O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 8 de maio de 2021

O NEGOCIÁVEL E O INEGOCIÁVEL


Roberto Gameiro


Certa vez, há muitos anos, estava eu numa loja de compra e venda de carros usados (hoje chamados eufemisticamente de “seminovos”), tentando vender o meu carro (já bem usado) para o proprietário, num longo “jogo” de idas e vindas. Ele oferecia um valor, eu pedia um pouco mais, e assim ia, oferta após oferta. Até que o comprador, espirituoso e brincalhão, fez a sua última proposta: eu lhe pago “x”, mais um maço de cigarros e uma caixa de fósforos! Rimos juntos e o negócio saiu.

Este artigo já tem a sua versão editada e ou atualizada em

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Na vida, estamos sempre fazendo negociações. Elas acontecem entre pais e filhos, entre amigos, entre colegas de escola, entre familiares, e entre pessoas que mal se conhecem, mas que as circunstâncias as levaram a estar em uma negociação. E acontecem com muita frequência no campo profissional, ou por força do cargo que exercemos, ou com colegas de trabalho. 


O dia a dia é pleno de “negociações”.

 

Entretanto, há determinados fatores que são inegociáveis. 


Nas empresas, os princípios que regem e suportam as suas imagens não são negociáveis, em nenhuma circunstância, sob pena de a organização perder a sua própria identidade e caminhar fragorosamente para a perda de conceito no mercado e de possíveis vantagens competitivas conquistadas ao longo do tempo. Às vezes, vale mais a pena perder um negócio, uma licitação, do que colocar em risco o nome e o conceito da instituição. 


As pessoas, homens e mulheres, que também têm princípios que regulam suas posturas e ações diante das circunstâncias, no seguimento do seu sentido de vida precisam tê-los muito claros e presentes sempre para não perder a sua identidade e, o que é pior, a sua dignidade. São esses critérios que projetam a forma como somos conhecidos e citados e, portanto, são também inegociáveis. 


E eles (os princípios) aparecem com força no processo de educação dos filhos, crianças e adolescentes. Quanto mais presentes estiverem no concerto das posturas do pai e da mãe, serão espelho nítido sob o qual as crianças vão crescer, se educar e formar. 


E os filhos, acreditem, sem terem estudado lhufas de teoria administrativa, sabem muito bem quais serão as reações do pai e da mãe diante de um pedido deles. Sabem quem vai dizer sim e quem vai dizer não; isso, mesmo no caso de não haver princípios explicitados pelo casal (o que é muito comum).  Os filhos sabem com quem negociar, pai ou mãe, de acordo com o tema da “negociação”.


A maioria das invenções e descobertas humanas se deu sob as premissas de “erro e erro”, “erro e acerto”. Isso se faz através de experiências. Às crianças, devemos propiciar oportunidades para vivenciar situações que lhes proporcionem a possibilidade de aprender fazendo. 


Daniel Becker, pesquisador do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, disse, em entrevista recente, que “Uma criança que brinca no parque com amigos vai aprender a negociar, interagir, ter empatia, ouvir o outro, se fazer ouvir, avaliar riscos, resolver problemas, desenvolver coragem, autorregulação, autoestímulo, criatividade, imaginação… Uma série de habilidades que nenhuma aula vai oferecer para ela.”.


Precisamos fazer com que nossas crianças e nossos adolescentes consigam discernir sobre o que é certo e o que é errado, o que é negociável e o que é inegociável. Assim, estarão preparadas para dizer o “sim” ou o “não” quando solicitadas a fazê-lo.


É de Cícero (106-43 a.C.) a frase: “Existem duas maneiras de resolver conflitos: através da violência ou através da negociação. A violência é para animais selvagens, a negociação é para seres humanos.”.


É isso.


A propósito, eu não recebi o maço de cigarros e a caixa de fósforos na venda do carro, até porque eu não fumo...rss.


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sexta-feira, 2 de abril de 2021

PODCAST - OPORTUNIDADES NÃO CAEM DO CÉU!



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    OPORTUNIDADES NÃO CAEM DO CÉU!



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sábado, 20 de março de 2021

PODCAST - ÉPOCA DE MUDANÇAS OU MUDANÇA DE ÉPOCA?

 


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    ÉPOCA DE MUDANÇAS OU MUDANÇA DE ÉPOCA?




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sábado, 20 de fevereiro de 2021

PODCAST - ERRANDO TAMBÉM SE APRENDE



                               PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO


    ERRANDO TAMBÉM SE APRENDE

OPS...erro no texto sobre o erro...rss: quando me refiro ao site do SISU, onde digo “no início das inscrições, o correto é “no início da busca pelos resultados”. 



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sábado, 6 de fevereiro de 2021

COMO EU ME VEJO E VOCÊ ME VÊ

 





Atualizado em 04/11/22

Roberto Gameiro


É de Clarice Lispector (1920-1977), escritora e jornalista ucraniana naturalizada brasileira, a afirmação: “Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar”.



Cada um de nós tem uma imagem de si próprio, fruto das vivências e do concerto formado pelas características da personalidade e do caráter.


Nem sempre a forma como nós nos vemos coincide com a forma como os outros nos veem. Essa relação não necessariamente coincidente tem a ver com os valores que direcionam os olhares do emissor e do receptor, o que significa que não se pode afirmar que uma das visões é mais correta do que a outra.


Nesse contexto, o escritor e conferencista Paulo Vieira complementa: “A maneira como você se vê determina suas escolhas, ações, reações e, sobretudo, os resultados que tem e terá na vida”, e que “Nossas crenças sobre nós mesmos influenciam todas as nossas escolhas mais significativas e importantes, direcionando todas as nossas decisões e, portanto, determinando a vida que levamos.”.


Isso ocorre de maneira especial com as crianças e adolescentes que, por não terem ainda as conexões cerebrais suficientemente amadurecidas, apresentam tendências de copiar comportamentos sem passá-los pelo filtro da razão, o que atrapalha o discernimento da forma como se veem, e se sujeitam a aceitar facilmente a forma como os outros os veem.


Por isso, a importância da existência de “pessoas de referência” na educação e formação das crianças e adolescentes. De preferência, os próprios pais. Pessoas que sejam presentes e inspiradoras de posturas e ações construtivas e saudáveis, que encarnem valores profundos e os proclamem com força significativa para auxiliá-los no processo de amadurecimento de suas conexões cerebrais.


Leve-se em conta,também, quem nos vê e, como escreve Clarice Lispector, quando e como nos vê. Dependendo do quem, onde, como e quando nos veem, poderemos ser valorizados positivamente ou negativamente. Procuremos, portanto, sempre que possível, estar nos lugares certos, nos momentos certos e com as pessoas certas, não nos sujeitando a sermos “avaliados” por pessoas erradas e inadequadas.


Carl Rogers (1902-1987), fundador da psicologia humanista, afirmou: “Todo ser humano, sem exceção, pelo mero fato do ser, é digno do respeito incondicional dos demais e de si mesmo; merece estimar-se a si mesmo e que se lhe estimem.”.


Cuidemos da nossa autoestima.




Artigo editado e publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 16/04/2019.

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sábado, 23 de janeiro de 2021

MENSAGEM - O AMOR É CONTAGIOSO! (2)

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domingo, 11 de outubro de 2020

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

MENSAGEM - VALORES DIRECIONAM OLHARES

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quarta-feira, 15 de julho de 2020

MENSAGEM - AS DECISÕES, O ALCANCE DAS METAS E A RESILIÊNCIA

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quarta-feira, 8 de julho de 2020

MENSAGEM - APROVEITANDO OPORTUNIDADES NA VIDA

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domingo, 5 de julho de 2020

A REMUNERAÇÃO DAS MULHERES



Negócios, Colaboração, Cooperação

Roberto Gameiro

Certa vez, o pai de uma estudante da escola em que eu trabalhava me procurou. Nitidamente chateado, ele me pediu para conversar com a filha dele, de 18 anos, do Ensino Médio, que estava faltando muito às aulas e ao emprego que tinha em um banco. Alguns dias depois, quando finalmente ela apareceu na escola, chamei-a para dialogar. Comecei, como diz o “protocolo” para esse tipo de conversa, com uma pergunta: qual o motivo de você estar faltando tanto às aulas e ao emprego?

A aluna, por sinal muito bem educada, após algumas ponderações, me disse que estava desencantada com os estudos porque estava vendo conhecidas dela, com formação superior, desempregadas ou trabalhando em funções que exigiam apenas o Ensino Fundamental, ou, ainda, como autônomas e empreendedoras. E, em relação ao emprego no banco, ela me perguntou: o senhor já viu alguma bancária ficar rica? 

Continuamos a conversa por um bom tempo, procurei mostrar a ela as possíveis contradições do posicionamento dela em relação a estudo e emprego, mas, confesso, não sei se a convenci. 

Lembrei-me desse fato após analisar os resultados do módulo de “Rendimentos de Todas as Fontes” da “PNAD Contínua”, divulgada pelo IBGE em 06/05/20, referente ao ano de 2019 (1)

Claro que temos de considerar agora o enorme contingente de desempregados que já tínhamos no país, aumentado consideravelmente com a Pandemia da COVID-19, especialmente após o mês de março/20, o que vai influenciar substancialmente os resultados já a partir do primeiro trimestre e o mercado de trabalho como um todo. 

Chamou-me a atenção, na notícia do IBGE sobre 2019, a informação de que os trabalhadores com ensino superior ganharam, em média, R$5.108,00, renda três vezes maior que a daqueles que tinham somente o Ensino Médio completo e cerca de seis vezes mais que o rendimento dos trabalhadores sem instrução. 

As pessoas que não possuíam instrução em 2019 ganhavam, em média, R$911,00, menos que o salário mínimo que era de R$998,00 na época. O rendimento das pessoas com ensino fundamental completo chegou a R$1.472,00.

“A pesquisa confirma que quanto maior o nível de instrução, maior o rendimento”, conforme a analista da pesquisa, Alessandra Scalioni Brito, que ainda informa que “os resultados constatam que o trabalhador brasileiro está mais escolarizado.”. 

Mas, por oportuna, aí vem a pergunta: e as mulheres? Como estão os patamares de remuneração delas?

“Os homens tiveram rendimento médio mensal 28,7% maior do que o das mulheres em 2019, considerando os ganhos de todos os trabalhos. Enquanto eles receberam R$2.555,00, acima da média nacional (R$2.308,00), elas ganharam R$1.985,00”, segundo a mesma fonte. 

Mais da metade da população em idade de trabalhar era de mulheres (52,4%). Entretanto, os homens eram 56,8% dos que trabalhavam, porque uma parte das mulheres não tem acesso a creches para deixar os filhos.

É difícil de se compreender o porquê dessa diferença na remuneração entre homens e mulheres, até porque, atualmente, percebe-se claramente a competência crescente delas no mercado de trabalho, superando, muitas vezes, os homens, e exercendo, cada vez mais, cargos executivos nas empresas, inclusive nas multinacionais que por aqui ancoraram. 

E não estranhemos se daqui a algum tempo essa relação mude. Elas vêm com tudo. Um exemplo? No último Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM 2019), entre os 53 participantes que conseguiram nota mil na redação, 32 eram mulheres, ou seja, 60,4%. De qualquer forma, há que se valorizar a meritocracia. 
  
O estudo, em todos os níveis e segmentos, não objetiva apenas a obtenção de um diploma ou certificado a ser apresentado aqui ou ali. E sempre é bom lembrar que o estudo deve capacitar o indivíduo para poder enfrentar os obstáculos e desafios que a vida fatalmente lhe trará, com a aquisição de competências e habilidades que o diferenciarão para melhor não só no mercado de trabalho mas também na vida pessoal e nas suas iniciativas como empreendedor ou autônomo; sejam homens, sejam mulheres. 

Augusto Cury escreveu: “Um ladrão rouba um tesouro, mas não furta a inteligência. Uma crise destrói uma herança, mas não uma profissão. Não importa se você não tem dinheiro; você é uma pessoa rica, pois possui o maior de todos os capitais: a sua inteligência. Invista nela. Estude!”.


Artigo publicado no jornal "O Popular" de Goiânia em 02/07/20. 


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Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e adolescentes”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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domingo, 21 de junho de 2020

TOMADA DE DECISÃO




Roberto Gameiro

Jean Paul Sartre escreveu: "A escolha é possível, em certo sentido, porém o que não é possível é não escolher. Eu posso sempre escolher, mas devo estar ciente de que, se não escolher, assim mesmo estarei escolhendo. Contudo, viver é isso: Ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências."


Vivemos tomando decisões. Seja nos aspectos pessoais, seja nos sociais e, especialmente, nos profissionais.

Quando usamos um medicamento, preocupamo-nos com os possíveis efeitos colaterais que esse uso poderá nos trazer. Essa também é a preocupação do médico que nos receitou o remédio, em função da doença que nos acomete. O diálogo entre o médico e o paciente a respeito desses possíveis efeitos é fundamental para a tomada de decisão quanto ao uso ou não daquela droga. Também a forma de administração (oral, retal ou intravenosa) é levada em conta nessas tomadas de decisão na conformidade dos possíveis efeitos colaterais. Geralmente, quando a doença é grave, os efeitos colaterais tornam-se mais “suportáveis” pelo paciente.

Analogamente, nas organizações, sejam elas educacionais, comerciais, industriais, bancárias ou de serviços, como gestores, estamos constantemente tomando decisões, algumas simples, outras complexas e outras muito complexas porque podem interferir até na própria viabilidade a curto, médio ou longo prazos do empreendimento. 

No complexo mercado da concorrência que vivemos hoje, as circunstâncias levam organizações a tomar decisões, muitas vezes amargas, para a sua “sobrevivência”, ou “manutenção”, ou até “crescimento” e “desenvolvimento”. Decisões mal tomadas podem trazer efeitos colaterais nocivos, especialmente se a empresa estiver na situação de “sobrevivência”.

Como exemplo de efeitos colaterais nocivos, vejam os casos de empresas que nos momentos de crise demitem colaboradores altamente qualificados que, quando o mercado voltar a crescer, farão muita falta e, pior, sua substituição será muito onerosa, incluindo o necessário investimento para desenvolvimento dos novos colaboradores. A melhor decisão poderia ter sido adequar as metas para a situação de “manutenção”, ou “sobrevivência”, não demitir, e ganhar a longo prazo. A Análise de Ambiente, também chamada de SWOT, é caminho certeiro para aprimorar esse processo, análise essa que deve ser feita de forma compartilhada envolvendo todos os escalões da instituição.

O exemplo acima é relevante também no campo da educação, no que se refere aos professores, coordenadores, orientadores e auxiliares. Cada escola possui a sua identidade, representada pela sua missão, pela visão de futuro, pelos princípios e valores, e, no caso das confessionais, pelo Carisma, que são exaustivamente trabalhados com seus colaboradores para atingir suas metas e objetivos educacionais; e   procura formá-los ao longo do tempo oferecendo a participação em encontros, cursos, workshops, seminários, congressos etc. Isso forma uma equipe. Numa equipe todos os integrantes são membros preciosos que precisam ser mantidos, preservados, valorizados e cativados. Perder qualquer deles num momento de crise causa um retrocesso difícil e demorado para ser compensado na contratação posterior de um substituto.
  
É de Alvin Toffler (1928-2016) a frase: “O futuro é construído pelas nossas decisões diárias, inconstantes e mutáveis, e cada evento influencia todos os outros.”.

Afinal, todos queremos que nossas decisões tragam muitos efeitos positivos em qualquer segmento em que estejamos.

Artigo publicado originalmente em 01/12/17 e atualizado em 20/06/20. 


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quarta-feira, 10 de junho de 2020

MENSAGEM: NÃO É FÁCIL CRIAR E EDUCAR FILHOS HOJE


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domingo, 29 de março de 2020

MUDANÇA DE ÉPOCA




Roberto Gameiro

Já se disse que a maioria das profissões atuais não existirá daqui a 10 anos; alguns preveem metade desse prazo. E sempre é bom lembrar, também, que a idade da pedra não terminou por falta de pedra, assim como, ao que tudo indica, a época do petróleo não vai terminar por falta de petróleo.


O avanço da tecnologia e das inovações tem mudado o modo de vida das pessoas assim como o mercado de trabalho. Se até há algum tempo ser qualificado para o trabalho decorria fundamentalmente de ser alfabetizado, já hoje decorre especialmente de dominar as tecnologias da informática e da automação e seus congêneres, com competências que, com o tempo, serão cada vez mais exigentes.
As funções mais qualificadas, mormente as de gestão e atendimento de pessoas, em todos os segmentos e níveis, estão demandando habilidades decorrentes de competências ligadas às ciências humanas, tais como solução de conflitos, liderança, criatividade, empatia e diversidade.
Por isso a importância da formação permanente, ou educação permanente, como forma de continuidade no mercado. Muitos profissionais, bem empregados em organizações sólidas, contentam-se com a sua formação inicial e, ao longo da carreira, só participam dos cursos, encontros, treinamentos, seminários e congressos oferecidos no âmbito restrito da própria empresa, sem buscar formação adicional como cursos de especialização, extensão, mestrado, ou ainda, doutorado. Quando eventualmente perdem o emprego, ficam perambulando pelos processos de recrutamento com um currículo que revela acomodação e, consequentemente, não ajuda, só atrapalha.
Por outro lado, louvem-se aqueles que, empregados, buscam uma formação complementar que lhes permita aprimorar seus conhecimentos profissionais, acrescentando novas competências e habilidades que os diferenciarão dos seus pares e os habilitarão para crescimento na carreira e no posicionamento no competitivo mercado de trabalho.

Essas premissas valem para qualquer área profissional, mas, especialmente, para gestores escolares e professores da Educação Básica. A escola, bem ou mal, está mudando; as metodologias e as técnicas de abordagem do "ensino" estão se adequando aos novos olhares e possibilidades de uma sociedade, por um lado, mais exigente em eficiência e eficácia, por outro, mais sensível às formas de relacionamento intramuros, até para compensar as limitações das famílias e a violência que caracteriza o "extramuros". 
Mudança de época ou época de mudanças, o fato é que poucos vão conseguir manter-se na mesma profissão ou função a vida toda.

Publicado originalmente em 06/08/17

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Artigo editado e publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 06/08/2017.

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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

MENSAGEM: AS ESCOLHAS DOS FILHOS E O LIVRE-ARBÍTRIO

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domingo, 26 de janeiro de 2020

O ERRO E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Votação, Como, Não Gosto, Opinião

Roberto Gameiro

Tomar decisões é fazer escolhas. Nem sempre acertamos nas nossas escolhas. Erros e acertos são consequências de escolhas; ambos são inerentes à condição humana, assim como o livre-arbítrio.

Levanta o braço quem nunca errou!

Dificilmente alguém vai levantar o braço ao comando dessa pergunta.

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Confúcio disse, certa vez, que a única maneira de não cometer erros é fazendo nada, e que este, no entanto, é certamente um dos maiores erros que se poderia cometer em toda uma existência. Por outro lado, “não fazer nada” já é uma escolha. Não há como fugir dessa realidade.

Vivemos fazendo escolhas. Isso acontece no dia a dia desde o momento em que acordamos e vale tanto para nossas atividades de cunho pessoal, quanto para as de cunhos social e profissional. Qualquer que seja o status socioeconômico do indivíduo, ele estará sempre tomando decisões das mais simples às mais complexas optando por uma escolha que a ele parecerá a mais apropriada e possível diante das circunstâncias.

Tomar decisões é fazer escolhas. Nem sempre acertamos nas nossas escolhas. Erros e acertos são consequências de escolhas; ambos são inerentes à condição humana, assim como o livre-arbítrio.

Entretanto, há erros que não deveriam depender do livre-arbítrio; recentemente, os militares de um país do Oriente Médio, abateram por engano, com mísseis, um avião comercial. Os 176 ocupantes do voo morreram. Foi um erro fruto de uma decisão infeliz.

Há erros que atingem milhares de pessoas causando insegurança e frustração. Refiro-me aqui ao lamentável erro havido na correção das provas do ENEM de 2019. Além de toda a tensão por que passam os estudantes durante a preparação para a prova, acrescenta-se, agora, a dúvida em relação ao resultado. Fala-se em 6.000 afetados ou mais. O ENEM é a base para a participação dos estudantes que pretendem uma das 237 mil vagas nas universidades federais através do SISU (Sistema de Seleção Unificada). E aí começam outras chateações e inseguranças quando os estudantes encaram, no início da busca pelos resultados, um site (do SISU) difícil de acessar, lento e com informações incongruentes. É angustiante demais para a moçada! Parece até que eles estão enfrentando uma corrida com obstáculos!

Há os que erram por ignorância, ou por teimosia, ou por soberba e nem sempre conseguem reconhecer as implicações dos seus erros. Há os que erram nas melhores intenções, corrigem-se e seguem em frente.

Mas há erros circunstanciais que não oferecem a possibilidade de correção: o erro médico com o consequente óbito do paciente, o erro de um controlador de voos num aeroporto causando desastre com a perda de vidas...

Já nas escolas, os erros dos alunos nas avaliações e atividades são oportunidade de o professor voltar ao ensino daquele conteúdo usando uma metodologia e ou técnica diferentes. O erro faz parte do processo de aprendizagem e, consequentemente, do processo de ensino. Feliz o professor que sabe lidar com os erros dos alunos. 

Às vezes, inventam-se mentiras para justificar um erro. Mas “mentira tem pernas curtas” já diz o ditado popular. Cedo ou tarde, a verdade prevalecerá. 

Portanto, devemos sempre aprender com os nossos erros, assumindo-os, evitando ficar na defensiva ou procurar culpados ou justificativas para autoproteção. 

Quem assume os próprios erros e trabalha para não os repetir, cresce em sabedoria como ser humano e em competência como profissional.

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Artigo editado e publicado no jornal "O Popular" de Goiânia no dia 23/01/20. 

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domingo, 12 de janeiro de 2020

AMOROSIDADE DOCENTE

Gênero, Classe, Formação, Treinador















Roberto Gameiro

Ao perceber que o teto do prédio da escola estava desabando, a “berçarista” Raquel, de 32 anos, correu em direção às crianças para protegê-las servindo-lhes de escudo. A saída para o lado que não desabou estava mais perto dela, mas ela preferiu as crianças. Foi um ato de amor e de coragem. Era o dia 18 de abril de 2018, numa escola municipal de uma cidade do interior de São Paulo.

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Todos os anos, as educadoras e os educadores das Creches, da Educação Infantil e do Fundamental recebem uma nova “turminha” e se apaixonam por cada uma daquelas crianças, daqueles tesouros.

É inevitável o afeto desencadeado no coração e na mente dos(as) educadores(as) quando passam a conviver com criaturinhas tão especiais que cativam e, por cativar, passam a ser, cada uma delas, únicas no olhar e no cuidado. Vale lembrar o diálogo da raposa com o principezinho em “O Pequeno Príncipe”: “Mas, se tu me cativas, teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo”. 

A reação instintiva e imediata de Raquel é própria dessa relação que se cria entre os docentes e os pequenos discentes nas escolas, sejam elas públicas ou privadas.

Paulo Freire falava em “amorosidade”, acrescentando que “ a educação é um ato de amor e, por isso, um ato de coragem“. E dizia, também, que a afetividade não o assustava e não tinha medo de expressá-la, e que essa abertura ao querer bem era a maneira que tinha de autenticamente selar seu compromisso com os educandos, numa prática específica do ser humano (veja mais em “Pedagogia da Autonomia” – 1996). 

As crianças precisam de proteção, de cuidados, de acolhimento, de afeição, o que se estabelece através do amor que começa em casa, na família, e se estende para a escola. Quando a criança se percebe amada pelos seus educadores, ela espalha esse afeto para todos com quem convive. O amor é contagioso.

Que bom!

Mas, em relação ao berçário em que Raquel trabalha, fica a pergunta: por que o teto desabou?

Sobre o acidente, veja mais em: 
https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2018/04/18/interna_nacional,952526/teto-de-escola-em-agudos-no-interior-de-sp-desaba-e-deixa-11-feridos.shtml
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