O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

sábado, 12 de abril de 2025

MENSAGEM -VOCÊ É OU JÁ FOI FUMANTE PASSIVO?

                       MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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Durante muito tempo, eu costumava dizer  que o mais próximo da imagem de um cigarro  que  eu já tinha  chegado eram os chocolates da Pan cujas embalagens até lembravam maços de cigarros. Eu e os meus amiguinhos gostávamos de nos exibir com  o  cigarrinho  de  chocolate  entre  os  dedos,  imitando  a  pose  dos  adultos fumantes. Entretanto, sei que não posso afirmar que nunca fumei. Tornei-me, com o exercício do magistério superior, um fumante passivo. As minhas turmas  tinham,  em  média, 100  alunos  cada;  e  a  maioria dos alunos  fumava. Quem  olhasse a sala de aula pelo lado de fora, poderia,  inadvertidamente,  acionar  os  bombeiros,  devido  a tanta  fumaça  saindo  pelas  janelas.  Afinal,  “onde  há  fumaça, há fogo", já diz o ditado popular. Naquela época, anos 1980, não havia, ainda, a proibição do uso de cigarros em recintos fechados.

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sexta-feira, 4 de abril de 2025

ADOLESCENTES E BORBOLETAS



Roberto Gameiro


A mulher grávida é a síntese da beleza da natureza humana. Durante nove meses, um novo ser se constrói no ventre da mãe, e esta enfrenta esse período com um misto de alegria pelo amor que já nutre por aquele “serzinho” que está se formando, e tensão, pelo receio de que algo dê errado; e sofre por isso.



Este artigo já tem a sua versão editada e ou atualizada em PODCAST no SPOTIFY para sua comodidade ou para pessoas com deficiência. CLIQUE AQUI E OUÇA!


Esse ser nasce, cresce e se torna um adolescente. E aí, ele se torna “grávido de si mesmo”, como reflete o filósofo Mário Sérgio Cortella: “ele dará à luz ele mesmo em outro momento; alterações hormonais, dificuldades de humor, impasses no corpo e na mente e impaciência são algumas das características dessa fase”. Isso faz parte do ciclo de vida humana. Todos nós passamos por isso. 


Assim como a borboleta que vem da transformação da lagarta num processo que exige muito esforço e resiliência, os adolescentes enfrentam, ainda imaturos, momentos de transformações biológicas e psicossociais que lhes causam aflição e angústia. E sofrem por isso, assim como quem convive com eles. 


E por ser “fase”, esses momentos devem ser vistos como transitórios, como passagem de um estágio de maturidade para outro, mais aperfeiçoado. 


Para isso, precisam da ajuda dos adultos. Não adultos que se fazem de adolescentes para conquistar a simpatia dos meninos e meninas, mas adultos autênticos, conscientes de que são espelhos nos quais os jovens se miram na busca de segurança e de orientação positiva e assertiva. 


Mas não nos enganemos que, em função da “fase”, tudo seja permitido. O diálogo e a presença constantes dos adultos junto deles propiciam as condições para a busca do equilíbrio que não aceita o desrespeito, a agressão física ou verbal, o uso de drogas ou bebidas alcoólicas etc. Isso se faz especialmente na família, na escola e na Igreja. 


E evita suicídios!


Como disse Rubem Alves (1933-2014): "Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.".


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Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 26/06/18.

Publicado neste blogue em 02/01/2019.


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br  

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sábado, 29 de março de 2025

MENSAGEM - QUEM SÃO OS HERÓIS DE HOJE?

                      MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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          TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
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Vivemos uma época em que os valores são constantemente invertidos e subvertidos. É tão comum esperar-se das pessoas ações e reações com contravalores, que o pior virou rotina, a ponto de quando alguém age de forma natural, verdadeira e autêntica, receber elogios e, nalguns casos, ser até visto e exaltado como um herói. Um bombeiro que arrisca sua vida, num incêndio, para tirar uma criança do meio das chamas, é aclamado como   herói; nada mais justo e merecido. Entretanto, como aceitar que, na mesma noite, os participantes de um reality show sejam chamados de “heróis”? E como não aceitar, se o próprio dicionário “Aurélio” apresenta, por extensão, “herói” como “pessoa que por qualquer motivo é centro de atenções”? O bombeiro e os participantes do “reality show” cabem nessa definição. Durma-se com esse “barulho”.
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sexta-feira, 21 de março de 2025

EDUCAÇÃO X APRENDIZAGEM


Roberto Gameiro


Os alunos estavam em filas, bem-comportados e ansiosos por chegar a sua vez de serem atendidos, no pátio interno da escola, na maratona empreendida pelos educadores, naquela manhã de muito calor de um mês de outubro.


Não se tratava de uma atividade pedagógica, ou de uma olimpíada do conhecimento, nem mesmo de uma distribuição de livros para leituras extraclasse.


Tratava-se, isso sim, de uma iniciativa da escola própria de uma multinacional, com mais de 2000 alunos, para tentar erradicar um surto de piolhos que atingia a maioria dos alunos.


Nesse dia, ao invés de usar o giz, os professores, os diretores, as equipes técnica e de apoio, ajudados por alguns pais e mães, aplicavam um medicamento friccionando o couro cabeludo das crianças e adolescentes na esperança de resolver o problema preocupante.


Esse é um exemplo, talvez exagerado, confesso, mas real, que demonstra que desde há muito a escola extrapola as funções para as quais foi criada.


São responsabilidades da família, entre outras, o cuidado da saúde e a educação dos filhos para valores morais e éticos. À escola cabe a escolarização das crianças e adolescentes, como provedora das competências gerais que consubstanciam os direitos de aprendizagem e desenvolvimento. 


Entretanto, enganam-se aqueles que querem acreditar que essa divisão de tarefas entre a família e a escola aconteça realmente no dia a dia.


Isso acontece não como decorrência de uma reconfiguração da escola (que, diga-se de passagem, precisa de muitas reconfigurações), mas de uma reconfiguração das famílias. Alguns dizem que famílias estão desestruturadas. Prefiro dizer que as famílias estão diferentes.


E, por estarem diferentes na sua estrutura e na sua práxis, muitas famílias já não conseguem dar conta de algumas de suas atribuições, e as delegam para a escola, que não tem essa responsabilidade. E esperam que a escola dê conta de tudo.


As famílias, via de regra, não delegam essas atribuições por negligência, mas como consequência do que a vida em sociedade hoje demanda para pais e, principalmente, para mães que trabalham fora, e que, em consequência, têm geralmente, três turnos de trabalho. Um deles em casa após o expediente laboral.


E não existe fórmula conhecida para resolver essa situação que, muitas vezes, coloca famílias e escolas em conflito. A atenuante tem um nome: “parceria”.


Na parceria responsável, cada parte entende e compreende a dificuldade da outra e coloca-se sensatamente a serviço do somatório de energias positivas na busca do equilíbrio de ações convergentes em prol da boa educação e formação das crianças e dos adolescentes. 


Família e escola se complementam.


Publicado originalmente em 07/08/2018.



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sexta-feira, 14 de março de 2025

A IMPORTÂNCIA DAS NOSSAS RAÍZES ANCESTRAIS

Roberto Gameiro

Bert Hellinger, escritor, psicoterapeuta e padre alemão (1925-2019), escreveu:

“Atrás de mim estão todos os meus ancestrais me dando força. A vida passou através deles até chegar a mim. E em honra a eles eu a viverei plenamente.” 

De geração em geração, vão sendo construídas nossas identidades, cada uma das quais traz raízes culturais e sociais das que a antecederam. Eu tenho muito dos meus pais; os meus filhos têm muito de mim e da mãe deles. Os meus netos têm muito dos avós e dos pais. 

Hoje, eu não sou o mesmo que era ontem, assim como o rio que renova suas águas enquanto busca o oceano.

A conexão com as origens permite que cada um de nós se reconheça dentro de um contexto cronológico que compreende  a transmissão de valores histórico-culturais, tradições e elementos genéticos que constituem aquisições valiosas acumuladas de geração em geração.


No mundo de hoje, em que a globalização põe à prova constantemente as identidades individuais e coletivas, é mister o sentido de pertencimento a raízes ancestrais que propicia a compreensão de onde viemos e de quem somos e valoriza e resguarda o conjunto da produção cultural das gerações precedentes.

Princípios e valores saudáveis transmitidos ao longo das gerações fortificam a nossa cognição, o que resulta em tomadas de decisão e comportamentos alinhados com o legado familiar, possibilitando a construção de um sentido de vida que valoriza a amorosidade, o respeito e a solidariedade.

Há um provérbio Chinês que diz: “Esquecer os ancestrais é como ser um riacho sem nascente, uma árvore sem raízes.”

Portanto, reconheçamos e valorizemos nossas raízes ancestrais. Assim, manteremos intensa a chama das contribuições daqueles que nos precederam e fortaleceremos as identidades individuais e coletivas do nosso tempo.

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sexta-feira, 7 de março de 2025

MENSAGEM - QUAIS OS PRINCÍPIOS E OS VALORES CENTRAIS DA ESCOLA?

                       MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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A maior parte dos conflitos existentes entre família e escola acontece pela  falta de coerência entre as suas identidades, e das contradições decorrentes. Portanto, pais, quando forem escolher a escola para seus filhos, busquem conhecer os atributos que regem o seu funcionamento. Se a escola identifica “princípios” e “valores” na sua apresentação, procurem conhecê-los para ver se eles vêm ao encontro dos da sua família. A pergunta, então, poderá ser: quais são os “princípios” e os “valores centrais” da escola? Eles atendem às nossas expectativas para a formação dos nossos filhos? Família e escola devem ser parceiras. Para isso, idealmente, suas identidades devem ter (muitos) pontos comuns.

 

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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

A MEMÓRIA SABE MAIS DE MIM QUE EU


 

Roberto Gameiro


“A memória guardará o que valer a pena. A memória sabe de mim mais que eu; e ela não perde o que merece ser salvo.” (1)


A memória humana tem características que constantemente nos surpreendem. Dizem que usamos apenas 10% da capacidade do nosso cérebro; e, ainda assim, temos um volume tal de informações armazenadas na nossa memória impossível de ser mensurado. Ela guarda aquilo que merece ser guardado; momentos importantes e expressivos das nossas vivências, aqueles que têm um valor especial para nós, são selecionados por ela e “salvos” para uso posterior, numa perfeita curadoria, e, incrível, não conseguimos saber o porquê. Na realidade, não sabemos exatamente o que sabemos, nem o quanto sabemos; mas os conhecimentos estão lá guardadinhos para serem recuperados a qualquer momento.


Essa ligação entre memória e conhecimento propicia-nos a capacidade de usufruir do que já aprendemos, e de embasar o enriquecimento da nossa cognição.


Conhecer as características de cérebro, mente, tipos de memória, informação, dados, conhecimento e saber é habilidade necessária para todos os que se pretendem pesquisadores, como forma de aumentar seus fundamentos teóricos para desenvolver uma práxis adequada ao nosso tempo.

 

Há três tipos de memória. A sensorial, a de curto prazo e a de longo prazo. Resumindo, a sensorial é a memória imediata ligada aos sentidos; a de curto prazo tem capacidade limitada e retém informações temporariamente; a de longo prazo tem a capacidade de armazenamento de informações por longo tempo, inclusive pela vida toda. Muito da memória de curto prazo se transfere para a de longo prazo. 


A memória de longo prazo tem tudo a ver com a formação do nosso caráter, da nossa personalidade, dos nossos princípios e valores; é ela que dá o tom para a formação e manutenção da nossa identidade pessoal. 


A esse volume de informações guardado na memória de longo prazo podemos chamar de “conhecimentos prévios”; são eles que “recepcionam” as novas informações que recebemos a todo momento e as acomodam entre eles fazendo o ajuste das interconexões que dão suporte à nossa cognição. É um maravilhoso universo que só Deus poderia criar.


Entretanto, cuidemos, porque se acreditarmos firmemente que uma informação falsa recebida é verdadeira, “enganaremos” o nosso cérebro, e essa informação vai “bagunçar” grande parte da nossa estrutura cognitiva, fazendo-nos pensar e agir em desacordo com o nosso caráter e nossa personalidade. 


Confúcio escreveu que “aprender sem pensar é tempo perdido”. 


Entretanto, consideremos que o que é falso para uns, pode ser realmente verdadeiro para outros, dependendo da ideologia de cada um. O que desconcerta alguns, cai como uma luva para outros. 


Aqui, nos ajuda William Shakespeare: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”.


Referência

(1) Eduardo Galeano, no livro “Dias e noites de amor e de guerra”. [tradução de Eric Nepomuceno]. Porto Alegre: L&PM Editores, 2001.


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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

MENSAGEM - VALORIZEMOS A VIRTUDE, A HONRA E A HONESTIDADE


                        MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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No Japão, após o tsunami, a população comprava o estritamente necessário para não prejudicar o próximo. Na França, depois dos atentados terroristas, os táxis faziam corridas gratuitas. No Brasil, na greve dos caminhoneiros, a gasolina chegou a quase dez reais o litro; a alface, sete reais o maço; o saco de batatas dobrou de preço. E não é culpa apenas de maus políticos. Temos notícias da corrupção desde a época do Império. Parece que isso está impregnado no tal “jeitinho brasileiro”; afinal, “o negócio é levar vantagem em tudo; certo?” Errado. A maioria da população brasileira é constituída de pessoas do bem. Ainda bem.  Portanto, não desanimemos da virtude, valorizemos a honra e não tenhamos vergonha de sermos honestos.

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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

TUDO DEPENDE DO OLHAR


Roberto Gameiro


“Um pai resolveu mostrar para o filho como é bom ser rico.

Foi com o garoto passar um fim de semana num sítio de pessoas muito pobres. 

Quando voltaram, perguntou ao menino:

- Como foi a viagem?

- Muito boa, papai!

- Você entendeu a diferença entre a riqueza e a pobreza?

- Sim.

- E o que você aprendeu?

- Eu vi que nós temos só um cachorro em casa. Eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada; eles têm uma floresta inteira...

Ao final da resposta, o pai ficou boquiaberto, sem reação.

E o garotinho, abraçando fortemente o seu pai, completou:

- Obrigado, pai, por me mostrar o quanto nós somos pobres!”

(Autor desconhecido)


Pois é. Tudo depende do olhar que se tem em relação ao que se vê e ao que se sente. 


Este diálogo entre pai e filho nos convida a refletir sobre as diferentes percepções que podem ser exploradas a respeito de riqueza e pobreza.


Diferentemente do pai que valoriza os bens materiais, objetivos, a criança percebe maior valor nos bens imateriais, subjetivos; enquanto aquele observa a falta de recursos materiais, esta se encanta com a riqueza existente na simplicidade da vida e na profusão de elementos naturais, comparando-os com o status financeiro e econômico da sua família.


O pai pretendia levar o filho a reconhecer o quanto eles eram ricos em função dos bens materiais que possuíam. Deu com os “burros n’água”, pois a criança focou sua percepção em enxergar para além das aparências, identificando valores essenciais naturais como prova de riqueza, e colocando em plano secundário os bens materiais. 


São visões diferentes de um mesmo contexto. Sob o meu olhar, não se pode afirmar que uma ou outra esteja errada ou equivocada, mas nos leva a ponderar sobre a necessidade de a educação infantil propiciar condições para a criança explorar valores morais e éticos, para saber discernir sobre o certo e o errado, conforme vai consolidando suas estruturas mentais, promovendo a conscientização social e as vivências do dia a dia,  além de reconhecer e agradecer as graças que o Criador nos deu e dá, independentemente de bens materiais ou imateriais.


Para o pai, fica a lição bem expressada por Augusto Cury: “Você precisa conquistar aquilo que o dinheiro não compra. Caso contrário, será um miserável, ainda que seja um milionário."

 

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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

MENSAGEM - VALORIZE O QUE VOCÊ POSSUI

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          TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS 
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Um amigo de Olavo Bilac lhe pediu uma descrição do sítio que possuía para o anúncio de venda pois, se ele descrevesse a propriedade, seria fácil vendê-la. Bilac redigiu: "Vende-se encantadora propriedade onde cantam os pássaros no extenso arvoredo. É cortada por cristalinas águas de um ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra das tardes, na varanda.". Algum tempo depois, Bilac perguntou se tinha vendido o sítio, ao que O amigo respondeu que, após a descrição feita por Bilac, ele reconheceu o valor do que possuía e decidiu não mais vendê-lo. Foi preciso alguém “de fora” para fazer aflorar nele a percepção da maravilha que possuía; será que o poeta fez o texto com esse propósito? Se sim, mostrou-se realmente um grande amigo.




























 

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