O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 9 de outubro de 2021

PODCAST - ADOLESCENTES E BORBOLETAS

 

PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO


   ADOLESCENTES E BORBOLETAS




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sábado, 10 de julho de 2021

sábado, 20 de março de 2021

PODCAST - ÉPOCA DE MUDANÇAS OU MUDANÇA DE ÉPOCA?

 


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    ÉPOCA DE MUDANÇAS OU MUDANÇA DE ÉPOCA?




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quarta-feira, 4 de novembro de 2020

MENSAGEM - O CICLO DE VIDA NA ADOLESCÊNCIA

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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

MENSAGEM - MOMENTOS TRANSITÓRIOS NA ADOLESCÊNCIA

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domingo, 16 de agosto de 2020

AS MARAVILHAS QUE SOMOS E QUE POSSUÍMOS

Família, Férias, Juntos, Lazer, Verão

Roberto Gameiro

Um grande amigo de Olavo Bilac lhe pediu, numa ocasião, que fizesse uma descrição do sítio que possuía para o anúncio de venda pois acreditava que se ele descrevesse a propriedade seria fácil vendê-la. Bilac, que conhecia bem o sítio e o amigo, atendeu ao pedido e redigiu: "Vende-se encantadora propriedade onde cantam os pássaros, ao amanhecer, no extenso arvoredo. É cortada por cristalinas e refrescantes águas de um ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda.". Algum tempo depois, os dois se encontraram e Bilac perguntou se tinha vendido o sítio, ao que o amigo respondeu que depois da descrição que ele havia feito da propriedade, percebeu a maravilha que possuía e resolveu não mais vendê-la.


Este artigo já tem a sua versão editada e ou atualizada em PODCAST no SPOTIFY para sua comodidade ou para pessoas com deficiência. CLIQUE AQUI E OUÇA!


Essa historieta me fez refletir sobre como o amigo de Bilac estava fazendo mau uso da linda propriedade que tinha, não percebendo o quanto poderia usufruir de tudo aquilo. Foi preciso alguém “de fora” para fazer aflorar nele a percepção da maravilha que possuía; e a me perguntar: será que o poeta fez o texto com esse propósito? Se sim, mostrou-se realmente um grande amigo.

 

Desejar o que ainda não se tem e lamentar aquilo que já não se tem são outras características comuns dos seres humanos.

 

Ela também me fez pensar sobre como o mote que nos é trazido por esse contexto pode ser pretexto para nos ajudar no processo de educação dos nossos filhos enquanto são crianças e adolescentes. Embora não tenham ainda todos os processos cerebrais amadurecidos, trata-se do momento da vida em que o testemunho e o exemplo dos pais mais ficam guardados na memória deles. Cada um de nós tem registros de fatos ocorridos quando tínhamos aquelas faixas etárias, que nos vêm à mente até com uma certa constância; os bons e os não tão bons.


Saber dar valor e fazer bom uso do que se é e do que se tem através do cultivo da autoestima, da perseverança, da resiliência e da espiritualidade, são elementos indispensáveis nos nossos diálogos com os filhos para que possam crescer não apenas em estatura, mas, também, em sabedoria; esta, com o sentido de prudência, moderação, temperança, sensatez e, especialmente, reflexão.


Assim, talvez, ao longo da vida, eles terão menos motivos para lamentar o que eventualmente perderam, já não tenham ou já não sejam, num ciclo virtuoso de autovalorização e de percepção de que na vida passamos por inúmeros estágios de acertos e erros, de ganhos e perdas, de sucessos e fracassos, procurando, porém, não nos afastar do que nos move sempre para a frente: os sonhos, a esperança e, especialmente, a crença em Deus.


Cora Coralina escreveu: “A verdadeira coragem é ir atrás dos seus sonhos mesmo quando todos dizem que é impossível.”.


Conheça a sua realidade, usando a razão e a emoção, e valorize o que você tem; não apenas bens materiais, mas também as pessoas que você ama, os seus familiares e amigos, seu emprego ou sua atividade laborativa, os seus conhecimentos, competências e habilidades, a sua saúde e a sua espiritualidade. Tudo isso somado constitui a verdadeira riqueza que uma pessoa pode possuir.


“O que você tem, todo mundo pode ter, mas o que você é ... ninguém pode ser.”. Esta frase é atribuída a Costanza Pascolato e, também, a Clarice Lispector. Independentemente de quem a formulou, ela nos traz a mensagem de que nós somos seres únicos criados à semelhança do Criador para, com as nossas qualidades e as nossas limitações, colocarmo-nos a serviço do próximo, fazendo bom uso do que temos e, especialmente, do que somos. 


Vamos, portanto, nos colocar a serviço como verdadeiros Discípulos  Missionários  de Jesus Cristo, disseminando a Boa-Nova no tempo oportuno e inoportuno, como nos ensina o texto Bíblico.

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domingo, 2 de agosto de 2020

A EDUCAÇÃO, A FAMÍLIA E A SOCIEDADE - Texto 3

Professor, Biblioteca, Livro, Médico


Texto 3/3 – Os Professores 


Roberto Gameiro

I - Ofício do Professor
O ofício de educar requer dos professores, além de sua competência técnica específica, uma prática reflexiva, entendendo que o processo ensino-aprendizagem se constrói ao longo de situações vivenciadas nos espaços-tempos escolares, que desafiem os estudantes a pensarem, a pesquisarem, a se comunicarem e a se ajudarem entre si. Nesse sentido, sugere-se que o professor oriente e acompanhe o desenvolvimento de atividades propostas aos alunos, atuando, sempre que possível, na ZDP (zona de desenvolvimento proximal) dos estudantes. De acordo com Vygotsky (Paganotti, 2011), esta diferença entre a zona de desenvolvimento potencial e  a real dos alunos, se bem trabalhada, ou seja, com a interferência positiva  de um colega ou de um adulto, pode desenvolver com eficácia o potencial deles. 

O aluno deve ser o centro do processo ensino-aprendizagem. Deve ser desafiado continuamente a pensar sobre as suas aquisições de saberes e o conhecimento que constrói. 

Para que isso aconteça, é necessário que a prática do educador contemple momentos significativos no processo ensino-aprendizagem a fim de que o estudante seja estimulado e orientado a percorrer alguns “caminhos” que o remetam à metacognição. Que exista uma relação de confiança entre as partes, orientação e acompanhamento do rendimento escolar e a busca contínua, de ambas, para superar possíveis defasagens ou dificuldades de aprendizagem apresentadas.
 
Segundo Hadji (2001) "a regulação (ação do professor) e a autorregulação (ação do aluno) do conhecimento são partes integrantes do processo, assim como a avaliação processual e o feedback contínuo. Os ajustes serão feitos desde que o professor tenha indicadores de aprendizagem que o levem a promover retomadas de conteúdos e situações que favoreçam aos alunos regular a sua própria aprendizagem.".
 
Zabala (1998) enfatiza a importância de ensinar aos estudantes além dos conteúdos conceituais, também os procedimentais e os atitudinais, elaborando situações de aprendizagem, como por exemplo as sequências didáticas e os projetos a fim de favorecer a investigação e o desenvolvimento de habilidades diversas, para atuar com competência frente a uma situação inusitada. 

Acrescente-se a necessidade de cuidados especiais com os estudantes. Os relacionamentos intramuros devem ser caracterizados pela atenção humanizada, em especial para a acolhida, para o “saber ouvir”, para o “estar junto” e para a presença significativa. Dessa forma, o aluno vai assumir o sentimento de pertença à instituição e o de parceria com o professor, vai produzir mais individualmente, em grupos e em pares, e haverá mais empatias e menos conflitos.

II - Formação continuada dos Professores

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Brasil, 1996), zelar pela aprendizagem dos alunos é responsabilidade do professor. Portanto investir em sua formação continuada e no desenvolvimento de uma práxis que entende a aprendizagem como interação entre os sujeitos favorece aos estudantes a construção dos conhecimentos e o alargamento da visão de mundo.

A propósito da formação continuada dos professores, Paulo Freire escreveu: "A segurança com que a autoridade docente se move implica uma outra, a que se funda na sua competência profissional. Nenhuma autoridade docente se exerce ausente desta competência. O professor que não leve a sério sua formação, que não estuda, que não se esforce para estar à altura de sua tarefa, não tem força moral para coordenar as atividades de sua classe.". (Freire, 1996)

Nos dias de hoje, o professor que não cuidar continuamente do seu aperfeiçoamento através da participação em cursos, palestras, seminários, congressos etc., corre o risco de ficar fora do mercado de trabalho em curto prazo. A formação continuada, entretanto, é processo cuja responsabilidade não deve ser atribuída apenas à instituição em que se trabalha, mas também, e principalmente, aos próprios professores e colaboradores.

Estamos, constantemente, em busca não apenas de novas teorias, nem apenas de novas práticas. Estamos em busca de uma práxis que signifique teoria que se aplica na prática e que, refletida, se torna nova teoria, e assim sucessivamente.

Por isso é que, na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática. O próprio discurso teórico, necessário à reflexão crítica, tem de ser tal modo concreto que quase se confunde com a prática. (Freire, 1996)

No processo pedagógico, trabalhamos no sentido de proporcionar às crianças e jovens oportunidades para que alcancem gradativamente a autonomia e, em consequência, passem a ser agentes do seu próprio desenvolvimento, como verdadeiros protagonistas da sua formação, tendo os professores como mediadores, orientadores, tutores. 

III - Novas Tecnologias – metodologias ativas – ensino híbrido

A utilização de novas tecnologias como facilitadoras das aprendizagens vem ao encontro das expectativas e necessidades desta nova geração, também chamada de geração do milênio ou geração da Internet, nascida numa época de grandes avanços tecnológicos e acostumada com a multitarefa. Agregam o tradicional ao contemporâneo, mudam a maneira de operacionalizar o processo de ensino e aprendizagem, relacionando-o aos meios de comunicação, à cultura, à socialização e à sociabilidade; contribuem para a formação de um sujeito crítico, interativo, sociável, solidário, mediador, empreendedor, enfim, um ser humano sério, comprometido, verdadeiro protagonista. 

A capacitação dos professores, pessoal de apoio e estudantes para o uso de novas tecnologias é passo importante para a utilização adequada e para se tirar o maior proveito possível dessas ferramentas de aprendizagem. Dê-se destaque especial ao treinamento dos estudantes, que, bem preparados, tornam-se relevantes auxiliares dos professores, principalmente daqueles que têm alguma dificuldade para operar novos instrumentos tecnológicos. 

Já há muito tempo, se ouve que o professor não é mais o “dono do conhecimento”, mas, entre o discurso e a prática, tem havido um abismo. Muitas escolas (e professores) continuam com o tipo de ensino tradicional herdado dos séculos anteriores, carteiras enfileiradas, e usando as possíveis tecnologias disponíveis simplesmente para substituir a lousa e o giz. 

A pandemia do corona-vírus trouxe a necessidade emergencial do uso das metodologias ativas baseadas em atividades online para substituir, embora ainda de forma não muito competente, as atividades presenciais. Esse fato fez com que a comunidade educacional (professores, coordenadores, gestores e mantenedores) se abrisse para a valorização do ensino híbrido, que já vinha sendo usado por poucas instituições no país. 

O ensino híbrido se caracteriza pela realização de atividades online, naquilo que a Internet proporciona maior eficiência e eficácia para a aprendizagem, e  atividades presenciais de aprofundamento, debates, detalhamentos, troca de experiências etc. com a presença dos professores (e monitores) junto dos alunos.

Uma das modalidades do ensino híbrido é a aula invertida; aliás, “aula invertida” não é novidade. Muitos professores, inclusive eu, já usavam essa metodologia há muito tempo. A “novidade” agora é que com a valorização do uso da Internet, com o EAD, com as novas plataformas de ensino e com as planilhas de apoio e ajuda, o estudo anterior à atividade presencial, que no passado era feito através dos livros didáticos, dos paradidáticos, das enciclopédias e outros, agora é realizado prioritariamente através de meios eletrônicos como vídeos, textos e podcasts, e o estudante pode acessá-los quando e onde lhe seja mais acessível e confortável. Parece que esse tipo de processo de ensino e aprendizagem, agora, veio para ficar, o que é bom. 

O que a tecnologia traz hoje (nas metodologias ativas)(1) é a integração de todos os espaços e tempos. O ensinar e aprender acontece numa interligação simbiótica, profunda, constante entre o que chamamos mundo físico e mundo digital. Não são dois mundos ou espaços, mas um espaço estendido, uma sala de aula ampliada, que se mescla, hibridiza constantemente. Por isso a educação formal é cada vez mais blended, misturada, híbrida, porque não acontece só no espaço físico da sala de aula, mas nos múltiplos espaços do cotidiano, que incluem os digitais. O professor precisa seguir comunicando-se face a face com os alunos, mas também digitalmente, com as tecnologias móveis, equilibrando a interação com todos e com cada um. (Moran, 2013)

Significa, então, que os professores, agora, têm, também, a necessidade de aprenderem a usar essas novas possibilidades instrucionais. É, também, mais uma responsabilidade e obrigação de atualização dos currículos e dos programas dos cursos de licenciatura e pedagogia. 

Moran (2019) ainda complementa: "O papel docente mais relevante é ajudar os estudantes a aprender de forma profunda, ampla, experiencial, reflexiva. O docente será cada vez mais um orientador, um tutor e um mentor. Um orientador dos caminhos mais interessantes para aprender, das estratégias que fazem mais sentido para cada estudante e para os diversos grupos. Ele será um tutor que ajudará nas dúvidas mais significativas (as básicas a tecnologia o fará), a problematizar, a trazer outros pontos de vista."

Entretanto, há que se propiciar condições para todos os alunos e professores, das escolas privadas e públicas, terem acesso à Internet de boa qualidade e aos equipamentos. Um desafio para as redes e escolas privadas e um “grande desafio” para os governos federal, estaduais e municipais. 

(1) O texto entre parênteses é meu.

IV - Referências

BRASIL. Presidência da República. Lei 9394 de 20 dez. 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1996.


FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.


HADJI, Charles. Avaliação Desmistificada, Porto Alegre: Artmed, 2001.


MORAN, José. Ampliando as práticas de mentoria na educação, 2019. Disponível em:  http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2019/08/mentoria_Moran.pdf


MORAN, José. Mudando a educação com metodologias ativas, 2013. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf. Acessado em 29/07/2020.


PAGANOTTI, Ivan. Vygotsky e o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal. Revista Nova Escola, 2011 Disponível em https://novaescola.org.br/conteudo/1972/vygotsky-e-o-conceito-de-zona-de-desenvolvimento-proximal. Acessado em 29/07/20.


ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.


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domingo, 26 de julho de 2020

ADOLESCENTES E BORBOLETAS

Borboleta, Inseto, Verde, Azul, Distrito


Roberto Gameiro


Como disse Rubem Alves (1933-2014): "Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.".

A mulher grávida é a síntese da beleza da natureza humana. Durante nove meses, um novo ser se constrói no ventre da mãe, e esta enfrenta esse período com um misto de alegria pelo amor que já nutre por aquele “serzinho” que está se formando, e tensão, pelo receio de que algo dê errado; e sofre por isso.

Este artigo já tem a sua versão editada e ou atualizada em PODCAST no SPOTIFY para sua comodidade ou para pessoas com deficiência. CLIQUE AQUI E OUÇA!

Esse ser nasce, cresce e se torna um adolescente. E aí, ele se torna “grávido de si mesmo”, como reflete o filósofo Mário Sérgio Cortella: “ele dará à luz ele mesmo em outro momento; alterações hormonais, dificuldades de humor, impasses no corpo e na mente e impaciência são algumas das características dessa fase”. Isso faz parte do ciclo de vida humana. Todos nós passamos por isso. 

Assim como a borboleta que vem da transformação da lagarta num processo que exige muito esforço e resiliência, os adolescentes enfrentam, ainda imaturos, momentos de transformações biológicas e psicossociais que lhes causam aflição e angústia. E sofrem por isso, assim como quem convive com eles. 

E por ser “fase”, esses momentos devem ser vistos como transitórios, como passagem de um estágio de maturidade para outro, mais aperfeiçoado. 

Para isso, precisam da ajuda dos adultos. Não adultos que se fazem de adolescentes para conquistar a simpatia dos meninos e meninas, mas adultos autênticos, conscientes de que são espelhos nos quais os jovens se miram na busca de segurança e de orientação positiva e assertiva. 

Mas não nos enganemos que, em função da “fase”, tudo seja permitido. O diálogo e a presença constantes dos adultos junto dos adolescentes propiciam as condições para a busca do equilíbrio que não aceita o desrespeito, a agressão física ou verbal, o uso de drogas ou bebidas alcoólicas etc. Isso se faz especialmente na família, na escola e na Igreja. 

E evita suicídios!

Como disse Rubem Alves (1933-2014): "Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.".

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Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 26/06/18.


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quarta-feira, 15 de julho de 2020

MENSAGEM - AS DECISÕES, O ALCANCE DAS METAS E A RESILIÊNCIA

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domingo, 5 de julho de 2020

A REMUNERAÇÃO DAS MULHERES



Negócios, Colaboração, Cooperação

Roberto Gameiro

Certa vez, o pai de uma estudante da escola em que eu trabalhava me procurou. Nitidamente chateado, ele me pediu para conversar com a filha dele, de 18 anos, do Ensino Médio, que estava faltando muito às aulas e ao emprego que tinha em um banco. Alguns dias depois, quando finalmente ela apareceu na escola, chamei-a para dialogar. Comecei, como diz o “protocolo” para esse tipo de conversa, com uma pergunta: qual o motivo de você estar faltando tanto às aulas e ao emprego?

A aluna, por sinal muito bem educada, após algumas ponderações, me disse que estava desencantada com os estudos porque estava vendo conhecidas dela, com formação superior, desempregadas ou trabalhando em funções que exigiam apenas o Ensino Fundamental, ou, ainda, como autônomas e empreendedoras. E, em relação ao emprego no banco, ela me perguntou: o senhor já viu alguma bancária ficar rica? 

Continuamos a conversa por um bom tempo, procurei mostrar a ela as possíveis contradições do posicionamento dela em relação a estudo e emprego, mas, confesso, não sei se a convenci. 

Lembrei-me desse fato após analisar os resultados do módulo de “Rendimentos de Todas as Fontes” da “PNAD Contínua”, divulgada pelo IBGE em 06/05/20, referente ao ano de 2019 (1)

Claro que temos de considerar agora o enorme contingente de desempregados que já tínhamos no país, aumentado consideravelmente com a Pandemia da COVID-19, especialmente após o mês de março/20, o que vai influenciar substancialmente os resultados já a partir do primeiro trimestre e o mercado de trabalho como um todo. 

Chamou-me a atenção, na notícia do IBGE sobre 2019, a informação de que os trabalhadores com ensino superior ganharam, em média, R$5.108,00, renda três vezes maior que a daqueles que tinham somente o Ensino Médio completo e cerca de seis vezes mais que o rendimento dos trabalhadores sem instrução. 

As pessoas que não possuíam instrução em 2019 ganhavam, em média, R$911,00, menos que o salário mínimo que era de R$998,00 na época. O rendimento das pessoas com ensino fundamental completo chegou a R$1.472,00.

“A pesquisa confirma que quanto maior o nível de instrução, maior o rendimento”, conforme a analista da pesquisa, Alessandra Scalioni Brito, que ainda informa que “os resultados constatam que o trabalhador brasileiro está mais escolarizado.”. 

Mas, por oportuna, aí vem a pergunta: e as mulheres? Como estão os patamares de remuneração delas?

“Os homens tiveram rendimento médio mensal 28,7% maior do que o das mulheres em 2019, considerando os ganhos de todos os trabalhos. Enquanto eles receberam R$2.555,00, acima da média nacional (R$2.308,00), elas ganharam R$1.985,00”, segundo a mesma fonte. 

Mais da metade da população em idade de trabalhar era de mulheres (52,4%). Entretanto, os homens eram 56,8% dos que trabalhavam, porque uma parte das mulheres não tem acesso a creches para deixar os filhos.

É difícil de se compreender o porquê dessa diferença na remuneração entre homens e mulheres, até porque, atualmente, percebe-se claramente a competência crescente delas no mercado de trabalho, superando, muitas vezes, os homens, e exercendo, cada vez mais, cargos executivos nas empresas, inclusive nas multinacionais que por aqui ancoraram. 

E não estranhemos se daqui a algum tempo essa relação mude. Elas vêm com tudo. Um exemplo? No último Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM 2019), entre os 53 participantes que conseguiram nota mil na redação, 32 eram mulheres, ou seja, 60,4%. De qualquer forma, há que se valorizar a meritocracia. 
  
O estudo, em todos os níveis e segmentos, não objetiva apenas a obtenção de um diploma ou certificado a ser apresentado aqui ou ali. E sempre é bom lembrar que o estudo deve capacitar o indivíduo para poder enfrentar os obstáculos e desafios que a vida fatalmente lhe trará, com a aquisição de competências e habilidades que o diferenciarão para melhor não só no mercado de trabalho mas também na vida pessoal e nas suas iniciativas como empreendedor ou autônomo; sejam homens, sejam mulheres. 

Augusto Cury escreveu: “Um ladrão rouba um tesouro, mas não furta a inteligência. Uma crise destrói uma herança, mas não uma profissão. Não importa se você não tem dinheiro; você é uma pessoa rica, pois possui o maior de todos os capitais: a sua inteligência. Invista nela. Estude!”.


Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 02/07/20. 


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quarta-feira, 1 de abril de 2020

MENSAGEM: "ONDA DO BEM": PARCERIA DA FAMÍLIA COM A ESCOLA

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domingo, 29 de março de 2020

MUDANÇA DE ÉPOCA




Roberto Gameiro

Já se disse que a maioria das profissões atuais não existirá daqui a 10 anos; alguns preveem metade desse prazo. E sempre é bom lembrar, também, que a idade da pedra não terminou por falta de pedra, assim como, ao que tudo indica, a época do petróleo não vai terminar por falta de petróleo.


O avanço da tecnologia e das inovações tem mudado o modo de vida das pessoas assim como o mercado de trabalho. Se até há algum tempo ser qualificado para o trabalho decorria fundamentalmente de ser alfabetizado, já hoje decorre especialmente de dominar as tecnologias da informática e da automação e seus congêneres, com competências que, com o tempo, serão cada vez mais exigentes.
As funções mais qualificadas, mormente as de gestão e atendimento de pessoas, em todos os segmentos e níveis, estão demandando habilidades decorrentes de competências ligadas às ciências humanas, tais como solução de conflitos, liderança, criatividade, empatia e diversidade.
Por isso a importância da formação permanente, ou educação permanente, como forma de continuidade no mercado. Muitos profissionais, bem empregados em organizações sólidas, contentam-se com a sua formação inicial e, ao longo da carreira, só participam dos cursos, encontros, treinamentos, seminários e congressos oferecidos no âmbito restrito da própria empresa, sem buscar formação adicional como cursos de especialização, extensão, mestrado, ou ainda, doutorado. Quando eventualmente perdem o emprego, ficam perambulando pelos processos de recrutamento com um currículo que revela acomodação e, consequentemente, não ajuda, só atrapalha.
Por outro lado, louvem-se aqueles que, empregados, buscam uma formação complementar que lhes permita aprimorar seus conhecimentos profissionais, acrescentando novas competências e habilidades que os diferenciarão dos seus pares e os habilitarão para crescimento na carreira e no posicionamento no competitivo mercado de trabalho.

Essas premissas valem para qualquer área profissional, mas, especialmente, para gestores escolares e professores da Educação Básica. A escola, bem ou mal, está mudando; as metodologias e as técnicas de abordagem do "ensino" estão se adequando aos novos olhares e possibilidades de uma sociedade, por um lado, mais exigente em eficiência e eficácia, por outro, mais sensível às formas de relacionamento intramuros, até para compensar as limitações das famílias e a violência que caracteriza o "extramuros". 
Mudança de época ou época de mudanças, o fato é que poucos vão conseguir manter-se na mesma profissão ou função a vida toda.

Publicado originalmente em 06/08/17

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Artigo editado e publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 06/08/2017.

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domingo, 8 de dezembro de 2019

MENSAGEM: VIVENDO UMA ÉPOCA DE INCERTEZAS

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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

ADOLESCENTES E BORBOLETAS

Borboleta, Inseto, Verde, Azul, Distrito


Roberto Gameiro


Como disse Rubem Alves (1933-2014): "Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.".

A mulher grávida é a síntese da beleza da natureza humana. Durante nove meses, um novo ser se constrói no ventre da mãe, e esta enfrenta esse período com um misto de alegria pelo amor que já nutre por aquele “serzinho” que está se formando, e tensão, pelo receio de que algo dê errado; e sofre por isso.


Esse ser nasce, cresce e se torna um adolescente. E aí, ele se torna “grávido de si mesmo”, como reflete o filósofo Mário Sérgio Cortella: “ele dará à luz ele mesmo em outro momento; alterações hormonais, dificuldades de humor, impasses no corpo e na mente e impaciência são algumas das características dessa fase”. Isso faz parte do ciclo de vida humana. Todos nós passamos por isso. 

Assim como a borboleta que vem da transformação da lagarta num processo que exige muito esforço e resiliência, os adolescentes enfrentam, ainda imaturos, momentos de transformações biológicas e psicossociais que lhes causam aflição e angústia. E sofrem por isso, assim como quem convive com eles. 

E por ser “fase”, esses momentos devem ser vistos como transitórios, como passagem de um estágio de maturidade para outro, mais aperfeiçoado. 

Para isso, precisam da ajuda dos adultos. Não adultos que se fazem de adolescentes para conquistar a simpatia dos meninos e meninas, mas adultos autênticos, conscientes de que são espelhos nos quais os jovens se miram na busca de segurança e de orientação positiva e assertiva. 

Mas não nos enganemos que, em função da “fase”, tudo seja permitido. O diálogo e a presença constantes dos adultos junto deles propiciam as condições para a busca do equilíbrio que não aceita o desrespeito, a agressão física ou verbal, o uso de drogas ou bebidas alcoólicas etc. Isso se faz especialmente na família, na escola e na Igreja. 


E evita suicídios!

Como disse Rubem Alves (1933-2014): "Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.".

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Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 26/06/18.


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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

O SEGREDO DA ASCENSÃO NA VIDA


Atualizado em 18/11/2022


Roberto Gameiro



Certa vez, um professor meu, de Língua Portuguesa, propôs à turma a confecção de uma redação com o tema “O segredo da ascensão na vida é a perseverança”. Esse tema me tocou muito, e, desde aquele tempo de adolescência, tenho, quase que involuntariamente, refeito mentalmente essa redação, enfatizando aleatoriamente cada um dos significantes do seu enunciado.

Os termos que compõem o enunciado, “segredo”, “ascensão”, “vida” e “perseverança”, contêm, cada um isoladamente, conotações que justificariam uma redação específica.

Mas, quando os quatro são juntados, provocam e possibilitam reflexões que extrapolam em muito o somatório de seus significados individuais.

E, não raro, me vêm à mente analogias semânticas com a introdução na reflexão de novos significantes pertinentes ao tema.

Um desses termos é a “resiliência”.

Resiliência tem a ver com perseverança, tem a ver com ascensão, e tem a ver com vida.

Focando nos aspectos referentes ao exercício profissional, observo que para atingir metas (cada vez mais exigentes) e alcançar objetivos, não bastam mais somente aquelas habilidades-padrão que sustentavam as competências dos gestores e colaboradores, recursos como conhecimento do produto ou serviço e do mercado concorrencial, linguagem adequada ao tipo de cliente e à cultura local...

As metas são vistas por muitos executivos como verdadeiras bolas de neve, que vão aumentando progressivamente conforme periodicamente são alcançadas; e tem de ser assim mesmo; caso contrário, não se justificariam.

Há que se ter muita competência para enfrentar, e vencer, esses desafios.

Annelise Gripp, profissional da área de Tecnologia da Informação e Gestão de Equipes, escreveu no seu artigo "Resiliência: a competência que nos leva à excelência!" (1) que "Resiliência é a capacidade que temos de lidar com os problemas, superar obstáculos e resistir à pressão de situações adversas, durante um tempo, sem perder o foco em alcançar o seu objetivo. Ou seja, resiliência é movimento que se faz de sair da zona de conforto, trabalhar, desenvolver, para alcançar uma meta e depois retornar ao estado natural. Como se fosse um elástico, que esticamos para amarrar alguma coisa e depois que usamos, ele volta ao seu estado normal, para ser usado novamente.".

Os teóricos definem “competência” como a capacidade do indivíduo de movimentar recursos para resolver uma situação complexa. Entre esses recursos estão as emoções e, muito ligada a estas, está a resiliência.

A resiliência, por óbvio, não nos remete apenas a metas. Ela deve ser fator presente em todas as posturas e ações que contemplem tomadas de decisão, das mais simples às mais complexas.

Não confunda, porém, resiliente com teimoso. Ambos são obstinados; o primeiro é organizado, flexível, sensato e focado; o segundo é, geralmente, desorganizado e inflexível, faltando-lhe bom senso e foco. 

Ser resiliente é não desistir diante de possíveis fracassos; é suportar efeitos colaterais nocivos; é ser proativo; é ter forte personalidade; é ser resistente a adversidades.

É, enfim, ser perseverante.

Você é resiliente?

Referência
(1) GRIPP, Annelise. Resiliência: a competência que nos leva à excelência". 2014, encontrado em  https://annelisegripp.com.br/resiliencia. Acessado em 18/11/22. 

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Artigo editado e publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 27/11/18.

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Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e adolescentes”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br.

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quinta-feira, 6 de setembro de 2018

DANDO PASSOS PARA TRÁS

Escola, Volta Às Aulas, Schulbeginn

Roberto Gameiro


A estudante do sexto ano do Fundamental respondera, na pesquisa docente aplicada pela escola, que o melhor professor da turma dela era o de Português. Ao ler aquela resposta, o professor ficou muito feliz; mostrava que seus esforços para ser um bom professor estavam sendo reconhecidos.

O problema foi a resposta dela à pergunta seguinte: - por quê? Ela respondeu: - porque ele “encina” bem; assim mesmo: “ensina” com “c”. Esse fato aconteceu há muitos anos. Até aqui, nada a estranhar; nós professores, vivemos situações análogas cotidianamente.  Entretanto, atualizando o cenário para os dias de hoje, continuamos a encontrar nossos estudantes com desempenho raso em termos de competências de aprendizagem.

É o que demonstram os resultados do IDEB (Índice de desenvolvimento da Educação Básica) que são usados como parâmetros para mensurar a qualidade da educação no Brasil e definir políticas públicas, que foram divulgados pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão do MEC, no início de setembro de 2018, referentes a 2017.

Os resultados são preocupantes. Enquanto o desempenho de 7 a 10 é considerado “adequado”, de 4 a 6, “básico” e de 0 a 3, “insuficiente”, a escala revela que, tanto em Português quanto em Matemática, estamos no “básico” no 5º ano, e no “insuficiente” no 9º ano, e, pasmem, no 3º ano do Ensino Médio também. Em nenhum segmento conseguimos sequer resvalar no “adequado”.

Nalguns índices, ao invés de avançar, estamos dando passos para trás. Não bastassem os resultados pífios dos estudantes brasileiros na avaliação internacional PISA, realizada a cada três anos pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), recebemos agora essa “pancada” numa avaliação genuinamente nacional.

Fica a esperança de que a correta aplicação das orientações advindas da “Base Nacional Comum Curricular (BNCC)” traga resultados gradativamente melhores ao longo dos próximos anos, e que consigamos estabelecer e desenvolver estratégias de valorização, treinamento e aperfeiçoamento dos professores, adequando suas práxis às novas exigências metodológicas que priorizam a transversalidade e a interdisciplinaridade.

Que a perseverança e a resiliência nos acompanhem nessa jornada.


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