O TEXTO NO CONTEXTO COMO PRETEXTO - Para debates em família e na escola - Roberto Gameiro

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sábado, 23 de setembro de 2023

REFLETINDO OU RUMINANDO?


Roberto Gameiro

Você é daquelas pessoas que ficam ruminando um assunto longamente antes de tomar uma decisão a respeito?

E prejudicam seus fins de semana e até suas férias por não conseguirem se desligar de uma situação, geralmente desagradável, que acontece no campo profissional?

E, com isso, baixam a qualidade dos relacionamentos familiares com cônjuge e filhos?

E levam seus problemas pessoais pontuais para dentro do seu local de trabalho, ocasionando desconcentração e diminuição da produtividade?
 
Se sim, seja bem-vindo ao clube!

Um “clube” que, sob o meu olhar, só tem tendência de aumentar o número de membros, conforme a complexidade da práxis profissional e dos inter-relacionamentos sociais vai aumentando.

Sêneca, filósofo romano, escreveu: “Estamos mais frequentemente assustados do que feridos e sofremos mais na imaginação do que na realidade.”.

Muitas vezes, sofremos antecipadamente por algo que acabará não acontecendo.

Claro que há determinadas tomadas de decisão que exigem maior tempo de curadoria e reflexão pela sua complexidade e pelos efeitos colaterais que poderão trazer. Nessas situações, a análise e as ponderações aprofundadas sobre o tema podem ser propícias e salutares.

Nesses casos, a longa ruminação pode indicar uma postura de perseverança e de autodeterminação na busca de uma solução.

Entretanto, há que se cuidar para não se desperdiçar muita energia mental com assuntos, eventos e problemas que não merecem tanta preocupação.
 
Não é fácil encontrar o equilíbrio saudável entre a reflexão e a ação.
 
Ficar muito tempo “estacionado” ruminando sobre um mesmo assunto sem encontrar progresso na reflexão, pode ocasionar transtornos emocionais prejudiciais à saúde mental, especialmente se isso for recorrente.
 
Sempre há a possibilidade da busca de aconselhamento.
 
Você conhece alguém assim?

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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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sábado, 16 de setembro de 2023

MENSAGEM - A GERAÇÃO DO MILÊNIO E AS TECNOLOGIAS


                        MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

A utilização de novas tecnologias como facilitadoras das aprendizagens vem ao encontro das expectativas e necessidades desta nova geração, também chamada de geração do milênio ou geração da Internet, nascida numa época de grandes avanços tecnológicos e acostumada com a multitarefa. Agregam o tradicional ao contemporâneo, mudam a maneira de operacionalizar o processo de ensino e aprendizagem, relacionando-o aos meios de comunicação, à cultura, à socialização e à sociabilidade; contribuem para a formação de um sujeito crítico, interativo, sociável, solidário, mediador, empreendedor, enfim, um ser humano sério, comprometido, verdadeiro protagonista.

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sábado, 9 de setembro de 2023

PODCAST - VOCÊ É FUMANTE PASSIVO?

                                    PODCAST DE ROBERTO GAMEIRO


VOCÊ É FUMANTE PASSIVO?


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sábado, 2 de setembro de 2023

EDUCANDO PARA A PAZ


Roberto Gameiro

Maria Montessori (1870-1952), educadora, médica e pedagoga italiana, escreveu:

As pessoas educam para a competição, e esse é o princípio de qualquer guerra. Quando educarmos para cooperarmos e sermos solidários uns com os outros, nesse dia, estaremos a educar para a paz.

Ela viveu as agruras das primeira e segunda guerras mundiais e o período entreguerras que apresentou muitas mudanças sociais, políticas e econômicas para todo o mundo, e, portanto, sabia muito bem sobre o que estava falando. 

Costuma-se dizer que as pessoas em geral têm “memória curta” e, com frequência, repetem posturas e ações que levaram a conflitos que geraram muita tristeza e desagregação.

Há atividades humanas em que a competição é inerente e necessária, como nos esportes, por exemplo, em que deve se caracterizar por ser saudável, estimulante e motivadora para o crescimento profissional e pessoal dos atletas, das equipes e da sua representatividade, inclusive das torcidas. 

No entanto, não é o que temos visto mundo afora, com verdadeiras “batalhas” entre torcidas, com, inclusive, mortos e feridos. Há, aqui, uma completa inversão de valores, que nos envergonha como homo sapiens que, etimologicamente, significa “homem sábio”. Mas, que “homem sábio” é esse que pratica essas barbaridades?

Clint Eastwood, cineasta americano disse certa vez: “Todo mundo fala sobre como deixar um planeta melhor para nossos filhos. Na verdade, deveríamos tentar deixar filhos melhores para o nosso planeta.”.

Idealmente, o processo educacional, desde a idade mais precoce, deve levar à construção de uma sociedade harmoniosa e resistente à deflagração de conflitos, sejam eles locais, regionais, nacionais ou entre nações. 

Para se chegar a uma educação focada na cooperação e na solidariedade, há que se conseguir, de forma concisa e integradora, mudanças significativas nos currículos das escolas, e na sociedade como um todo em relação aos valores por ela promovidos.

Numa educação para a paz, prioriza-se a formação para a ética e a aquisição de competências e habilidades de comunicação e resolução de conflitos, o que requer, como pano de fundo, um aprofundamento de vivências interpessoais saudáveis, o que inclui o respeito e o cuidado com o meio ambiente e a sustentabilidade do planeta. 

Enfim, a mensagem de Maria Montessori, nos convida à reflexão sobre como podemos contribuir para a formação de cidadãos conscientes e empenhados em suas posturas e ações para a construção de uma sociedade mais solidária, mais amorosa e colaborativa. 

Um mundo em paz.

Vamos fazer a parte que nos cabe?

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sábado, 26 de agosto de 2023

SOBRE TREINAMENTO, DESAFIO E CRENÇA NAS PESSOAS


Roberto Gameiro


É de Bernardinho, ex-jogador, treinador de voleibol, economista e empresário brasileiro, a afirmação:


Treine as pessoas e elas aprenderão; desafie-as e elas crescerão; acredite nelas e elas vencerão. 


Bernardinho tem uma carreira marcada pelo sucesso como treinador das seleções feminina e masculina de voleibol do Brasil, com mais de trinta títulos em mais de duas décadas de atuação. 


Portanto, se há alguém que pode “falar de carteirinha” sobre essa temática, esse é o protagonista.


Com efeito, juntar treinamento, desafio e crença nas pessoas é uma forma de valorizar a totalidade das coisas, em que tudo está interligado e interdependente. 


Por oportuno, vale lembrar que a capacitação profissional se refere à criação de competências, ensinando habilidades para desempenhar uma determinada função, enquanto treinamento profissional refere-se à obtenção de novas e melhores formas para pôr em prática uma habilidade já existente.


Portanto, na capacitação as pessoas adquirem novos conhecimentos e novas habilidades, enquanto no treinamento contínuo são levadas à melhora das suas competências, abrindo-lhes oportunidades para novas perspectivas e possibilidades, condição necessária para a realização profissional a curto, médio e longo prazos.  


Mas não adiantam capacitação e treinamento contínuos se as pessoas não forem desafiadas constantemente a se superar, saindo de possíveis zonas de conforto e enfrentando situações que as levem a aplicar as competências objeto do seu treinamento e da sua atuação profissional, com perseverança, confiança em si e alta autoestima.


Não adianta treinar e não jogar; não adianta estudar e não aplicar os saberes decorrentes; não adianta sonhar e não procurar realizar os sonhos; não adianta rezar e não viver a crença; não adianta ter compaixão e não ajudar.

Não adianta ...


Mas adianta sim acreditar nas pessoas e nas suas possibilidades de superar desafios e atingir metas e objetivos.  


As metas estão aí para serem alcançadas. Desafiam-nos cotidianamente; e, para atingi-las, precisamos acreditar firmemente em nós mesmos e nos nossos parceiros, subordinados, mentores e líderes. 


Lembrando Abraham Lincoln: “A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”.


Não são apenas os adultos que enfrentam desafios. Também as crianças e os adolescentes, nossos filhos e alunos, têm as suas dificuldades a enfrentar. E não são poucas, quaisquer que sejam as situações sócio-econômico-financeiras e culturais de suas famílias. Como exemplos, podemos elencar o bullying, as exclusões sociais inclusive nas mídias, as dificuldades de aprendizagem, as separações dos pais, as mudanças de cidade, o uso exagerado de dispositivos eletrônicos, a exposição a conteúdos inapropriados, e outros.


Esses desafios impactam as crianças no seu dia a dia de diversas formas, cabendo aos adultos acompanhá-las  para amenizar os efeitos nocivos que podem levá-las inclusive à ansiedade e ou à depressão. 


Aprender, crescer, acreditar em si e vencer; um círculo virtuoso que marca a vida de muita gente não apenas nos esportes, mas em muitas situações profissionais, pessoais e sociais que a vida apresenta. 


Não é fácil, mas não é impossível. 


Eu acredito!


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sábado, 19 de agosto de 2023

SOBRE BOTÕES, FLORAÇÕES E SABER



Roberto Gameiro

Há uma música infantil muito conhecida que tem diversas letras adaptadas à bela melodia. 

Talvez, você se lembre desta:

Antes de, antes de entrar na escola, somos simples, somos simples “bootões”, mas o saber, o saber nos transforma em risonhas, em risonhas florações ... 
 
Lembrou?

Pois é; trata-se de uma peça semântica que traz, além de uma mensagem agradável aos ouvidos, um texto que dá prazer aos sentidos das crianças.
 
Trata-se de uma metáfora que, ao relacionar botões, florações e saber, nos conduz ao núcleo do processo de aprendizagem e do crescimento humano, mostrando-nos o caminho que trilhamos desde pequenos, indicando-nos como o conhecimento nos torna pessoas mais realizadas e plenas.

Muito feliz a escolha da palavra “saber”, pois o saber é a comunicação do “conhecimento” sob a forma de informação (que se transformará, então, em novo conhecimento na memória do interlocutor).

Na primeira infância, nossas mentes estão abertas e sedentas por entender o mundo que não fizemos, mas ao qual temos de nos adequar e conviver. A curiosidade povoa nossas mentes e, a cada nova descoberta, construímos e delineamos mais e mais nossa cognição e equilibramos nossas emoções. 

No extraordinário mundo do conhecimento (e do saber) aprendemos sobre geografia, matemática, ciências, línguas e um sem-número de possibilidades cognitivas e emocionais. 

Isso nos proporciona a possibilidade de acrescentar às nossas mentes inimagináveis quantidades de conhecimentos que nos permitirão florescer, crescer e nos desenvolvermos, tornando-nos capazes de entender e de usufruir das intrincadas características do mundo em que vivemos.

Assim como as plantas não param de crescer e florescer, e, para isso, precisam de cuidados, também o processo de busca do conhecimento e do consequente saber deve ser permanentemente alimentado para que estejamos sempre prontos para enfrentar os desafios que a vida inexoravelmente nos trará.
 
Botões, florações e saber: um ciclo metafórico virtuoso.
 
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sábado, 12 de agosto de 2023

CUIDADOS NA COMUNICAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIA-ESCOLA


Roberto Gameiro

Noutro dia, encontrei na Internet este diálogo cuja autoria desconheço.

Gabriela envia uma mensagem para o whatsApp de Rodrigo.

- Boa noite, Rodrigo. Preciso falar com você

A esposa lê a mensagem e responde: 

- Sou a esposa dele. Quero saber que história é essa de mandar boa noite para o meu marido. Quem você pensa que é?

Gabriela responde: 

- Sou a professora do filho de vocês. Na ficha escolar você colocou seu nome como a primeira pessoa a ser chamada quando necessário e por isso te mandei vários recados no caderno da criança, mas você nunca respondeu; que tal olhar o caderno do seu filho o tanto quanto olha o whatsApp do marido?

O “pano de fundo” do conteúdo desse diálogo não é raro de acontecer.

Entretanto, ele nos leva a uma reflexão acerca dos limites e cuidados que devemos ter no relacionamento escola/família/escola. 

Cada família tem seus acordos e critérios no que diz respeito à privacidade e comunicação que, muitas vezes, podem não ser compreendidos pelos outros. Há que se ter cuidado para não invadir a privacidade do casal. 

Por isso, a comunicação com a família deve ser aberta e não impulsiva e invasiva. 

Neste caso, o melhor seria responder apenas explicando para a mãe os motivos de você ter se comunicado com o marido sobre assunto vinculado ao filho deles, o que foi feito. Deve-se enfatizar que as comunicações da professora com a família são sempre relacionadas a temas escolares.

A última frase do diálogo, além de ser uma “tirada” sarcástica, pode ser conclusão precipitada pois o assunto pode eventualmente ter explicação plausível e, nesse caso, será ofensiva à mãe, o que, talvez, causará uma ruptura difícil de ser superada a curto prazo (mesmo que seja verdade).

Melhor teria sido sugerir à mãe que verificasse o caderno do filho com regularidade para contribuir positivamente com o aproveitamento escolar dele, e, assim, evitar mal-entendidos.

Há que se agir sempre com profissionalismo e com foco no bem-estar da criança, facilitando o seu aprendizado e a sua educação.

Sob o meu olhar, no diálogo objeto deste post, tanto a mãe quanto a professora foram precipitadas e perderam uma ótima oportunidade para estreitar os laços de parceria entre a escola e a família. 

Mas, quem não ...?

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sábado, 5 de agosto de 2023

A ESPONTANEIDADE INFANTIL


Roberto Gameiro

Augusto Cury, psiquiatra, professor e escritor brasileiro contemporâneo, escreveu: “É possível que, se não trabalharmos a inteligência das crianças, elas percam a ousadia, a criatividade e até a espontaneidade". 

A espontaneidade nas crianças é, sob o meu olhar, um dom que Deus deu a elas e que complementa a graça, a meiguice e a ingenuidade próprias daquelas faixas etárias, além de emoldurar nelas a criatividade e a ousadia. 

Acrescida do brilho no olhar e do “sorriso nos lábios”, ela, a espontaneidade, torna o convívio com a criança um agradável exercício de amorosidade e empatia.

Além disso, ela é contagiosa, pois nos leva a um estágio de temperança e crença na beleza que nos traz o Criador ao colocar nas nossas vidas seres tão especiais.


Elas pensam, falam e agem sem filtros, baseadas em seus impulsos naturais, não se prendendo a convenções sociais e, geralmente, surpreendendo os adultos.

Dependendo da educação que recebem dos pais ou responsáveis, a espontaneidade pode ser diferente de criança para criança. Conforme vão crescendo e se desenvolvendo na sociedade em que vivem, passam a assumir comportamentos mais adequados, conseguindo, então, controlar suas reações de forma mais consciente. 

Entretanto...

Sempre há um “entretanto”, não é mesmo?

As crianças não têm todas as estruturas do cérebro suficientemente amadurecidas e, como uma das consequências, ainda não têm o bom senso do discernimento entre o que é certo e o que é errado totalmente “instalado” na sua cognição e nas suas emoções. 

E, devido a isso, a espontaneidade pode, às vezes, soar como desrespeito ou indelicadeza.

Aí, entra a importância do acompanhamento dos adultos, seus pais ou responsáveis, para ir trabalhando as atitudes das crianças, sempre com muito cuidado, respeito e sutileza, evitando fazê-lo na presença de terceiros.

Portanto, cuidemos; porque ao tempo em que a espontaneidade pode ser motivo de muita alegria, pode, também, ser causa de descontentamentos. 

Crianças que não têm o privilégio dessa atenção dos adultos e, por isso, não têm controle sobre a própria espontaneidade, podem se tornar adultos impulsivos, chatos, enxeridos, intrometidos e desagradáveis nos convívios social, profissional e familiar. 

Você conhece alguma figura assim?

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sábado, 29 de julho de 2023

AMOROSIDADE DOCENTE


Roberto Gameiro


Ao perceber que o teto do prédio da escola estava desabando, a “berçarista” Raquel, de 32 anos, correu em direção às crianças para protegê-las servindo-lhes de escudo. A saída para o lado que não desabou estava mais perto dela, mas ela preferiu as crianças. Foi um ato de amor e de coragem. Era o dia 18 de abril de 2018, numa escola municipal de uma cidade do interior de São Paulo.

Este artigo já tem a sua versão editada e ou atualizada em PODCAST no SPOTIFY para sua comodidade ou para pessoas com deficiência. CLIQUE AQUI


Todos os anos, as educadoras e os educadores das Creches, da Educação Infantil e do Fundamental recebem uma nova “turminha” e se apaixonam por cada uma daquelas crianças, daqueles tesouros.

É inevitável o afeto desencadeado no coração e na mente dos(as) educadores(as) quando passam a conviver com criaturinhas tão especiais que cativam e, por cativar, passam a ser, cada uma delas, únicas no olhar e no cuidado. Vale lembrar o diálogo da raposa com o principezinho em “O Pequeno Príncipe”: “Mas, se tu me cativas, teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo”. 

A reação instintiva e imediata de Raquel é própria dessa relação que se cria entre os docentes e os pequenos discentes nas escolas, sejam elas públicas ou privadas.

Paulo Freire falava em “amorosidade”, acrescentando que “ a educação é um ato de amor e, por isso, um ato de coragem“. E dizia, também, que a afetividade não o assustava e não tinha medo de expressá-la, e que essa abertura ao querer bem era a maneira que tinha de autenticamente selar seu compromisso com os educandos, numa prática específica do ser humano (veja mais em “Pedagogia da Autonomia” – 1996). 

As crianças precisam de proteção, de cuidados, de acolhimento, de afeição, o que se estabelece através do amor que começa em casa, na família, e se estende para a escola. Quando a criança se percebe amada pelos seus educadores, ela espalha esse afeto para todos com quem convive. O amor é contagioso.

Que bom!

Mas, em relação ao berçário em que Raquel trabalha, fica a pergunta: por que o teto desabou?

Sobre o acidente, veja mais em: 
https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2018/04/18/interna_nacional,952526/teto-de-escola-em-agudos-no-interior-de-sp-desaba-e-deixa-11-feridos.shtml

Publicado originalmente em 12/01/2020

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sábado, 22 de julho de 2023

MENSAGEM - PROFESSORES SÃO LÍDERES E PESQUISADORES

MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Professores são líderes. E, como tal, têm a missão de conduzir e orientar seus pupilos para que alcancem suas metas e objetivos na vida; ajudam-nos, pelo exemplo e posturas, inclusive a escolhê-las. Para isso, precisam ser honestos e verdadeiros, assumindo sua condição humana de incompletude. Professor não tem resposta para tudo. Mas, como pesquisador por profissão, sabe conduzir-se e conduzir seus alunos para a busca de informações e saberes no amplo espaço online que aí está. Portanto, nada vergonhoso em dizer para o aluno: “eu não sei a resposta para essa sua pergunta, mas vou pesquisar e te informo”; ao contrário, tudo de corajoso e verdadeiro.























 

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sábado, 15 de julho de 2023

PODCAST - OS BEM-ESTARES INDIVIDUAL E COLETIVO


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  OS BEM-ESTARES INDIVIDUAL E COLETIVO


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sábado, 8 de julho de 2023

A PRESSA COMO INIMIGA DA PERFEIÇÃO


Roberto Gameiro


Era um gestor escolar neófito mas muito responsável e dedicado às suas atribuições na escola, que tinha, de um ano para o outro, aumentado o número de alunos de uns seiscentos para quase três mil. Ele era o segundo na hierarquia administrativa do colégio. O número um era o proprietário da escola. Sabia que ainda tinha muito a aprender e a praticar no exercício da sua função. 


Tinha entre 23 e 24 anos de idade. Talvez, ainda imaturo para a assunção das responsabilidades inerentes. 


Mas desejava ser fiel às diretrizes da escola e procurava estar presente nos mais diversos locais do colégio, especialmente antes do início, no intervalo de “recreio” e na saída.


Um dia, antes do início das aulas noturnas, no subsolo, por onde os alunos entravam através de uma larga rampa de acesso, e onde estava a cantina, ele encontrou um aluno fumando, o que era terminantemente proibido no estabelecimento, e exaustivamente divulgado por cartazes em todos os andares.  


Aproximou-se do estudante e o alertou, educadamente, da proibição do fumo no colégio. 


O aluno reagiu de forma vigorosa e ofensiva, destratando-o e referindo-se à escola de forma desabonadora. Depois de muito bate-boca, o gestor, de forma impulsiva (não deveria ter feito isso), tentou pegá-lo pelo braço para encaminhá-lo para fora do colégio. 


Mas o estudante foi mais rápido do que ele e saiu correndo “numa velocidade”, subiu a rampa e “se mandou”.


E ele, acreditem, saiu correndo atrás do aluno. 


Ainda bem que não o alcançou. Se o tivesse alcançado, teria terminado ali a sua ainda curta carreira de educador. Ele tem a impressão de que o rapaz está correndo até hoje.


Damaris Ester Dalmas, médica psiquiatra, escreveu: “Quantas e quantas vezes agimos só pelo impulso e acabamos falando e fazendo coisas das quais nos arrependemos depois! Vamos diminuir nossa pressa! Diminuir nossa necessidade de reagir imediatamente aos fatos!”


Qualquer um de nós.


A vida não é como num programa de competição da TV, em que é feita uma pergunta e quem aciona o “sino” primeiro tem o direito de responder; até porque ainda tem a possibilidade de responder errado. 


Há um dito popular que diz que “a pressa é inimiga da perfeição”. 


As experiências da nossa jornada vivencial vão nos dando cacife para aprendermos com os nossos erros e com nossos acertos.


Com certeza, a impulsividade não faz parte desse concerto.


É isso.


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sábado, 1 de julho de 2023

MENSAGEM - O CICLO VIRTUOSO DA AUTOVALORIZAÇÃO

 MENSAGEM DE ROBERTO GAMEIRO

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TEXTO PARA VERSÕES EM OUTRAS LÍNGUAS
TEXT FOR VERSIONS IN OTHER LANGUAGES 

Saber dar valor e fazer bom uso do que se é e do que se tem através do cultivo da autoestima, da perseverança, da resiliência e da espiritualidade, são elementos indispensáveis nos nossos diálogos com os filhos. Assim, talvez, ao longo da vida, eles terão menos motivos para lamentar o que eventualmente perderam, já não tenham ou já não sejam, num ciclo virtuoso de autovalorização e de percepção de que na vida passamos por inúmeros estágios de acertos e erros, de ganhos e perdas, de sucessos e fracassos, procurando, porém, não nos afastar do que nos move sempre para a frente, especialmente a crença em Deus.

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sábado, 24 de junho de 2023

PODCAST - FAMÍLIA E ESCOLA - IDENTIDADES CONVERGENTES


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FAMÍLIA E ESCOLA - IDENTIDADES CONVERGENTES


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sábado, 17 de junho de 2023

O AGRADÁVEL IMPACTO DA HONESTIDADE



Roberto Gameiro


Há alguns dias, aconteceu um fato que me deixou agradavelmente impactado.

 

Tendo estacionado o meu carro na rua, em frente ao edifício onde moro, para buscar uns documentos no apartamento, ao voltar, encontrei um bilhete num post-it, preso no limpador do para-brisa, com a seguinte mensagem:

“Infelizmente aconteceu uma coisa muito chata, acabei encostando em seu carro. Me ligue...” (e o número de um telefone celular). 


Após ler o bilhete, constatei que o para-lama direito e o alargador estavam amassados.

 

Ato contínuo, um carro parou logo adiante do meu e dele desceu um senhor que se aproximou e disse que tinha sido ele quem havia causado aquela situação. E acrescentou que lamentava o ocorrido e que arcaria com todas as despesas do conserto. Em seguida, chegou, também, a esposa dele, que se apressou em acrescentar, no bilhete, o número do telefone dela. 


Gente do bem!

 

Gente honesta!


Mas, aí, você poderá me perguntar: por que você foi impactado?


Simples.

 

Rui Barbosa, em dezembro de 1914, quando era Senador, escreveu: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”.


Hoje, vivemos uma inversão de valores. O que deveria ser o usual, o normal, nos impacta como sendo uma exceção.


Esquisito, não é?


Quando, no trânsito, damos seta para mudar de faixa, o motorista de trás diminui a velocidade e nos dá passagem. É o normal de acontecer? 


Não. 


Geralmente, o motorista de trás aumenta a velocidade e não nos dá passagem.

 

Estou exagerando?

 

Talvez, em algumas (poucas) cidades.


No caso que encima este texto, o que geralmente acontece é a indiferença do motorista autor, que se evade sem assumir as responsabilidades. Isso, inclusive em ocorrências com vítimas.


 Infelizmente. 


Por isso, quando encontramos pessoas honestas, como o casal referido neste texto, ficamos agradavelmente impactados e confiantes de que o mundo ainda tem jeito. 


Embora possamos eventualmente ficar impactados com ações do bem, a verdade é que ser honesto não é algo a ser festejado e aplaudido. É uma obrigação de todo cidadão e forte testemunho para a educação dos filhos numa direção assertiva e abonadora.


Portanto, façamos a nossa parte e acreditemos que a humanidade, em sua maior parte, é constituída de gente do bem, e que os malfeitos não prevalecerão sobre os benfeitos. E não tenhamos vergonha de ser honestos.


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Roberto Gameiro é Mestre em Administração com ênfase em gestão estratégica de organizações, marketing e competitividade; habilitado em Pedagogia (Administração e Supervisão); licenciado em Letras; pós-graduado (lato sensu) em Avaliação Educacional  e em Design Instrucional. Contato: textocontextopretexto@uol.com.br

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