nucleonumi.com.br/julgamentos-apressados/. Acessado em 26/05/2022.

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sábado, 30 de abril de 2022

PODCAST - OS PALAVRÕES NO LINGUAJAR DE ADOLESCENTES

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OS PALAVRÕES NO LINGUAJAR DE ADOLESCENTES

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sábado, 26 de março de 2022

TROCANDO IDEIAS E DISSEMINANDO IDEAIS



Roberto Gameiro


Há um provérbio chinês que diz que se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão, e, ao se encontrarem, trocarem os pães; cada um vai embora com um. Porém, se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando uma ideia, e, ao se encontrarem, trocarem as ideias, cada um vai embora com duas ideias.


Esse provérbio dá margem a uma interessante reflexão.


Vou me ater, então, à multiplicação de ideias, relacionando-a, consequentemente, a ideais. 


Mas, antes, por oportuno, vamos ver o que consta do Dicionário Aurélio, versão 7.0, a respeito de “ideia” e “ideal”.


Ideia - Representação mental de uma coisa concreta ou abstrata; imagem. Projeto, plano. Invenção, criação. Maneira particular de ver as coisas; opinião, conceito, juízo. Conhecimento, memória, lembrança. 

Ideal - A síntese de tudo a que aspiramos, de toda a perfeição que concebemos ou se pode conceber. Aquilo que é objeto da nossa mais alta aspiração intelectual, estética, espiritual, afetiva, ou de ordem prática.”


Eu tive uma ideia!


Quantas vezes já ouvimos essa expressão, não é mesmo? 


Uma ideia pode surgir como resposta a uma demanda provocada por uma situação-problema proposta para solucionar uma “dor” que aflige determinado segmento. E daí para se transformar num projeto é um passo. Assim foi na criação das hoje grandes empresas de tecnologia como o Facebook, o WhatsApp e outras; nestes casos, as ideias-fonte se transformaram em objetos de aspiração de ordem prática. Ou seja: transformaram-se em ideais. Em puro protagonismo empreendedor. 


Muito desse protagonismo é fruto das mudanças que têm ocorrido nos últimos tempos na escola. 


A utilização de novas tecnologias como facilitadoras das aprendizagens vem ao encontro das expectativas e necessidades desta nova geração, também chamada de geração do milênio ou geração da Internet, nascida numa época de grandes avanços tecnológicos e acostumada com a multitarefa. Agregam o tradicional ao contemporâneo, mudam a maneira de operacionalizar o processo de ensino e aprendizagem, relacionando-o aos meios de comunicação, à cultura, à socialização e à sociabilidade; contribuem para a formação de um sujeito crítico, interativo, sociável, solidário, mediador, empreendedor, enfim, um ser humano sério, comprometido, verdadeiro protagonista.


Mas enganam-se os que pensam que as inovações estão restritas aos jovens das novas gerações. Mais do que uma época de mudanças, vivemos uma mudança de época, na era da informação e do conhecimento, fenômenos esses que atingem e contagiam a todos, qualquer que seja a idade. As novas ideias, nos últimos anos,  pululam em todos os setores da sociedade, provocando a criação de novos empreendimentos frutos de ideias que se transformaram em verdadeiros ideais. E aqui podemos incluir as pessoas das diversas gerações, sejam os Baby Boomers, gerações X, Y (ou Millennials), Z e, daqui a pouco, os da geração Alfa. A criação de novas ideias não está restrita aos mais jovens. 

  

Por falar em idade, lembrei de um texto do filósofo Mário Sergio Cortella no qual ele afirma que “velho” é diferente de “idoso”.


“Idoso é quem tem bastante idade. Velho é o que acha que já sabe tudo, que já está pronto.  Velho é arrogante. Idosa é uma pessoa de sessenta anos, sessenta e cinco, setenta. Velho você pode ser aos quinze anos de idade, aos vinte, trinta, quarenta, cinquenta, sessenta. Velho não tem humildade, não aprende. Velho perece, porque é incapaz de acompanhar a mudança. Algumas empresas, há alguns anos, fizeram uma bobagem:  em nome da reengenharia, mandaram embora vários idosos e ficaram com um bando de velhos. Agora, estão chamando os idosos de volta com o nome de consultor. Gente idosa é cheia de vitalidade. O velho é reativo, o idoso é proativo.”


Você, “Baby Boomer” ou “X”, é velho ou idoso?

E você, das gerações Y ou Z, já está velho?

Como estão suas novas ideias e os seus ideais?


Já li em algum lugar que a pessoa que não tem sonhos a realizar, perde o propósito da sua vida.


Charles Chaplin escreveu: “Não se mede o valor de um homem pelas suas   roupas ou pelos bens que possui; o verdadeiro valor do homem é o seu  caráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais.”.

É isso!


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sábado, 12 de março de 2022

PODCAST - A EDUCAÇÃO DOS FILHOS APÓS A SEPARAÇÃO



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A EDUCAÇÃO DOS FILHOS APÓS A SEPARAÇÃO
   


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sábado, 5 de fevereiro de 2022

MENSAGEM - A FAMÍLIA É UM PORTO SEGURO

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Educar as crianças e os jovens é uma nobre missão e um grande desafio que pais e educadores enfrentam diariamente nesta sociedade globalizada. Sociedade essa em que os relacionamentos se tornam cada vez mais complexos, as individualidades prosperam e os costumes antes muito valorizados deixam de ser, contribuindo para uma certa anestesia social, um descompromisso com o outro, um descompasso relacional. A família é o porto seguro que lastreia todas as nossas posturas e ações. Daí a importância do diálogo constante dentro da família para que os filhos se sintam fortalecidos para enfrentar os desafios que a vida inevitavelmente lhes trará.

Roberto Gameiro

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sábado, 20 de novembro de 2021

PODCAST - PROCURANDO EVIDÊNCIAS COMPROBATÓRIAS

 


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   PROCURANDO EVIDÊNCIAS COMPROBATÓRIAS



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sábado, 1 de maio de 2021

PODCAST - A PANDEMIA E A VALORIZAÇÃO DOS PROFESSORES



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    A PANDEMIA E A VALORIZAÇÃO DOS PROFESSORES



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sábado, 24 de abril de 2021

MENSAGEM - GENTE DO BEM VERSUS GENTE DO MAL

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sábado, 17 de abril de 2021

PODCAST - A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO E DO TREINAMENTO



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    A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO E DO TREINAMENTO



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sábado, 27 de março de 2021

MENSAGEM - OS ADOLESCENTES E OS PALAVRÕES

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sábado, 20 de fevereiro de 2021

PODCAST - ERRANDO TAMBÉM SE APRENDE



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    ERRANDO TAMBÉM SE APRENDE

OPS...erro no texto sobre o erro...rss: quando me refiro ao site do SISU, onde digo “no início das inscrições, o correto é “no início da busca pelos resultados”. 



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sábado, 12 de dezembro de 2020

PODCAST - CELULARES: ENCANTO, ATRAÇÃO E SEDUÇÃO!

 

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CELULARES - ENCANTO, ATRAÇÃO E SEDUÇÃO


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quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

MENSAGEM - OS FILHOS APÓS A SEPARAÇÃO DOS PAIS

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

MENSAGEM - CRIANÇAS NO WHATSAPP

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sábado, 28 de novembro de 2020

PODCAST - DISCERNINDO ENTRE O VERDADEIRO E O FALSO



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DISCERNINDO ENTRE O VERDADEIRO E O FALSO



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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

MENSAGEM - DISCERNINDO ENTRE O CERTO E O ERRADO

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domingo, 30 de agosto de 2020

OPORTUNIDADES E INOPORTUNIDADES

Cabeça, Ponto De Interrogação, Acho Que

Roberto Gameiro

No evento promovido pela escola para os professores, depois de noventa minutos de oratória, o palestrante comenta que o tempo já se esgotou, mas faz a pergunta final: alguém tem mais alguma pergunta ou colaboração?

Este artigo já tem a sua versão editada e ou atualizada em PODCAST no SPOTIFY para sua comodidade ou para pessoas com deficiência. CLIQUE AQUI E OUÇA!

Todos, cansados, já estavam se arrumando para sair, mas acontece novamente. Ele, e sempre ele, que estava sentadinho caladinho lá no fundo o tempo todo, levanta o braço. Os colegas olham uns para os outros como que dizendo: de novo?!

Aí, ele faz uma pergunta que procura desmontar muitos dos argumentos usados pelo palestrante, ou para cuja resposta seria necessária uma dissertação de mestrado...

Claro que ele está exercendo um direito que lhe é devido. Afinal, o palestrante fez a pergunta e deu-lhe a deixa para a sua oportunidade (ou inoportunidade) de participação “aos 46 minutos do segundo tempo”.

Você já viu esse “filme”?

Eu já. E muitas vezes. E não só em reuniões de escola. 

Nessas ocasiões, apesar do descontentamento, há, geralmente, uma postura de compreensão e discrição da parte dos colegas, que “desculpam” a “falha” do outro, evitando constrangimentos. 

Mas haja compreensão e discrição!

Há, também, num ambiente coletivo, os que veem apenas a “parte vazia do copo”. São os eternos pessimistas que ou não concordam, ou se omitem, em relação aos novos projetos, iniciativas e empreendimentos; se dão certo, calam-se; se dão errado, dizem: eu não disse? Têm poucas vitorias próprias. Suas vitórias constituem-se dos insucessos alheios. Claro, também, que há que se desconfiar dos que veem apenas a “parte cheia do copo”. Otimismo demais é perigoso!

Na vida, encontramos (também) muitas pessoas que tendo uma situação econômica e financeira privilegiada procuram mostrar uma imagem de benevolentes, assistencialistas, gente do bem, que aparecem constantemente nas mídias. Muitos valorizam o supérfluo, o superficial, o material, o que têm. E não se preocupam com o principal, que é a honestidade, a justiça e a verdade.  Quantos desses temos conhecido ultimamente no nosso país. Que decepção sentimos em relação a cada um deles ou delas, por termos neles acreditado.

“Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade. Eis o que era preciso praticar sem deixar o restante. Guias cegos! Filtrais um mosquito e engolis um camelo.” (Mateus, 23, 23-24)

Entretanto, personagens como os aqui retratados, não são maioria na nossa sociedade, embora “façam muito barulho”. Eu mesmo já encontrei alguns deles na minha carreira de diretor de escola particular. Mas, com uma gestão humanizada, participativa e baseada em valores, eles pouco conseguiam influenciar negativamente o desempenho e a performance do coletivo escolar, fossem eles professores, gestores ou pais.

Como é bom saber que no mundo há mais gente do bem do que do mal; mais gente respeitosa e solidária do que não. As pessoas que já conheci e com quem trabalhei e trabalho, na sua maioria, são honestas, verdadeiras, sinceras e procuram ser justas e coerentes nas suas posturas e ações. Mas não basta parecer justa; é preciso ser justa. Entre “parecer” e “ser” há uma grande distância. 

Vamos, então, respeitar o espaço e o tempo dos outros, valorizar as iniciativas deles e, sempre que possível, apoiá-las; vamos ser verdadeiros na nossa práxis e, especialmente, ser exemplo para nossa família, com doçura e firmeza, mormente na educação dos nossos filhos.

Mas, por outro lado, não deixemos de oportuna e inoportunamente levar a Boa Nova do Evangelho a todos com quem convivemos ou nos relacionamos, como pede o texto bíblico. 

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Roberto Gameiro   é   Palestrante,    Consultor  e Mentor   nas   áreas   de   “Gestão  de  escolas  de Educação   Básica”  e  “Educação  de  crianças  e adolescentes”.


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domingo, 16 de agosto de 2020

AS MARAVILHAS QUE SOMOS E QUE POSSUÍMOS

Família, Férias, Juntos, Lazer, Verão

Roberto Gameiro

Um grande amigo de Olavo Bilac lhe pediu, numa ocasião, que fizesse uma descrição do sítio que possuía para o anúncio de venda pois acreditava que se ele descrevesse a propriedade seria fácil vendê-la. Bilac, que conhecia bem o sítio e o amigo, atendeu ao pedido e redigiu: "Vende-se encantadora propriedade onde cantam os pássaros, ao amanhecer, no extenso arvoredo. É cortada por cristalinas e refrescantes águas de um ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda.". Algum tempo depois, os dois se encontraram e Bilac perguntou se tinha vendido o sítio, ao que o amigo respondeu que depois da descrição que ele havia feito da propriedade, percebeu a maravilha que possuía e resolveu não mais vendê-la.


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Essa historieta me fez refletir sobre como o amigo de Bilac estava fazendo mau uso da linda propriedade que tinha, não percebendo o quanto poderia usufruir de tudo aquilo. Foi preciso alguém “de fora” para fazer aflorar nele a percepção da maravilha que possuía; e a me perguntar: será que o poeta fez o texto com esse propósito? Se sim, mostrou-se realmente um grande amigo.

 

Desejar o que ainda não se tem e lamentar aquilo que já não se tem são outras características comuns dos seres humanos.

 

Ela também me fez pensar sobre como o mote que nos é trazido por esse contexto pode ser pretexto para nos ajudar no processo de educação dos nossos filhos enquanto são crianças e adolescentes. Embora não tenham ainda todos os processos cerebrais amadurecidos, trata-se do momento da vida em que o testemunho e o exemplo dos pais mais ficam guardados na memória deles. Cada um de nós tem registros de fatos ocorridos quando tínhamos aquelas faixas etárias, que nos vêm à mente até com uma certa constância; os bons e os não tão bons.


Saber dar valor e fazer bom uso do que se é e do que se tem através do cultivo da autoestima, da perseverança, da resiliência e da espiritualidade, são elementos indispensáveis nos nossos diálogos com os filhos para que possam crescer não apenas em estatura, mas, também, em sabedoria; esta, com o sentido de prudência, moderação, temperança, sensatez e, especialmente, reflexão.


Assim, talvez, ao longo da vida, eles terão menos motivos para lamentar o que eventualmente perderam, já não tenham ou já não sejam, num ciclo virtuoso de autovalorização e de percepção de que na vida passamos por inúmeros estágios de acertos e erros, de ganhos e perdas, de sucessos e fracassos, procurando, porém, não nos afastar do que nos move sempre para a frente: os sonhos, a esperança e, especialmente, a crença em Deus.


Cora Coralina escreveu: “A verdadeira coragem é ir atrás dos seus sonhos mesmo quando todos dizem que é impossível.”.


Conheça a sua realidade, usando a razão e a emoção, e valorize o que você tem; não apenas bens materiais, mas também as pessoas que você ama, os seus familiares e amigos, seu emprego ou sua atividade laborativa, os seus conhecimentos, competências e habilidades, a sua saúde e a sua espiritualidade. Tudo isso somado constitui a verdadeira riqueza que uma pessoa pode possuir.


“O que você tem, todo mundo pode ter, mas o que você é ... ninguém pode ser.”. Esta frase é atribuída a Costanza Pascolato e, também, a Clarice Lispector. Independentemente de quem a formulou, ela nos traz a mensagem de que nós somos seres únicos criados à semelhança do Criador para, com as nossas qualidades e as nossas limitações, colocarmo-nos a serviço do próximo, fazendo bom uso do que temos e, especialmente, do que somos. 


Vamos, portanto, nos colocar a serviço como verdadeiros Discípulos  Missionários  de Jesus Cristo, disseminando a Boa-Nova no tempo oportuno e inoportuno, como nos ensina o texto Bíblico.

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