O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro
sábado, 27 de março de 2021
MENSAGEM - OS ADOLESCENTES E OS PALAVRÕES
sábado, 23 de janeiro de 2021
MENSAGEM - O AMOR É CONTAGIOSO! (2)
sábado, 16 de janeiro de 2021
sábado, 9 de janeiro de 2021
MENSAGEM - O INDIVÍDUO HUMANO É UM SER DE RELAÇÕES
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sábado, 26 de dezembro de 2020
MENSAGEM - O ADOLESCENTE BUSCA SEGURANÇA NO ADULTO
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sábado, 12 de dezembro de 2020
quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
MENSAGEM - OS FILHOS APÓS A SEPARAÇÃO DOS PAIS
sábado, 28 de novembro de 2020
sábado, 14 de novembro de 2020
PODCAST - A FRAGILIDADE DO CARÁTER DE CERTOS INDIVÍDUOS
quarta-feira, 4 de novembro de 2020
MENSAGEM - O CICLO DE VIDA NA ADOLESCÊNCIA
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sábado, 31 de outubro de 2020
terça-feira, 20 de outubro de 2020
MENSAGEM - MENINAS BEBEM (MAIS DO QUE OS MENINOS)
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domingo, 11 de outubro de 2020
PODCAST - A ADMIRÁVEL BELEZA DO "SABER OUVIR OS OUTROS"
domingo, 20 de setembro de 2020
"NINGUÉM QUIS FAZER COMIGO"
Roberto Gameiro
Recentemente, a foto da página de uma atividade escolar de uma aluna de escola municipal de Curitiba viralizou na internet.
Nela, a criança envia uma mensagem à sua professora: desculpa professora, não ter feito essa lição; ninguém quis fazer comigo. A atividade era um “jogo da velha”.
A professora, emocionada, responde à menina: Meu amor, vou fazer com você quando retornarmos! Prometo! Se cuide minha flor. Saudades de você. Beijos.
Esse fato nos apresenta um contexto que serve de pretexto para uma breve análise da situação do ensino no nosso país neste momento de pandemia, e deste caso em particular.
É grande a emoção contida nessa comunicação entre aluna e professora. E decorre da meritória iniciativa daquela prefeitura municipal de proporcionar o envio das atividades escolares para as casas das crianças que não têm acesso à Internet. Iniciativa essa também tomada por inúmeras cidades pelo Brasil afora.
Parece que 2020 só não vai se tornar nulo como ano letivo devido ao uso das redes sociais pela maioria das escolas e redes particulares e um bom número de redes públicas, bem como por essa sistemática pedagógica encontrada pela prefeitura de Curitiba e tantas outras. Mas, ainda assim, haverá muito de conteúdo e de formação a serem compensados nos próximos anos.
A Fundação Lemann divulgou um estudo sobre como professores, alunos e familiares estão sentindo a educação durante a pandemia, baseado em algumas pesquisas realizadas recentemente por várias entidades com professores, estudantes e famílias.
Desse estudo, vale ressaltar que 88% dos professores se sentem nada ou pouco preparados para o novo cenário; 66% já se afastaram por problemas de saúde durante a pandemia; 64% dos alunos estão se sentindo ansiosos, 45% irritados e 37% tristes.
75% dos professores dizem não estar recebendo apoio emocional e 55% não receberam suporte e ou treinamento para ensinar a distância; 64% dos familiares dizem que sempre ou na maioria das vezes conseguem ajudar nas atividades escolares e 34% dizem não conseguir ajudar por terem dificuldades próprias como limitação de tempo, desconhecimento ou falta de disciplina.
Por outro lado, 89% dos responsáveis defendem a continuidade das atividades em casa junto com as aulas presenciais no retorno às aulas; 50% dos professores têm dedicado mais tempo nos estudos e indicam como pontos positivos a oportunidade de aprender e testar novos conhecimentos, aprimorar práticas pedagógicas que envolvem recursos tecnológicos e a possibilidade de se reinventar profissionalmente.
"Ninguém quis fazer comigo!". Um simples “jogo da velha”. O que se dirá de atividades que exijam disponibilidade de tempo, conhecimento e disciplina por parte dos familiares.
Entretanto, não podemos sair por aí apontando dedos e procurando culpados.
Há pouco tempo, o Prof. Amaro França escreveu: "Nas relações interpessoais devo reconhecer minhas emoções, antes mesmo que elas me levem a percepções equivocadas sobre os outros (...). Assim, seja paciente para com você e para com o outro; afinal, Deus ainda não terminou o seu trabalho na sua pessoa e, tampouco, no seu irmão."
E ele complementa: "saber conviver com o outro é um processo de aprendizagem que exige uma respeitosa delicadeza no trato com o diferente.".
Afinal, todos nós, sem exceção, somos, de uma forma ou de outra, “vítimas” dessa pandemia.
Deus seja louvado!
Veja uma reportagem sobre a professora e a aluna no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=1nhFbpmYvfs.
Veja, também, o estudo da Fundação Lemann: https://fundacaolemann.org.br/noticias/panorama-da-
Veja, ainda, o texto do Prof. Amaro França no
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quarta-feira, 16 de setembro de 2020
MENSAGEM - MOMENTOS TRANSITÓRIOS NA ADOLESCÊNCIA
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domingo, 16 de agosto de 2020
AS MARAVILHAS QUE SOMOS E QUE POSSUÍMOS
Roberto Gameiro
Um grande amigo de Olavo Bilac lhe pediu, numa ocasião, que fizesse uma descrição do sítio que possuía para o anúncio de venda pois acreditava que se ele descrevesse a propriedade seria fácil vendê-la. Bilac, que conhecia bem o sítio e o amigo, atendeu ao pedido e redigiu: "Vende-se encantadora propriedade onde cantam os pássaros, ao amanhecer, no extenso arvoredo. É cortada por cristalinas e refrescantes águas de um ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda.". Algum tempo depois, os dois se encontraram e Bilac perguntou se tinha vendido o sítio, ao que o amigo respondeu que depois da descrição que ele havia feito da propriedade, percebeu a maravilha que possuía e resolveu não mais vendê-la.
Essa historieta me fez refletir sobre como o amigo de Bilac estava fazendo mau uso da linda propriedade que tinha, não percebendo o quanto poderia usufruir de tudo aquilo. Foi preciso alguém “de fora” para fazer aflorar nele a percepção da maravilha que possuía; e a me perguntar: será que o poeta fez o texto com esse propósito? Se sim, mostrou-se realmente um grande amigo.
Desejar o que ainda não se tem e lamentar aquilo que já não se tem são outras características comuns dos seres humanos.
Ela também me fez pensar sobre como o mote que nos é trazido por esse contexto pode ser pretexto para nos ajudar no processo de educação dos nossos filhos enquanto são crianças e adolescentes. Embora não tenham ainda todos os processos cerebrais amadurecidos, trata-se do momento da vida em que o testemunho e o exemplo dos pais mais ficam guardados na memória deles. Cada um de nós tem registros de fatos ocorridos quando tínhamos aquelas faixas etárias, que nos vêm à mente até com uma certa constância; os bons e os não tão bons.
Saber dar valor e fazer bom uso do que se é e do que se tem através do cultivo da autoestima, da perseverança, da resiliência e da espiritualidade, são elementos indispensáveis nos nossos diálogos com os filhos para que possam crescer não apenas em estatura, mas, também, em sabedoria; esta, com o sentido de prudência, moderação, temperança, sensatez e, especialmente, reflexão.
Assim, talvez, ao longo da vida, eles terão menos motivos para lamentar o que eventualmente perderam, já não tenham ou já não sejam, num ciclo virtuoso de autovalorização e de percepção de que na vida passamos por inúmeros estágios de acertos e erros, de ganhos e perdas, de sucessos e fracassos, procurando, porém, não nos afastar do que nos move sempre para a frente: os sonhos, a esperança e, especialmente, a crença em Deus.
Cora Coralina escreveu: “A verdadeira coragem é ir atrás dos seus sonhos mesmo quando todos dizem que é impossível.”.
Conheça a sua realidade, usando a razão e a emoção, e valorize o que você tem; não apenas bens materiais, mas também as pessoas que você ama, os seus familiares e amigos, seu emprego ou sua atividade laborativa, os seus conhecimentos, competências e habilidades, a sua saúde e a sua espiritualidade. Tudo isso somado constitui a verdadeira riqueza que uma pessoa pode possuir.
“O que você tem, todo mundo pode ter, mas o que você é ... ninguém pode ser.”. Esta frase é atribuída a Costanza Pascolato e, também, a Clarice Lispector. Independentemente de quem a formulou, ela nos traz a mensagem de que nós somos seres únicos criados à semelhança do Criador para, com as nossas qualidades e as nossas limitações, colocarmo-nos a serviço do próximo, fazendo bom uso do que temos e, especialmente, do que somos.
Vamos, portanto, nos colocar a serviço como verdadeiros Discípulos Missionários de Jesus Cristo, disseminando a Boa-Nova no tempo oportuno e inoportuno, como nos ensina o texto Bíblico.
Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e adolescentes”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
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domingo, 2 de agosto de 2020
A EDUCAÇÃO, A FAMÍLIA E A SOCIEDADE - Texto 3
BRASIL. Presidência da República. Lei 9394 de 20 dez. 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
HADJI, Charles. Avaliação Desmistificada, Porto Alegre: Artmed, 2001.
MORAN, José. Ampliando as práticas de mentoria na educação, 2019. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2019/08/mentoria_Moran.pdf
MORAN, José. Mudando a educação com metodologias ativas, 2013. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf. Acessado em 29/07/2020.
PAGANOTTI, Ivan. Vygotsky e o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal. Revista Nova Escola, 2011 Disponível em https://novaescola.org.br/conteudo/1972/vygotsky-e-o-conceito-de-zona-de-desenvolvimento-proximal. Acessado em 29/07/20.
ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
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domingo, 26 de julho de 2020
ADOLESCENTES E BORBOLETAS
Este artigo já tem a sua versão editada e ou atualizada em PODCAST no SPOTIFY para sua comodidade ou para pessoas com deficiência. CLIQUE AQUI E OUÇA!
Como disse Rubem Alves (1933-2014): "Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.".
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Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 26/06/18.
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