O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

MENSAGEM - DISCERNINDO ENTRE O CERTO E O ERRADO

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domingo, 27 de setembro de 2020

ESCOLA É MAIS DO QUE ISSO!

Teste, Testes, Formulário De Bolha

Atualizado em 15/06/21

Roberto Gameiro

Rubem Alves (1933-2014) escreveu certa vez: “É comum dizer-se que a função das escolas é preparar as crianças e os adolescentes para a vida. Como se a vida fosse algo que irá acontecer em algum ponto do futuro, depois da formatura. Mas a vida não acontece no futuro. Ela só acontece no aqui e no agora.”.



Certa vez, como diretor, recebi a visita de um possível futuro pai de aluno. Ele queria saber qual era a performance dos alunos da escola nos vestibulares e, especialmente, no ENEM.

Como percebi que o objetivo dele era bem restrito e delineado, respondi prontamente à pergunta, mostrando os últimos resultados da escola, que a situavam entre as mais bem classificadas da cidade. Ele ficou satisfeito e disse que matricularia o seu filho. Nada mais indagou.

Perguntei-lhe, então, para que série seria a matrícula, e ele respondeu: Maternal 1.

Situações como essa nos fazem perguntar quais são as expectativas dos pais em relação às escolas.

Cada família tem seus princípios e valores os quais norteiam a forma como vê o mundo e educa os filhos. A escolha da escola, portanto, deve ser orientada pelo casamento desses princípios e valores com os propostos pela escola.

Aprovação em vestibulares não constitui princípio, nem valor; quando muito, é um objetivo ou uma meta.

Enganam-se aqueles que medem a qualidade de uma escola pelos seus resultados no ENEM. Escola é muito mais do que isso.

No caso em questão, quinze anos letivos separam o “Maternal 1” do final da Educação Básica na qual, conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), “competências gerais se inter-relacionam, se desdobram e se articulam na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formação de valores”.

Conhecimentos, habilidades e valores constituem, portanto, o verdadeiro núcleo das competências a serem supridas pelas escolas na formação escolar dos estudantes; cada uma norteada pela sua missão, por seus princípios, por seus valores, e, no caso das confessionais, pelo Carisma. É um grande desafio!

Aprovações em vestibulares e ENEM são consequências naturais da aplicação da escola, do estudante e da família.

Que falta fazem as escolas e os professores na vida das crianças e dos adolescentes! A percepção dessa falta foi e está sendo sentida pelas famílias durante a pandemia do coronavírus que nos aflige neste momento histórico. É na falta que se valoriza o que não se tem, mesmo que temporariamente. 

Escola é caminhada. Escola é vida. Nela, pulsam corações, vibram mentes, transbordam emoções, constroem-se conhecimentos e saberes, numa travessia cheia de energias positivas, propositivas e prometedoras. 


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Artigo publicado em 08/05/2018 no jornal “O Popular” de Goiânia e atualizado no blogue em 15/06/21.

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Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor na área de “Gestão de escolas de Educação Básica”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br


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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

MENSAGEM - VALORIZANDO A PARCERIA ENTRE PAIS E ESCOLAS

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domingo, 20 de setembro de 2020

"NINGUÉM QUIS FAZER COMIGO"

 


Roberto Gameiro


Recentemente, a foto da página de uma atividade escolar de uma aluna de escola municipal de Curitiba viralizou na internet. 


Nela, a criança envia uma mensagem à sua professora: desculpa professora, não ter feito essa lição; ninguém quis fazer comigo. A atividade era um “jogo da velha”. 


A professora, emocionada, responde à menina: Meu amor, vou fazer com você quando retornarmos! Prometo! Se cuide minha flor. Saudades de você. Beijos.

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Esse fato nos apresenta um contexto que serve de pretexto para uma breve análise da situação do ensino no nosso país neste momento de pandemia, e deste caso em particular.

 

É grande a emoção contida nessa comunicação entre aluna e professora. E decorre da meritória iniciativa daquela prefeitura municipal de proporcionar o envio das atividades escolares para as casas das crianças que não têm acesso à Internet. Iniciativa essa também tomada por inúmeras cidades pelo Brasil afora.

 

Parece que 2020 só não vai se tornar nulo como ano letivo devido ao uso das redes sociais pela maioria das escolas e redes particulares e um bom número de redes públicas, bem como por essa sistemática pedagógica encontrada pela prefeitura de Curitiba e tantas outras. Mas, ainda assim, haverá muito de conteúdo e de formação a serem compensados nos próximos anos.

 

A Fundação Lemann divulgou um estudo sobre como professores, alunos e familiares estão sentindo a educação durante a pandemia, baseado em algumas pesquisas realizadas recentemente por várias entidades com professores, estudantes e famílias. 


Desse estudo, vale ressaltar que  88% dos professores se sentem nada ou pouco preparados para o novo cenário; 66% já se afastaram por problemas de saúde durante a pandemia; 64% dos alunos estão se sentindo ansiosos, 45% irritados e 37% tristes. 


75% dos professores dizem não estar recebendo apoio emocional e 55% não receberam suporte e ou treinamento para ensinar a distância; 64% dos familiares dizem que sempre ou na maioria das vezes conseguem ajudar nas atividades escolares e 34% dizem não conseguir ajudar por terem dificuldades próprias como limitação de tempo, desconhecimento ou falta de disciplina.

 

Por outro lado, 89% dos responsáveis defendem a continuidade das atividades em casa junto com as aulas presenciais no retorno às aulas; 50% dos professores têm dedicado mais tempo nos estudos e indicam como pontos positivos a oportunidade de aprender e testar novos conhecimentos, aprimorar práticas pedagógicas que envolvem recursos tecnológicos e a possibilidade de se reinventar profissionalmente.


"Ninguém quis fazer comigo!". Um simples “jogo da velha”. O que se dirá de atividades que exijam disponibilidade de tempo, conhecimento e disciplina por parte dos familiares. 


Entretanto, não podemos sair por aí apontando dedos e procurando culpados.


Há pouco tempo, o Prof. Amaro França escreveu: "Nas relações interpessoais devo reconhecer minhas emoções, antes mesmo que elas me levem a percepções equivocadas sobre os outros (...). Assim, seja paciente para com você e para com o outro; afinal, Deus ainda não terminou o seu trabalho na sua pessoa e, tampouco, no seu irmão."


E ele complementa: "saber conviver com o outro é um processo de aprendizagem que exige uma respeitosa delicadeza no trato com o diferente.".


Afinal, todos nós, sem exceção, somos, de uma forma ou de outra, “vítimas” dessa pandemia. 

Deus seja louvado!


Veja uma reportagem sobre a professora e a aluna no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=1nhFbpmYvfs.


Veja, também, o estudo da Fundação Lemann: https://fundacaolemann.org.br/noticias/panorama-da-

educacao.


Veja,  ainda,  o  texto  do  Prof.  Amaro  França  no

Linkedin: https://www.linkedin.com/posts/amaro-fran%C3%A7a-5912265a_bomdia-bomdomingo-reflexaeto-activity-6703394171639631872-UMAn  

 

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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

MENSAGEM - MOMENTOS TRANSITÓRIOS NA ADOLESCÊNCIA

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domingo, 13 de setembro de 2020

ESCOLA COMO EQUIPE

 

Roberto Gameiro


Há um bom número de anos, e haja anos nisso, atuava eu como vice-diretor de uma escola em São Paulo, quando numa certa manhã, recebi a mãe de um aluno de quinto ano, que vinha fazer reclamação sobre procedimento de uma professora.

Coincidentemente, a professora chegou e, de sua iniciativa, juntou-se a nós. A mãe mostrava-se muito chateada e, após um bate-boca com a professora, afirmou que a docente tinha chamado o filho dela de cafajeste. Levei um grande susto e tive vontade de me esconder embaixo da mesa, de vergonha. 

Passaram algumas frações de segundo, que pareceram um século, quando a professora retrucou:  “eu não chamei o seu filho de cafajeste!”. Aí, eu “cresci” de novo. Afinal, a professora estava desmentindo a mãe que, talvez, estivesse enganada, ou mal informada. Mas, qual não foi a minha decepção quando a professora arrematou: “eu o chamei de cafajestinho!”.

Esse fato realmente aconteceu. Não é apenas enredo/mote para um artigo. É um caso extremo que, felizmente, não teve similar em toda a minha vida posterior de diretor. Sempre tive a felicidade de trabalhar com docentes muito comprometidos, respeitosos e amorosos; mas mostra as agruras que o gestor escolar passa no dia a dia do funcionamento de uma escola.

Direção, técnicos, professores e auxiliares formam um todo que precisa ser coeso e coerente em relação ao projeto pedagógico da escola.

O diretor é o “padrinho” de todos, inclusive, e principalmente, dos estudantes, cabendo-lhe garantir um clima de respeito recíproco entre todos os agentes que ali atuam. Costumo dizer que a principal missão do diretor é fazer com que todos “sejam felizes na escola”; não uma felicidade descomprometida, um laisser-faire, mas algo fruto da assunção, por cada um, das suas responsabilidades, inclusive em relação aos aspectos da competência e da urbanidade.

Todos precisam conhecer, cumprir e fazer cumprir a missão, os princípios, os valores, as normas e as regras da Instituição e, nas confessionais, o carisma.

O futebol nos fornece pista comparativa interessante, que, embora possa parecer esdrúxula, serve para um bom debate: numa escola, o professor é o centroavante; o diretor é o goleiro; o projeto pedagógico é o técnico; a boa formação e o aprendizado dos alunos é o gol. Todos trabalham para atingir o gol e, para isso, devem formar uma equipe que precisa ser, além de eficiente, eficaz, seguindo disciplinarmente as orientações do técnico. Equipe eficaz é aquela que marca gols; se não, ela será, quando muito, eficiente.

O caso que encima este artigo foi um verdadeiro “gol contra”.


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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

MENSAGEM - A VIDA É UMA CONSTANTE TRAVESSIA

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domingo, 6 de setembro de 2020

“MUNDO VIRTUAL” – REPRESENTAÇÃO, ESPELHO OU PROSPECTIVA?

Vidros Cibernéticos, Cibernético, Óculos


Roberto Gameiro

Através das redes sociais, recebemos, diariamente, muitas mensagens através de textos e vídeos. Muitas delas não fazem por merecer compartilhamentos por não acrescentarem nada que possa agregar algum valor aos nossos conhecimentos e, por tabela, aos nossos saberes e aos dos outros. 

Isso deveria ser o estímulo que nos impeliria a questionar qualquer post que chega até nós pelo WhatsApp, pelo Messenger, pelo Instagram, pelo Twitter, pelo Telegram, pelo Facebook, pelo Linkedin... É verdade? Há evidências comprobatórias? Será útil para os meus amigos? Vai ajudar no dia a dia?  Vai auxiliar na educação das crianças e dos adolescentes? Vale a pena compartilhar? São algumas das perguntas que devemos nos fazer antes de compartilhar qualquer coisa. 

Por outro lado, há vídeos e textos maravilhosos que recebemos cujas mensagens nos fazem instintivamente aproximar mais da tela para prestar mais atenção, e, quando acabam, ficamos parados ali, olhando para a imagem estática pensando, refletindo, extasiados.

Por oportuno, vale aqui uma reflexão. Muitas vezes nos referimos ao “mundo virtual” em contraposição ao “mundo real”. Eu mesmo já usei essa estratégia semântica em alguns dos meus textos. Mas, agora, em consequência da pandemia, e com o uso mais intenso das redes sociais, eu tenho refletido acerca da veracidade total dessa proposição. Nunca a vida virtual significou tanto para a nossa vida real.  Muito do que postamos nas redes sociais é uma representação da realidade em que vivemos. Eu escrevi “representação”? Não será “espelho” ou outra definição à qual ainda não conseguimos chegar?

Ou, pensando bem, não será “prospectiva”? Até a ficção apresentada em filmes, vídeos e textos tem se tornado realidade com uma velocidade incrível. 

Vejam, por exemplo, os equipamentos utilizados pelos personagens da série televisiva “Star Trek – Jornada nas Estrelas”, que em 2016 completou 50 anos. Ali, nos foram apresentados o telefone celular, o computador pessoal, o tablet, os exames por imagens, o GPS, a memória USB, as telas planas gigantes e tantos outros; o teletransporte ainda não virou realidade, mas não estranhemos se chegarmos lá logo, logo. 

E nos "Jetsons", de 1962, já lá estavam a "aula online", a "videochamada", o "home office" e a "videoconsulta". 

Cada vez mais, a vida virtual se aproxima da vida real. Essa afirmação não nos traz muito a comemorar, ao contrário, muito a preocupar. 

Nada contra o virtual; ele agrega grandes vantagens nas comunicações, nos aprendizados, nas informações, conhecimentos, saberes e nas inovações tecnológicas. Entretanto, precisamos cuidar para que o mundo real não se transforme num mero coadjuvante do mundo virtual, no qual, entre outros perigos, as pessoas podem facilmente perder a própria identidade. Corremos um grande risco de as crianças e os jovens se entregarem “de corpo e alma” ao virtual e se esquecerem que corpo e alma são próprios do mundo real e espiritual. 

Rubem Alves escreveu: “O ser humano se vê em um mundo que não lhe pertence e, para tentar escapar deste, cria para si um outro em que o “princípio do prazer” se sobrepõe ao “princípio de realidade”. 

Muito “pano pra manga” nas nossas reflexões. 

Cuidemos. 

Vamos conversar com nossos filhos e alunos a respeito?


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quarta-feira, 2 de setembro de 2020

MENSAGEM - VALORES DIRECIONAM OLHARES

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domingo, 30 de agosto de 2020

OPORTUNIDADES E INOPORTUNIDADES

Cabeça, Ponto De Interrogação, Acho Que

Roberto Gameiro

No evento promovido pela escola para os professores, depois de noventa minutos de oratória, o palestrante comenta que o tempo já se esgotou, mas faz a pergunta final: alguém tem mais alguma pergunta ou colaboração?

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Todos, cansados, já estavam se arrumando para sair, mas acontece novamente. Ele, e sempre ele, que estava sentadinho caladinho lá no fundo o tempo todo, levanta o braço. Os colegas olham uns para os outros como que dizendo: de novo?!

Aí, ele faz uma pergunta que procura desmontar muitos dos argumentos usados pelo palestrante, ou para cuja resposta seria necessária uma dissertação de mestrado...

Claro que ele está exercendo um direito que lhe é devido. Afinal, o palestrante fez a pergunta e deu-lhe a deixa para a sua oportunidade (ou inoportunidade) de participação “aos 46 minutos do segundo tempo”.

Você já viu esse “filme”?

Eu já. E muitas vezes. E não só em reuniões de escola. 

Nessas ocasiões, apesar do descontentamento, há, geralmente, uma postura de compreensão e discrição da parte dos colegas, que “desculpam” a “falha” do outro, evitando constrangimentos. 

Mas haja compreensão e discrição!

Há, também, num ambiente coletivo, os que veem apenas a “parte vazia do copo”. São os eternos pessimistas que ou não concordam, ou se omitem, em relação aos novos projetos, iniciativas e empreendimentos; se dão certo, calam-se; se dão errado, dizem: eu não disse? Têm poucas vitorias próprias. Suas vitórias constituem-se dos insucessos alheios. Claro, também, que há que se desconfiar dos que veem apenas a “parte cheia do copo”. Otimismo demais é perigoso!

Na vida, encontramos (também) muitas pessoas que tendo uma situação econômica e financeira privilegiada procuram mostrar uma imagem de benevolentes, assistencialistas, gente do bem, que aparecem constantemente nas mídias. Muitos valorizam o supérfluo, o superficial, o material, o que têm. E não se preocupam com o principal, que é a honestidade, a justiça e a verdade.  Quantos desses temos conhecido ultimamente no nosso país. Que decepção sentimos em relação a cada um deles ou delas, por termos neles acreditado.

“Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade. Eis o que era preciso praticar sem deixar o restante. Guias cegos! Filtrais um mosquito e engolis um camelo.” (Mateus, 23, 23-24)

Entretanto, personagens como os aqui retratados, não são maioria na nossa sociedade, embora “façam muito barulho”. Eu mesmo já encontrei alguns deles na minha carreira de diretor de escola particular. Mas, com uma gestão humanizada, participativa e baseada em valores, eles pouco conseguiam influenciar negativamente o desempenho e a performance do coletivo escolar, fossem eles professores, gestores ou pais.

Como é bom saber que no mundo há mais gente do bem do que do mal; mais gente respeitosa e solidária do que não. As pessoas que já conheci e com quem trabalhei e trabalho, na sua maioria, são honestas, verdadeiras, sinceras e procuram ser justas e coerentes nas suas posturas e ações. Mas não basta parecer justa; é preciso ser justa. Entre “parecer” e “ser” há uma grande distância. 

Vamos, então, respeitar o espaço e o tempo dos outros, valorizar as iniciativas deles e, sempre que possível, apoiá-las; vamos ser verdadeiros na nossa práxis e, especialmente, ser exemplo para nossa família, com doçura e firmeza, mormente na educação dos nossos filhos.

Mas, por outro lado, não deixemos de oportuna e inoportunamente levar a Boa Nova do Evangelho a todos com quem convivemos ou nos relacionamos, como pede o texto bíblico. 

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