O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

sexta-feira, 7 de março de 2025

MENSAGEM - QUAIS OS PRINCÍPIOS E OS VALORES CENTRAIS DA ESCOLA?

                       MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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A maior parte dos conflitos existentes entre família e escola acontece pela  falta de coerência entre as suas identidades, e das contradições decorrentes. Portanto, pais, quando forem escolher a escola para seus filhos, busquem conhecer os atributos que regem o seu funcionamento. Se a escola identifica “princípios” e “valores” na sua apresentação, procurem conhecê-los para ver se eles vêm ao encontro dos da sua família. A pergunta, então, poderá ser: quais são os “princípios” e os “valores centrais” da escola? Eles atendem às nossas expectativas para a formação dos nossos filhos? Família e escola devem ser parceiras. Para isso, idealmente, suas identidades devem ter (muitos) pontos comuns.

 

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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

A MEMÓRIA SABE MAIS DE MIM QUE EU


 

Roberto Gameiro


“A memória guardará o que valer a pena. A memória sabe de mim mais que eu; e ela não perde o que merece ser salvo.” (1)


A memória humana tem características que constantemente nos surpreendem. Dizem que usamos apenas 10% da capacidade do nosso cérebro; e, ainda assim, temos um volume tal de informações armazenadas na nossa memória impossível de ser mensurado. Ela guarda aquilo que merece ser guardado; momentos importantes e expressivos das nossas vivências, aqueles que têm um valor especial para nós, são selecionados por ela e “salvos” para uso posterior, numa perfeita curadoria, e, incrível, não conseguimos saber o porquê. Na realidade, não sabemos exatamente o que sabemos, nem o quanto sabemos; mas os conhecimentos estão lá guardadinhos para serem recuperados a qualquer momento.


Essa ligação entre memória e conhecimento propicia-nos a capacidade de usufruir do que já aprendemos, e de embasar o enriquecimento da nossa cognição.


Conhecer as características de cérebro, mente, tipos de memória, informação, dados, conhecimento e saber é habilidade necessária para todos os que se pretendem pesquisadores, como forma de aumentar seus fundamentos teóricos para desenvolver uma práxis adequada ao nosso tempo.

 

Há três tipos de memória. A sensorial, a de curto prazo e a de longo prazo. Resumindo, a sensorial é a memória imediata ligada aos sentidos; a de curto prazo tem capacidade limitada e retém informações temporariamente; a de longo prazo tem a capacidade de armazenamento de informações por longo tempo, inclusive pela vida toda. Muito da memória de curto prazo se transfere para a de longo prazo. 


A memória de longo prazo tem tudo a ver com a formação do nosso caráter, da nossa personalidade, dos nossos princípios e valores; é ela que dá o tom para a formação e manutenção da nossa identidade pessoal. 


A esse volume de informações guardado na memória de longo prazo podemos chamar de “conhecimentos prévios”; são eles que “recepcionam” as novas informações que recebemos a todo momento e as acomodam entre eles fazendo o ajuste das interconexões que dão suporte à nossa cognição. É um maravilhoso universo que só Deus poderia criar.


Entretanto, cuidemos, porque se acreditarmos firmemente que uma informação falsa recebida é verdadeira, “enganaremos” o nosso cérebro, e essa informação vai “bagunçar” grande parte da nossa estrutura cognitiva, fazendo-nos pensar e agir em desacordo com o nosso caráter e nossa personalidade. 


Confúcio escreveu que “aprender sem pensar é tempo perdido”. 


Entretanto, consideremos que o que é falso para uns, pode ser realmente verdadeiro para outros, dependendo da ideologia de cada um. O que desconcerta alguns, cai como uma luva para outros. 


Aqui, nos ajuda William Shakespeare: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”.


Referência

(1) Eduardo Galeano, no livro “Dias e noites de amor e de guerra”. [tradução de Eric Nepomuceno]. Porto Alegre: L&PM Editores, 2001.


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br  

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

MENSAGEM - VALORIZEMOS A VIRTUDE, A HONRA E A HONESTIDADE


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No Japão, após o tsunami, a população comprava o estritamente necessário para não prejudicar o próximo. Na França, depois dos atentados terroristas, os táxis faziam corridas gratuitas. No Brasil, na greve dos caminhoneiros, a gasolina chegou a quase dez reais o litro; a alface, sete reais o maço; o saco de batatas dobrou de preço. E não é culpa apenas de maus políticos. Temos notícias da corrupção desde a época do Império. Parece que isso está impregnado no tal “jeitinho brasileiro”; afinal, “o negócio é levar vantagem em tudo; certo?” Errado. A maioria da população brasileira é constituída de pessoas do bem. Ainda bem.  Portanto, não desanimemos da virtude, valorizemos a honra e não tenhamos vergonha de sermos honestos.

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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

TUDO DEPENDE DO OLHAR


Roberto Gameiro


“Um pai resolveu mostrar para o filho como é bom ser rico.

Foi com o garoto passar um fim de semana num sítio de pessoas muito pobres. 

Quando voltaram, perguntou ao menino:

- Como foi a viagem?

- Muito boa, papai!

- Você entendeu a diferença entre a riqueza e a pobreza?

- Sim.

- E o que você aprendeu?

- Eu vi que nós temos só um cachorro em casa. Eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada; eles têm uma floresta inteira...

Ao final da resposta, o pai ficou boquiaberto, sem reação.

E o garotinho, abraçando fortemente o seu pai, completou:

- Obrigado, pai, por me mostrar o quanto nós somos pobres!”

(Autor desconhecido)


Pois é. Tudo depende do olhar que se tem em relação ao que se vê e ao que se sente. 


Este diálogo entre pai e filho nos convida a refletir sobre as diferentes percepções que podem ser exploradas a respeito de riqueza e pobreza.


Diferentemente do pai que valoriza os bens materiais, objetivos, a criança percebe maior valor nos bens imateriais, subjetivos; enquanto aquele observa a falta de recursos materiais, esta se encanta com a riqueza existente na simplicidade da vida e na profusão de elementos naturais, comparando-os com o status financeiro e econômico da sua família.


O pai pretendia levar o filho a reconhecer o quanto eles eram ricos em função dos bens materiais que possuíam. Deu com os “burros n’água”, pois a criança focou sua percepção em enxergar para além das aparências, identificando valores essenciais naturais como prova de riqueza, e colocando em plano secundário os bens materiais. 


São visões diferentes de um mesmo contexto. Sob o meu olhar, não se pode afirmar que uma ou outra esteja errada ou equivocada, mas nos leva a ponderar sobre a necessidade de a educação infantil propiciar condições para a criança explorar valores morais e éticos, para saber discernir sobre o certo e o errado, conforme vai consolidando suas estruturas mentais, promovendo a conscientização social e as vivências do dia a dia,  além de reconhecer e agradecer as graças que o Criador nos deu e dá, independentemente de bens materiais ou imateriais.


Para o pai, fica a lição bem expressada por Augusto Cury: “Você precisa conquistar aquilo que o dinheiro não compra. Caso contrário, será um miserável, ainda que seja um milionário."

 

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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

MENSAGEM - VALORIZE O QUE VOCÊ POSSUI

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Um amigo de Olavo Bilac lhe pediu uma descrição do sítio que possuía para o anúncio de venda pois, se ele descrevesse a propriedade, seria fácil vendê-la. Bilac redigiu: "Vende-se encantadora propriedade onde cantam os pássaros no extenso arvoredo. É cortada por cristalinas águas de um ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra das tardes, na varanda.". Algum tempo depois, Bilac perguntou se tinha vendido o sítio, ao que O amigo respondeu que, após a descrição feita por Bilac, ele reconheceu o valor do que possuía e decidiu não mais vendê-lo. Foi preciso alguém “de fora” para fazer aflorar nele a percepção da maravilha que possuía; será que o poeta fez o texto com esse propósito? Se sim, mostrou-se realmente um grande amigo.




























 

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sábado, 1 de fevereiro de 2025

CONHECENDO E TRANSFORMANDO


Roberto Gameiro


Eduardo Galeano (1940-2015), jornalista e escritor uruguaio, escreveu: “A primeira condição para modificar a realidade consiste em conhecê-la.”


Realmente, a afirmação do jornalista tem tudo a ver com a verdade. O conhecimento é a primeira competência que deve ser exercida para formar a base que norteará a construção de um plano de ação que tenha o objetivo de modificar uma realidade. Ninguém modifica ou transforma algo que não conheça profundamente. O conhecimento é o alicerce sobre o qual será erigida toda a estrutura pertinente; através dele, conseguimos determinar a origem, a natureza e as características dos possíveis problemas, assim como as eventuais oportunidades e soluções. Se não houver um alicerce profundo e forte, tudo pode desmoronar a qualquer momento, pois as nossas iniciativas poderão ser ineficazes e ou prejudiciais. 


Há que se ter, então, uma compreensão muito clara de com o que estaremos nos defrontando para viabilizar, reestruturar ou otimizar uma iniciativa empreendedora, a definição de uma carreira profissional, o projeto de formação e educação dos filhos, os princípios e valores familiares etc. Tudo depende de um planejamento estratégico meticuloso e eficaz. Não há lugar para amadorismos.

A literatura nos  apresenta  inúmeros  projetos bem-
-sucedidos de transformação que demonstram como o conhecimento é essencial e impactante para a mudança de uma realidade. O uso estratégico do conhecimento é forte instrumento para orientar na resolução de problemas em diferentes áreas de atuação.


A coisa é séria; estes argumentos podem ser aplicados qualquer que seja a ideologia que norteie as posturas e ações de um indivíduo, ou de um partido político, de um governo, de uma religião, de uma família, de uma escola etc.


Muitas vezes, interpretamos a realidade de forma distorcida, o que, obviamente altera a nossa percepção da verdade. Pior é quando essa interpretação vem acompanhada de aspectos emocionais que facilitam a transformação dela em conhecimento no nosso cérebro. Daí para diante, poderemos tomar iniciativas fundadas em base falsa e controversa até em relação ao nosso próprio caráter.


Por oportuno, quando se trata de conhecer a realidade de uma pessoa, devemos saber ouvi-la atentamente e considerar os seus pontos de vista, as suas crenças e valores, mesmo que sejam diferentes das nossas, e tentar compreender suas vivências e seu sentido de vida.


Enfim, não podemos ignorar nem subestimar os problemas, desafios e obstáculos  que eventualmente encontraremos na utilização do conhecimento; eles devem ser enfrentados e superados se quisermos atingir as metas projetadas. 



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sábado, 25 de janeiro de 2025

MENSAGEM - AS RESPONSABILIDADES DA FAMÍLIA E DA ESCOLA

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A escola tem assumido responsabilidades que pertenciam à família. Isso tem acontecido devido ao novo formato das famílias nesta sociedade. Alguns dizem que a família está desestruturada; eu prefiro afirmar que a família está diferente. Acrescente-se o fato de que as mães, na sua maioria, estão no mercado de trabalho. As mães têm três expedientes diários: dois no trabalho e um em casa para resolver e encaminhar os assuntos da casa e o acompanhamento escolar. Muitas vezes, os filhos passam mais tempo sozinhos, ou com as babás, ou com os educadores, do que com os pais. Portanto, a escola ganha, cada vez mais, importância na vida das famílias e crescem as expectativas dos pais na direção de uma escola que se preocupa não apenas com a excelência acadêmica, mas, também, com essa realidade.



























 

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sábado, 18 de janeiro de 2025

TOMADA DE DECISÃO

Roberto Gameiro

Jean Paul Sartre escreveu: "A escolha é possível, em certo sentido, porém o que não é possível é não escolher. Eu posso sempre escolher, mas devo estar ciente de que, se não escolher, assim mesmo estarei escolhendo. Contudo, viver é isso: Ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências."


Vivemos tomando decisões. Seja nos aspectos pessoais, seja nos sociais e, especialmente, nos profissionais.

Quando usamos um medicamento, preocupamo-nos com os possíveis efeitos colaterais que esse uso poderá nos trazer. Essa também é a preocupação do médico que nos receitou o remédio, em função da doença que nos acomete. O diálogo entre o médico e o paciente a respeito desses possíveis efeitos é fundamental para a tomada de decisão quanto ao uso ou não daquela droga. Também a forma de administração (oral, retal ou intravenosa) é levada em conta nessas tomadas de decisão na conformidade dos possíveis efeitos colaterais. Geralmente, quando a doença é grave, os efeitos colaterais tornam-se mais “suportáveis” pelo paciente.

Analogamente, nas organizações, sejam elas educacionais, comerciais, industriais, bancárias ou de serviços, como gestores, estamos constantemente tomando decisões, algumas simples, outras complexas e outras muito complexas porque podem interferir até na própria viabilidade a curto, médio ou longo prazos do empreendimento. 

No complexo mercado da concorrência que vivemos hoje, as circunstâncias levam organizações a tomar decisões, muitas vezes amargas, para a sua “sobrevivência”, ou “manutenção”, ou até “crescimento” e “desenvolvimento”. Decisões mal tomadas podem trazer efeitos colaterais nocivos, especialmente se a empresa estiver na situação de “sobrevivência”.

Como exemplo de efeitos colaterais nocivos, vejam os casos de empresas que nos momentos de crise demitem colaboradores altamente qualificados que, quando o mercado voltar a crescer, farão muita falta e, pior, sua substituição será muito onerosa, incluindo o necessário investimento para desenvolvimento dos novos colaboradores. A melhor decisão poderia ter sido adequar as metas para a situação de “manutenção”, ou “sobrevivência”, não demitir, e ganhar a longo prazo. A Análise de Ambiente, também chamada de SWOT, é caminho certeiro para aprimorar esse processo, análise essa que deve ser feita de forma compartilhada envolvendo todos os escalões da instituição.

O exemplo acima é relevante também no campo da educação, no que se refere aos professores, coordenadores, orientadores e auxiliares. Cada escola possui a sua identidade, representada pela sua missão, pela visão de futuro, pelos princípios e valores, e, no caso das confessionais, pelo Carisma, que são exaustivamente trabalhados com seus colaboradores para atingir suas metas e objetivos educacionais; e   procura formá-los ao longo do tempo oferecendo a participação em encontros, cursos, workshops, seminários, congressos etc. Isso forma uma equipe. Numa equipe todos os integrantes são membros preciosos que precisam ser mantidos, preservados, valorizados e cativados. Perder qualquer deles num momento de crise causa um retrocesso difícil e demorado para ser compensado na contratação posterior de um substituto.
  
Afinal, todos queremos que nossas decisões tragam muitos efeitos positivos em qualquer segmento em que estejamos.

Artigo publicado originalmente em 01/12/17.
 

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

MENSAGEM - COMPROMISSO MARCADO, COMPROMISSO CUMPRIDO

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Há pessoas que nunca chegam nem cumprem compromissos na hora marcada. Você, talvez, conheça alguém assim; quando elas o fazem na hora marcada, todos até se surpreendem! Isso inclui, por óbvio, o cumprimento de prazos por parte dos professores em relação à escola e aos alunos. Professores que com frequência não cumprem os prazos combinados com os alunos e com a administração da escola, perdem a necessária confiança dos estudantes e provocam reações equivalentes, deseducando ao invés de educar, além de gerar atrasos na divulgação dos boletins de resultados nas datas aprazadas, o que pode parecer aos pais desorganização da escola; e isso vale para qualquer profissional que faça ou pretenda fazer parte de uma equipe.

























 

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sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

CONSCIENTIZAÇÃO E COMPAIXÃO BASTAM?


Pergunta, Problema, Acho Que, Pensamento


Roberto Gameiro


A verdadeira compaixão não significa apenas sentir a dor de outra pessoa, mas estar motivado a eliminá-la.


Noutro dia, uma amiga virtual, a quem eu respeito e  admiro muito o seu trabalho, pediu a minha opinião através do WhatsApp, a respeito da seguinte questão: “Será que podemos concluir que os jovens estão cada vez mais individualistas e alienados em relação aos problemas individuais, familiares e sociais, ou o tempo que gastam na Internet inclui consciência social e demais problemas que os envolvem?”. 


A proposição da amiga, acredito, surgiu após a leitura do meu artigo “Os jovens e a individualidade”, publicado no meu blogue em 19/04/20; você poderá ter acesso direto a ele, clicando em (Leia também) ao final deste texto.


Muito oportuna a pergunta sobre consciência social e problemas que envolvem os jovens, porque vivemos uma época que está a colocar dúvidas quanto a alguns conceitos que tínhamos a respeito dessa temática. É a partir desta parte da pergunta que foco este texto. 


Aqui está um questionamento que pode ser objeto de muita reflexão da nossa parte, com grau de abertura para inúmeras abordagens, numa diversidade que poderia eventualmente elevá-lo à categoria de pergunta-chave para a proposição de hipóteses em Dissertações e Teses. 


Afinal, diante das dores de outra pessoa, conscientização e compaixão bastam?


Por isso, delimito aqui a minha abordagem enfocando a palavra “consciência” e, consequentemente, a “conscientização”. Você notará que este artigo não esgotará o contido na questão, mas peço a sua compreensão devido à limitação de espaço neste tipo de texto. 


Valho-me, então, da metodologia “ver, pensar e agir” em relação a uma situação, a um fato.  A taxionomia de Bloom pode também ajudar no entendimento das fases. 


Neste ponto, é oportuno lembrar que a “Taxionomia de Objetivos Educacionais”, de Benjamin Bloom e outros, propõe capacidades cumulativas, quais sejam: conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação. Aqui, ficaremos apenas com as três primeiras que, nos parágrafos abaixo, apresentam-se em negrito. 


Nessa sequência, o “ver” poderia ser o “tomar conhecimento de”, inteirar-se acerca de” como primeiro e importante passo na elaboração de uma possível reflexão em relação à situação, ao fato; até porque não se pode pensar a respeito de algo, sem conhecê-lo a contento. 


Conhecido o objeto, segue-se o “pensar”, ou seja, o momento de abstração em que se procura chegar a uma compreensão do analisado. É a hora da reflexão que pode levar à conscientização. Essa conscientização do problema ou fato deveria levar à busca de ações que pudessem resolver ou pelo menos minimizá-lo. Entretanto, ouvimos falar muito de “conscientização dos jovens” como momento final de projetos; para-se na conscientização como objetivo final.


Não basta, portanto, levar os jovens seja presencialmente ou através da Internet, apenas à conscientização a respeito de uma situação-problema. É importante que o mesmo projeto contenha propostas de ações sobre ela, o que seria o “Agir” da proposta metodológica, ou seja, a aplicação do que foi conhecido, compreendido e conscientizado. 


Por analogia, podemos também nos ater à palavra “compaixão” como decorrência de um processo de conscientização. Daniel Goleman, autor do best seller “Inteligência Emocional”, caracteriza-a (a inteligência emocional) como a capacidade que um indivíduo tem de identificar os seus próprios sentimentos e os dos outros, de se motivar e de gerir bem as emoções internas e os relacionamentos. E escreveu que “A verdadeira compaixão não significa apenas sentir a dor de outra pessoa, mas estar motivado a eliminá-la”. 


Dalai Lama escreveu a respeito: “A verdadeira compaixão não consiste em sofrer pelo outro. Se ajudamos uma pessoa que sofre e nos deixamos invadir por seu sofrimento, é que somos ineficazes e estamos somente reforçando nosso ego.”.


O texto bíblico também nos ajuda: "Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade."  I João, 3, 18


Estas reflexões valem também, por óbvio, para os adultos.


Muito a pensar, refletir e conversar com nossos filhos e alunos.


Publicado originalmente em 24/05/2020. Reeditado em 02/01/2025.


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