O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro
quarta-feira, 8 de julho de 2020
MENSAGEM - APROVEITANDO OPORTUNIDADES NA VIDA
domingo, 5 de julho de 2020
A REMUNERAÇÃO DAS MULHERES
Roberto Gameiro
quarta-feira, 1 de julho de 2020
MENSAGEM - ORATÓRIA VERSUS "ESCUTATÓRIA"
domingo, 28 de junho de 2020
A EDUCAÇÃO, A FAMÍLIA E A SOCIEDADE - Texto 1
É a capacidade do sujeito mobilizar recursos visando abordar e resolver uma situação complexa. O sujeito precisa mobilizar, pelo menos, cinco recursos na abordagem de uma situação complexa. São eles: conteúdos específicos, habilidades, linguagens, valores culturais e emoções; dependendo da situação, um recurso é mais exigido que outro, ou, muitas vezes, a falta de um deles pode bloquear todos os outros.
VI - CONHECIMENTO, INFORMAÇÃO E SABER
“O conhecimento é o resultado de uma experiência pessoal ligada à atividade de um sujeito provido de qualidades afetivo-cognitivas; como tal, é intransmissível, está sob a primazia da subjetividade; mas, é uma informação de que o sujeito se apropria. Desse ponto de vista, é também conhecimento, porém desvinculado do invólucro dogmático no qual a subjetividade tende a instalá-lo. O saber é produzido pelo sujeito confrontado a outros sujeitos, é construído em quadros metodológicos. Pode, portanto, entrar na ordem do objeto; e torna-se, então, um produto comunicável, uma informação disponível para outrem.” (Montiel,1985)
A mesma informação transmitida para dois sujeitos propiciará a construção de conhecimentos com características diferentes em cada um deles, na medida em que a construção de um novo conhecimento depende da interação que a nova informação terá com os conhecimentos prévios já existentes na memória de cada um deles. Por isso, o conhecimento é uma pertença do sujeito, ímpar nas suas particularidades. Quando, através da linguagem, você se propõe a “transmitir” um conhecimento, nesse momento ele volta à condição de informação e toma a forma de “saber”.
VII - INTERDISCIPLINARIDADE
A abordagem interdisciplinar reúne diferentes componentes curriculares num contexto mais coletivo no tratamento dos fenômenos a serem estudados ou, ainda, das situações-problema em destaque. É uma abordagem que exige compromisso do professor com a intercomunicação, ampliação e ressignificação de conteúdos, conceitos e terminologias. O trabalho integrado interdisciplinar alarga as possibilidades de compreensão, construção e recontextualização dos conhecimentos, dos saberes e dos fazeres e flexibiliza o fazer pedagógico, explicitando as formas de relação, de reciprocidade e de aproximação em diferentes áreas.
VIII - REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia do compromisso: América Latina e educação popular. Indaiatuba, SP: Villa das Letras, 2008.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, c 1995.
MONTEIL, Jean-Marc. Dynamique sociale et systèmes de formation. Paris: Éditions Universitaires, 1985.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortês; Brasília, DF: UNESCO, 2000
(Leia também) (Siga-me) (Compartilhe!)
SE VOCÊ GOSTOU DESTE ARTIGO, veja outros posts de Roberto Gameiro em: http://www.textocontextopretexto.com.br
Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e adolescentes”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
Conheça o PORTFÓLIO de Roberto Gameiro:
PORTFÓLIO DE ROBERTO GAMEIRO - CLIQUE AQUI
quarta-feira, 24 de junho de 2020
MENSAGEM: DIZEMOS MUITOS "NÃOS" PARA OS FILHOS?
domingo, 21 de junho de 2020
TOMADA DE DECISÃO
quarta-feira, 17 de junho de 2020
MENSAGEM: PROFESSORES - VERDADEIROS GESTORES DAS APRENDIZAGENS
sábado, 13 de junho de 2020
CONSTRUINDO UM SENTIDO PARA A VIDA
quarta-feira, 10 de junho de 2020
MENSAGEM: NÃO É FÁCIL CRIAR E EDUCAR FILHOS HOJE
domingo, 7 de junho de 2020
A IMPORTÂNCIA DO RELACIONAMENTO ESCOLA-FAMÍLIA-ESCOLA
Muitas escolas já têm esse diferencial há algum tempo; entretanto, é preciso perseverar nessas iniciativas, sem exagerar na periodicidade, garantindo-lhes qualidade e foco, de forma que, aos poucos se necessário, se crie essa “cultura” na comunidade escolar. Eu mesmo tive, mais de uma vez, experiência em que numa determinada palestra, havia, no auditório da escola, mais educadores da casa do que pais e mães. Mas, ainda assim, considerei válido o evento pois os presentes, educadores e pais, aproveitaram bem o conteúdo.
(Leia também) (Siga-me) (Compartilhe!)
SE VOCÊ GOSTOU DESTE ARTIGO, veja outros posts de Roberto Gameiro em: http://www.textocontextopretexto.com.br.
Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br
Conheça o PORTFÓLIO de Roberto Gameiro:
quarta-feira, 3 de junho de 2020
MENSAGEM: VALORES FAMILIARES, EXEMPLO E TESTEMUNHO
domingo, 31 de maio de 2020
A PANDEMIA DA COVID-19 E OS PROFESSORES
quarta-feira, 27 de maio de 2020
MENSAGEM: PERGUNTAS ERRADAS LEVAM A RESPOSTAS ERRADAS
domingo, 24 de maio de 2020
CONSCIENTIZAÇÃO E COMPAIXÃO BASTAM?
O texto bíblico também nos ajuda: "Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade." I João, 3, 18
(Leia também) (Siga-me) (Compartilhe!)
SE VOCÊ GOSTOU DESTE ARTIGO, veja outros posts de Roberto Gameiro em: http://www.textocontextopretexto.com.br
quarta-feira, 20 de maio de 2020
MENSAGEM: UM MUNDO NOVO NÃO É IMPOSSÍVEL
domingo, 17 de maio de 2020
A CAPACITAÇÃO, O MERCADO DE TRABALHO E A CIDADANIA
Quando o trem parava em cada uma das estações, ele descia e batia com um martelo em todas as rodas da composição. Ele sabia do valor do seu trabalho porque o trem só saía depois que ele tivesse batido em todas as rodas. E se sentia “importante”. Assim foi durante 35 anos.
Esse relato, que pode ser fictício embora eu não tenha elementos para afirmar, é encontrado nas redes sociais com diferentes formas e desfechos; ele nos remete ao questionamento sobre a importância da capacitação e do treinamento, para o exercício de uma atividade laborativa ou da própria cidadania.
Por oportuno, vale lembrar que a capacitação profissional se refere à criação de competências, ensinando habilidades para desempenhar uma determinada função, enquanto treinamento profissional refere-se à obtenção de novas e melhores formas para pôr em prática uma habilidade já existente.
Fictício ou não, o relato acima nos estimula a realizar uma análise do contexto que nos apresenta: percebe-se que além da falha do funcionário, há uma falha da empresa que não conseguiu identificar essa fragilidade ao longo de tanto tempo; de gestores de RH, com certeza com nível superior de escolaridade, que não tiveram a percepção da importância dessa função para a segurança dos passageiros, constituindo, portanto, um ato de desrespeito aos usuários do serviço e, consequentemente, um ato falho de cidadania.
Remete-nos, também, por tabela, à importância da formação escolar para o mercado de trabalho e para o exercício da cidadania, colocando-nos no âmbito das escolas em seus diversos níveis.
E aqui, é importante abordar a figura do professor e sua formação na educação básica e na licenciatura.
Ao abordar esta temática, com especial enfoque na figura do professor, trazemos à tona uma importante discussão, em torno da qual orbitam as preocupações dos gestores escolares, na medida em que se questiona o processo de formação desse profissional, imprescindível para que se garanta educação de qualidade para esta e para as próximas gerações.
Precisamos, nas nossas escolas, de professores capacitados para o uso das novas tecnologias, que se tornem presença junto dos alunos como mediadores, orientadores, verdadeiros gestores das aprendizagens.
Que consigam aplicar e fazer aplicar as teorias na prática, capacitando os jovens para enfrentar e vencer os desafios que a vida lhes trará, em especial no mercado de trabalho, para que, capacitados, capacitem e treinem aqueles com quem venham a trabalhar, numa práxis renovadora e realizadora.
A pergunta que não quer calar é: podemos ter a esperança de que um dia o nosso sistema educacional como um todo vai formar professores com essas competências?
Artigo publicado no "Portal UAI" em 17/05/20 e na revista "Nova Família" em 18/05/20