O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 10 de junho de 2023

MENSAGEM - O ESTUDO E A REMUNERAÇÃO DAS MULHERES

                MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

É difícil de se compreender o porquê dessa diferença na remuneração entre homens e mulheres, até porque, atualmente, percebe-se claramente a crescente competência delas, exercendo, cada vez mais, cargos executivos nas empresas. E sempre é bom lembrar que o estudo, em todos os níveis e segmentos, não objetiva apenas a obtenção de um diploma. O estudo deve capacitar o indivíduo para enfrentar os desafios que a vida lhe trará, com a aquisição de competências e habilidades que o diferenciarão para melhor não só no mercado de trabalho, mas também na vida pessoal e nas suas iniciativas como empreendedor ou autônomo; sejam homens, sejam mulheres.


 

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sábado, 3 de junho de 2023

CONHECENDO A PESSOA ANTES DO DIAGNÓSTICO


 Roberto Gameiro


Neste artigo, utilizo o sentido da palavra “diagnóstico” na área da Medicina para doenças, e na área da Educação para não doenças.


Hipócrates (460 a.C. a 370 a.C.), considerado uma das pessoas mais relevantes da história da medicina, e reputado como “pai da medicina”, escreveu: 

“É mais importante conhecer a pessoa que tem a doença do que a doença que a pessoa tem.”


Semana passada, acabei de ver o último capítulo da segunda temporada da série televisiva italiana “DOC – Uma nova vida” (Prime Video), que retrata o dia a dia de uma equipe de clínica médica num hospital de Milão. Curiosamente, ao longo da série, lembrei-me dessa afirmação de Hipócrates. O “médico” protagonista, a partir de um determinado momento da série, passa a ter um diferencial, em relação aos demais, por priorizar o conhecimento da pessoa em tratamento para consolidar diagnósticos, prática essa que o coloca, muitas vezes, em conflito com colegas. 


Mas, há situações de não doenças que merecem análise parecida de conhecimento e interpretação do que está por trás de posturas e comportamentos diferenciados, especialmente de crianças. 


A DISLEXIA

No âmbito escolar, muitas vezes, ao iniciarmos o processo de alfabetização, encontramos alunos que apresentam comportamento dispersivo nas aulas, com dificuldades para ler e escrever, e, por isso, passam por situações vexatórias causadas pelos colegas.


Certa vez, como diretor de escola, recebi a mãe de uma criança do quarto ano do Ensino Fundamental, recentemente transferido de uma escola pública. Ela vinha pedir ajuda para o filho que estava sofrendo bullying e tinha baixo aproveitamento nas aulas, especialmente nas provas escritas.

 

Feito o diagnóstico, descobriu-se que o menino era disléxico.


A dislexia não é uma doença. É um distúrbio de aprendizagem que necessita de algumas adequações no processo de ensino e avaliação.

 

Até há alguns anos, havia dificuldades para diagnosticar esse distúrbio, que causava preconceitos e estigmas às crianças que o tinham. 


Pois bem, feitas as adequações no acompanhamento do aprendizado e, principalmente, na forma de aplicar avaliações, a criança teve progressos significativos, inclusive na autoestima.


Mas permaneceu a pergunta: como o estudante com dislexia chegou ao quarto ano do Fundamental sem que o distúrbio fosse diagnosticado?


A dislexia é um transtorno de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizado por dificuldades no reconhecimento da palavra, na decodificação e na soletração; elas geralmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem.


O AUTISMO

Ainda no âmbito escolar, as crianças com Autismo ainda não identificado também têm passado por situações constrangedoras, causadas por colegas, por terem dificuldades de comunicação, socialização e comportamento. 


As pessoas autistas apresentam algumas características, como limitações no relacionamento com outras pessoas; muitas vezes são agressivos quando contrariados; não olham nos olhos das pessoas; preferem a solidão; não percebem o perigo iminente; preferem o isolamento, evitando o contato com outras crianças; têm ora hiperatividade, ora inatividade; risos sem razão; repetições constantes; resistências às mudanças; não são muito sensíveis a dores e portam-se muitas vezes como surdos.


Neste caso, também, o acompanhamento atento dos professores é ponto-chave para diagnosticar nas crianças os indícios do autismo e, assim, junto das famílias e de multiprofissionais, oferecer atendimento adequado a essas pessoinhas especiais com as quais temos o privilégio de conviver, aprender e ajudar.

 

O apresentador Marcos Mion, pai de um menino autista, tem um vídeo no YouTube, com  o  título  “o  amor  e  a  paciência  no autismo”, em que relata o seu relacionamento com os filhos. Vale a pena ser visto.(https://www.youtube.com/watch?v=XTBVwSNB1H0 )


Em ambos os casos, dislexia e autismo, que não são doenças, há que haver intensa parceria entre os pais, a escola e multiprofissionais para enfrentar os desafios inerentes, principalmente alto nível de compreensão, paciência, e, principalmente, amor; além, é claro, de manter os alunos em classes regulares.


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sábado, 20 de maio de 2023

MENSAGEM - JULGAMENTO APRESSADO


                 MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Muitas vezes, tiramos conclusões precipitadas a respeito do que vemos, ouvimos ou lemos. E quando nos damos conta do nosso equívoco de interpretação, ficamos desconcertados e, conforme o caso, até envergonhados. Então, que tal, antes de julgar o que vemos, ouvimos ou lemos, fazer uma análise do contexto, começando com uma pergunta, ao invés de uma afirmação? Isso implica uma outra capacidade, que é a abertura constante ao diálogo; quem não a tem, corre riscos iminentes de isolar-se no seu “mundinho” particular de falsa sabedoria. Tome muito cuidado especialmente com aquilo que você ouve, mas não vê.

























 

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sábado, 13 de maio de 2023

A PARCERIA NECESSÁRIA ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA

Roberto Gameiro
Cada vez mais se torna importante o diálogo em família, entre pais e filhos, para que estes cresçam não apenas em estatura, mas, também, em sabedoria.
A palavra “sabedoria” tem diversas acepções indicadas nos dicionários. Entre elas, estão as de “grande conhecimento” e “erudição”; e, também, as de “esperteza”, “astúcia”, “manha”; não são essas as que pretendo no enfoque deste texto.
Aqui, me valho das acepções: “prudência”, “moderação”, “temperança”, “sensatez”, “reflexão”. Vejam quanta riqueza contida numa só palavra: “sabedoria”. E, também, quantas pistas para a condução das nossas conversas, das nossas posturas, das nossas ações com os filhos. Há uma relação intrínseca entre essas cinco palavras. Para definir uma, usam-se, por vezes, uma ou mais das outras; ou seja, uma é inerente à outra. No entanto, percebe-se claramente que há distinções objetivas entre elas, cada uma refletindo uma característica peculiar de uma formação sólida, de uma personalidade forte, de um caráter moralmente idôneo.
Caráter, personalidade, moral, ética, entre outras expressões, formam e definem um todo sistêmico que constitui o arcabouço para uma formação sadia, forte, resiliente e, em outras palavras, inteligente e virtuosa.
Esse arcabouço se constrói paulatinamente durante o processo de formação da criança, do jovem, e, não tenhamos dúvidas, do adulto também. Vivemos nos construindo e nos reconstruindo. Ainda bem que é assim. Isso nos permite renovar, enfrentar novos desafios, procurar novas oportunidades, enfim, viver plenamente!
Essa construção, essa reconstrução, são, então, permanentes. No caso das crianças e dos jovens, eles dependem, para isso, dos adultos com quem convivem em casa, na escola, no clube, no condomínio, ou seja, dos pais, dos demais familiares, dos professores, assim como dos amigos…
Epa! Chegamos num ponto importante: os amigos…. E as perguntas são inevitáveis. Quem são os amigos dos nossos filhos? Nós os conhecemos? Quem são seus pais? Nós os conhecemos? Qual o tipo de influência que esses amigos têm em relação aos nossos filhos? São perguntas para as quais precisamos ter respostas positivas. São respostas que se obtêm através da proximidade e do diálogo; principalmente do diálogo constante.
Adote seu filho antes que um traficante o faça. Todos conhecemos essa frase. É assustador imaginar que o nosso filho, a nossa filha, possam estar sob a influência de um traficante. Entretanto, isso é algo possível nos dias de hoje, tal a organização desses cartéis que se espalham pelo mundo e pelo país afora.
O exemplo de vida é, sem dúvida, um meio eficaz para inspirar pessoas. Muitas vezes, nós pais acreditamos que só o nosso exemplo de vida basta para que, como que por osmose, os nossos filhos se contagiem e sigam uma vida correta  e  digna; e isso, infelizmente, se dá cada vez menos devido à vida agitada, apressada, por vezes conturbada que a sociedade atual nos oferece e exige, dificultando a regularidade nas relações familiares; muitas vezes, portanto, o exemplo apenas não basta.
A “presença” é um valor importantíssimo para a boa formação das crianças e dos jovens. Não se trata, entretanto, de qualquer “presença”. Trata-se de uma presença que estabelece uma relação de confiança e transparência, que pratica a escuta ativa, que estimula a comunicação e as dimensões do cuidado e da ternura, enfim, que fortalece vínculos e é marcada por uma aproximação atenta e acolhedora.
Não é fácil criar filhos hoje. Nunca foi. As dificuldades atuais é que são diferentes das dos nossos pais. A cada tempo, houve os problemas inerentes à época.  Acrescentem-se, agora, as redes sociais no campo das relações, com seus pontos positivos e negativos, as drogas lícitas e as ilícitas que grassam entre os jovens sem distinção de classe social, sexo, cor, religião. Cremos, com  frequência, que os problemas do álcool e da droga só acontecem com os outros; nunca com os nossos filhos. Até que (….) acontece.
A família é o porto seguro que lastreia todas as nossas posturas e ações. Daí, reforço, a importância do diálogo constante dentro da família para que as crianças e os jovens se sintam fortalecidos para enfrentar os desafios que a vida inevitavelmente lhes trará. Façamos com que eles estejam preparados para dizer “sim” ao que é saudável e corretamente ético, e “não” àquilo que não agrega valor à vida, que denigre, que desestrutura.
Por isso, e por muito mais, a necessidade da parceria da família com a escola; esta, procura fazer a sua parte. Confiem na sua escola. Confiem nos educadores que trabalham diariamente com seus filhos.
Procurem sempre conversar com os educadores; não apenas quando são chamados. Os meninos e as meninas adoram perceber que seus pais têm e demonstram ter interesse pelo seu aproveitamento escolar e pelos seus relacionamentos (embora nem sempre explicitem isso).
É nosso desejo que esses nossos tesouros cresçam não apenas em estatura, mas, também, e principalmente, em sabedoria, caracterizada pela prudência, pela moderação, pela temperança, pela sensatez e pela reflexão.

Publicado originalmente em 06/11/2018.

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sábado, 6 de maio de 2023

PODCAST - NEM TUDO É TRIGO; NEM TUDO É JOIO


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sábado, 29 de abril de 2023

MENSAGEM - AS TOMADAS DE DECISÕES NA CRISE

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
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Vejam os casos de instituições que nos momentos de crise demitem colaboradores altamente qualificados que, quando o mercado voltar a crescer, farão muita falta. No campo da educação, no que se refere aos professores, coordenadores, orientadores e auxiliares, que são exaustivamente trabalhados para atingir metas e objetivos educacionais, as escolas procuram formá-los ao longo do tempo, oferecendo a participação em encontros, cursos, workshops, seminários, congressos etc. Isso forma uma equipe. Numa equipe, todos os integrantes são membros preciosos que precisam ser mantidos, preservados, valorizados e cativados. Perder qualquer deles num momento de crise causa um retrocesso difícil e demorado para ser compensado na contratação posterior de um substituto.

Roberto Gameiro



























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sábado, 22 de abril de 2023

RELACIONAMENTOS FAMILIARES

Roberto Gameiro

Era uma tarde quente de verão. Eu estava participando de um encontro profissional de planejamento estratégico que seguia por vários dias. No local da atividade, não havia sinal para funcionamento dos celulares (ainda na época dos “tijolões”). A única opção, para contato com as famílias, era um boteco tipo mercearia que havia a uns seiscentos metros do local do encontro, e que tinha um telefone público. 


E lá íamos nós, um grupo de uns dez colegas de trabalho, homens e mulheres, das mais diversas funções; tropeçando nos buracos da rua sem asfalto e “comendo” poeira pelo percurso.


No local, o espaço era exíguo ao lado do “orelhão”, de modo que ficávamos meio que “amontoados” aguardando a nossa vez de falar, e (por óbvio) ouvindo as conversas dos colegas com seus familiares.


Foi quando um de nós, já de certa idade, pegou o fone e ligou para sua casa.

 

Logo, alguém atendeu e ele começou um diálogo que nos emocionou sobremaneira.


- Olá, meu amor, meu amorzinho! Quanta saudade de você! Você está bem? Não vejo a hora de voltar para casa para estar com você minha querida...


O diálogo prosseguia muito meloso, e, ao que tudo indicava, com reciprocidade do outro lado da ligação. 


E nós, sussurrando, comentávamos como ele era cuidadoso com a esposa, alguns até com inveja de tamanha dedicação, carinho e afeição.


Num mundo cheio de violência, que bom ouvir uma conversa tão amorosa, respeitosa e apaixonante entre um casal que se ama.


Depois de um tempo, ele terminou aquele contato e, engrossando a voz, perguntou:


- E a cascavel, está aí?


Foi aí que percebemos que ele estava falando, primeiro, com a filha dele.


E a cascavel vocês podem imaginar quem era. 

 

Num mundo cheio de violência, que tristeza sentimos ao ouvir um marido se referir assim à sua esposa. 


Mas, não nos enganemos. Há muitos assim. Eu mesmo conheci vários no exercício da minha profissão de diretor escolar.


Entretanto, não podemos nem devemos nos precipitar no julgamento de quem quer que seja.


Eu mesmo tenho feito julgamentos precipitados, dos quais tenho me arrependido depois de ter a oportunidade de conhecer o outro lado do fato; estou procurando melhorar. 

 

Antes de qualquer coisa, devemos nos perguntar se temos o direito de fazer julgamento acerca de relacionamentos alheios.

 

Os relacionamentos humanos, em especial os conjugais, são complexos e cheios de nuances difíceis de serem entendidas e compreendidas por quem está de fora.


Há um ditado popular que diz “Em briga de marido e mulher, não metas a colher”.


É do jornalista, filósofo e professor Clóvis de Barros Filho a afirmação: “Pessoas de bem não gostam de machucar aquelas que amam. E a gente vai aprendendo a estabelecer acordos na vida para diminuir cada vez mais a chance de machucar as pessoas.”.


Costumo brincar dizendo que algumas pessoas não têm um órgão denominado “Desconfiômetro”, e que deveriam tomar um “medicamento” denominado “Simancol”.

 

Mas, brincadeira à parte, o episódio aqui narrado aconteceu na segunda metade dos anos 1990. Espero que hoje ele esteja chamando a filha e a esposa de “meu amor”, "meu amorzinho”.


Afinal, num relacionamento conjugal, “um precisa do outro tanto quanto o outro precisa do um”.


 Assim como os filhos precisam dos dois.


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sábado, 15 de abril de 2023

PODCAST - O NEGOCIÁVEL E O INEGOCIÁVEL

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sábado, 8 de abril de 2023

MENSAGEM - A FORÇA QUE CONTAGIA A TODOS

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
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A alegria é a força que contagia as pessoas e melhora os ambientes, tornando-os lugares de aconchego, ternura, carinho, e valorizando as maravilhas da criação e da cultura humana, exaltando os acontecimentos que aquecem o coração e conduzem à paz. A alegria deve estar sempre presente nos encontros, nos reencontros, na partilha, na convivência fraterna, no respeito mútuo, ou seja, nos diálogos. O afeto, o "sorriso nos lábios", o brilho no olhar são fatores catalisadores de relações sadias, autênticas, amorosas, construtivas e sementes de reciprocidades promissoras. Desta forma, poderemos colaborar para um sentido mais significativo de vida para todos.

Roberto Gameiro

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sábado, 1 de abril de 2023

O CONCURSO DE POESIAS





Roberto Gameiro


Certa vez, fui convidado a participar como jurado de um concurso de poesias.


O concurso, realizado no auditório de uma escola de Educação Básica, reunia pessoas do colégio e da comunidade adjacente.


O auditório estava lotado e o ambiente tinha sido preparado com muito esmero, com iluminação bem feita e uma aparelhagem de som de primeira linha. 


Os jurados haviam sido escolhidos entre profissionais da educação da região, mas que não tinham vínculo direto com a escola promotora do evento. 


E lá estava eu, sentado à mesa do júri, acompanhado de quatro educadoras, aguardando as apresentações. 


As poesias deveriam ser da lavra da própria pessoa que as ia interpretar no palco, acompanhadas de um fundo musical especialmente escolhido para cada apresentação. Portanto, o contexto estava previamente definido.


Seriam dez apresentações, entre as quais, o grupo de jurados deveria escolher apenas uma como vencedora.


Começaram as apresentações, uma mais bonita do que a outra, o que já me sugeria dificuldades na escolha de apenas uma. 


Entretanto, lá pelas tantas, entrou no palco uma jovem mulher grávida, que, pelos meus cálculos, deveria estar lá pelo oitavo mês de gestação. Ela interpretou o seu poema que tinha como tema as emoções e os medos que sentia naquele momento que antecedia ao nascimento da sua filhinha. Ela nos emocionava com sua performance, o som ao fundo e a iluminação apropriada nos levava quase que às lágrimas. 


E eu pensava ... que bonito, uma jovem grávida colocar para fora as emoções que vive nesse momento tão especial da vida humana. A geração de um novo ser; um “serzinho” que já nascerá amado e esperado com carinho e dedicação ...


Naquele momento, o texto do poema já nem era o mais importante, porque  a sensibilidade que nos trazia o contexto como um todo nos dominava completamente.


Ao final, o público a aplaudiu em pé durante um bom tempo.  


E não deu outra. O resultado do concurso saiu rapidamente, e, por unanimidade, ela foi escolhida como vencedora do concurso.


Aí, chegou a hora da entrega do troféu e do diploma do concurso. 


Chamaram o nome dela.


Ela entrou toda feliz, acenando para o público e saracoteando pelo palco. Mas.. surpresa!


Ela não estava mais grávida!


Os cinco jurados quase caímos das nossas cadeiras. 


Ela tinha nos enganado! Foi essa a primeira reação que tivemos.


Mas, surpresa para nós, não surpresa para a plateia que, parecia, já a conhecia como membro da comunidade. 


Aí, eu entendi o porquê, talvez, de os jurados serem educadores sem vínculo com a escola. 


Tudo bem planejado, preparado e executado com primor.


Superada a surpresa, nós, jurados, nos voltamos uns para os outros, meio incrédulos, extasiados e sensibilizados na mente e no coração, e concluímos, também por unanimidade, que, na verdade, não tínhamos sido enganados. 


Tínhamos, isso sim, sido premiados com uma apresentação artística  com todas as nuances de uma interpretação que, embora amadora, tinha grandes méritos ao juntar o texto ao contexto. 


O texto como pretexto para criar um contexto que, além de agradável aos olhos, também estimulava os demais sentidos, criando uma atmosfera envolvente que comovia e emocionava.


Uma verdadeira produção artística.


E como escreveu Fernando Pessoa: “O poeta é um fingidor; finge tão completamente que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente.”.


Foi isso.


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sábado, 25 de março de 2023

PODCAST - EDUCAÇÃO E CORRUPÇÃO


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sábado, 18 de março de 2023

MENSAGEM - OS JOVENS E OS JOGOS VIRTUAIS

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
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Na "vida virtual", os jovens são abastecidos diariamente com algumas opções de jogos que exploram exaustivamente a violência e desrespeito ao ser humano com ações em que eles "matam" os inimigos ou adversários com a maior facilidade, própria da tecnologia utilizada naqueles aplicativos. Ali, a vida humana não vale nada. É desvalorizada. Ganham os que mais "matam". Entretanto, quem pode se considerar realmente "vencedor" nesses jogos? Com certeza, vencem aqueles que conseguem dizer "não" para eles; esses são os verdadeiros vitoriosos pois rechaçam esses absurdos e optam por aqueles (muitos) que são construtivos, educativos e saudáveis.

Roberto Gameiro

 

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sábado, 11 de março de 2023

SENDO VOCÊ MESMO


Roberto Gameiro

Carlos Drummond de Andrade escreveu na sua "Obra poética", de 1989, que "Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar.".


Noutro dia, li que Charles Chaplin quis provar uma teoria inscrevendo-se num concurso de sósias dele mesmo.

Você já se imaginou participando de um concurso como esse?

Provavelmente, você procuraria ser o mais natural que possível, falando com a mesma entonação de sempre, assim como os gestos e a expressão facial, andando no mesmo compasso que o caracteriza, discorrendo sobre temas que fizeram-no se destacar no seu entorno.

(...)

Um concurso de sósias de mim mesmo! 

Que graça.

Impossível eu não ganhar esse concurso, pois ninguém é tão igual a mim quanto eu mesmo!

Vendo as apresentações dos outros candidatos, percebo tantas falhas, tantas incoerências, tanto do que nada tem a ver comigo...

(...)

Pois bem; Chaplin ficou em terceiro lugar no concurso. 

Espirituoso como era, ele deve ter rido muito ao saber desse resultado. Rindo “por dentro”.

Como escrito no início do texto, Chaplin queria provar uma teoria. E provou. 

Provou o quê?


Charles Chaplin provou que se depender da opinião dos outros, você não serve nem para ser você mesmo.

Dessa afirmação, retiro a expressão  “ser você mesmo”.

É de Clarice Lispector a afirmação: “Depois que aprendi a pensar por mim mesma, nunca mais pensei igual aos outros.”.

Daí, decorre o fato de que a minha cognição é só minha. Não há outra igual. 

Isso, considerando a cognição, conforme o dicionário “Aurélio”, como “o conjunto dos processos mentais usados no pensamento, na percepção, na classificação e no reconhecimento”.

Por trás dos “processos mentais” indicados pelo “Aurélio, sob o meu olhar, estão as competências ou capacidades da Taxionomia de Bloom”, especialmente a “análise”, a “síntese” e a “avaliação ou julgamento”.

Mas não basta ter uma cognição avantajada se o indivíduo não tiver aprendido a usá-la, a explorá-la. Vejam que a escritora escreveu “depois que aprendi a pensar por mim mesma...”.

Pensar por si mesmo é “ser você mesmo”, é ser autêntico, é não ser “Maria vai com as outras”, é ser reflexivo.

É saber usar em seu favor e em favor da sociedade como um todo, os recursos cognitivos ou conhecimentos que conquistou, que construiu ao longo da sua formação.

Mesmo que você fique em terceiro lugar num concurso de sósias de você mesmo. Rss. 

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sábado, 4 de março de 2023

PODCAST - A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA PARA A FAMÍLIA

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A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA PARA A FAMÍLIA 


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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

MENSAGEM - A JUVENTUDE, A FAMÍLIA E A ESCOLA

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS  
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A nossa juventude é, basicamente, constituída de meninos e meninas bons, solidários e afetuosos, que valorizam as relações e, principalmente, a família. Entretanto, hoje, muitas crianças e adolescentes estão confusos e sem perspectiva por falta de referências que alicercem suas existências, apontem rumos e ajudem a marcar limites. A família é o lastro de segurança, o porto seguro que norteia as ações e delimita a construção e a implementação da nossa filosofia de vida. Esse lastro é complementado pela escola. Na escola, então, o controle da disciplina, a colocação de limites, o cumprimento de normas, necessários para a formação do bom cidadão, ganham contornos que exigem constantes atualização e aprimoramento das competências dos educadores (assim como dos pais).

Roberto Gameiro 


























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sábado, 18 de fevereiro de 2023

PALAVRAS DE AMOR



Roberto Gameiro


Edgar Morin, sociólogo e filósofo francês escreveu que "O amor é poesia. Um amor nascente inunda o mundo de poesia; um amor duradouro irriga de poesia a vida cotidiana; o fim do amor devolve-nos a prosa.".  


Noutro dia, encontrei na Internet um texto de autor desconhecido que, sob o meu olhar, poderia ser parte do discurso de um orador de turma numa festa de formatura. 


Mensagem aos pais:

A vocês, que nos deram a vida e nos ensinaram a vivê-la com dignidade, não bastaria um obrigado. A vocês, que iluminaram os caminhos obscuros com afeto e dedicação para que os trilhássemos sem medo e cheios de esperanças, não bastaria um muito obrigado. A vocês, que se doaram inteiros e renunciaram aos seus sonhos, para que, muitas vezes, pudéssemos realizar os nossos. A vocês, pais por natureza, por opção e amor, não bastaria dizer que não temos palavras para agradecer tudo isso. Mas é o que nos acontece agora, quando procuramos arduamente uma forma verbal de exprimir uma emoção ímpar. Uma emoção que jamais será traduzida por palavras.

Amamos vocês!


Quanta verdade e quanta emoção encontra-se nesse texto.


No entanto, trata-se de um texto parecido com tantos outros que já ouvimos em cerimônias que tais. 


Mas, mudando o contexto e focando no nosso dia a dia, vem a pergunta que não quer calar:


- Qual foi a última vez que você se dirigiu aos seus pais, aos seus filhos, à sua esposa, ao seu marido, dizendo que os ama?


Te amo ... 


Duas palavras. 


Juntas, formam apenas três sílabas. 


Cinco letras que alegram e tocam fundo no coração e na mente de quem as profere e de quem as ouve.


Essa expressão pode ser usada ao exagero. Ela não se desgasta. Ao contrário, quanto mais é usada, mais ela incorpora e fortalece o seu próprio significado de unir pessoas, sentimentos, pertenças, carinho.


Ela pode ser escrita juntada a “um beijo”, ou falada frente a frente, olho no olho ... sempre.


E, sob o meu olhar (claro que você pode não concordar comigo), a resposta amorosamente assertiva, escrita ou falada, para um “Eu te amo”, deverá ser, no mínimo, um “Eu também te amo” (com todas as letras), e não um simples “Também”, ou, pior ainda, um “Tb.”, mesmo considerando que o contexto desse diálogo sugere reciprocidade de intenções. 


O texto bíblico ensina: "O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.". (1 Coríntios 13,4-7)


Amor de pais, de filhos, de cônjuges; cada um tem seu jeito especial de expressar e de viver o amor que os une.


Portanto, não deixe para dizer "te amo" apenas num contexto em que já caberá inexoravelmente outra palavra - de cinco letras também...


Adeus ...


Uma palavra.


Cinco letras que choram e tocam fundo no coração e na mente de quem as profere.


Até porque, como escreveu José Saramago, “A vida é breve, mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver.”. 


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. 

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