O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro
sábado, 2 de julho de 2022
MENSAGEM - TEMPO DE TRAVESSIA
segunda-feira, 13 de junho de 2022
MENSAGEM - CRIANÇAS OUVEM E CONTAM HISTÓRIAS
sábado, 21 de maio de 2022
sábado, 30 de abril de 2022
quarta-feira, 27 de abril de 2022
sábado, 23 de abril de 2022
MENSAGEM - QUEM ESTÁ COM SEUS FILHOS NO "MUNDO VIRTUAL"?
sábado, 16 de abril de 2022
CUIDADO - CRIANÇA - CONTÉM SONHOS!
Roberto Gameiro
Mirko Badiale, filósofo italiano, escreveu certa vez: “Deve ser colocada uma placa em cada criança que diga:
Trate com cuidado. Contém sonhos”.
Nós, professores, somos seres privilegiados pois tratamos, diariamente, com os tesouros mais preciosos deste mundo: as crianças.
Como é gratificante conviver com “serzinhos” tão especiais que chegaram num mundo que já existia e ao qual estão se abrindo, conhecendo, interagindo, sentindo-se parte e percebendo, ao longo dos anos, que podem (e devem) intervir nele para torná-lo melhor.
O que dizer, então, dos pais que os geraram e têm a alegria, a emoção e a responsabilidade de os educar, formando-os para o bem e para valores morais e éticos saudáveis, dedicando-lhes um amor que é infinito, e por quem dariam a própria vida para garantir e preservar as deles.
Cada uma delas (as crianças) vai crescendo e, aos poucos e sempre, construindo um sentido para sua vida baseado nas suas vivências e nos ensinamentos vindos dos pais e da escola.
Sentido de vida se constrói com base em sonhos. E as crianças os têm e muitos. Qual a criança que não tem uma resposta pronta para a pergunta “o que você quer ser quando crescer?”. A resposta pode ser uma num dia e outra bem diferente no dia seguinte, tal a vitalidade do que passa na mente e no coração de uma criança.
Cabe a nós, adultos, proporcionar às crianças condições favoráveis para que sejam crianças enquanto ainda são crianças, dando-lhes oportunidades para brincar, e brincar muito, pois as brincadeiras desenvolvem nelas a capacidade de se relacionar consigo mesmas e com os outros, contribuindo para que deem conformidade aos seus sonhos, aos seus projetos de vida.
A propósito, entre os “Direitos de aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil” propostos na BNCC (Base Nacional Comum Curricular), está:
“Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.”
Mas não são apenas as crianças que têm sonhos. Nós, adultos, também os temos. E muitos! Ainda bem! E nesta seara, há que se ponderar que um sonho sem objetivo é apenas um sonho; nada mais.
Augusto Cury escreveu:
“Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por se omitir!” (Você é insubstituível. Rio de Janeiro: Sextante, 2002)
Portanto, caro leitor, vá atrás dos seus sonhos de criança e de adulto. Só você pode torná-los realidade. Seja protagonista dos seus sonhos. Não seja um simples coadjuvante dos sonhos dos outros.
Assuma a placa que diz:
Contenho sonhos!
(Leia também) (Siga-me) (Compartilhe!)
Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional.
Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
sábado, 2 de abril de 2022
sábado, 26 de fevereiro de 2022
MENSAGEM - A ALEGRIA DAS VIVÊNCIAS COM OS FILHOS
sábado, 12 de fevereiro de 2022
ESCOLA, LOCAL DE PAZ
Roberto Gameiro
A cena grotesca se desenrolava à vista de todos, menos das crianças, que ainda não haviam saído das salas. As duas mães, agarradas uma à outra, estapeavam-se, com xingamentos e ameaças. As pessoas presentes, estupefatas, não conseguiam acreditar no que viam. Não demorou muito para que as outras mães e educadoras interviessem, separando uma da outra.
O fato, inédito e único, aconteceu no pátio da escola no horário em que os pais entram para buscar seus filhos no final das aulas.
O que leva duas jovens senhoras, mães devotadas, de classe média alta, normalmente bem-educadas e postadas, a se engalfinhar para resolver problemas de relacionamento entre os filhos, crianças com menos de seis anos de idade?
Crianças que nos dias seguintes estavam alheias à animosidade entre as respectivas mães, só não sendo totalmente tranquila a relação, menos pelo problema que levou à desavença, mais pelas recomendações maternas de distanciamento.
Como deveria agir a professora no relacionamento com as mães e com as crianças, após o acontecido, mantendo o equilíbrio que levasse todas as partes à paz?
O caso foi parar na polícia. E lá prosseguiu com desfecho que desconheço.
Mas, e na escola? Que providências a direção deveria tomar em relação a esse caso?
Segundo a UNESCO, “Mais do que teoria e prática, a não violência deve ser uma atitude que permeia toda a prática de ensino, envolvendo todos os profissionais de educação e os estudantes da escola, os pais e a comunidade, em um desafio comum e compartilhado (...) É fundamental promover e disseminar valores, atitudes e comportamentos que conduzem ao diálogo, à não violência e à aproximação das culturas, em consonância com os princípios da Declaração Universal da Diversidade Cultural, segundo a qual: ‘Em nossas sociedades cada vez mais diversificadas, é essencial garantir uma interação harmoniosa entre pessoas e grupos com identidades culturais plurais, variadas e dinâmicas, bem como sua disposição de viver juntos’”. (1)
Direção de escola não é polícia, muito menos juiz. Escola é local de paz e de formação, inclusive para os pais em situações extremas como essa.
Até porque as crianças tinham de ser protegidas dos desatinos de suas mães.
Coube, então, aproximar as partes para buscar a pacificação e o relacionamento entre as duas pelo menos tolerável, preservando as crianças: isso aconteceu após a mediação realizada numa reunião tensa devido às posturas radicais iniciais das mães. Ao final, o bom senso prevaleceu em favor do bem estar das crianças e da boa convivência.
À época, as redes sociais, como as conhecemos hoje, ainda engatinhavam. Imaginem se fosse hoje; talvez alguém tivesse gravado em vídeo a cena esdrúxula e divulgado na Internet.
A natureza humana é um mistério.
Referência
(1) UNESCO, Cultura de paz no Brasil, Educação sem violência. Encontrado em https://pt.unesco.org/fieldoffice/brasilia/expertise/culture-peace. Acessado em 04/02/2022.
Publicado originalmente em 11/07/18. Atualizado em 04/02/22
(Leia também) (Siga-me) (Compartilhe!)
Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional.
Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
domingo, 19 de dezembro de 2021
ONDE ESTÁ A FILA PARA VER JESUS?
Roberto Gameiro
Circula pelas redes sociais um videoclipe com uma linda música “Onde está a fila para ver Jesus?” (Where’s the line to see Jesus?).
A autora, Becky Kelley, escreveu que há alguns anos, estando num shopping, na época de Natal, seu sobrinho viu crianças que faziam fila para ver Papai Noel, e perguntou-lhe onde estava a fila para ver Jesus, já que no Natal celebra-se o Seu nascimento.
Essa é uma daquelas perguntas desconcertantes que as crianças nos fazem às vezes e que nos levam a profundas reflexões acerca das nossas posturas.
Papai Noel é uma figura, uma personagem lendária, criada pelo homem, e retrata um bom velhinho que traz, no Natal, presentes para as crianças de bom comportamento. Faz parte do imaginário das crianças, e sua vinda é festejada no fim de cada ano, especialmente pelo comércio e pelas mídias. Apesar da intensa exploração comercial da figura, não deixa de ser uma mensagem de paz e amor num mundo tão carente de amorosidade. E as crianças se encantam com ele.
Entretanto, há que se considerar que à intensa valorização do Papai Noel, contrapõe-se um certo esquecimento do verdadeiro motivo da celebração do Natal: o nascimento de Jesus, filho de Deus, e que com Ele e o Espírito, constitui a Trindade Divina: Pai, Filho e Espírito Santo, um só Deus em três Pessoas.
Deus criou o homem. O homem criou o Papai Noel. Apesar de esdrúxula a comparação, devido à distância valorativa que separa as duas afirmações, neste contexto, ela nos serve para auxiliar na reflexão.
É como se fôssemos ao aniversário de alguém e valorizássemos mais quem trouxe os presentes, do que o próprio aniversariante…
E mais; revela também, e reforça, a percepção do distanciamento que as pessoas estão tendo da espiritualidade, motor da fé que justifica e anima nossas vidas.
Miremo-nos nos exemplos de Zaqueu, que arriscou tudo para ver o Cristo, e nos três Reis Magos que vieram de longe para visitar Jesus.
Lembremo-nos, também, que o Papai Noel só aparece no Natal. Jesus está conosco sempre; ontem, hoje e sempre. Nas nossas mentes e nos nossos corações.
Nada contra o Papai Noel, mas… onde está a fila para ver Jesus?
Publicado originalmente em 25/12/2016
Veja o videoclipe clicando aqui.
SE VOCÊ GOSTOU DESTE ARTIGO, veja outros posts de Roberto Gameiro em: http://www.textocontextopretexto.com.br.
Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
Conheça o PORTFÓLIO de Roberto Gameiro:
sábado, 18 de dezembro de 2021
sábado, 11 de dezembro de 2021
sábado, 27 de novembro de 2021
sábado, 30 de outubro de 2021
sexta-feira, 22 de outubro de 2021
sábado, 2 de outubro de 2021
sábado, 18 de setembro de 2021
domingo, 12 de setembro de 2021
sábado, 12 de junho de 2021
EDUCAÇÃO E CORRUPÇÃO
Esse texto foi escrito mais de trezentos anos antes de Cristo, e caracteriza muito do que temos visto no Brasil de hoje nos mundos político, social, jurídico e empresarial.
SE VOCÊ GOSTOU DESTE ARTIGO, veja outros posts de Roberto Gameiro em: http://www.textocontextopretexto.com.br.
Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
Conheça o PORTFÓLIO de Roberto Gameiro: