O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro
domingo, 27 de setembro de 2020
ESCOLA É MAIS DO QUE ISSO!
domingo, 6 de setembro de 2020
“MUNDO VIRTUAL” – REPRESENTAÇÃO, ESPELHO OU PROSPECTIVA?
Roberto Gameiro
Através das redes sociais, recebemos, diariamente, muitas mensagens através de textos e vídeos. Muitas delas não fazem por merecer compartilhamentos por não acrescentarem nada que possa agregar algum valor aos nossos conhecimentos e, por tabela, aos nossos saberes e aos dos outros.
Isso deveria ser o estímulo que nos impeliria a questionar qualquer post que chega até nós pelo WhatsApp, pelo Messenger, pelo Instagram, pelo Twitter, pelo Telegram, pelo Facebook, pelo Linkedin... É verdade? Há evidências comprobatórias? Será útil para os meus amigos? Vai ajudar no dia a dia? Vai auxiliar na educação das crianças e dos adolescentes? Vale a pena compartilhar? São algumas das perguntas que devemos nos fazer antes de compartilhar qualquer coisa.
Por outro lado, há vídeos e textos maravilhosos que recebemos cujas mensagens nos fazem instintivamente aproximar mais da tela para prestar mais atenção, e, quando acabam, ficamos parados ali, olhando para a imagem estática pensando, refletindo, extasiados.
Por oportuno, vale aqui uma reflexão. Muitas vezes nos referimos ao “mundo virtual” em contraposição ao “mundo real”. Eu mesmo já usei essa estratégia semântica em alguns dos meus textos. Mas, agora, em consequência da pandemia, e com o uso mais intenso das redes sociais, eu tenho refletido acerca da veracidade total dessa proposição. Nunca a vida virtual significou tanto para a nossa vida real. Muito do que postamos nas redes sociais é uma representação da realidade em que vivemos. Eu escrevi “representação”? Não será “espelho” ou outra definição à qual ainda não conseguimos chegar?
Ou, pensando bem, não será “prospectiva”? Até a ficção apresentada em filmes, vídeos e textos tem se tornado realidade com uma velocidade incrível.
Vejam, por exemplo, os equipamentos utilizados pelos personagens da série televisiva “Star Trek – Jornada nas Estrelas”, que em 2016 completou 50 anos. Ali, nos foram apresentados o telefone celular, o computador pessoal, o tablet, os exames por imagens, o GPS, a memória USB, as telas planas gigantes e tantos outros; o teletransporte ainda não virou realidade, mas não estranhemos se chegarmos lá logo, logo.
E nos "Jetsons", de 1962, já lá estavam a "aula online", a "videochamada", o "home office" e a "videoconsulta".
Cada vez mais, a vida virtual se aproxima da vida real. Essa afirmação não nos traz muito a comemorar, ao contrário, muito a preocupar.
Nada contra o virtual; ele agrega grandes vantagens nas comunicações, nos aprendizados, nas informações, conhecimentos, saberes e nas inovações tecnológicas. Entretanto, precisamos cuidar para que o mundo real não se transforme num mero coadjuvante do mundo virtual, no qual, entre outros perigos, as pessoas podem facilmente perder a própria identidade. Corremos um grande risco de as crianças e os jovens se entregarem “de corpo e alma” ao virtual e se esquecerem que corpo e alma são próprios do mundo real e espiritual.
Rubem Alves escreveu: “O ser humano se vê em um mundo que não lhe pertence e, para tentar escapar deste, cria para si um outro em que o “princípio do prazer” se sobrepõe ao “princípio de realidade”.
Muito “pano pra manga” nas nossas reflexões.
Cuidemos.
Vamos conversar com nossos filhos e alunos a respeito?
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Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e adolescentes”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
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quarta-feira, 26 de agosto de 2020
MENSAGEM - A PROVA É UM RETRATO DA PRÁXIS DOCENTE
quarta-feira, 19 de agosto de 2020
MENSAGEM - A CREDIBILIDADE E O USO CORRETO DA LÍNGUA PORTUGUESA
domingo, 2 de agosto de 2020
A EDUCAÇÃO, A FAMÍLIA E A SOCIEDADE - Texto 3
BRASIL. Presidência da República. Lei 9394 de 20 dez. 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
HADJI, Charles. Avaliação Desmistificada, Porto Alegre: Artmed, 2001.
MORAN, José. Ampliando as práticas de mentoria na educação, 2019. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2019/08/mentoria_Moran.pdf
MORAN, José. Mudando a educação com metodologias ativas, 2013. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf. Acessado em 29/07/2020.
PAGANOTTI, Ivan. Vygotsky e o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal. Revista Nova Escola, 2011 Disponível em https://novaescola.org.br/conteudo/1972/vygotsky-e-o-conceito-de-zona-de-desenvolvimento-proximal. Acessado em 29/07/20.
ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
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domingo, 5 de julho de 2020
A REMUNERAÇÃO DAS MULHERES
Roberto Gameiro
domingo, 28 de junho de 2020
A EDUCAÇÃO, A FAMÍLIA E A SOCIEDADE - Texto 1
É a capacidade do sujeito mobilizar recursos visando abordar e resolver uma situação complexa. O sujeito precisa mobilizar, pelo menos, cinco recursos na abordagem de uma situação complexa. São eles: conteúdos específicos, habilidades, linguagens, valores culturais e emoções; dependendo da situação, um recurso é mais exigido que outro, ou, muitas vezes, a falta de um deles pode bloquear todos os outros.
VI - CONHECIMENTO, INFORMAÇÃO E SABER
“O conhecimento é o resultado de uma experiência pessoal ligada à atividade de um sujeito provido de qualidades afetivo-cognitivas; como tal, é intransmissível, está sob a primazia da subjetividade; mas, é uma informação de que o sujeito se apropria. Desse ponto de vista, é também conhecimento, porém desvinculado do invólucro dogmático no qual a subjetividade tende a instalá-lo. O saber é produzido pelo sujeito confrontado a outros sujeitos, é construído em quadros metodológicos. Pode, portanto, entrar na ordem do objeto; e torna-se, então, um produto comunicável, uma informação disponível para outrem.” (Montiel,1985)
A mesma informação transmitida para dois sujeitos propiciará a construção de conhecimentos com características diferentes em cada um deles, na medida em que a construção de um novo conhecimento depende da interação que a nova informação terá com os conhecimentos prévios já existentes na memória de cada um deles. Por isso, o conhecimento é uma pertença do sujeito, ímpar nas suas particularidades. Quando, através da linguagem, você se propõe a “transmitir” um conhecimento, nesse momento ele volta à condição de informação e toma a forma de “saber”.
VII - INTERDISCIPLINARIDADE
A abordagem interdisciplinar reúne diferentes componentes curriculares num contexto mais coletivo no tratamento dos fenômenos a serem estudados ou, ainda, das situações-problema em destaque. É uma abordagem que exige compromisso do professor com a intercomunicação, ampliação e ressignificação de conteúdos, conceitos e terminologias. O trabalho integrado interdisciplinar alarga as possibilidades de compreensão, construção e recontextualização dos conhecimentos, dos saberes e dos fazeres e flexibiliza o fazer pedagógico, explicitando as formas de relação, de reciprocidade e de aproximação em diferentes áreas.
VIII - REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia do compromisso: América Latina e educação popular. Indaiatuba, SP: Villa das Letras, 2008.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, c 1995.
MONTEIL, Jean-Marc. Dynamique sociale et systèmes de formation. Paris: Éditions Universitaires, 1985.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortês; Brasília, DF: UNESCO, 2000
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quarta-feira, 17 de junho de 2020
MENSAGEM: PROFESSORES - VERDADEIROS GESTORES DAS APRENDIZAGENS
domingo, 31 de maio de 2020
A PANDEMIA DA COVID-19 E OS PROFESSORES
domingo, 24 de maio de 2020
CONSCIENTIZAÇÃO E COMPAIXÃO BASTAM?
O texto bíblico também nos ajuda: "Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade." I João, 3, 18
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domingo, 17 de maio de 2020
A CAPACITAÇÃO, O MERCADO DE TRABALHO E A CIDADANIA
Quando o trem parava em cada uma das estações, ele descia e batia com um martelo em todas as rodas da composição. Ele sabia do valor do seu trabalho porque o trem só saía depois que ele tivesse batido em todas as rodas. E se sentia “importante”. Assim foi durante 35 anos.
Esse relato, que pode ser fictício embora eu não tenha elementos para afirmar, é encontrado nas redes sociais com diferentes formas e desfechos; ele nos remete ao questionamento sobre a importância da capacitação e do treinamento, para o exercício de uma atividade laborativa ou da própria cidadania.
Por oportuno, vale lembrar que a capacitação profissional se refere à criação de competências, ensinando habilidades para desempenhar uma determinada função, enquanto treinamento profissional refere-se à obtenção de novas e melhores formas para pôr em prática uma habilidade já existente.
Fictício ou não, o relato acima nos estimula a realizar uma análise do contexto que nos apresenta: percebe-se que além da falha do funcionário, há uma falha da empresa que não conseguiu identificar essa fragilidade ao longo de tanto tempo; de gestores de RH, com certeza com nível superior de escolaridade, que não tiveram a percepção da importância dessa função para a segurança dos passageiros, constituindo, portanto, um ato de desrespeito aos usuários do serviço e, consequentemente, um ato falho de cidadania.
Remete-nos, também, por tabela, à importância da formação escolar para o mercado de trabalho e para o exercício da cidadania, colocando-nos no âmbito das escolas em seus diversos níveis.
E aqui, é importante abordar a figura do professor e sua formação na educação básica e na licenciatura.
Ao abordar esta temática, com especial enfoque na figura do professor, trazemos à tona uma importante discussão, em torno da qual orbitam as preocupações dos gestores escolares, na medida em que se questiona o processo de formação desse profissional, imprescindível para que se garanta educação de qualidade para esta e para as próximas gerações.
Precisamos, nas nossas escolas, de professores capacitados para o uso das novas tecnologias, que se tornem presença junto dos alunos como mediadores, orientadores, verdadeiros gestores das aprendizagens.
Que consigam aplicar e fazer aplicar as teorias na prática, capacitando os jovens para enfrentar e vencer os desafios que a vida lhes trará, em especial no mercado de trabalho, para que, capacitados, capacitem e treinem aqueles com quem venham a trabalhar, numa práxis renovadora e realizadora.
A pergunta que não quer calar é: podemos ter a esperança de que um dia o nosso sistema educacional como um todo vai formar professores com essas competências?
Artigo publicado no "Portal UAI" em 17/05/20 e na revista "Nova Família" em 18/05/20
domingo, 26 de abril de 2020
GESTOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL - SINFONIA DE ENCANTOS
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