O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro
sábado, 6 de maio de 2023
sábado, 8 de abril de 2023
MENSAGEM - A FORÇA QUE CONTAGIA A TODOS
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A alegria é a força que contagia as pessoas e melhora os ambientes, tornando-os lugares de aconchego, ternura, carinho, e valorizando as maravilhas da criação e da cultura humana, exaltando os acontecimentos que aquecem o coração e conduzem à paz. A alegria deve estar sempre presente nos encontros, nos reencontros, na partilha, na convivência fraterna, no respeito mútuo, ou seja, nos diálogos. O afeto, o "sorriso nos lábios", o brilho no olhar são fatores catalisadores de relações sadias, autênticas, amorosas, construtivas e sementes de reciprocidades promissoras. Desta forma, poderemos colaborar para um sentido mais significativo de vida para todos.
Roberto Gameiro
sábado, 1 de abril de 2023
O CONCURSO DE POESIAS
Roberto Gameiro
Certa vez, fui convidado a participar como jurado de um concurso de poesias.
O concurso, realizado no auditório de uma escola de Educação Básica, reunia pessoas do colégio e da comunidade adjacente.
O auditório estava lotado e o ambiente tinha sido preparado com muito esmero, com iluminação bem feita e uma aparelhagem de som de primeira linha.
Os jurados haviam sido escolhidos entre profissionais da educação da região, mas que não tinham vínculo direto com a escola promotora do evento.
E lá estava eu, sentado à mesa do júri, acompanhado de quatro educadoras, aguardando as apresentações.
As poesias deveriam ser da lavra da própria pessoa que as ia interpretar no palco, acompanhadas de um fundo musical especialmente escolhido para cada apresentação. Portanto, o contexto estava previamente definido.
Seriam dez apresentações, entre as quais, o grupo de jurados deveria escolher apenas uma como vencedora.
Começaram as apresentações, uma mais bonita do que a outra, o que já me sugeria dificuldades na escolha de apenas uma.
Entretanto, lá pelas tantas, entrou no palco uma jovem mulher grávida, que, pelos meus cálculos, deveria estar lá pelo oitavo mês de gestação. Ela interpretou o seu poema que tinha como tema as emoções e os medos que sentia naquele momento que antecedia ao nascimento da sua filhinha. Ela nos emocionava com sua performance, o som ao fundo e a iluminação apropriada nos levava quase que às lágrimas.
E eu pensava ... que bonito, uma jovem grávida colocar para fora as emoções que vive nesse momento tão especial da vida humana. A geração de um novo ser; um “serzinho” que já nascerá amado e esperado com carinho e dedicação ...
Naquele momento, o texto do poema já nem era o mais importante, porque a sensibilidade que nos trazia o contexto como um todo nos dominava completamente.
Ao final, o público a aplaudiu em pé durante um bom tempo.
E não deu outra. O resultado do concurso saiu rapidamente, e, por unanimidade, ela foi escolhida como vencedora do concurso.
Aí, chegou a hora da entrega do troféu e do diploma do concurso.
Chamaram o nome dela.
Ela entrou toda feliz, acenando para o público e saracoteando pelo palco. Mas.. surpresa!
Ela não estava mais grávida!
Os cinco jurados quase caímos das nossas cadeiras.
Ela tinha nos enganado! Foi essa a primeira reação que tivemos.
Mas, surpresa para nós, não surpresa para a plateia que, parecia, já a conhecia como membro da comunidade.
Aí, eu entendi o porquê, talvez, de os jurados serem educadores sem vínculo com a escola.
Tudo bem planejado, preparado e executado com primor.
Superada a surpresa, nós, jurados, nos voltamos uns para os outros, meio incrédulos, extasiados e sensibilizados na mente e no coração, e concluímos, também por unanimidade, que, na verdade, não tínhamos sido enganados.
Tínhamos, isso sim, sido premiados com uma apresentação artística com todas as nuances de uma interpretação que, embora amadora, tinha grandes méritos ao juntar o texto ao contexto.
O texto como pretexto para criar um contexto que, além de agradável aos olhos, também estimulava os demais sentidos, criando uma atmosfera envolvente que comovia e emocionava.
Uma verdadeira produção artística.
E como escreveu Fernando Pessoa: “O poeta é um fingidor; finge tão completamente que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente.”.
Foi isso.
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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional.
Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
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sábado, 18 de fevereiro de 2023
PALAVRAS DE AMOR
Roberto Gameiro
Edgar Morin, sociólogo e filósofo francês escreveu que "O amor é poesia. Um amor nascente inunda o mundo de poesia; um amor duradouro irriga de poesia a vida cotidiana; o fim do amor devolve-nos a prosa.".
Noutro dia, encontrei na Internet um texto de autor desconhecido que, sob o meu olhar, poderia ser parte do discurso de um orador de turma numa festa de formatura.
Mensagem aos pais:
A vocês, que nos deram a vida e nos ensinaram a vivê-la com dignidade, não bastaria um obrigado. A vocês, que iluminaram os caminhos obscuros com afeto e dedicação para que os trilhássemos sem medo e cheios de esperanças, não bastaria um muito obrigado. A vocês, que se doaram inteiros e renunciaram aos seus sonhos, para que, muitas vezes, pudéssemos realizar os nossos. A vocês, pais por natureza, por opção e amor, não bastaria dizer que não temos palavras para agradecer tudo isso. Mas é o que nos acontece agora, quando procuramos arduamente uma forma verbal de exprimir uma emoção ímpar. Uma emoção que jamais será traduzida por palavras.
Amamos vocês!
Quanta verdade e quanta emoção encontra-se nesse texto.
No entanto, trata-se de um texto parecido com tantos outros que já ouvimos em cerimônias que tais.
Mas, mudando o contexto e focando no nosso dia a dia, vem a pergunta que não quer calar:
- Qual foi a última vez que você se dirigiu aos seus pais, aos seus filhos, à sua esposa, ao seu marido, dizendo que os ama?
Te amo ...
Duas palavras.
Juntas, formam apenas três sílabas.
Cinco letras que alegram e tocam fundo no coração e na mente de quem as profere e de quem as ouve.
Essa expressão pode ser usada ao exagero. Ela não se desgasta. Ao contrário, quanto mais é usada, mais ela incorpora e fortalece o seu próprio significado de unir pessoas, sentimentos, pertenças, carinho.
Ela pode ser escrita juntada a “um beijo”, ou falada frente a frente, olho no olho ... sempre.
E, sob o meu olhar (claro que você pode não concordar comigo), a resposta amorosamente assertiva, escrita ou falada, para um “Eu te amo”, deverá ser, no mínimo, um “Eu também te amo” (com todas as letras), e não um simples “Também”, ou, pior ainda, um “Tb.”, mesmo considerando que o contexto desse diálogo sugere reciprocidade de intenções.
O texto bíblico ensina: "O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.". (1 Coríntios 13,4-7)
Amor de pais, de filhos, de cônjuges; cada um tem seu jeito especial de expressar e de viver o amor que os une.
Portanto, não deixe para dizer "te amo" apenas num contexto em que já caberá inexoravelmente outra palavra - de cinco letras também...
Adeus ...
Uma palavra.
Cinco letras que choram e tocam fundo no coração e na mente de quem as profere.
Até porque, como escreveu José Saramago, “A vida é breve, mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver.”.
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sábado, 11 de fevereiro de 2023
PODCAST - GESTOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL - SINFONIA DE ENCANTOS
sábado, 7 de janeiro de 2023
AS AMIZADES NO NOVO ANO LETIVO
A ABRANGÊNCIA DAS NOVAS POSSIBILIDADES
Atualizado em 04/01/2023
Roberto Gameiro
O início de um novo ano letivo traz pistas alvissareiras para reforçar relacionamentos antigos, refazer os perdidos e construir os novos.
É momento propício para renovação das empatias e busca de novas amizades, abrindo-se para as muitas opções que o meio escolar proporciona a estudantes e professores.
Superar desavenças, perdoar diferenças, colocar-se a serviço do outro, num somatório virtuoso de vivências significativas e valorativas.
Incrementar as antigas amizades, investindo em novas possibilidades saudáveis e gratificantes.
Receber os novatos com os braços abertos para o abraço fraterno e desinteressado e colocar-se à disposição para ajudá-los na adaptação e na ambientação à nova realidade.
Sim, eu estou falando de estudantes e também de professores. Não só os alunos precisam de ajuda ao começar suas vivências numa nova escola; os professores novatos precisam tanto quanto.
Todos nós, professores da Educação Básica, já fomos novatos numa escola n’algum momento da nossa atividade profissional. E como foi bom encontrarmos receptividade entre os novos colegas de magistério.
Não é fácil para os docentes enfrentar os primeiros dias numa nova escola, curso ou atividade. Sabemos que os alunos, principalmente os adolescentes, testam vigorosamente os novos professores, até para saber se podem encontrar segurança e confiar neles. Nesses momentos, o ombro amigo de educadores veteranos na casa, pode ser estratégico e oportuno.
Espera-se que os professores sejam verdadeiros mentores de seus novos colegas, assim como que os estudantes sejam padrinhos compromissados com os colegas novatos.
Tudo em prol da construção de relacionamentos humanos harmoniosos que proporcionem a criação de ambiente favorável ao aprendizado, ao ensino e ao crescimento e desenvolvimento de todos.
“As palavras de amizade e conforto podem ser curtas e sucintas, mas seu eco é infindável” Santa Teresa de Calcutá
Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional.
Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
sexta-feira, 21 de outubro de 2022
EU TIVE UM SONHO
Roberto Gameiro
Eu tive um sonho.
Sonhei que havia o bem e não havia o mal.
Que havia o bom e não havia o mau.
Que havia a verdade e não havia a mentira.
Que todos se respeitavam e se ajudavam.
Mas, no meu sonho, eu, pobre incrédulo, achava que só podia estar sonhando.
E não acreditava no que via e sentia.
Embora fosse aquilo o que eu sempre pedia nas minhas orações.
Então, por que a minha dúvida?
Será que eu estava sonhando um sonho do passado?
Ou do futuro?
Tudo aquilo era muito bom para ser verdade.
Mas no fundo, no fundo, meu coração teimava em crer que era realidade.
E se não fosse um sonho?
Que era o ceticismo que conduzia os meus pensamentos?
Mas eu nunca fui cético. Eu sempre procurei acreditar no lado bom das pessoas.
Que um mundo novo era possível.
E agora que esse mundo se apresentava para mim, eu duvidava dele?
Resolvi testar.
Tentei corromper, mas não encontrei quem pudesse ser corrompido.
Caminhei sozinho na noite e não encontrei quem tentasse me assaltar.
Tentei comprar uns produtos pirateados, mas não encontrei ninguém que se dispusesse a vendê-los.
É claro que eu não pretendia corromper quem quer que fosse, nem comprar produtos pirateados.
(...)
Mas, por um momento, achei que podia não ser um sonho, porque ele não acabava; permanecia, e eu continuava lá.
Então, comecei a usufruir daquele mundo perfeito, me relacionando com as pessoas, "sorriso nos lábios", brilho no olhar, paz de espírito, empatias, tranquilidade, sem medos, sem receios, um mundo ideal...
E lá estava eu, vivendo uma realidade almejada, esperada e buscada, entregando-me completamente à nova prazerosa realidade.
Mas, de repente, um barulho estridente foi tomando conta do ambiente, e aumentando, aumentando, até ... me acordar.
Eram as sirenes de viaturas policiais que chegavam para atender a uma ocorrência de violência numa casa vizinha.
(...)
Eu tive um sonho.
Que bom se tivesse sido verdade.
Mas me acode a esperança de que sonhos podem se transformar em realidade.
Augusto Cury escreveu: “Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por se omitir! Não tenha medo dos tropeços da jornada.” (Você é insubstituível. Rio de Janeiro, 2002)
E continuo crendo que um mundo novo ainda é possível.
Miguel de Cervantes escreveu no seu "Dom Quixote de La Mancha": "quando se sonha só é só um sonho; quando se sonha junto é o começo da realidade".
Só depende de mim, de você, de todos nós.
Vamos fazer a nossa parte?
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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional.
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sábado, 15 de outubro de 2022
SOMOS TODOS SEMEADORES
Atualizado em 11/10/22
Roberto Gameiro
Certa vez, ouvi uma parábola que dizia que um senhor de certa idade, numa pequena cidade, caminhava pelas ruas, quando, ao virar uma esquina, presenciou uma cena que o chocou demais: um menino de uns seis anos de idade, vestindo roupas sujas e rasgadas, revirava um monte de lixo procurando algo para comer.
Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional.
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sábado, 8 de outubro de 2022
PODCAST - MUNDO VIRTUAL - Representação, espelho ou prospectiva?
PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO
MUNDO VIRTUAL - Representação, espelho ou prospectiva?
sábado, 24 de setembro de 2022
CASAIS, VALORIZEM-SE!
Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional.
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sábado, 20 de agosto de 2022
PODCAST - VIOLÊNCIA E BENEVOLÊNCIA - O BEM E O MAL
PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO
VIOLÊNCIA E BENEVOLÊNCIA
- O BEM E O MAL -
sábado, 2 de julho de 2022
MENSAGEM - TEMPO DE TRAVESSIA
sábado, 21 de maio de 2022
sábado, 30 de abril de 2022
sábado, 2 de abril de 2022
sábado, 5 de março de 2022
EDUCAÇÃO x APRENDIZAGEM
Roberto Gameiro
Os alunos estavam em filas, bem-comportados e ansiosos por chegar a sua vez de serem atendidos, no pátio interno da escola, na maratona empreendida pelos educadores, naquela manhã de muito calor de um mês de outubro.
Não se tratava de uma atividade pedagógica, ou de uma olimpíada do conhecimento, nem mesmo de uma distribuição de livros para leituras extraclasse.
Tratava-se, isso sim, de uma iniciativa da escola própria de uma multinacional, com mais de 2000 alunos, para tentar erradicar um surto de piolhos que atingia a maioria dos alunos.
Nesse dia, ao invés de usar o giz, os professores, os diretores, as equipes técnica e de apoio, ajudados por alguns pais e mães, aplicavam um medicamento friccionando o couro cabeludo das crianças e adolescentes na esperança de resolver o problema preocupante.
Esse é um exemplo, talvez exagerado, confesso, mas real, que demonstra que desde há muito a escola extrapola as funções para as quais foi criada.
São responsabilidades da família, entre outras, o cuidado da saúde e a educação dos filhos para valores morais e éticos. À escola cabe a escolarização das crianças e adolescentes, como provedora das competências gerais que consubstanciam os direitos de aprendizagem e desenvolvimento, bem como o reforço à educação que vem de casa.
Entretanto, enganam-se aqueles que querem acreditar que essa divisão de tarefas entre a família e a escola aconteça realmente no dia a dia.
Isso acontece não como decorrência de uma reconfiguração da escola (que, diga-se de passagem, precisa de muitas reconfigurações), mas de uma reconfiguração das famílias. Alguns dizem que famílias estão desestruturadas. Prefiro dizer que as famílias estão diferentes.
E, por estarem diferentes na sua estrutura e na sua práxis, muitas famílias já não conseguem dar conta de algumas de suas atribuições, e as delegam para a escola, que não tem essa responsabilidade. E esperam que a escola dê conta de tudo.
Noutro dia, encontrei numa rede social um texto interessante que foi afixado na recepção de uma escola num dia de reunião de pais e professores. Desconheço a autoria.
O texto é este:
“Lembramos aos Srs. Pais que é em casa que se aprende as palavras mágicas: bom dia, boa tarde, por favor, com licença, desculpe e muito obrigado. É em casa que também se aprende a ser honesto, não mentir, ser correto, ser pontual, não xingar, ser solidário, respeitar os amigos, os mais velhos e os professores. Também em casa é que se aprende a ser limpo, não falar de boca cheia e não jogar lixo no chão. Ainda é em casa que se aprende a ser organizado, cuidar de suas próprias coisas e a não mexer nas coisas dos outros.
Aqui na escola ensinamos matemática, português, história, ciências, geografia, inglês e educação física, e, apenas, reforçamos a educação que deve ser adquirida em casa.”.
As famílias, via de regra, não delegam essas atribuições por negligência, mas como consequência do que a vida em sociedade hoje demanda para pais e, principalmente, para mães que trabalham fora, e que, em consequência, têm geralmente, três turnos de trabalho. Um deles em casa após o expediente laboral.
E não existe fórmula conhecida para resolver essa situação que, muitas vezes, coloca famílias e escolas em conflito. A atenuante tem um nome: “parceria”.
Na parceria responsável, cada parte entende e compreende a dificuldade da outra e coloca-se sensatamente a serviço do somatório de energias positivas na busca do equilíbrio de ações convergentes em prol da boa educação e formação das crianças e dos adolescentes.
Família e escola se complementam.
Publicado originalmente em 07/08/18. Atualizado em 02/03/22
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