O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 24 de dezembro de 2022

PODCAST - AS CRIANÇAS E O WHATSAPP

 

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AS CRIANÇAS E O WHATSAPP


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sábado, 10 de dezembro de 2022

MENSAGEM - VALORIZANDO AS AMIZADES

                                                                                                                    

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

"Amigo é coisa para se guardar debaixo de sete chaves dentro do coração". Assim canta Milton Nascimento numa de suas mais belas canções. O termo "amizade" só traz conotações positivas como afeição, simpatia, estima, fraternidade, benevolência, bondade, dedicação, sinceridade; verdadeiras virtudes. Um amigo é único entre muitos e necessita de mim, tanto quanto eu necessito dele. Temos laços criados, construídos e perenizados pela amizade. Saibamos valorizar as amizades que temos, mantendo-as cativas, alimentando-as, preservando-as e procuremos aumentar o nosso círculo de amigos; podemos precisar uns dos outros a qualquer momento. Isso não tem dinheiro que pague.

Roberto Gameiro



























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sábado, 12 de novembro de 2022

O TEXTO, O CONTEXTO E O PRETEXTO



Roberto Gameiro


Neste artigo, faço uma breve análise de três significantes da língua portuguesa, "texto, contexto e pretexto", relacionando-os à abordagem didática da "interdisciplinaridade", e, por tabela, indico o porquê do nome do meu blogue "O texto no contexto como pretexto".


Vamos lá?


Tudo o que vemos, ouvimos ou lemos pertence a um determinado contexto. O contexto representa a realidade em que se insere determinado fato ou acontecimento. Uma mesma frase falada ou ouvida em contextos diferentes pode ter significados diferentes, ainda mais se os contextos estiverem em momentos históricos ou geográficos diversos.


Portanto, cada texto precisa ser lido e interpretado tendo em vista o momento histórico e o local em que foi escrito, ou seja, o contexto.

 

Por outro lado, cada texto tem uma motivação pela qual foi escrito, ou seja, o pretexto, nas acepções de “porquê, razão, fim e propósito”, por mim escolhidas entre os diversos sinônimos apontados nos dicionários.

  

Quando se lê um texto escrito cinquenta anos atrás e se o interpreta com o olhar sociocultural de hoje, corre-se o risco de tirar conclusões equivocadas, especialmente com palavras que tiveram seus sentidos semânticos ressignificados cultural, moral ou eticamente. 


Os vestibulares, o ENEM e os concursos, exploram textos de livros, revistas, sites e jornais das mais diversas épocas. Por isso, também, o mote deste texto merece atenção especial dos professores, especialmente, por óbvio, os de Língua Portuguesa, História, Literatura, e seus congêneres.


Como se percebe, então, para melhor se interpretar um texto, quaisquer que sejam a época e o local em que ele foi escrito, há que se utilizar, idealmente, uma abordagem interdisciplinar.


A abordagem interdisciplinar reúne diferentes componentes curriculares num contexto mais coletivo no tratamento dos fenômenos a serem estudados ou, ainda, das situações-problema em destaque. É uma abordagem que exige compromisso do professor com a intercomunicação, ampliação e ressignificação de conteúdos, conceitos e terminologias. O trabalho integrado interdisciplinar alarga as possibilidades de compreensão, construção, contextualização e recontextualização dos conhecimentos, dos saberes e dos fazeres, e flexibiliza o fazer pedagógico, explicitando as formas de relação, de reciprocidade e de aproximação em diferentes áreas, facilitando, assim, o ensino e a aprendizagem. (Este parágrafo encontra-se também no meu artigo "A escola, a família e a sociedade - texto1")

Nesse contexto interdisciplinar, todos os professores trabalham em equipe com seus conteúdos sincronizados e nenhum deles pode ser uma “ilha” em relação aos demais docentes; e todos ganham, especialmente os alunos.


Feliz a escola que consegue implementar, com sua equipe de técnicos e professores, um projeto pedagógico que priorize, realmente, a interdisciplinaridade. 


Felizes, os alunos dessa escola.


Ah, sim; o nome do blogue: o texto (o quê) no contexto (o onde) como pretexto (o porquê).


Abraços. 


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. 

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sábado, 5 de novembro de 2022

PODCAST - COMO EU ME VEJO E VOCÊ ME VÊ

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sábado, 29 de outubro de 2022

MENSAGEM - COMECE COM UMA PERGUNTA

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Você já se perguntou quantas vezes nós pais e professores respondemos a perguntas que nunca foram feitas? Naqueles momentos-chave em que temos de interceder, ou por iniciativa nossa, ou por clamor dos filhos e ou alunos, é bom sempre começar por uma pergunta; uma pergunta certeira cuja resposta nos traga ao mesmo tempo uma informação pertinente, bem como pistas sobre como desenvolver o diálogo. Entretanto, há pais e professores que entendem que precisam ter respostas imediatas para todas e quaisquer perguntas que lhes sejam feitas pelo filho ou pelo aluno. E, nessa saga, mais confundem do que ajudam. Lembremo-nos sempre de que pais e professores não têm todas as respostas na ponta da língua. 

Roberto Gameiro























 

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sábado, 8 de outubro de 2022

PODCAST - MUNDO VIRTUAL - Representação, espelho ou prospectiva?

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sábado, 10 de setembro de 2022

PODCAST - O OPORTUNISMO COMO ESTRATÉGIA

Cabeça, Ponto De Interrogação, Acho Que

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O OPORTUNISMO COMO ESTRATÉGIA




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sábado, 3 de setembro de 2022

MENTIRA E VERDADE


Atualizado em 03/09/2022


Roberto Gameiro


Começo com uma pergunta simples.


Você já mentiu?


No caso de a sua resposta ter sido “não”, eu pergunto novamente: você realmente nunca mentiu?

Este artigo já tem a sua versão editada e ou atualizada em PODCAST no SPOTIFY para sua comodidade ou para pessoas com deficiência. CLIQUE AQUI


A reflexão sobre “mentira e verdade” para a formação dos nossos filhos precisa passar, antes de mais nada, por um autoexame das nossas posturas em relação a esse tema.


E, aqui, nos vemos, muitas das vezes, numa situação “espinhosa”.


Como formá-los para a verdade se, por exemplo, seu filho atende ao telefone e diz:


-Pai! É o “Fulano de Tal”!


E você diz: “Diga que não estou”.


Alguém vai dizer: “Essa é uma mentirinha inocente”.


“Mentira inocente” continua sendo uma mentira; adjetivada, mas mentira.


E, então, o que fica, numa circunstância como essa, para a formação da criança? Ela, provavelmente, vai pensar: “então, existem “mentiras inocentes” que eu posso dizer e “mentiras não inocentes” que eu não posso dizer”. Entretanto, como o pai vai explicar para o filho qual o limite entre uma e outra? 


Não existem “meias mentiras”, nem “meias verdades”. Ou é mentira, ou é verdade.


E de pouco adianta o recurso do “faça o que eu digo; não faça o que eu faço”; essa é uma postura autoritária que está fora de uso e, com certeza, mais afasta do que aproxima pais de filhos.


Difícil, não é?


Acredito que a expressão-chave para situações assim é “bom senso”. Mas, o que é “bom senso”?


Veja o que Descartes escreveu no seu “Discurso sobre o Método" a respeito do bom senso:

“(...) cada indivíduo acredita ser tão bem provido dele que mesmo os mais difíceis de satisfazer em qualquer outro aspecto não costumam desejar possuí-lo mais do que já possuem. (...) isso é antes uma prova de que o poder de julgar de forma correta e discernir entre o verdadeiro e o falso, que é justamente o que é denominado bom senso ou razão, é igual em todos os indivíduos. (...) Pois é insuficiente ter o espírito bom; o mais importante é aplicá-lo bem. As maiores almas são capazes dos maiores vícios, como também das maiores virtudes." 


No “Aurélio”, encontramos que “bom senso” é a aplicação correta da razão para julgar ou raciocinar em cada caso particular da vida.


Aplicar corretamente a razão, julgar de forma correta e discernir entre o verdadeiro e o falso, entre a mentira e a verdade, agir sob a égide da justiça, devem ser norte para os pais no processo de formação dos seus filhos. O dia a dia, entretanto, nos lança desafios que só a presença significativa, a proximidade, o diálogo constante, a gratidão, o olho no olho, a sinceridade, a assunção das próprias fragilidades e limitações humanas, podem resultar em educação de verdade.


Educamos nossos filhos através do uso da razão e da emoção, às vezes exagerando numa ou noutra.


Entretanto, há que se buscar o equilíbrio no exemplo e no testemunho baseados nos valores familiares, dos quais não podemos nos afastar. 


Acrescente-se, por oportuno, diante da proximidade das eleições para o Executivo e o Legislativo, nos níveis estaduais e federal, a necessidade do uso do bom senso na escolha dos candidatos. Há que se escolher as propostas que estejam calcadas na melhoria da qualidade de vida da população em todos os níveis socioeconômicos e na soberania nacional.


Para que essa escolha seja isenta, devemos ler, ver e ouvir todos os lados que se apresentam.


Há muitas verdades e muitas mentiras circulando pelas redes sociais, jornais, revistas, televisão, rádio e rodas de bate-papos. Discernir entre elas, exige a busca de evidências comprobatórias que as validem, excluindo-se, então, as mentiras e ficando apenas com as verdades. Assim, estaremos usando a razão e agindo como verdadeiros cidadãos, cônscios das nossas responsabilidades em relação ao futuro dos nossos filhos, netos, bisnetos...


“Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo”. (Efésios 4,25)


Publicado originalmente em 25/09/2018.


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sábado, 13 de agosto de 2022

MENSAGEM - A PRESENÇA DOS PAIS NA VIDA DOS FILHOS

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
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Você já se perguntou quantas vezes perguntas não foram verbalizadas, mas estavam explícitas nos comportamentos dos filhos e ou alunos, e nós não aproveitamos a situação para fazer presença significativa na vida deles? Eles nos mandam mensagens constantemente, nem sempre por meio de palavras. Muitas vezes o olhar deles na direção dos nossos olhos é significativo o bastante para que percebamos que algo não vai bem, e que eles esperam a nossa atenção, a nossa aproximação, o nosso contato, a nossa presença. Esses são momentos preciosos que merecem, da nossa parte, grande cuidado e afeto na abordagem.

Roberto Gameiro
 





































 

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sábado, 6 de agosto de 2022

CONFUNDIR OU EXPLICAR?

Gabarito, Confirmando, Empresários

Roberto Gameiro


Um famoso apresentador de programas de televisão, já falecido, tinha diversos bordões que repetia sempre. Um deles era: “Alô, atenção! Eu vim para confundir e não para explicar”. No contexto do entretenimento a que se propunha, a frase não trazia maiores consequências.


Essa frase, se falada hoje, parece caber sob medida, especialmente no Brasil, para definir muita gente que através de diversas mídias propaga informações que “confundem as cabeças” das pessoas, principalmente as das crianças e dos adolescentes. E eu não estou falando apenas de maus políticos.


Vivemos uma época de incertezas. Os conceitos, as certezas e as crenças são postos à prova a cada “novidade” que aparece, algumas das quais estapafúrdicas, mas defendidas com tal ênfase pelos introdutores, que, de tanto serem repetidas, passam a parecer verdades. E, nesse clima, muitos pais já não sabem como encaminhar a educação dos filhos, e muitos educadores já não têm certeza se as normas e as regras da escola continuam valendo.


O processo de educação dos jovens, na família e na escola, exige muito de perseverança e resiliência de pais e educadores; a eles cabe não deixar passar nenhuma oportunidade através da qual possam, os pais, transmitir valores morais e éticos, e os professores, fazer com que as crianças e adolescentes adquiram competências que os ajudem a trilhar caminhos de “boa” cidadania, aplicando e reforçando os atributos saudáveis que trazem de casa. Defino essas ações como “onda do bem”, que enfatiza a importância da parceria da família com a escola.


Entretanto, a sociedade atual promove, também com muita insistência, uma ação que defino como “onda do mal”.


Essa “onda do mal” nos coloca atrás de grades nas nossas próprias casas, dificulta os relacionamentos presenciais, nossos e dos nossos filhos, causa o receio de sermos vítimas de assaltos, traz desinformações pelas mídias sociais, as incertezas acima referidas etc. E nesse “etc” tem muita coisa; inclusive o desejo de muitas famílias de deixar o país.


No entanto, as pessoas do bem são maioria na população. Há, portanto, esperança.


Façamos com que a “onda do bem” seja muito maior do que a “onda do mal”, num “confronto” pacífico, legal e democrático que pode perfeitamente começar com boas escolhas de governantes e legisladores nas próximas eleições.

Não percamos essa oportunidade!


Publicado originalmente em 04/09/2018


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Roberto Gameiro é Palestrante, Consultor e Mentor nas áreas de “Gestão de escolas de Educação Básica” e “Educação de crianças e adolescentes”. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sábado, 16 de julho de 2022

O LÁPIS PESA MAIS DO QUE A ENXADA



Roberto Gameiro


Você já deve ter ouvido essa afirmação. Com efeito, para algumas pessoas acostumadas ao trabalho duro da roça, essa é uma grande verdade.


Mário Palmério (1) no seu livro “Vila dos Confins”, de 1956, escreveu:  

“Cabo de enxada engrossa as mãos — e o sedenho (*)  das rédeas, o laço de couro cru, machado e foice também. Caneta e lápis são ferramentas muito delicadas. A lida é outra: labuta pesada, de sol a sol, nos campos e nos currais. É marcar bezerro, é curar bicheira, é rachar pau de cerca, é esticar arame farpado; roçar invernada, arar chão, capinar, colher… E quem perdeu tempo com leitura e escrita, em menino, acaba logo esquecendo-se do pouco que aprendeu. Ler o quê? Escrever o quê?”


Esses homens e mulheres, gente simples e geralmente do bem, utilizam a enxada com uma destreza ímpar, capinando, preparando a terra para o plantio e tantas outras possibilidades de trabalho. 


Muitos deles, iniciam-se nessa atividade quando ainda jovens, geralmente para ajudar na lida diária para conseguir o sustento da família, ou até para assumir a responsabilidade pela família na ausência dos pais.


E por esse motivo, e tantos outros possíveis, acabam não frequentando a escola e passam a vida sem saber ler, nem escrever.


Mas, por via de regra, dedicam-se fortemente ao trabalho para garantir, além do sustento da família, a possibilidade de os filhos estudarem.

 

E, juntando-se o esforço dos pais e a dedicação e interesse dos filhos, vejam quantos profissionais encontramos, hoje, no mercado de trabalho, filhos de pais analfabetos. São professores, advogados, engenheiros, médicos, juízes, jornalistas, políticos etc. Orgulham-se, geralmente, dos pais que têm.


De acordo com dados da “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Educação”, divulgada em 15/07/20, publicados pela Agência Brasil/EBC: (2)

“(...) o Brasil tem ainda 11 milhões de analfabetos. São pessoas de 15 anos ou mais que, pelos critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não são capazes de ler e escrever nem ao menos um bilhete simples.   (...) os dados mostram que 18% daqueles com 60 anos ou mais são analfabetos. Em 2018, eram 18,6% e, em 2016, 20,4%. (...) Entre os que têm 60 anos ou mais, as taxas são 9,5% na Região Sul; 9,7% no Sudeste; 16,6% no Centro-Oeste; 25,5% no Norte; e 37,2% no Nordeste.”


Isso significa que dos 11 milhões de analfabetos com mais de 15 anos, quase 6 milhões estavam com idade acima de 60 anos; mais da metade. 


É um grande desafio a ser enfrentado pelo sistema educacional brasileiro com a ajuda de todos nós. 


Esses trabalhadores rurais, que exercem a sua atividade muitas vezes até 12 horas por dia sob sol escaldante, expostos a um calor excessivo por trabalharem a céu aberto, acabam por ficar com as mãos calejadas, enrugadas e com muitas cicatrizes. 


Muitos deles, quando já têm uma certa idade, decidem ir à escola para aprender a ler e a escrever. 


É aí que o lápis “pesa muito mais do que a enxada”.


Daí a necessidade de valorizarmos sobremaneira as pessoas e as organizações que se dedicam à tarefa de alfabetizar adultos. São cidadãos privilegiados por exercer essa nobre função, muitas vezes voluntariamente, e, ao mesmo tempo, merecedores de todo o nosso apoio, consideração e agradecimento. 


Guimarães Rosa escreveu: “Reze e trabalhe, fazendo de conta que esta vida é um dia de capina com sol quente, que às vezes custa muito a passar, mas que sempre passa. E você ainda pode ter muito pedaço bom de alegria (...) Cada um tem a sua hora e a sua vez: você há de ter a sua.” (A hora e a vez de Augusto Matraga)


De fato, a alegria contagiante que esses senhores e senhoras sentem ao finalmente conseguirem ler e escrever, não há preço que pague. É grande mérito pessoal, fruto de perseverança e resiliência, ao enfrentar as dificuldades para “domar” o lápis e a caneta. 


Que Deus abençoe a todos!


Referências

(1) Palmério, Mário (1916-1996). Vila dos Confins (1956): romance — São Paulo: Abril Cultural, 1983 (Grandes sucessos). 1. Romance brasileiro. 


(2) Agência Brasil, EBC. Analfabetismo cai, mas Brasil ainda tem 11 milhões sem ler e escrever. Publicado em 15/07/2020 por Mariana Tokarnia – repórter da Agência Brasil, Rio de Janeiro. Encontrado em https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-07/taxa-cai-levemente-mas-brasil-ainda-tem-11-milhoes-de-analfabetos.  Acessado em 10/07/22.

(*) Sedenho: Corda feita de crina animal.


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sábado, 9 de julho de 2022

PODCAST - SEUS FILHOS SÃO FELIZES NA ESCOLA?

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sábado, 2 de julho de 2022

MENSAGEM - TEMPO DE TRAVESSIA

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
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Você, pai ou mãe, já percebeu que o nascimento do primeiro filho delineia um antes e um depois familiar e pessoal, e que muitos dos nossos planos têm início após essa data, tendo como referência e parâmetro a vida daquele "serzinho" amado com que fomos premiados? A vida é uma constante travessia; fazemo-la às vezes sozinhos e na maioria das vezes, felizmente, acompanhados. Os pais, os irmãos, a esposa, o marido, os filhos, os amigos mais chegados constituem, conosco, a "tripulação" dessa "nave" que conduzimos e que conduz os nossos destinos, o nosso sentido de vida. Não fique à margem da sua própria existência. Não seja coadjuvante de si mesmo. Seja protagonista da sua travessia!

Roberto Gameiro

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sábado, 11 de junho de 2022

PODCAST - TOMADA DE DECISÃO

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TOMADA DE DECISÃO


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sábado, 21 de maio de 2022

PODCAST - OS JOVENS E A INDIVIDUALIDADE

Telefone, Cabine Telefônica, Assembléia


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sábado, 14 de maio de 2022

MARKETING EDUCACIONAL - MARCA, ATRIBUTOS E IMAGEM

 Marketing, Negócios, Mercado, Estratégia

Roberto Gameiro


American Marketing Association define marketing como sendo o processo de planejar e executar a concepção, a determinação do preço, a promoção e a distribuição de ideias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizações (KOTLER e KELLER, 2005).

Referindo-se ao marketing educacional (marketing para instituições de ensino), Facó (2005), afirma que o marketing não abrange somente a comunicação comumente chamada de propaganda. Enfatiza que não se trata apenas de atrair novos alunos para as escolas e faculdades, mas envolve questões como produto, preço, promoção e ponto (os quatro “pês” do marketing). Define produto como sendo os serviços educacionais prestados, e preço como o valor monetário que é cobrado (de uma instituição que cobra uma mensalidade de valor elevado espera-se encontrar uma qualidade em seus serviços que seja superior à encontrada em outra que aplica uma mensalidade mais barata). Facó acrescenta que a promoção é o aspecto mais conhecido do marketing e forma a imagem da instituição para a sua comunidade; quanto ao ponto, refere-se à localização e aos modos de distribuição dos serviços.

 “Não existe marketing sem ações integradas nesses quatro aspectos. Dessa forma, devemos ter em mente que marketing é uma atividade bastante abrangente dentro de uma empresa ou instituição de ensino. (...) O administrador de uma instituição de ensino deve entender o que é marketing, tanto quanto um profissional de marketing deve compreender o que é educação” (FACÓ, 2005).

Segundo a definição da American Marketing Association (AMA), “marca é um termo, símbolo, desenho ou uma combinação desses elementos, que deve identificar os bens ou serviços de um fornecedor ou grupo de fornecedores e diferenciá-los dos da concorrência (KELLER e MACHADO, 2006).

As marcas podem sinalizar determinado nível de qualidade e, dessa maneira, consumidores satisfeitos podem facilmente optar novamente pelo produto. A fidelidade à marca proporciona à empresa previsibilidade e segurança de demanda (KOTLER e KELLER, 2005).

O que caracteriza uma marca, identificando-a para o público a que se destina, são os seus atributos. Esses atributos são associados à marca, diferenciando-a de outras marcas congêneres. Keller (2006) escreve sobre pontos de paridade e pontos de diferença, os quais constituem o que denomina de “conjunto de diferenciação”. Os pontos de paridade são aqueles atributos que qualquer marca precisa ter para estar no mercado oferecendo o produto ou serviço. Os pontos de diferença são associados a atributos que apenas uma marca tem, os quais não são encontrados nas marcas concorrentes.

Quando se abordam os princípios e os valores de uma escola, seja ela confessional ou laica, pode-se considerar a escola em si ou a rede a que pertence, como uma marca, e os próprios princípios e valores, como atributos dessa marca.

Por oportuno, lembro que “princípios são características perenes da organização, que, consequentemente, ela não se dispõe a mudar; são as crenças básicas, o “credo” da instituição, as motivações fundacionais, enfim, aquilo em que se acredita como justificativa da sua existência e que, se forem mudados, se perderá a razão de ser da organização, e que valores são características da organização que constituem virtudes, qualidades e méritos considerados importantes para o cumprimento da missão e para perenizar os princípios; devem ser preservados e incentivados, mas podem ser classificados numa escala entre extremos, como, por exemplo, centrais e periféricos.”. (COSTA, 2007)

A identidade é a forma como a organização pretende ser vista. Constitui-se fundamentalmente pela explicitação da Visão, da Missão e dos Princípios e Valores. A área do Marketing estuda, com mais ênfase, a imagem. A imagem é a forma como a organização é vista pelo consumidor dos seus produtos ou serviços.

A identidade organizacional tem relação direta com a cultura que forma o corpo da instituição ou de uma rede. Essa identidade é comunicada através dos serviços que são prestados pela instituição. À forma como os usuários dos serviços percebem os mesmos, positiva ou negativamente, podemos chamar de Imagem. Não adianta trabalhar uma imagem positiva se a identidade não a suporta ou não a comprova. Às vezes, constrói-se uma imagem altamente positiva por uma estratégia de marketing com um mix bem coordenado, porém, se a identidade não confirmar a imagem transmitida, não haverá fidelização.

De Toni e Schuler (2007) afirmam que a imagem é o que as pessoas pensam e sentem sobre o produto ou marca, sendo condicionada pela natureza do objeto bem como pela natureza do observador, e que são representações, impressões, convicções e redes de significados de um objeto armazenado na memória de forma holística.

Kotler e Keller (2006) analisam a imagem da marca tendo como referência o brand equity, o qual definem como sendo um valor agregado atribuído a produtos e serviços, e que pode se refletir no modo como os consumidores pensam, sentem e agem em relação à marca, bem como aos preços. Afirmam que na perspectiva da construção da marca, todas as opções de comunicação devem ser avaliadas em termos de sua capacidade de influenciar o brand equity, e que se devem diferenciar os conceitos de imagem e identidade. Definem identidade como sendo o modo como a empresa busca identificar ou posicionar a si mesma ou seu produto, e imagem, como o modo como o público vê a empresa ou seus produtos.

Farias (2005) ressalta a importância do gerenciamento da comunicação externa, pois permite uma visão não apenas verossímil da cultura e da identidade e pode otimizar o relacionamento da organização com os seus diversos públicos. Afirma, ainda, que a comunicação organizacional é moldada por impulsos externos e causa efeitos positivos ou negativos nos públicos externo e interno, em especial neste último. Esses inputs transformam-se na cultura organizacional, que se materializa na identidade corporativa e que reverbera por meio da imagem.

(*) Artigo adaptado baseado no “Apêndice A” da dissertação de mestrado de Roberto Gameiro (Gameiro, 2007)

REFERÊNCIAS 

COSTA, Eliezer Arantes da. Gestão Estratégica: da empresa que temos para a empresa que queremos. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

DE TONI, Deonir; SCHULER, Maria. Gestão da imagem: desenvolvendo um instrumento para a configuração da imagem do produto. 2007. Porto Alegre, 2005. 268f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2005.

FACÓ, Marcos Henrique. A essência do marketing educacional. In: COLOMBO, Sônia Simões (org.). Marketing Educacional em Ação: estratégias e ferramentas. Porto Alegre: Artmed/Bookman, 2005.

FARIAS, Luiz Alberto Beserra de. Comunicação Organizacional: identidade e imagem corporativas fortalecendo marca e produto. Disponível em: < http://www.comunicacaoempresarial.com.br  >. Acesso em: 20 set. 2005.

GAMEIRO, Roberto. Princípios dominantes na escola católica de educação básica. Dissertação de Mestrado, Fumec, 2007. Disponível em http://www.fumec.br/anexos/cursos/mestrado/dissertacoes/completa/roberto_val_gameiro.pdf. Acesso em 05/01/2019

KELLER, Kevin Lane; MACHADO, Marcos. Gestão Estratégica de Marcas. São Paulo: Pearson, Prentice Hall, 2006. 289 p.

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2005.

Publicado originalmente em 15/01/19

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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. 

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sábado, 7 de maio de 2022

MENSAGEM - ESCOLA É CAMINHADA. ESCOLA É VIDA!

 MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO
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 TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS

Escola é caminhada. Escola é vida. Nela, pulsam corações, vibram mentes, transbordam emoções, constroem-se conhecimentos e saberes, numa travessia cheia de energias positivas, propositivas e prometedoras. Enganam-se aqueles que medem a qualidade de uma escola pelos seus resultados no ENEM e nos vestibulares. Escola é muito mais do que isso. Conhecimentos, habilidades e valores constituem o verdadeiro núcleo das competências a serem supridas pelas escolas na formação escolar dos estudantes; cada uma norteada pela sua missão, por seus princípios, por seus valores, e, no caso das confessionais, pelo Carisma. É um grande desafio!

Roberto Gameiro

 




























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quarta-feira, 13 de abril de 2022

PODCAST - AMOROSIDADE DOCENTE


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AMOROSIDADE DOCENTE


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sábado, 9 de abril de 2022

MENSAGEM - DE PEQUENINA É QUE SE EDUCA A CRIANÇA

 MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO
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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
 TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Há crianças que ainda em tenra idade batem nos pais. Alguns acham isso até engraçado, e riem da atitude peralta  da criança. Se isso não for coibido logo, essas crianças "peraltas e engraçadinhas", quando adolescentes, continuarão batendo, inclusive nos irmãos e nos amigos. Educação se traz de casa; a escola é parceira no aprendizado e no reforço da educação que vem de casa. Pena que alguns pais resolvam demonstrar o amor que têm pelos filhos colocando-se contra a escola quando esta toma alguma atitude mais firme em função de indisciplina e desrespeito. Ora, se os pais não assumirem a responsabilidade por colocar limites nos filhos, quem fará isso no futuro? A polícia?

Roberto Gameiro






















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sábado, 26 de março de 2022

TROCANDO IDEIAS E DISSEMINANDO IDEAIS



Roberto Gameiro


Há um provérbio chinês que diz que se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão, e, ao se encontrarem, trocarem os pães; cada um vai embora com um. Porém, se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando uma ideia, e, ao se encontrarem, trocarem as ideias, cada um vai embora com duas ideias.


Esse provérbio dá margem a uma interessante reflexão.


Vou me ater, então, à multiplicação de ideias, relacionando-a, consequentemente, a ideais. 


Mas, antes, por oportuno, vamos ver o que consta do Dicionário Aurélio, versão 7.0, a respeito de “ideia” e “ideal”.


Ideia - Representação mental de uma coisa concreta ou abstrata; imagem. Projeto, plano. Invenção, criação. Maneira particular de ver as coisas; opinião, conceito, juízo. Conhecimento, memória, lembrança. 

Ideal - A síntese de tudo a que aspiramos, de toda a perfeição que concebemos ou se pode conceber. Aquilo que é objeto da nossa mais alta aspiração intelectual, estética, espiritual, afetiva, ou de ordem prática.”


Eu tive uma ideia!


Quantas vezes já ouvimos essa expressão, não é mesmo? 


Uma ideia pode surgir como resposta a uma demanda provocada por uma situação-problema proposta para solucionar uma “dor” que aflige determinado segmento. E daí para se transformar num projeto é um passo. Assim foi na criação das hoje grandes empresas de tecnologia como o Facebook, o WhatsApp e outras; nestes casos, as ideias-fonte se transformaram em objetos de aspiração de ordem prática. Ou seja: transformaram-se em ideais. Em puro protagonismo empreendedor. 


Muito desse protagonismo é fruto das mudanças que têm ocorrido nos últimos tempos na escola. 


A utilização de novas tecnologias como facilitadoras das aprendizagens vem ao encontro das expectativas e necessidades desta nova geração, também chamada de geração do milênio ou geração da Internet, nascida numa época de grandes avanços tecnológicos e acostumada com a multitarefa. Agregam o tradicional ao contemporâneo, mudam a maneira de operacionalizar o processo de ensino e aprendizagem, relacionando-o aos meios de comunicação, à cultura, à socialização e à sociabilidade; contribuem para a formação de um sujeito crítico, interativo, sociável, solidário, mediador, empreendedor, enfim, um ser humano sério, comprometido, verdadeiro protagonista.


Mas enganam-se os que pensam que as inovações estão restritas aos jovens das novas gerações. Mais do que uma época de mudanças, vivemos uma mudança de época, na era da informação e do conhecimento, fenômenos esses que atingem e contagiam a todos, qualquer que seja a idade. As novas ideias, nos últimos anos,  pululam em todos os setores da sociedade, provocando a criação de novos empreendimentos frutos de ideias que se transformaram em verdadeiros ideais. E aqui podemos incluir as pessoas das diversas gerações, sejam os Baby Boomers, gerações X, Y (ou Millennials), Z e, daqui a pouco, os da geração Alfa. A criação de novas ideias não está restrita aos mais jovens. 

  

Por falar em idade, lembrei de um texto do filósofo Mário Sergio Cortella no qual ele afirma que “velho” é diferente de “idoso”.


“Idoso é quem tem bastante idade. Velho é o que acha que já sabe tudo, que já está pronto.  Velho é arrogante. Idosa é uma pessoa de sessenta anos, sessenta e cinco, setenta. Velho você pode ser aos quinze anos de idade, aos vinte, trinta, quarenta, cinquenta, sessenta. Velho não tem humildade, não aprende. Velho perece, porque é incapaz de acompanhar a mudança. Algumas empresas, há alguns anos, fizeram uma bobagem:  em nome da reengenharia, mandaram embora vários idosos e ficaram com um bando de velhos. Agora, estão chamando os idosos de volta com o nome de consultor. Gente idosa é cheia de vitalidade. O velho é reativo, o idoso é proativo.”


Você, “Baby Boomer” ou “X”, é velho ou idoso?

E você, das gerações Y ou Z, já está velho?

Como estão suas novas ideias e os seus ideais?


Já li em algum lugar que a pessoa que não tem sonhos a realizar, perde o propósito da sua vida.


Charles Chaplin escreveu: “Não se mede o valor de um homem pelas suas   roupas ou pelos bens que possui; o verdadeiro valor do homem é o seu  caráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais.”.

É isso!


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