O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 11 de fevereiro de 2023

PODCAST - GESTOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL - SINFONIA DE ENCANTOS

PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO


GESTOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Sinfonia de encantos

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sábado, 7 de janeiro de 2023

AS AMIZADES NO NOVO ANO LETIVO

Amigos, Amizade, Pessoas 

A ABRANGÊNCIA DAS NOVAS POSSIBILIDADES

Atualizado em 04/01/2023


Roberto Gameiro


O início de um novo ano letivo traz pistas alvissareiras para reforçar relacionamentos antigos, refazer os perdidos e construir os novos.


É momento propício para renovação das empatias e busca de novas amizades, abrindo-se para as muitas opções que o meio escolar proporciona a estudantes e professores.


Superar desavenças, perdoar diferenças, colocar-se a serviço do outro, num somatório virtuoso de vivências significativas e valorativas.


Incrementar as antigas amizades, investindo em novas possibilidades saudáveis e gratificantes.


Receber os novatos com os braços abertos para o abraço fraterno e desinteressado e colocar-se à disposição para ajudá-los na adaptação e na ambientação à nova realidade.


Sim, eu estou falando de estudantes e também de professores. Não só os alunos precisam de ajuda ao começar suas vivências numa nova escola; os professores novatos precisam tanto quanto.


Todos nós, professores da Educação Básica, já fomos novatos numa escola n’algum momento da nossa atividade profissional. E como foi bom encontrarmos receptividade entre os novos colegas de magistério.


Não é fácil para os docentes enfrentar os primeiros dias numa nova escola, curso ou atividade. Sabemos que os alunos, principalmente os adolescentes, testam vigorosamente os novos professores, até para saber se podem encontrar segurança e confiar neles. Nesses momentos, o ombro amigo de educadores veteranos na casa, pode ser estratégico e oportuno.


Espera-se que os professores sejam verdadeiros mentores de seus novos colegas, assim como que os estudantes sejam padrinhos compromissados com os colegas novatos.


Tudo em prol da construção de relacionamentos humanos harmoniosos que proporcionem a criação de ambiente favorável ao aprendizado, ao ensino e ao crescimento e desenvolvimento de todos.


“As palavras de amizade e conforto podem ser curtas e sucintas, mas seu eco é infindável” Santa Teresa de Calcutá


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Artigo publicado no jornal “O Popular” de Goiânia em 22/01/2019. 

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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. 

Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sexta-feira, 21 de outubro de 2022

EU TIVE UM SONHO


Roberto Gameiro



Eu tive um sonho.


Sonhei que havia o bem e não havia o mal.


Que havia o bom e não havia o mau.


Que havia a verdade e não havia a mentira.


Que todos se respeitavam e se ajudavam. 


Mas, no meu sonho, eu, pobre incrédulo, achava que só podia estar sonhando.


E não acreditava no que via e sentia.


Embora fosse aquilo o que eu sempre pedia nas minhas orações.


Então, por que a minha dúvida?


Será que eu estava sonhando um sonho do passado?


Ou do futuro?


Tudo aquilo era muito bom para ser verdade.


Mas no fundo, no fundo, meu coração teimava em crer que era realidade.


E se não fosse um sonho? 


Que era o ceticismo que conduzia os meus pensamentos?


Mas eu nunca fui cético. Eu sempre procurei acreditar no lado bom das pessoas. 


Que um mundo novo era possível.


E agora que esse mundo se apresentava para mim, eu duvidava dele?


Resolvi testar.


Tentei corromper, mas não encontrei quem pudesse ser corrompido.


Caminhei sozinho na noite e não encontrei quem tentasse me assaltar.


Tentei comprar uns produtos pirateados, mas não encontrei ninguém que se dispusesse a vendê-los.


É claro que eu não pretendia corromper quem quer que fosse, nem comprar produtos pirateados. 


(...)


Mas, por um momento, achei que podia não ser um sonho, porque ele não acabava; permanecia, e eu continuava lá. 


Então, comecei a usufruir daquele mundo perfeito, me relacionando com as pessoas, "sorriso nos lábios", brilho no olhar, paz de espírito, empatias, tranquilidade, sem medos, sem receios, um mundo ideal...


E lá estava eu, vivendo uma realidade almejada, esperada e buscada, entregando-me completamente à nova prazerosa realidade.


Mas, de repente, um barulho estridente foi tomando conta do ambiente, e aumentando, aumentando, até ... me acordar. 


Eram as sirenes de viaturas policiais que chegavam para atender a uma ocorrência de violência numa casa vizinha. 


(...)


Eu tive um sonho. 


Que bom se tivesse sido verdade.


Mas me acode a esperança de que sonhos podem se transformar em realidade. 


Augusto Cury escreveu: “Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por se omitir! Não tenha medo dos tropeços da jornada.” (Você é insubstituível. Rio de Janeiro, 2002)


E continuo crendo que um mundo novo ainda é possível.


Miguel de Cervantes escreveu no seu "Dom Quixote de La Mancha": "quando se sonha só é só um sonho; quando se sonha junto é o começo da realidade".


Só depende de mim, de você, de todos nós. 


Vamos fazer a nossa parte?


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sábado, 15 de outubro de 2022

SOMOS TODOS SEMEADORES

Atualizado em 11/10/22

Roberto Gameiro


Certa vez, ouvi uma parábola que dizia que um senhor de certa idade, numa pequena cidade, caminhava pelas ruas, quando, ao virar uma esquina, presenciou uma cena que o chocou demais: um menino de uns seis anos de idade, vestindo roupas sujas e rasgadas, revirava um monte de lixo procurando algo para comer.
Ele aproximou-se lentamente e, a cada segundo, ia ficando mais estupefato com o que presenciava. Então, num rasgo de indignação, olhou para o Céu e disse:
– Senhor meu Deus! Como é possível acontecer isto com uma criança? Isso é desumano! O Senhor vê e não faz nada?
Então, uma voz de tom grave vindo do alto lhe disse:
– Mas eu já fiz…
– Eu fiz você!
Esta parábola nos faz refletir até que ponto estamos sendo, no nosso dia a dia, solidários com aqueles que mais precisam. Na minha experiência de vida, tenho observado que são justamente os mais pobres aqueles que mais procuram se colocar a serviço e ajudar aos que necessitam.
Deus realiza o bem através das posturas e das ações de cada um de nós. Deus está em nós. Não basta rezar e esperar que Deus resolva os nossos problemas e os problemas dos outros. Somos todos semeadores.
E os nossos filhos? Estão sendo formados para serem solidários e caridosos? O que temos feito, no processo de educação deles, a esse respeito? Queremos mudar o mundo para melhor, ou apenas esperamos que os outros façam isso? Ou Deus?
O Papa Francisco, na sua Bula Misericordiae Vultus (O rosto da Misericórdia)de 11/04/2015nos alerta:
Não podemos escapar às palavras do Senhor, com base nas quais seremos julgados: se demos de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede; se acolhemos o estrangeiro e vestimos quem está nu; (…). De igual modo ser-nos-á perguntado (…) se fomos capazes de vencer a ignorância em que vivem milhões de pessoas, sobretudo as crianças desprovidas da ajuda necessária para se resgatarem da pobreza; se nos detivemos junto de quem está sozinho e aflito; se perdoamos a quem nos ofende e rejeitamos todas as formas de ressentimento e ódio que levam à violência;(…)
Todos queremos formar nossos filhos para serem construtores de uma nova sociedade, mais solidária, mais amorosa, mais justa. Isso se faz no contato constante com eles, não deixando passar nenhuma oportunidade para fazê-lo, mesmo correndo o risco de eles nos considerarem impertinentes, chatos mesmo. No futuro, eles nos agradecerão e, com certeza, farão o mesmo com os próprios filhos, citando-nos como exemplo.
Paulo, na sua segunda carta a Timóteo, escreveu: “Proclama a palavra, insista oportuna e inoportunamente (…)”. Sejamos discípulos missionários do Cristo, que veio para que todos nós tenhamos vida, e vida em abundância.
Todos.
Sem exceção.

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Artigo publicado no Portal Fator Brasil em 15/10/16, no Blog Catalão Online Notícias em 23/10/16, no Jornal Digital “Nota 10” da APADE em 28/10/16 e no "Portal UAI" em 15/10/22. 


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sábado, 8 de outubro de 2022

PODCAST - MUNDO VIRTUAL - Representação, espelho ou prospectiva?

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sábado, 24 de setembro de 2022

CASAIS, VALORIZEM-SE!



Roberto Gameiro

Conta-se que durante o mandato de Obama, ele e Michele foram almoçar num restaurante. Lá, foram atendidos por um garçom muito atencioso. Na volta para casa, Michele disse ao marido que ela tinha namorado aquele garçom na juventude. Obama, para ser engraçadinho, disse-lhe, então, que se ela tivesse casado com aquele homem, ela hoje seria garçonete no mesmo restaurante. Ao que ela com muita elegância respondeu: “se eu tivesse casado com ele, hoje ele seria presidente dos Estados Unidos”.

Não encontrei a autoria desse relato, mas alguém poderia acrescentar que “quem diz o que quer, ouve o que não quer”. Mas, se ocorreu de fato, não acredito que esse tenha sido o final desse diálogo após a bela tirada de Michele. Rss.

Mas ele (o episódio) nos traz motivação para uma reflexão sobre como está a nossa autoestima e como ela se reflete na autoestima de cada um de nós nos nossos inter-relacionamentos conjugais.

Todos já ouvimos a frase que diz que “por trás de um grande homem, há sempre uma grande mulher”; frase essa que, no meu entender, se tornou obsoleta há um bom tempo por ser tremendamente machista e por colocar a mulher como simples coadjuvante ou escada do sucesso do homem.

Então, eu pergunto: por que não ouvimos com a mesma frequência uma frase do tipo: “por trás de uma grande mulher, há sempre um grande homem”?

As mulheres, desde há muito, neste mundo globalizado, têm sido, merecidamente, cada vez mais, protagonistas nos aspectos pessoais, sociais e profissionais.


Felizes os casais que conseguem somar suas qualidades individuais, suas competências, seus afetos, sua dedicação, sua fidelidade e sua espiritualidade em prol de uma convivência saudável de valorização recíproca que alimente positivamente as autoestimas de ambos e, em consequência, de toda a prole.

Mas, para isso, a base que sustenta essa felicidade do casal é o amor, esse sentimento sublime que tem seu início no amor a Deus, se projeta no amor por si e desabrocha na pessoa que você ama e com quem você compartilha a sua vida. 

Portanto, casais: valorizem-se!

A propósito e por oportuno, o Congresso Nacional brasileiro aprovou no final de agosto deste ano o texto de uma Lei que foi sancionada nesta semana pelo Presidente da República, a qual:

“prevê uma série de medidas para estimular a empregabilidade de mulheres e inclui, por exemplo, a flexibilização do regime de trabalho, a qualificação em áreas estratégicas para promover ascensão profissional, a prevenção do assédio e da violência e o acesso ao microcrédito. A nova lei também estabelece prioridade para a qualificação de mulheres vítimas de violência e a ampliação dos valores disponíveis para empréstimos para mulheres empreendedoras e trabalhadoras informais no Programa de Simplificação do Microcrédito Digital para Empreendedores (SIM Digital). O texto sancionado ainda inclui na legislação a regra de paridade salarial entre homens e mulheres que exerçam a mesma função dentro da mesma empresa.”. (1)

Lei justa, necessária e bem-vinda!

Referência:

(1) BRASIL  Agência.  Presidente   sanciona lei     que     estimula   geração     de   empregos    para mulheres. 21/09/22.           Encontrada em https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2022-09/presidente-sanciona-lei-que-estimula-geracao-de-emprego-para-mulheresAcessada em 22/09/22.

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sábado, 20 de agosto de 2022

PODCAST - VIOLÊNCIA E BENEVOLÊNCIA - O BEM E O MAL



Direito, Falso, Intestino, Mau, Gancho

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VIOLÊNCIA E BENEVOLÊNCIA  

- O BEM E O MAL -




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sábado, 2 de julho de 2022

MENSAGEM - TEMPO DE TRAVESSIA

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Você, pai ou mãe, já percebeu que o nascimento do primeiro filho delineia um antes e um depois familiar e pessoal, e que muitos dos nossos planos têm início após essa data, tendo como referência e parâmetro a vida daquele "serzinho" amado com que fomos premiados? A vida é uma constante travessia; fazemo-la às vezes sozinhos e na maioria das vezes, felizmente, acompanhados. Os pais, os irmãos, a esposa, o marido, os filhos, os amigos mais chegados constituem, conosco, a "tripulação" dessa "nave" que conduzimos e que conduz os nossos destinos, o nosso sentido de vida. Não fique à margem da sua própria existência. Não seja coadjuvante de si mesmo. Seja protagonista da sua travessia!

Roberto Gameiro

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sábado, 21 de maio de 2022

PODCAST - OS JOVENS E A INDIVIDUALIDADE

Telefone, Cabine Telefônica, Assembléia


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sábado, 30 de abril de 2022

PODCAST - OS PALAVRÕES NO LINGUAJAR DE ADOLESCENTES

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OS PALAVRÕES NO LINGUAJAR DE ADOLESCENTES

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sábado, 2 de abril de 2022

PODCAST - A IMPORTÂNCIA DA VALORIZAÇÃO DO OUTRO


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A IMPORTÂNCIA DA VALORIZAÇÃO DO OUTRO

                                                        
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sábado, 5 de março de 2022

EDUCAÇÃO x APRENDIZAGEM

Mão Manter Puzzle Dedo Concordar Inserir L


Roberto Gameiro


Os alunos estavam em filas, bem-comportados e ansiosos por chegar a sua vez de serem atendidos, no pátio interno da escola, na maratona empreendida pelos educadores, naquela manhã de muito calor de um mês de outubro.


Não se tratava de uma atividade pedagógica, ou de uma olimpíada do conhecimento, nem mesmo de uma distribuição de livros para leituras extraclasse.


Tratava-se, isso sim, de uma iniciativa da escola própria de uma multinacional, com mais de 2000 alunos, para tentar erradicar um surto de piolhos que atingia a maioria dos alunos.


Nesse dia, ao invés de usar o giz, os professores, os diretores, as equipes técnica e de apoio, ajudados por alguns pais e mães, aplicavam um medicamento friccionando o couro cabeludo das crianças e adolescentes na esperança de resolver o problema preocupante.


Esse é um exemplo, talvez exagerado, confesso, mas real, que demonstra que desde há muito a escola extrapola as funções para as quais foi criada.


São responsabilidades da família, entre outras, o cuidado da saúde e a educação dos filhos para valores morais e éticos. À escola cabe a escolarização das crianças e adolescentes, como provedora das competências gerais que consubstanciam os direitos de aprendizagem e desenvolvimento, bem como o reforço à educação que vem de casa.


Entretanto, enganam-se aqueles que querem acreditar que essa divisão de tarefas entre a família e a escola aconteça realmente no dia a dia.


Isso acontece não como decorrência de uma reconfiguração da escola (que, diga-se de passagem, precisa de muitas reconfigurações), mas de uma reconfiguração das famílias. Alguns dizem que famílias estão desestruturadas. Prefiro dizer que as famílias estão diferentes.


E, por estarem diferentes na sua estrutura e na sua práxis, muitas famílias já não conseguem dar conta de algumas de suas atribuições, e as delegam para a escola, que não tem essa responsabilidade. E esperam que a escola dê conta de tudo.


Noutro dia, encontrei numa rede social um texto interessante que foi afixado na recepção de uma escola num dia de reunião de pais e professores. Desconheço a autoria. 

O texto é este:

“Lembramos aos Srs. Pais que é em casa que se aprende as palavras mágicas: bom dia, boa tarde, por favor, com licença, desculpe e muito obrigado. É em casa que também se aprende a ser honesto, não mentir, ser correto, ser pontual, não xingar, ser solidário, respeitar os amigos, os mais velhos e os professores. Também em casa é que se aprende a ser limpo, não falar de boca cheia e não jogar lixo no chão. Ainda é em casa que se aprende a ser organizado, cuidar de suas próprias coisas e a não mexer nas coisas dos outros. 

Aqui na escola ensinamos matemática, português, história, ciências, geografia, inglês e educação física, e, apenas, reforçamos a educação que deve ser adquirida em casa.”.


As famílias, via de regra, não delegam essas atribuições por negligência, mas como consequência do que a vida em sociedade hoje demanda para pais e, principalmente, para mães que trabalham fora, e que, em consequência, têm geralmente, três turnos de trabalho. Um deles em casa após o expediente laboral.


E não existe fórmula conhecida para resolver essa situação que, muitas vezes, coloca famílias e escolas em conflito. A atenuante tem um nome: “parceria”.


Na parceria responsável, cada parte entende e compreende a dificuldade da outra e coloca-se sensatamente a serviço do somatório de energias positivas na busca do equilíbrio de ações convergentes em prol da boa educação e formação das crianças e dos adolescentes. 


Família e escola se complementam.


Publicado originalmente em 07/08/18. Atualizado em 02/03/22


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sábado, 26 de fevereiro de 2022

MENSAGEM - A ALEGRIA DAS VIVÊNCIAS COM OS FILHOS

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
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O que pode ser mais agradavelmente impactante na vida de um homem e de uma mulher do que a alegria do nascimento de um filho? Uma criança na vida de um casal, além de ser a realização de um sonho, é motivo para recomeços, novas experiências, novas buscas, novas manhãs, novos ventos. Há que se buscar usufruir da alegria dos momentos de vivência com os filhos. Tempos que não voltarão. Mas, mais do que isso, lembremo-nos que "filho não tem idade". Qualquer momento que possamos passar na companhia de nossos filhos, qualquer que seja a idade deles, é, sem dúvida, tempo oportuno para agradecermos a Deus o dom da vida. 

Roberto Gameiro

























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sábado, 5 de fevereiro de 2022

MENSAGEM - A FAMÍLIA É UM PORTO SEGURO

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Educar as crianças e os jovens é uma nobre missão e um grande desafio que pais e educadores enfrentam diariamente nesta sociedade globalizada. Sociedade essa em que os relacionamentos se tornam cada vez mais complexos, as individualidades prosperam e os costumes antes muito valorizados deixam de ser, contribuindo para uma certa anestesia social, um descompromisso com o outro, um descompasso relacional. A família é o porto seguro que lastreia todas as nossas posturas e ações. Daí a importância do diálogo constante dentro da família para que os filhos se sintam fortalecidos para enfrentar os desafios que a vida inevitavelmente lhes trará.

Roberto Gameiro

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sábado, 22 de janeiro de 2022

VOCÊ É FUMANTE PASSIVO?



Roberto Gameiro


"É, portanto, fundamental que os adultos não fumem em locais onde haja crianças, para que não sejam transformadas em fumantes passivos.".


Durante muito tempo, eu costumava dizer à boca cheia que nunca tinha fumado; e acrescentava que o mais próximo da imagem de um cigarro que eu já tinha chegado eram os chocolates da Pan que eram acondicionados numa embalagem que até lembrava um maço de cigarros. E o chocolate era muito saboroso. Eu e os meus amigos de infância gostávamos de nos exibir com o cigarrinho de chocolate entre os dedos, imitando a pose dos adultos fumantes – que eram muitos. Santa ingenuidade. Você, que tem mais de 40, talvez se lembre dessa época. Mas nem por isso tornei-me um fumante.

 

Embora nunca tenha colocado um cigarro de verdade nos lábios, sei que não posso afirmar que nunca fumei. Tornei-me, com o exercício do magistério superior, um arraigado fumante passivo. As minhas turmas na faculdade, dos cursos de Psicologia, Letras e Pedagogia, tinham, em média, 100 alunos cada. E a maioria dos alunos fumava. Eu costumo brincar que quem olhasse a sala de aula pelo lado de fora, poderia, inadvertidamente, acionar os bombeiros, devido a tanta fumaça saindo pelas janelas. Afinal, “onde há fumaça, há fogo”, já diz o ditado popular. 


Talvez aqui haja um pouco de exagero meu... 

 

Naquela época, anos 1980, não havia, ainda, a proibição do uso de cigarros em recintos fechados. A Lei que proibiu essa prática foi promulgada em 1996 incluindo repartições públicas, hospitais, postos de saúde, bibliotecas, recintos de trabalho coletivo, salas de teatro e cinema e, felizmente e finalmente, as salas de aula (Lei nº 9.294 de 15 de julho de 1996).


A propósito, em relação a crianças e adolescentes, encontrei no site do Instituto Nacional do Câncer (INCA) uma publicação pertinente: 


“O tabagismo é hoje a principal causa de morte evitável, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa doença afeta também as pessoas que não fumam, mas que convivem com fumantes, principalmente as crianças que são as maiores vítimas. As crianças fumantes passivas apresentam uma grande chance de contrair problemas respiratórios em relação àquelas cujos familiares não fumam. Além disso, quanto maior o número de fumantes no domicílio, maior o percentual de infecções respiratórias nas crianças que vivem com fumantes. É, portanto, fundamental que os adultos não fumem em locais onde haja crianças, para que não sejam transformadas em fumantes passivos...”. (1)

 

Segundo a mesma OMS, o tabaco mata uma pessoa a cada quatro segundos em todo o mundo, o que equivale a quase 8 milhões por ano. Desse número, estima-se que um milhão não sejam usuários, mas os chamados fumantes passivos, muitos dos quais o foram quando eram crianças ou adolescentes. 

 

O cigarro constitui um dos piores males deste século e do anterior. O uso do cigarro já foi moda e estilo de vida de muita gente incentivada por propagandas vistosas que relacionavam o sucesso pessoal e profissional ao uso do cigarro entre os dedos. Hoje, esse tipo de propaganda também está proibido. Ainda bem. 


Todos sabemos que esse hábito é a causa de diversas doenças, entre elas o câncer de pulmão, o AVC (Acidente vascular cerebral), o diabetes, o DPOC (Doença pulmonar obstrutiva crônica), o infarto e as úlceras gástricas. 


Se todos sabemos disso, e de sobejo, por que muita gente está, neste momento, iniciando-se nesse hábito? Não é preciso colocar a mão no fogo para constatar que queima. É uma questão de lógica. Simples lógica. Entretanto, adquirido o vício, não é uma tarefa simples deixá-lo. Acredito que a maioria dos fumantes conhece os danos que esse vício causa à saúde e o quanto ele reduz a longevidade. 


“Equivocadamente, muitas pessoas acreditam que o   tabagista é um “viciado", “sem força de vontade", “que não deixa de fumar porque não quer".  Não é isso. Na verdade, quem fuma sofre de dependência química, ou seja, é alguém que ao tentar deixar de fumar, se defronta com grandes desconfortos físicos e psicológicos que trazem sofrimento, o que pode impor a necessidade de várias tentativas até que finalmente consiga abandonar o tabaco. Entender o que acontece com o tabagista e suas tentativas de parar de fumar é fundamental para que se possa ter a real dimensão do problema.”. (2)

 

Um conhecido me disse certa vez que é muito fácil deixar de fumar. Ele mesmo já tinha deixado de fumar umas 20 vezes...

 

"O que dá pra rir, dá pra chorar", diz um outro dito popular.


Referências    

1- Instituto Nacional do Câncer. Crianças, adolescentes e jovens.  Encontrado em https://www.inca.gov.br/tabagismo/criancas-adolescentes-jovens   Acessado em 11/11/21.

2- Instituto Nacional do Câncer. Tratamento do tabagismo. Encontrado em https://www.inca.gov.br/programa-nacional-de-controle-do-tabagismo/tratamento Acessado em 11/11/21.


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sábado, 4 de dezembro de 2021

OS BEM-ESTARES INDIVIDUAL E COLETIVO



Roberto Gameiro


Noutro dia, encontrei, numa postagem do Facebook, esta parábola, cujo autor não consegui identificar.


“Um professor deu um balão para cada aluno que teve de o encher e escrever o seu nome. O professor então, misturou todos os balões. Os alunos tinham 5 minutos para encontrar o seu próprio balão. Apesar de toda a agitação, ninguém encontrou o seu balão. Naquele momento, o professor disse aos alunos para apanharem o primeiro balão que encontrassem e entregar à pessoa cujo nome estava escrito nele. Em 5 minutos, cada um tinha o seu próprio balão. Então, o professor disse: Esses balões são como a felicidade. Nunca a encontraremos se todos no mundo estiverem à procura só da sua. Mas, se nos preocuparmos com a felicidade dos outros, também encontraremos a nossa.”.


Com efeito, a prática de atos de gentileza e de solidariedade faz bem para quem pratica e para quem recebe, além de revelar que você está de bem consigo mesmo e, por isso, preocupado com o bem-estar dos outros. 


Entretanto, ninguém pode dar o que não tem. Ao pensar no bem-estar coletivo, não podemos abdicar do nosso próprio bem-estar; ao contrário, o bem-estar coletivo é o somatório dos bem-estares dos indivíduos que compõem o grupo. Se reduzirmos o bem-estar do indivíduo, reduziremos, também, o bem-estar do coletivo. 


Num avião, quando caem as máscaras de oxigênio, devemos colocá-las primeiro em nós e depois nas crianças, idosos e pessoas com necessidades especiais. Primeiro temos de cuidar de nós para que depois tenhamos condições de poder cuidar do outro e do grupo. 


Os bem-estares individual e coletivo devem ser lastreados pelo ambiente num processo sustentável que permita o alcance do equilíbrio biopsicossocial. 


A melhor forma de se alcançar esse equilíbrio entre o individual e o coletivo é a partir das práticas solidárias. Para sobreviver, precisamos, sem dúvida, uns dos outros. Quem pratica o bem, sem esperar recompensas, está plantando sementes de solidariedade, cujos frutos tornarão o mundo melhor.



Clint Eastwood, cineasta americano disse certa vez: “Todo mundo fala sobre como deixar um planeta melhor para nossos filhos. Na verdade, deveríamos tentar deixar filhos melhores para o nosso planeta.”. 


No site da ONG "Passo Amigo", encontrei este texto: "O psiquiatra e professor do Curso de Medicina da PUC Minas, Renato Diniz Silveira, explica que o bem acaba provocando o bem. Segundo ele, com a redução dos níveis de estresse e a sensação de renovação de energia, são atenuados problemas como insônia, gripe, depressão, resfriado, dor de cabeça e sintomas de fobia social.  A solidariedade gera, então, energia, melhora a saúde e impulsiona a gente para o bem". (1)


Jesus Cristo nos deixou vários mandamentos. Entre eles, destacam-se o “Amor a Deus” e o “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”; neste, percebe-se que para amar ao seu próximo você precisa, antes, ter muito amor a Deus e por si mesmo, cujos parâmetros o orientarão, então, para o exercício do amor ao próximo.

 

Boas reflexões!


REFERÊNCIA

(1) PASSO AMIGO, ONG. Como um ato de solidariedade pode ajudar a Equoterapia. Encontrado em. https://passoamigo.org.br/como-um-ato-de-solidariedade-pode-ajudar-a-equoterapia/

Acessado em 13/07/23.


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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